APG defende que razões dos suicídios na GNR têm raiz profissional

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Mensagem por иuησ Qua 1 Fev - 14:35

Associação dos Profissionais da Guarda contraria tese de estudo, que apontava causas pessoais

A Associação dos Profissionais da Guarda concorda com a necessidade de contratar mais psicólogos para a GNR, mas discorda do estudo sobre suicídio que aponta como causa razões pessoais ou familiares e defende que têm raiz profissional.

O estudo, apresentado na terça-feira, concluiu que os 89 elementos da PSP e GNR que se suicidaram entre 2007 e 2015 tinham como perfil comum problemas pessoais ou familiares, sendo esta a principal causa para o suicídio.

"Discordamos porque não sei como chegam à conclusão de que os suicídios ocorreram por questões pessoais (...). É porque realmente não conhecem como é trabalhar na GNR", disse à Lusa César Nogueira, da APG, sublinhando que as razões profissionais são a raiz do problema.

"Os guardas só no final do ano passado tiverem em lei os horários de serviço. Trabalharam muitos anos 24 horas longe de casa, muitos iam a casa de semana a semana (...). Tudo isto levava a questões pessoais, pois não estavam com os filhos, com as famílias. Por isso é que o índice de divórcio nas forças de segurança, neste caso na GNR, sempre foi elevado", acrescentou.

De acordo com o estudo, elaborado no âmbito do grupo de trabalho de prevenção do suicídio nas forças de segurança e que custou ao Ministério da Administração Interna (MAI) 11.685 euros, outros dos fatores que distinguem os elementos das forças de segurança que se suicidaram foram o maior número de processos legais (disciplinares e judiciais) e o maior número de dívidas e penhoras (judiciais ou fiscais).

Para César Nogueira, alguns destes processos tinham que ver com o facto de, com os cortes de vencimentos nos últimos anos, os guardas não conseguirem fazer face aos seus compromissos.

O responsável sublinha ainda a necessidade não só de mais psicólogos na GNR, mas de uma medicina preventiva, que diz ter deixado de ser feita "por falta de verbas".

"É preciso esse reforço para fazer medicina preventiva na GNR. Isso só há meia dúzia de anos é que começou a ser feito, mas parou por falta de verba", afirmou,

Além disso, frisou a necessidade de distribuir por todo o território nacional estes apoios psicológicos, que apenas existem nos centros clínicos da GNR (Lisboa, Porto, Coimbra e Faro).

"Era necessário bem mais do que na PSP porque a GNR está mais dispersa no país, cobre mais de 90% do território. A GNR tem um centro clínico em Lisboa, e depois delegações no Porto, Coimbra e Faro, mas era necessário, no mínimo, cada comando territorial ter psicólogos para fazer medicina preventiva", considerou.

César Nogueira reconhece, contudo, que os elementos da GNR, por vezes, "escondem as suas fragilidades" e acabam por não procurar este apoio.

"Os agentes precisam de estar física e psicologicamente bem. Bem sei que por vezes escondem fragilidades, ou não se procura ou se procura fora [da instituição]. A nossa condição faz com que não mostremos as fragilidades aos cidadãos", disse.
http://www.dn.pt/sociedade/interior/razoes-dos-suicidios-na-gnr-tem-raiz-profissional-5641125.html
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Mensagem por иuησ Qua 1 Fev - 14:57

Um estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna conclui que a maioria dos suicídios na PSP e GNR devem-se a problemas pessoais. A Associação dos profissionais da Guarda e o Sindicato dos Profissionais da Polícia dizem que o estudo não reflete a realidade.
Com video

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-02-01-Suicidios-na-PSP-e-GNR-devem-se-sobretudo-a-problemas-pessoais
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Mensagem por COELHO.X Qua 1 Fev - 15:01

иuησ escreveu:
Um estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna conclui que a maioria dos suicídios na PSP e GNR devem-se a problemas pessoais. A Associação dos profissionais da Guarda e o Sindicato dos Profissionais da Polícia dizem que o estudo não reflete a realidade.
Com video

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-02-01-Suicidios-na-PSP-e-GNR-devem-se-sobretudo-a-problemas-pessoais
Deixa-me rir.... HeeHeeHee

Estudo e mais estudos...conhecer o terreno e as pessoas está quieto!!! No Fixe
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Mensagem por Guarda que anda à linha Qua 1 Fev - 16:30


Problemas pessoais ou familiares são principal causa de suicídios nos polícias

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/psp/problemas-pessoais-ou-familiares-sao-principal-causa-de-suicidios-nos-policias

“Jorge Costa Santos afirmou ainda que “o consumo de álcool associado a depressão e 'stress' crónico representa a tríade mais comum nos suicídios consumados” na PSP e GNR, além de serem ainda fatores relevantes “a cultura policial, exposição à violência e o uso de armas”.

Tretas,  Senhores! Querer, dar a entender, e pretender dissociar a atividade/função dos militares da GNR e dos agentes da PSP dos problemas pessoais, que, como toda a gente tem, eles como seres humanos que são, também têm, são tretas para enganar o povo.

Então e nas outras profissões “publicas”, como por exemplo nas finanças, na justiça, na educação, na saúde, na defesa etc., as pessoas não têm também problemas pessoais e ou familiares, e também se suicidam como os militares da GNR e os agentes da PSP se suicidam?

Então e a exposição às armas, em que dão a entender que os militares da GNR e os agentes da PSP se suicidam mais porque têm acesso e estão mais expostos a armas. Então por esta ordem de ideias, o que dizer dos militares das forças armadas e dos profissionais dos outros órgãos de polícia criminal e Guarda Prisional, não têm e não estão também expostos a armas? E qual é que é a taxa de suicídio destes profissionais que também têm e estão expostos a armas comparativamente com os militares da GNR e com os agentes da PSP?

