Pelotão da GNR enviado para a República Centro-Africana

Relembrando a primeira mensagem :

Grupo de 22 militares será destacado já em abril para integrar força especial europeia. Missão em África segue-se às de Iraque e Timor.

http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3714138

Observo aí um recalcamento.

Nem todos podem ser da UI, relaxe. Não deve afectar a sua virilidade... Ainda.

Sinceramente este assunto não me diz nada, só o q me revolta é para irmos á ocorrências temos q andar a empurrar as viaturas e como ainda esta semana aconteceu para ir dar apoio a camaradas ter q ir no meu carro. E dps ver q nas unidades especiais não há faltas , Vejo por as viaturas q vieram reforçar o rally td impecável. É caso para dizer uns são filhos da mãe e outros #######. Sinto orgulhoso das Unidades especiais da GNR. Revoltado com o tratamento de uns e de outros apenas.

Há um furto, toma conta da ocorrência e é 1ºchegar? É o territorial, mas o suplemento vai para a IC!
Há um incêndio, participa o mesmo e é o 1ºchegar? É o territorial, mas o suplemento vai para os GIPS!
Há alteração da OP mas os primeiros a chegarem são o territorial, mas o suplemento é para GIOP!
Há um barricado, 1ºchegar são os dos territorial mas o suplemento vai para o GIOE!
Há violência doméstica, quem chega primeiro e participa é a PO do territorial, mas o suplemento vai para o NIAVE!
Há um acidente de viação com morto, territorial participa e é o 1ºchegar, mas o suplemento de trânsito e suplemento de IC vai para o NICAV!
Patrulhas de 6 horas para o Trânsito, Graduados, NPA, SPE e o Territorial OITO HORAS...................... suplemento de patrulha o mais baixo de todos, PORQUÊ?

A questão que coloco é diferente:

Os tópicos da UI, principalmente os que envolvem o GIOE e o GIOP, têm de ser o muro das lamentações? Concorram!

Os militares da UI, e outros referidos, não têm culpa que tratem menos bem e que seja dado menos valor aos elementos do Territorial. Cada um tem a sua vocação.

batraquio escreveu:Há um furto, toma conta da ocorrência e é 1ºchegar? É o territorial, mas o suplemento vai para a IC!
Há um incêndio, participa o mesmo e é o 1ºchegar? É o territorial, mas o suplemento vai para os GIPS!
Há alteração da OP mas os primeiros a chegarem são o territorial, mas o suplemento é para GIOP!
Há um barricado, 1ºchegar são os dos territorial mas o suplemento vai para o GIOE!
Há violência doméstica, quem chega primeiro e  participa é a PO do territorial, mas o suplemento vai para o NIAVE!
Há um acidente de viação com morto, territorial participa e é o 1ºchegar, mas o suplemento de trânsito e suplemento de IC vai para o NICAV!
Patrulhas de 6 horas para o Trânsito, Graduados, NPA, SPE e o Territorial OITO HORAS...................... suplemento de patrulha o mais baixo de todos, PORQUÊ?

  O problema é que dentro desta guarda, existe aqueles que não querem ver aquilo que todos vemos!

batraquio escreveu:Há um furto, toma conta da ocorrência e é 1ºchegar? É o territorial, mas o suplemento vai para a IC!
Há um incêndio, participa o mesmo e é o 1ºchegar? É o territorial, mas o suplemento vai para os GIPS!
Há alteração da OP mas os primeiros a chegarem são o territorial, mas o suplemento é para GIOP!
Há um barricado, 1ºchegar são os dos territorial mas o suplemento vai para o GIOE!
Há violência doméstica, quem chega primeiro e  participa é a PO do territorial, mas o suplemento vai para o NIAVE!
Há um acidente de viação com morto, territorial participa e é o 1ºchegar, mas o suplemento de trânsito e suplemento de IC vai para o NICAV!
Patrulhas de 6 horas para o Trânsito, Graduados, NPA, SPE e o Territorial OITO HORAS...................... suplemento de patrulha o mais baixo de todos, PORQUÊ?

A realidade pura e dura...
Mas não são os outros que estão mal... quem tem uma especialização ou está numa unidade especializada fez para lá estar( ou não ) e procurou um horário/vencimento melhor... não há que menosprezar o serviço deles.
Agora quem está na territorial é que precisa "lutar" e fazer valer para ter um horário/serviço melhor... Eu ainda não sei bem como, tirando os processos das associações para um horário de referência, não vejo interesse da parte das chefias em melhorar os horários e outras condições de quem anda à linha.
Voltando ao tópico, este é mais um caso da capacidade de (des)organização e falta de rigor com que temos, nós e os contribuintes, de aguentar das altas hierarquias militares e políticas.

Eh pá deixem-se de guerras...
Bem sabemos que na Guarda, uns são muito melhor tratados que outros, quer a níveis de horário, quer de vencimento e por aí fora...
Muitas injustiças há e hão-de haver, mas não é aqui que se resolve o que quer que seja...

