Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
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Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
COMUNICADO
A Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG), não pode deixar de manifestar a sua preocupação com o aumento exponencial de agressões contra os elementos das forças de segurança.
Na opinião da ASPIG, esta tipologia de crimes reveste-se de melindres particulares uma vez que constitui – para além de atentados à integridade física e à vida dos elementos das forças de segurança - ofensas diretas à sociedade e aos seus órgãos.
Entende a ASPIG que tal situação, por ser grave, não pode ser “tratada” ao sabor de “mutações” dos detentores do poder político, em razão de certos interesses ou de uma certa tendência dos Comandos para se conformarem com a situação - por razões que esta associação desconhece – pois tais condutas em nada contribuem para a sociedade e tranquilidade pública.
Nesta matéria, também os tribunais parecem pouco sensíveis pois as suas oscilações e dúvidas, na apreciação do impacto que tal criminalidade provoca na tranquilidade dos cidadãos, são disso o exemplo.
Por tudo isto, urge, por parte dos responsáveis pela tranquilidade e paz públicas, uma atenção redobrada no “tratamento” deste tipo de criminalidade, sob pena dos «criminosos» de hoje serem os legisladores de amanhã.
A ASPIG entende que as agressões aos elementos das Forças de Segurança devem ser analisadas à luz de novas realidades ainda que, para tanto, tenham de ser repristinadas normas sancionatórias mais severas, como a suspensão de direitos, caução de boa conduta, liberdade vigiada, limites das penas, etc.
Lisboa, 31 de Março de 2015
O Presidente da Direção Nacional
José Fernando Dias Alho
jose alho- Sargento-Ajudante
-
Idade : 90
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1951
Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
Acho que antes de se exigir "normas sancionatórias mais severas, como a suspensão de direitos, caução de boa conduta, liberdade vigiada, limites das penas, etc.", dever-se-ia exigir que as atuais medidas de coação e penas previstas, fossem aplicadas na íntegra e com o rigor máximo.
Não deixa de ser um comunicado que marca a nossa posição e um dos pontos importantes na missão atual das nossas Associações. Nesta altura estamos em luta «contra tudo e contra todos».
Não deixa de ser um comunicado que marca a nossa posição e um dos pontos importantes na missão atual das nossas Associações. Nesta altura estamos em luta «contra tudo e contra todos».
moralez- Moderador
-
Idade : 39
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Mensagem :
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Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
Em minha opinião,temos decisores judiciais , que têm um requintado prazer em ter perante si, um profissional da segurança pública a dizer que foi agredido!!!
Questões que carecem de reflexão,pois o que é demais chateia e isso não é bom...
Questões que carecem de reflexão,pois o que é demais chateia e isso não é bom...
olhovivo- Sargento-Chefe
-
Idade : 54
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Mensagem : Reflitamos em que são diferentes os caminhos que toma cada um para seguir em busca da verdade, em que muitas vezes só um antagonismo de nomes esconde um acordo real.
"Agostinho da Silva"
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Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
«Uma coisa é o associativismo judiciário, outra bem diferente é o sindicalismo judiciário .Ora os juízes já não são meros funcionários públicos (atitude bem marcante no tempo da Constituição de 1933), antes titulares de órgãos de soberania a par dos outros órgãos de soberania (como estabelece a Constituição de 1976). Sendo assim, o que passa a estar em causa é saber se o nosso Estado vai subsistir como unidade de poder e de serviço ou se vai enfrentar, no seu seio, ressaibos corporativos sob a veste de formas sindicais.»
CARI2013- Sargento-Mor
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
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Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
Confesso, que por deficiência minha muito naturalmente, não percebi esta sua reflexão. Então não é o terceiro poder democrático, em si mesmo, um poder corporativista e sindical?CARI2013 escreveu:
«Uma coisa é o associativismo judiciário, outra bem diferente é o sindicalismo judiciário .Ora os juízes já não são meros funcionários públicos (atitude bem marcante no tempo da Constituição de 1933), antes titulares de órgãos de soberania a par dos outros órgãos de soberania (como estabelece a Constituição de 1976). Sendo assim, o que passa a estar em causa é saber se o nosso Estado vai subsistir como unidade de poder e de serviço ou se vai enfrentar, no seu seio, ressaibos corporativos sob a veste de formas sindicais.»
