Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)

por **dragao** Qua 13 maio 2015, 14:06

As novas leis orgânicas da PSP e da GNR eram uma das prioridades deste Governo. No entanto, esta quarta-feira, Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna, admitiu que "não há tempo".
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O processo foi-se arrastando desde 2011 sem que fossem sendo conhecidos novos resultados. Mas, esta quarta-feira, no Parlamento, Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna (MAI), colocou um ponto final na polémica: “Considero que não há tempo para se avançar com as leis orgânicas das forças de segurança”, antes do final desta legislatura, afirmou.

Foi precisamente a proposta de alteração das leis orgânicas da PSP e da GNR que motivou a maior manifestação de forças de segurança em Portugal desde os “Secos e Molhados”, em 1989. A 6 de março de 2014, agentes da PSP e militares da GNR subiram as escadarias da Assembleia da República em protesto contra as condições propostas pelo Governo e pelo então titular da pasta da Administração Interna, Miguel Macedo. Esta quarta-feira, no entanto, o Executivo liderado por Pedro Passos Coelho decidiu recuar e deixar para o próximo ciclo legislativo a revisão das leis orgânicas das forças de segurança.

Desafiada pelo deputado socialista Filipe Neto Brandão a comentar este recuo, que “choca de frente com todas as afirmações do seu antecessor”, a ministra Anabela Rodrigues limitou-se a dizer que “objetivamente não há tempo”. “Porquê?”, continuou, “porque não foi feito oportunamente trabalho sobre esse assunto”, respondeu, naquilo que pode ser entendido como uma crítica ao anterior titular da pasta da Administração Interna, Miguel Macedo.

Numa audição marcada também pela questão da revisão dos estatutos da PSP e GNR, um dossier que tem feito aumentar a tensão entre Governo e sindicatos – que já ameaçaram avançar para nova manifestação conjunta -, a ministra fez questão assegurar que as negociações iriam ser retomadas “muito brevemente” e que tudo estava a decorrer com “normalidade”.

“Acredito que ambas as partes têm interesse em chegar a um entendimento o mais rápido possível e a negociação tem decorrido dentro de um principio de normalidade e de acordo com a boa-fé”, afirmou Anabela Rodrigues.

No entanto, e apesar da garantia da governante, os sindicatos já ameaçaram discutir eventuais ações de protesto se até sexta-feira o MAI não tivesse uma resposta às propostas das forças de segurança. O deputado socialista Jorge Lacão aproveitou a deixa para perguntar à ministra o porquê da demora do Governo em concluir a revisão dos estatutos, lembrando que o ministério está agora “sob pressão”.

Anabela Rodrigues defendeu a posição do Executivo e fez questão de sublinhar que a segunda ronda de negociações iria ser iniciada em breve, sem, no entanto, indicar nenhuma data. Sobre as propostas que o Governo tem em cima da mesa para alteração dos estatutos da PSP e da GNR, a ministra preferiu não avançar com nenhuma em concreta por entender que “não é altura para, neste momento, avançar com soluções concretas, porque as propostas [dos sindicatos] ainda estão a ser analisadas”.

Ainda assim, insistiu a governante, “o objetivo é alcançar o melhor estatuto possível para as forças de segurança” e conseguir um acordo que garanta “uma certa paridade entre o estatuto das forças de segurança”, o que não significa, como lembrou, “igualdade de soluções concretas em todos os pontos, porque há especificidades que devem ser respeitadas”.

O deputado social-democrata Carlos Peixoto voltou a pegar no tema do estatutos da PSP e da GNR para lembrar a necessidade de chegar a um acordo que salvaguarde os interesses de ambas as partes, numa altura em que “a crispação já atingiu as cúpulas” e que a pressão dos sindicatos aumenta.

Ora, Anabela Rodrigues preferiu descartar qualquer tipo de pressão: “Não me parece que seja o momento para falar em manifestações ou qualquer outra forma de pressão. Parecem-me extemporâneas. De qualquer modo, não vejo qualquer razão para que isso possa acontecer”.