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
Gabinete do Ministro
Despacho n.º 9364/2011
Nos termos e ao abrigo dos n.os 3 e 4 do artigo 2.º e do n.º 1 do artigo 6.º, ambos do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete, em assuntos relativos à Guarda Nacional Republicana (GNR), o tenente -coronel de infantaria n.º 1870186, João Jorge dos Santos Pereira, em regime de comissão de serviço e sem termo certo, através de requisição à GNR.
O nomeado mantém todos os abonos que tem direito pela GNR, sendo abonado mensalmente, através do meu Gabinete, do valor correspondente às despesas de representação de adjunto.
O presente despacho produz efeitos a partir de 27 de Junho de 2011.
20 de Julho de 2011. — O Ministro da Administração Interna, Miguel
Bento Martins Costa Macedo e Silva.

Valor correspondente às despesas de representação de adjunto: 474,12 €.

Meus amigos.. Vamos voltar ao assunto do tópico, ou terei de começar a apagar post's em massa..

Roque escreveu:A questão que coloco é diferente:

Os tópicos da UI, principalmente os que envolvem o GIOE e o GIOP, têm de ser o muro das lamentações? Concorram!

Os militares da UI, e outros referidos, não têm culpa que tratem menos bem e que seja dado menos valor aos elementos do Territorial. Cada um tem a sua vocação.

Ora esta tudo dito !! TUDO !

República Centro Africana

Lei da "rolha" para o comandante-geral da GNR

por Valentina MarcelinoHoje9 comentários

A maioria PSD/CDS não quer que Newton Parreira explique porque mandou treinar os militares para integrarem a força policial europeia.

O requerimento do Partido Socialista (PS) para ouvir o comandante-geral da GNR, na primeira comissão parlamentar, sobre o processo que levou ao treino de militares para integrarem a missão de paz da União Europeia na República Centro Africana (RCA) - que foi cancelada pelo Governo - foi chumbado esta manhã pela maioria PSD-CDS.

"Houve esclarecimentos públicos do ministro da Administração Interna sobre o assunto, esclarecimentos não públicos do primeiro-ministro, houve uma reunião na Eurogendfor (Força de Gendamerie Europeia) onde um representante do ministério dos Negócios Estrangeiros informou sobre a existência de uma decisão política para a integração da GNR. Há documentos que provam isso. Não podemos fazer de conta que não aconteceu nada", declarou o autor do requerimento, Marcos Perestrello.

O deputado socialista lamentou que "a maioria queira por uma rolha" na boca do comandante-geral da GNR, Newton Parreira, e não "queira ver esclarecida a grande descoordenação do Governo que prejudica seriamente o prestígio de um dos pilares fundamentais do Estado português, que é a GNR".

PSD e CDS não pensam da mesma forma. "Não encontramos qualquer suporte factual que justifique este requerimento. Encontrámos apenas notícias , mas nenhuma posição oficial do Governo ou da GNR", disse o social-democrata Carlos Abreu Amorim.

Teresa Anjinho, do CDS, também não encontrou justificação para chamar Newton Parreira e não achou "estranho" que os militares da GNR estivessem a treinar intensivamente ou tivessem até sido sujeitos a vacinação própria, como lembrou Marcos Perestrello. "Faz parte do processo normal de manutenção dos militares da GNR, que não sabem quando podem ser deslocados para determinadas missões", sublinhou.

Marcos Perestrello apresentou um novo requerimento para chamar, pelo mesmo motivo, o ministro Miguel Macedo, mas também foi chumbado.

Desde final de fevereiro que um pelotão da GNR estava a treinar para integrar a força europeia policial que vai patrulhar Bagui, organizada pela Eurogendfor. A menos de duas semanas do início da missão, o Governo comunicou a GNR que não iria para a RCA.

A contribuição portuguesa para a força europeia será com 47 militares da Força Aérea e um avião C130, durante um mês. A GNR ficaria seis meses.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3815724&page=-1

Achei piada ao Deputado Socialista... a GNR é um dos pilares fundamentais do estado....Mas é só quando lhes convém !!!! que basicamente é quando estão na oposição!!!!

Secretário-Geral da ONU pediu GNR a Passos Coelho

por Valentina MarcelinoHoje2 comentários

O desejo de Ban-Ki Moon foi expresso em conversa telefónica, como o primeiro-ministro, em janeiro passado, mas o Governo acabou por cancelar a ida da GNR para a República Centro Africana.

Na conversa com Passos Coelho, o secretário-geral da ONU elogiou o desempenho da GNR em Timor Leste. O porta-voz oficial de Ban-Ki Moon, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, sublinhou ao DN que estes militares portugueses "são profissionais e altamente treinados, constituindo uma mais valia para qualquer operação da ONU".