Lobo Marinho- Cabo
-
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Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
Lobo Marinho escreveu:Confesso, que por deficiência minha muito naturalmente, não percebi esta sua reflexão. Então não é o terceiro poder democrático, em si mesmo, um poder corporativista e sindical?CARI2013 escreveu:
«Uma coisa é o associativismo judiciário, outra bem diferente é o sindicalismo judiciário .Ora os juízes já não são meros funcionários públicos (atitude bem marcante no tempo da Constituição de 1933), antes titulares de órgãos de soberania a par dos outros órgãos de soberania (como estabelece a Constituição de 1976). Sendo assim, o que passa a estar em causa é saber se o nosso Estado vai subsistir como unidade de poder e de serviço ou se vai enfrentar, no seu seio, ressaibos corporativos sob a veste de formas sindicais.»
«O estado de direito é aquele em que vigora o chamado "império da lei". Este termo engloba alguns significados: primeiro que, neste tipo de estado, as leis são criadas pelo próprio Estado, através de seus representantes politicamente constituídos; o segundo aspecto é que, uma vez que o Estado criou as leis e estas passam a ser eficazes (isto é, aplicáveis), o próprio Estado fica adstrito ao cumprimento das regras e dos limites por ele mesmo impostos; o terceiro aspecto, que se liga diretamente ao segundo, é a característica de que, no estado de direito, o poder estatal é limitado pela lei, não sendo absoluto, e o controle desta limitação se dá através do acesso de todos ao Poder Judiciário, que deve possuir autoridade e autonomia para garantir que as leis existentes cumpram o seu papel de impor regras e limites ao exercício do poder estatal.»
Reflexão:
1- As leis são criadas pelo próprio Estado ( uma camisa feita à sua medida);
2- o Estado fica adstrito ao cumprimento das regras e dos limites por ele mesmo impostos ( veste a camisa que fez para si);
3- Poder Judiciário, possui autoridade e autonomia para garantir que as leis existentes cumpram o seu papel de impor regras e limites ao exercício do poder estatal ( é incumbido de tratar da camisa que o próprio Estado fez )
4- representantes politicamente constituídos ( eleitos pelo povo que mesmo que se engane só os pode substituir anos depois e nunca com a certeza de não voltar a enganar-se).....
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
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Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
ASPIG preocupada com agressões a militares da GNR
A Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG), expressa a sua preocupação com o “aumento exponencial de crimes” contra elementos das forças de segurança.
Os militares e os agentes são vítimas de agressões, coação e desobediência, garante a Associação.
Na opinião da ASPIG, “esta tipologia de crimes reveste-se de melindres particulares uma vez que constituem – para além de atentados à integridade física e à vida dos elementos das Forças de Segurança - ofensas directas à sociedade e aos seus órgãos”.
A Associação entende que a problemática não pode ser “tratada ao sabor de mutações dos detentores de poder político, em razão de certos interesses, e de uma certa complacência dos Comandos para se conformarem com a situação (...)”.
Numa nota enviada à Rádio Pax, a ASPIG frisa que “nesta matéria, também os tribunais parecem pouco sensíveis pois as suas oscilações e dúvidas, na apreciação do impacto que tal criminalidade provoca na tranquilidade dos cidadãos, são disso o exemplo”.
José Alho, presidente da ASPIG, afirma que as agressões aos elementos das forças de segurança devem ser punidas pelas próprias forças e pelos Tribunais.
A Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG), expressa a sua preocupação com o “aumento exponencial de crimes” contra elementos das forças de segurança.
Os militares e os agentes são vítimas de agressões, coação e desobediência, garante a Associação.
Na opinião da ASPIG, “esta tipologia de crimes reveste-se de melindres particulares uma vez que constituem – para além de atentados à integridade física e à vida dos elementos das Forças de Segurança - ofensas directas à sociedade e aos seus órgãos”.
A Associação entende que a problemática não pode ser “tratada ao sabor de mutações dos detentores de poder político, em razão de certos interesses, e de uma certa complacência dos Comandos para se conformarem com a situação (...)”.
Numa nota enviada à Rádio Pax, a ASPIG frisa que “nesta matéria, também os tribunais parecem pouco sensíveis pois as suas oscilações e dúvidas, na apreciação do impacto que tal criminalidade provoca na tranquilidade dos cidadãos, são disso o exemplo”.