Observador

por **joao carlos rua** Qua 13 maio 2015, 14:15

Os numeros do próximo Euromilhões de sexta-feira dia 15, são o 2, 27, 36, 44 e 50 As estrelas são a 1 e 10. Só me faltava acertar isto...

por **joao carlos rua** Qua 13 maio 2015, 14:25

Bem tentei juntar os tópicos onde referia que seria esta a posição da Esfinge quanto ao Estatuto e do futuro das providencias e do resto, mas o material é tanto que empaturrava este tópico.
Uma palavra também de desconforto para o anuncio de uma decisão destas sem " passar charuto" à nossa hierarquia ou às associações profissionais.

por **DNS** Qua 13 maio 2015, 15:22

Mas o que vinha o novo estatudo melhorar??? NADA... Só piorar!
Deve sim ser regulamentado o horario de referencia de 40 ou 35 horas semanais, feriados pagos ou compensados em tempo.

O resto é conversa!

por **COELHO.X** Qua 13 maio 2015, 15:32

Associação admite manifestação de militares da GNR para breve.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) admitiu hoje, para breve, a realização de uma manifestação de militares, depois de a tutela ter dito que não vai avançar com as leis orgânicas da PSP e da GNR.
"Não podemos ficar só nas ações judiciais porque, por norma, demoram bastante tempo, podem demorar anos, [...] e [a demonstração de descontentamento] poderá passar por ações de protesto na rua. Infelizmente é a única forma, porque não temos outro mecanismo legal para demonstrar o nosso descontentamento", disse à agência Lusa César Nogueira, da APG.
"Esse é um dos que já utilizámos e certamente poderá ser utilizado brevemente" acrescentou.
http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/associacao_admite_manifestacao_de_militares_da_gnr_para_breve.html

por **joao carlos rua** Qua 13 maio 2015, 15:36

Está cheio de razão DNS, para a Guarda basta o Estatuto dos funcionários públicos.

por **CARI2013** Qua 13 maio 2015, 16:02

Com que "armas" estamos preparados a fim de nos empenharmos em acabar com a lógica “adiar e fingir”, de certos titulares de cargos públicos?

" Parodiando um clássico poema de Fernando Pessoa, classifico o político brasileiro, em sua maioria, como um fingidor, que finge tão completamente a ponto de fingir que são verdades as mentiras que deveras profere em suas declarações, atuações, depoimentos e campanhas". (Marcus Quintella )

por **guarda2090** Qua 13 maio 2015, 16:05

Aqui vamos nós para mais 4 anos de mentiras e ilusões! Para mim já chega, quem quiser que venha e procure trabalho, a mim chega o que me toca no dia a dia!
Só uma pequena sugestão, mais um passeio, ainda maior, só para perceberem o nosso sentimento!

militar

por **toinojaquim** Qua 13 maio 2015, 16:13

Isto quer é mais um passeio até à Assembleia da Republica!!!! Mas ainda é cedo, o ideal é dois meses antes das eleições porque se for muito cedo, cai no esquecimento.

por **joao carlos rua** Qua 13 maio 2015, 16:25

Gostei de ler agora a crónica do César Nogueira da APG.
Pena que não haja outras formas de luta substitutivas da manifestação, que como é do conhecimento geral é assim um "Melhoral", nem faz bem, nem faz mal.

por **CARI2013** Qua 13 maio 2015, 17:03

Os 10 desafios da nova ministra da Administração Interna
19/11/2014
Devolver credibilidade ao SEF, rever as leis orgânicas da PSP e GNR e cortar nos suplementos são algumas das (duras) tarefas que Anabela Rodrigues tem em mãos a partir de hoje.

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Anabela Rodrigues enfrenta vários desafios com a tutela das polícias

Quando a nova ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, se sentar à mesa do seu gabinete no Terreiro do Paço, pouco depois da tomada de posse (que ocorre esta quarta-feira no Palácio de Belém) já terá à sua espera uma lista de problemas para resolver (alguns dossiês herdados do seu antecessor, Miguel Macedo) e muitas reivindicações a que atender (por parte das associações sindicais dos vários corpos e serviços que tutela).