Hoje Miguel Macedo vai explicar aos deputados, na Assembleia da República, porque a GNR recebeu ordens para treinar para a missão de manutenção de paz na República Centro Africana e depois mandada recuar.


IN: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3836432
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Agora está tudo explicado.. A GNR felizmente está muito bem vista a nível internacional devido ao excelente trabalho principalmente em Timor e no Iraque. É normal que tenham "pedido" para ser a nossa força a ir para a R.C.A. mas pelos vistos não vão fazer a vontade ao secretário-geral da ONU!

Bem.. Fica para uma próxima!

guerras de quintas e protagonismo!!! e a GNR é que ficou a perder!!!!

O ministro da Administração Interna evitou ser demasiado explícito, mas no final da audição parlamentar não havia lugar para muitas dúvidas sobre a sua posição em relação ao não envio da GNR para a República Centro Africana. Alguém naquela força de segurança exagerou nas expectativas em relação à participação da GNR na missão internacional.

Miguel Macedo compareceu nesta quarta-feira no Parlamento para dar as suas explicações sobre notícias vindas a público em relação à retirada da GNR na missão depois da assunção da disponibilidade em fórums internacionais e de um mês de treino específico.

Perante os deputados da primeira comissão, Macedo deu conta de ter sido “dada instrução por escrito”, sob a forma de um telegrama, no “dia 24 de Janeiro”, a um “oficial da GNR e a uma representante do MNE [Ministério dos Negócios Estrangeiros]” – que participaram no dia seguinte numa reunião da Eurogendfor (Força de Gendarmerie Europeia) – do simples “assentimento político genérico” do Governo português à “participação de forças das Eurogendfor na missão em causa”.

Em causa estava uma acta de uma reunião ocorrida a 25 de Janeiro dessa entidade internacional - uma força multinacional de polícia, de projeção rápida, constituída exclusivamente por efectivos com estatuto militar, da França, Itália, Holanda, Portugal, Roménia e Espanha – onde estava documentada a disponibilidade de Portugal participar com um pelotão da GNR na missão. Macedo fez “questão de frisar”, por mais de uma vez, que não tinha “sinalizado nenhum envolvimento português”, sublinhando que as instruções enviadas eram para dar conta de que o Governo estava ainda em “ponderação” sobre a decisão a tomar.

O esclarecimento foi feito depois das questões colocadas pelo socialista Marcos Perestrello, que falou na acta, nos treinos e “tratamentos médicos” realizados a alguns elementos da GNR. “Quem é que se pôs em bicos de pés?”, questionou o deputado, após as respostas do ministro. "Alguém extravasou as suas competências", insistiu, lembrando o “mês de treino” e o “tratamento médico” noticiados pelo Diário de Notícias.

“A posição portuguesa foi transmitida um dia antes da reunião da Eurogendfor”, repetiu Macedo.

Minutos antes, o governante assumira que o “Governo ponderou o envio da GNR, sim”. E admitiu que “houve esse contacto do secretário-geral da ONU” ao primeiro-ministro de Portugal, para que a GNR fosse incluída na missão. Mas que depois da “ponderação política” feita pelo Governo, foi decidido apenas o envio do contingente da Força Aérea e do avião de transporte C-130. “Só houve uma decisão , não houve duas”, assegurou Macedo, para garantir que não houve recuo em relação à GNR.

Miguel Macedo também evitou responder a perguntas específicas sobre a preparação de elementos da GNR para a missão. E evitou igualmente ser taxativo sobre as razões do não envio, elencando apenas variáveis genéricas tidas em conta neste tipo de missões: o risco, a missão em concreto e os interesses estratégicos e específicos de Portugal na região em causa.

A audição terminou com Marcos Perestrello a solicitar o envio de cópias da acta da Eurogendfor e da instrução escrita dada aos participantes um dia antes. Macedo recusou entregar os documentos no momento com o argumento de que não sabia se estes tinham algum grau de classificação. Mas isso não o impediu de mostrar ao socialista o tal telegrama enviado pelo ministério no final da audição.

http://www.publico.pt/politica/noticia/macedo-sugere-que-alguem-se-pos-em-bicos-de-pes-na-gnr-1634128

Este assunto visto de outra forma pela não ida da GNR para a República Centro Africana até foi benéfica para Portugal. Em tempos de vacas magras alguém do poder político e da GNR exagerou nas expectativas em relação à participação na missão internacional.
Notícias recentes vindas a público em relação à retirada da GNR na missão depois da assunção da disponibilidade em fórums internacionais e de um mês de treino específico deve-se ao facto de finalmente alguém de bom-senso ter entendido não ser necessário atravessar o Estreito de Gibraltar para combater "actos de terrorismo", basta enviar a "tropa de elite", mais a cavalaria para São João da Pesqueira.

Já aqui disse e repito: foi a ultima manif das FS e o alegado mau comportamento do pessoal da UI da GNR que levou à entrega da missão às FA e só às FA. Foi retaliação.