José Alho, presidente da ASPIG, afirma que as agressões aos elementos das forças de segurança devem ser punidas pelas próprias forças e pelos Tribunais.
jose alho- Sargento-Ajudante
-
Idade : 90
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1951
Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
«Urge tomar medidas ainda mais severas e dissuasoras destes comportamentos, sob pena de virmos a assistir, num futuro próximo, a alguma tragédia irreparável. Todos somos responsáveis. Contudo, a responsabilidade moral está nas mãos de quem, tendo o poder legislativo, se demite das suas obrigações e pactua por inação com o que temos vindo a assistir»,jose alho escreveu:ASPIG preocupada com agressões a militares da GNR
A Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG), expressa a sua preocupação com o “aumento exponencial de crimes” contra elementos das forças de segurança.
Os militares e os agentes são vítimas de agressões, coação e desobediência, garante a Associação.
Na opinião da ASPIG, “esta tipologia de crimes reveste-se de melindres particulares uma vez que constituem – para além de atentados à integridade física e à vida dos elementos das Forças de Segurança - ofensas directas à sociedade e aos seus órgãos”.
A Associação entende que a problemática não pode ser “tratada ao sabor de mutações dos detentores de poder político, em razão de certos interesses, e de uma certa complacência dos Comandos para se conformarem com a situação (...)”.
Numa nota enviada à Rádio Pax, a ASPIG frisa que “nesta matéria, também os tribunais parecem pouco sensíveis pois as suas oscilações e dúvidas, na apreciação do impacto que tal criminalidade provoca na tranquilidade dos cidadãos, são disso o exemplo”.
José Alho, presidente da ASPIG, afirma que as agressões aos elementos das forças de segurança devem ser punidas pelas próprias forças e pelos Tribunais.
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
COMUNICADO
A Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG), não pode deixar de manifestar a sua preocupação com o aumento exponencial de agressões contra os elementos das forças de segurança.
Na madrugada de domingo, no concelho de Beja, um individuo foi detido por ter agredido um militar da GNR e, por ordem do procurador da república, foi notificado para se apresentar, na segunda-feira, no tribunal de Beja, não tendo comparecido, ao invés do militar vítima das agressões que compareceu pontualmente.
Na opinião da ASPIG, esta tipologia de crimes, e desrespeito pelo tribunal, reveste-se de melindres particulares uma vez que constitui – para além de atentados à integridade física e à vida dos elementos das forças de segurança - ofensas diretas à sociedade e aos seus órgãos soberania.
Entende a ASPIG que tal situação, por ser grave, não pode ser “tratada” ao sabor de “mutações” dos detentores do poder político, pois tais condutas em nada contribuem para a sociedade e tranquilidade pública.
Nesta matéria, também os tribunais parecem pouco sensíveis pois as suas oscilações e dúvidas, na apreciação do impacto que tal criminalidade provoca na tranquilidade dos cidadãos, são disso o exemplo.
Por tudo isto, urge, por parte dos responsáveis pela tranquilidade e paz públicas, uma atenção redobrada no “tratamento” deste tipo de criminalidade, sob pena do sentimento de impunidade se estender, ainda mais, aos criminosos.
A ASPIG entende que as agressões aos elementos das Forças de Segurança devem ser analisadas à luz de novas realidades, com reforço das medidas de detenção efetiva (no posto policial), até à presença do arguido em tribunal, ao invés da atual detenção, libertação e notificação para, pelos próprios meios, o arguido se apresentar em tribunal, horas ou dias depois da pratica dos fatos.
Lisboa, 13 Abril de 2015
O Presidente da Direção Nacional
José Fernando Dias Alho
jose alho- Sargento-Ajudante
-
Idade : 90
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1951
Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Comunicado da ASPIG/GNR sobre agressões aos militares da GNR
Quem devia fazer comunicados em defesa dos militares era o GCG da GNR pois é o Exmº. General que tem que nos defender e o que mais peso institucional tem nessa matéria.
Pedro Magalhães- 2º Sargento
-
Idade : 47
Profissão : Guarda
Nº de Mensagens : 644
Mensagem : "Cobarde não é o que tem medo é o que se esconde!"
Meu alistamento : 1999
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