Uma das principais tarefas será a revisão da lei orgânica da PSP para adaptá-la à exceção que Macedo lhe conseguiu conferir na Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas. A PSP (agentes policiais, mas não administrativos) passou a ser um corpo especial na função pública, com regras específicas à semelhança dos militares das Forças Armadas e da GNR. Macedo comprometeu-se a entregar esta lei orgânica até final do ano, bem como a fazer uma revisão da lei orgânica da GNR. Veremos se estes prazos serão agora cumpridos.
Outra das tarefas prioritárias e que se prende com a anterior tem a ver com a revisão de suplementos. Toda a administração pública está a ser obrigada a rever o tipo de suplemento que existe, por pressão do Ministério das Finanças. Nas forças de segurança, esta é uma matéria “escaldante” e pode levar a manifestações. Atualmente, e de acordo com o levantamento feito pelo Ministério das Finanças, o Ministério da Administração Interna paga 53 suplementos salariais diferentes, sendo que só 20 são exclusivos da atividade de segurança interna.
O anterior ministro tinha prometido, com a revisão das leis orgânicas, reativar a Brigada de Trânsito (extinta em 2009 pelo Governo de José Sócrates) e a Brigada Fiscal da GNR até final do ano.
Libertar agentes da PSP que fazem tarefas administrativas para serviço de patrulhamento nas ruas foi um dos objetivos repetidos por Macedo desde que tomou posse e pouco foi feito. Dias antes de se demitir, o ex-ministro garantia que a reorganização dos comandos metropolitanos da PSP do Porto e de Lisboa, que já está em curso, não implicaria redução de agentes policiais e que haveria mais polícias disponíveis porque deixariam de estar presos atrás de uma secretária.
Miguel Macedo viveu dias dramáticos quando em novembro uma manifestação da PSP resultou em invasão da escadaria da Assembleia da República, tendo o diretor nacional apresentado a sua demissão. Em final de mandato, veremos como evolui o diálogo entre a ministra e as associações sindicais, sublinhando que Macedo estava de relações cortadas com uma das associações, a Associação dos Profissionais da Guarda.
Uma das reivindicações das associações profissionais é o reposicionamento de cerca de 3.000 profissionais da PSP, que consideram ter sido prejudicados nas posições remuneratórias.
Outra questão em cima da mesa é a revisão dos estatutos dos próprios sindicatos.
Anabela Rodrigues terá em mãos a dura tarefa de devolver credibilidade ao Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, numa altura em que foi abalado pelo escândalo dos vistos gold. O seu diretor ficou detido em prisão preventiva e está indiciado de crimes de corrupção passiva.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, por seu lado, pede um estatuto especial, como o da PSP, e mais inspetores.
A nova ministra vai viver com um orçamento de 1.963 milhões de euros, em 2015, o que corresponde a uma diminuição de 4,2% face a 2014.»

PASSADOS QUE FORAM MUITOS MESES...QUE MEDIDAS SE CONCRETIZARAM?

por **Hugo** Qua 13 maio 2015, 17:52

DNS escreveu:Mas o que vinha o novo estatudo melhorar??? NADA... Só piorar!
Deve sim ser regulamentado o horario de referencia de 40 ou 35 horas semanais, feriados pagos ou compensados em tempo.

O resto é conversa!

Claro, mas o estatuto depois das eleições vai ser antecedido de 0 negociações com as FS.

por **sauuude** Qua 13 maio 2015, 18:47

Não acredito. Alias não era muito difícil prever que a reforma neste termos não ia avançar. Eram evidentes os prejuizos, vistos duma logica politica e social. Só se olhou á questão hierarquica e de mais sujeição organica...

Penso que esta Ministra compreendeu que estas alteraçoes eram uma obstinação do anterior ministro, como revindicta pelas manifestaçoes durante o seu governo. Caiu o ministro por onde ele menos esperava. Peito forte em pernas fracas. A actual governante não deve querer embandeirar estes projetos feitos de 'cabeça quente'. Junte-se o ano eleitoral e necessidade de novos programas eleitorais, e esta tudo em sintonia, para ficar como está.

E como está é o pior dos males. No Fixe

Alem de que vem aí um problema, muito maior para o MAI, tendo em conta o lobby que a proteção civil atualmente exerce sobre o MAI - o Verão!

Forum GNR

por **moralez** Qua 13 maio 2015, 20:13

Se for o (mais que provável) governo do António Costa a cozinhar os Estatutos das FS, a Guarda que se prepare para lavar mais um atestado de incompetência como aquando da última restruturação.

por **joao carlos rua** Qua 13 maio 2015, 20:25

Não são de esperar melhoras desse subscritor da Lei de 2005.

por **PINTAROLAS** Qua 13 maio 2015, 20:37

Tudo farinha do mesmo saco.

por **GForce** Qua 13 maio 2015, 20:45

agora quero saber o que vão fazer aos cabos de curso à quase 2 anos à espera de transferência..... desorientado

por **иuησ** Qua 13 maio 2015, 22:12

Camarada, isso não estava dependente no novo estatuto... Mas compreendo perfeitamente a tua indignação...

por **joao carlos rua** Qua 13 maio 2015, 22:46

e a minha farda nova?! Ninguém compreende a minha insatisfação, não!?

por **иuησ** Qua 13 maio 2015, 22:57

Irónico.... Wink

por **joao carlos rua** Qua 13 maio 2015, 23:53

Vá lá, as novas gerações, associadas ou não, arranjem lá maneiras de acordar a Dona Inércia.

por **dragao** Dom 17 maio 2015, 19:08

Anabela Rodrigues não comenta descontentamento na PSP e GNR
A ministra da Administração Interna disse hoje que Portugal "conta com as suas forças de segurança", escusando-se a comentar uma eventual manifestação de polícias e militares contra o adiamento na aprovação das leis orgânicas da PSP e da GNR.
"As forças de segurança sabem que vai ter início quanto à GNR o processo negocial referente aos estatutos e quanto à PSP estamos em fase negocial dos estatutos", limitou-se a dizer aos jornalistas a ministra Anabela Rodrigues, em Quarteira, no concelho de Loulé, onde esta tarde presidiu à assinatura do protocolo para a instalação do Centro Distrital de Operações de Socorro de Faro.

Questionada sobre a possibilidade de ações conjuntas de protesto da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), a governante disse: "Portugal conta com as suas forças de segurança".

A Associação Nacional dos Sargentos da Guarda (ANSG), em comunicado emitido na passada sexta-feira, alegou que "existem fortes razões para a realização de manifestações" daqueles profissionais, por forma a dar "eco à revolta surda do país".

Segundo a ANSG, o Ministério da Administração Interna e a ministra Anabela Rodrigues têm-se "distanciando das forças e serviços de segurança, nomeadamente dos militares da GNR, pela recusa em definir e respeitar a sua condição de militar da guarda".

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) e o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia admitiram também pensar em formas de luta caso a ministra não anuncie nos próximos dias uma data para a negociação do estatuto da PSP.

A ministra da Administração Interna Anabela Rodrigues deslocou-se à cidade de Quarteira para presidir à assinatura do protocolo para a construção do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Algarve e a Base de Apoio Logístico de Loulé (BAL), assinados entre o município de Loulé e a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

O CDOS/Algarve ficará localizado junto ao heliporto, na cidade de Loulé, enquanto a BAL, uma das cinco a nível nacional, será edificada em Quarteira, estando as duas obras orçadas em 1,2 milhões de euros.

Ambas as construções serão cofinanciadas por fundos comunitários, no âmbito do domínio "Eixo II - Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos" do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

Noticias ao Minuto

por **dragao** Ter 19 maio 2015, 20:39

Estatutos - Ministra volta a reunir com sindicatos da polícia

Em causa a negociação dos estatutos da PSP.

Anabela Rodrigues vai voltar a reunir com os sindicatos da PSP, depois de a primeira ronda de negociações não ter dado frutos.

Segundo o Expresso, o primeiro dos novos encontros está agendado para o próximo dia 28 e irá colocar à volta da mesma mesa a ministra da Administração Interna (MAI) e a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia.

O foco da discussão será o novo estatuto da PSP que as forças de segurança exigem e que foi ‘chumbado’ pela ministra na primeira ronda de negociações.

Recorde-se que esta ‘nega’ levou as forças de segurança a ponderarem avançar com manifestações.

Noticias ao Minuto

por **B_Matos** Ter 19 maio 2015, 22:12

Sinceramente nem percebo o porquê de ainda se perder tempo em reuniões com a Sr.ª Ministra, já se tornou por demais evidente(há muito muito tempo) que ela só pretende nos prejudicar e banalizar ainda mais a nossa profissão.

Manifestações para ONTEM já eram tarde.

por **иuησ** Ter 19 maio 2015, 23:17

B_Matos, vou-lhe ser muito honesto, mas também não me vou alongar: Não concordo com nenhuma manifestação. Há mais maneiras de "matar coelhos"...

por **CARI2013** Ter 19 maio 2015, 23:31

«Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia.»
(Paulo Coelho)

por **toinojaquim** Qua 20 maio 2015, 09:29

A ministra viu os calos apertados e vai andar em reuniões e encontros com as policias até ás eleições, claro que não vai mudar nada! Em terra de cegos....

por **иuησ** Qua 20 maio 2015, 10:09

Eu acho que a MAI ainda não viu os "calos" apertados caro toinojaquim, mas não deverá faltar muito...

por **joao carlos rua** Qua 20 maio 2015, 10:59

O que é que virá para aí!!!
Que seja em dobro do que esperam que aconteça!
Calos bem apertadiiiiiiinhos que esta gente mereçe.

por **COELHO.X** Qua 20 maio 2015, 11:11

Andamos nisto por culpa própria. Se fossem tomadas iniciativas a nível nacional onde a maior parte se unisse, não havia pão para malucos, haver se isto não mudava, aí não mudava.

por **CARI2013** Qua 20 maio 2015, 11:49

Calcorreas-te ruas em patrulhamento a pé ou auto, ao frio, chuva ou sol ardente, evitaste o crime ou a transgressão, cumpriste escrupolosamente com o teu dever, mas, pensavas tu " há um pormenor muito importante para ser reconhecido": não andaste pelas secretarias,nem foste lambe botas, convidado pelo amigo do amigo. Porém, não ouve lugar a reconhecimento. Ao invés, até o Estado, agora, não esta do teu lado.
Perante esta realidade, ainda te perguntam se sabes as causas que podem levar ao suicídio. Enfim...

por **Rafa2010** Qua 20 maio 2015, 14:48

иuησ escreveu:Eu acho que a MAI ainda não viu os "calos" apertados caro toinojaquim, mas não deverá faltar muito...

Esperamos ansiosamente Nuno....

por **joao carlos rua** Qua 20 maio 2015, 14:55

E manter este tópico no cimo deste Fórum!!!!!
Ele é benfica, adeptos sovados, policia mau, policia bom, computadores, beneficiários e outras tretas!!!
Parece que está tudo bem.
Parece o País em que o Passos e o Portas vivem...

por **B_Matos** Qua 20 maio 2015, 19:06

иuησ escreveu:B_Matos, vou-lhe ser muito honesto, mas também não me vou alongar: Não concordo com nenhuma manifestação. Há mais maneiras de "matar coelhos"...

...mas as outras maneiras não me parece que tenham tido resultados particularmente frutuosos.

por **joao carlos rua** Qua 20 maio 2015, 21:09

Nuno?
Quando é que começa essa caça de coelhos?
Após a reunião com a ministra?

por **CARI2013** Qui 21 maio 2015, 12:50

14.10.2010
«Rui Pereira recebe sindicatos da PSP e da GNR O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, passa o dia de hoje a reunir com os sindicatos da PSP e as associações da GNR. Além de estar acompanhado da sua equipa de secretários de Estado, Rui Pereira convocou responsáveis do Ministério das Finanças para esta ronda negocial. Esta manhã, o titular da pasta da Administração Interna começou por receber as associações da GNR. Convergentes na denúncia de atrasos de cinco anos nas promoções nesta força de segurança, as associações ter-se-ão ainda mostrado descontentes com a falta de regulamentação de um horário de trabalho, bem como com os cortes salariais anunciados pelo Governo para a função pública. A partir das 15h00, caberá a vez aos nove sindicatos da PSP. O descontentamento a mostrar a Rui Pereira será, em tudo, semelhante ao já expressado pelas associações da GNR. Impedidos de fazer greve, os sindicatos da Polícia poderão, após o encontro, anunciar medidas alternativas de protesto que, tal como o CM noticia hoje, poderão passar por greves de zelo. Um ‘fechar de olhos’ às multas, ou a entrada massiva de baixas médicas estão a ser equacionadas. »

Passados cinco anos.....continuam as reuniões das associações/sindicatos com os sucessivos ministro da tutela. Porém, os ministros revezam-se e os problema....esses...vão ficando...

por **joao carlos rua** Qui 21 maio 2015, 16:11

Ainda há quem acredite nestas aproximações...
Eu sei que é de boa-fé mas roça a ingenuidade.

por **adpedrol** Qui 21 maio 2015, 18:07

manif. com pás e picaretas para entregar aos srs. deputados, se calhar nem paras isso os queria... essa cambada de políticos c............

por **olhovivo** Qui 21 maio 2015, 18:26

Sem o trabalho associativo e sindical nas forças e serviços de segurança, possivelmente estávamos pior!
Mas isto é como tudo,ou seja o passar do tempo,provoca alterações de comportamento.
Assim de momento,lembro-me de em 2005,cerca de 8000 policias e guardas terem feito uma ação de protesto em Lisboa contra as alterações legislativas que agora andam a dar dores de cabeça!
Ou seja,quem ficou a ver pela televisão e a criticar quem lá foi,podia ter ido e contribuia assim para o que devia ter sido uma manifestação que o então governo tinha interpretado como uma união clara dos profissionais de segurança pública e fazer as coisas de forma diferente!
Agora,o recurso aos tribunais é a única forma de tentar resolver o que a falta de comparência de muitos em 2005 provocou!.
Para a próxima fiquem novamente a ver novelas...

por **joao carlos rua** Qui 21 maio 2015, 21:13

Poupem-me com esse discurso de blá, blá, sofás e escadarias. Os amanhãs que cantam e as lutas da Intersindical já foram.
Já dei muito para esse peditório.
Só estou a escrever isto para que o tópico suba e se destaque sobre o do adepto do benfica, coitadinho, do bruto do policia, dos polos esfarrapados e outros assuntos que se revelam mais interessantes do que o presente e futuro dos Guardas Militares.
É uma luta constante contra esta maré de temas de m... que escondem o essencial e fundamental para os Guardas.

por **B_Matos** Qui 21 maio 2015, 22:18

joao carlos rua escreveu:Poupem-me com esse discurso de blá, blá, sofás e escadarias. Os amanhãs que cantam e as lutas da Intersindical já foram.
Já dei muito para esse peditório.
Só estou a escrever isto para que o tópico suba e se destaque sobre o do adepto do benfica, coitadinho, do bruto do policia, dos polos esfarrapados e outros assuntos que se revelam mais interessantes do que o presente e futuro dos Guardas Militares.
É uma luta constante contra esta maré de temas de m... que escondem o essencial e fundamental para os Guardas.

Muito bem dito.

Se há coisa que chega a levar-me ao ponto da fúria é ver como se passa tanto tempo a discutir fait divers, e as verdadeiras guerras que devíamos estar a combater ficam constantemente para um plano secundário, de quase insignificância, e o mais triste é que muitos nem se apercebem do quão conveniente isso é para quem nos (des)governa.

por **CARI2013** Sex 22 maio 2015, 00:11

B_Matos escreveu:
joao carlos rua escreveu:Poupem-me com esse discurso de blá, blá, sofás e escadarias. Os amanhãs que cantam e as lutas da Intersindical já foram.
Já dei muito para esse peditório.
Só estou a escrever isto para que o tópico suba e se destaque sobre o do adepto do benfica, coitadinho, do bruto do policia, dos polos esfarrapados e outros assuntos que se revelam mais interessantes do que o presente e futuro dos Guardas Militares.
É uma luta constante contra esta maré de temas de m... que escondem o essencial e fundamental para os Guardas.
Muito bem dito.

Se há coisa que chega a levar-me ao ponto da fúria é ver como se passa tanto tempo a discutir fait divers, e as verdadeiras guerras que devíamos estar a combater ficam constantemente para um plano secundário, de quase insignificância, e o mais triste é que muitos nem se apercebem do quão conveniente isso é para quem nos (des)governa.

Já não sei se serão os politicos que estão interessados nos fait divers, se serão os media ou certos grupos.

Quando conhecida, a causa pode ser espantosa e por ser tão aberrante, constitui um fait divers. Um exemplo é a notícia "Forças de Segurança processam o Estado", o espanto não está no fato da justeza das motivações das Forças de Segurança , mas na ousadia em estas atacarem o Estado. Porém, a causa ( motivação) também pode ser normal, esperada. Nessas situações, o destaque é dado às dramatis personae, ou seja, aos personagens, e não à motivação do ato.

E, assim, entre fait divers e dramatis personae, se cumprem mandatos e a data marcada para a resolução dos verdadeiros problemas é , sempre, sine die .

por **Brazete** Ter 26 maio 2015, 23:35

por **иuησ** Ter 26 maio 2015, 23:52

joao carlos rua escreveu:Nuno?
Quando é que começa essa caça de coelhos?
Após a reunião com a ministra?

Não lhe sei responder. Talvez amanhã se decida o que fazer, perante os presentes no encontro nacional.

olhovivo escreveu:Sem o trabalho associativo e sindical nas forças e serviços de segurança, possivelmente estávamos pior!...

Sem duvida que estariamos pior...

olhovivo escreveu:... Agora,o recurso aos tribunais é a única forma de tentar resolver o que a falta de comparência de muitos em 2005 provocou!. Para a próxima fiquem novamente a ver novelas...

E mais uma vez, um comentário acertadissimo.

por **CARI2013** Qua 27 maio 2015, 01:02

Não esta fora de hipóteses a demissão da ministra. ao telefone

por **joao carlos rua** Qua 27 maio 2015, 09:24

A sério?
Isso era...

por **иuησ** Qua 27 maio 2015, 09:31

Nunca esteve, e acho que ela sabe disso. Um evento de grande envergadura poderá ditar isso. Mas... Não se pretende que rolem cabeças, pretende-se que se resolvam nos nossos problemas!

por **B_Matos** Qua 27 maio 2015, 12:22

Espero bem que continue em funções, está a fazer um trabalho BRILHANTE!

por **dragao** Ter 02 Jun 2015, 22:46

Sindicatos da PSP pedem "célere intervenção" do primeiro-ministro

A Federação Nacional dos Sindicatos de Polícia (Fenpol) pediu hoje "uma célere intervenção" do primeiro-ministro, junto do Ministério da Administração Interna, devido à forma como estão a decorrer as negociações do estatuto com os sindicatos da PSP.

O pedido de intervenção a Pedro Passos Coelho foi feito pela Fenpol, num ofício entregue hoje à tarde na residência oficial do primeiro-ministro, após esta estrutura, que congrega dois sindicatos da PSP, se ter reunido com a ministra Anabela Rodrigues.

O presidente da Fenpol, Pedro Magrinho, disse à agência Lusa que saíram da reunião "desagradados" com a ministra, acusando Anabela Rodrigues de falhar no processo negocial e de não aceitar que o estatuto profissional contemple matérias importantes para os polícias, como férias, horários de trabalho e reconhecimento da condição policial e de profissão de desgaste rápido.

No ofício enviado ao primeiro-ministro, a que Lusa teve acesso, a Fenpol refere que há um "retrocesso de todo um trabalho feito ao longo de meses em torno de um futuro estatuto profissional, liderado, na altura, por Miguel Macedo".

"O documento apresentado pela ministra Anabela Rodrigues, quando comparado com o anterior projeto, não passa de um mero rascunho", lê-se no documento, que sublinha ficar "muito aquém das expectativas dos polícias.

A Fenpol realça que as relações entre o Ministério da Administração Interna (MAI) e os sindicatos estão "a agudizar-se", considerando que o atual gabinete da ministra "é profundamente desconhecedor da especificidade das matérias em discussão", além de ter uma "diminuta capacidade negocial e de celeridade da decisão".

A ministra está a realizar, desde a semana passada, a segunda ronda de reuniões com as estruturas sindicais da Polícia de Segurança Pública, no âmbito do processo de alteração do estatuto profissional.

Em maio também o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) pediu a intervenção urgente do primeiro-ministro na resolução dos problemas da PSP, considerando que aquela polícia está "praticamente paralisada", devido à "quase total inércia" da tutela.

Noticias ao minuto

por **olhovivo** Ter 02 Jun 2015, 23:09

Vamos esperar para tentar perceber o que a MAI tem para apresentar ás associações da GNR!
Não espero nada de novo,mas estou curioso quanto á apresentação do documento de trabalho do EMGNR.

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