E em relação à especificidade das funções dos elementos das forças de segurança, em que agora lhes aumentaram mais ainda a idade de passagem à reserva pré aposentação e reforma, em que, ao contrário do que acontecia até agora, em que esses tempos eram previsíveis e fixos, vão agora ser indexados ao que estiver em vigor para o regime geral (como se a esperança média de vida dos policias tivesse alguma coisa a ver com a dos outros trabalhadores em geral) o que vai fazer com que os elementos destas forças de segurança vão ter de desempenhar as funções cada vez mais velhos, mais desgastados e mais debilitados fisicamente, o que, provavelmente, poderá vir a contribuir também um dia para o aumento destas já elevadas taxas de suicídio?

Em relação a este ultimo paragrafo, deixo aqui uma pergunta a todas as associações:

No tempo do anterior governo, altura em que estava cá a Troika, houve intenção de aumentar a idade de passagem à reserva aos militares da Guarda para os 58 anos de idade. Assim que essa intenção foi conhecida, soaram logo as campainhas, e todas (as associações) em uníssono se manifestaram logo contra, ao ponto de, ser esse, também, um dos motivos que levou a que se fizesse o protesto/manifestação em Lisboa de que todos nós nos lembramos. Então agora, altura em que nem sequer cá temos a Troika, conseguiu-se criar um mecanismo (de forma silenciosa e encapotada – a indexação da nossa idade de reforma ao regime geral) em que, cujo o fim/objetivo, vai dar quase ao mesmo, e ninguém (associações) se lembrou disso e ninguém (associações) foi capaz de dizer nada?
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Mensagem por CARI2013 Qua 1 Fev - 16:55

Guarda que anda à linha escreveu:

Problemas pessoais ou familiares são principal causa de suicídios nos polícias

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/psp/problemas-pessoais-ou-familiares-sao-principal-causa-de-suicidios-nos-policias
“Jorge Costa Santos afirmou ainda que “o consumo de álcool associado a depressão e 'stress' crónico representa a tríade mais comum nos suicídios consumados” na PSP e GNR, além de serem ainda fatores relevantes “a cultura policial, exposição à violência e o uso de armas”.

Tretas,  Senhores! Querer, dar a entender, e pretender dissociar a atividade/função dos militares da GNR e dos agentes da PSP dos problemas pessoais, que, como toda a gente tem, eles como seres humanos que são, também têm, são tretas para enganar o povo.

Então e nas outras profissões “publicas”, como por exemplo nas finanças, na justiça, na educação, na saúde, na defesa etc., as pessoas não têm também problemas pessoais e ou familiares, e também se suicidam como os militares da GNR e os agentes da PSP se suicidam?

Então e a exposição às armas, em que dão a entender que os militares da GNR e os agentes da PSP se suicidam mais porque têm acesso e estão mais expostos a armas. Então por esta ordem de ideias, o que dizer dos militares das forças armadas e dos profissionais dos outros órgãos de polícia criminal e Guarda Prisional, não têm e não estão também expostos a armas? E qual é que é a taxa de suicídio destes profissionais que também têm e estão expostos a armas comparativamente com os militares da GNR e com os agentes da PSP?

E em relação à especificidade das funções dos elementos das forças de segurança, em que agora lhes aumentaram mais ainda a idade de passagem à reserva pré aposentação e reforma, em que, ao contrário do que acontecia até agora, em que esses tempos eram previsíveis e fixos, vão agora ser indexados ao que estiver em vigor para o regime geral (como se a esperança média de vida dos policias tivesse alguma coisa a ver com a dos outros trabalhadores em geral) o que vai fazer com que os elementos destas forças de segurança vão ter de desempenhar as funções cada vez mais velhos, mais desgastados e mais debilitados fisicamente, o que, provavelmente, poderá vir a contribuir também um dia para o aumento destas já elevadas taxas de suicídio?
Em relação a este ultimo paragrafo, deixo aqui uma pergunta a todas as associações:

No tempo do anterior governo, altura em que estava cá a Troika, houve intenção de aumentar a idade de passagem à reserva aos militares da Guarda para os 58 anos de idade. Assim que essa intenção foi conhecida, soaram logo as campainhas, e todas (as associações) em uníssono se manifestaram logo contra, ao ponto de, ser esse, também, um dos motivos que levou a que se fizesse o protesto/manifestação em Lisboa de que todos nós nos lembramos. Então agora, altura em que nem sequer cá temos a Troika, conseguiu-se criar um mecanismo (de forma silenciosa e encapotada – a indexação da nossa idade de reforma ao regime geral) em que, cujo o fim/objetivo, vai dar quase ao mesmo, e ninguém (associações) se lembrou disso e ninguém (associações) foi capaz de dizer nada?
O professor Doutor Jorge Costa Santos é chefe de Serviço de Medicina Legal, com formação em Psiquiatria e pós-graduação em Psiquiatria Forense e Criminologia Clínica; Professor Associado na FMUL; Vogal do Conselho Diretivo do INMLCF, I.P. e Diretor da sua Delegação do Sul; Membro do Conselho Médico-Legal; Coordenador da área de Psiquiatria e Psicologia Forenses do CENCIFOR – Centro de Ciências Forenses, da FCT; Membro da Comissão do PNPS (2013-2017); Fundador da Sociedade Portuguesa de Suicidologia.
Com este curriculum  não me parece que tenha chegado a conclusões erradas sobre as principais causas do suicídio nas forças de segurança...
Ainda assim, temos que ter em conta que o estudo foi "encomendado" pela tutela destas forças....logo a hipótese de que não foi um estudo independente há-de sempre colocar-se...
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Mensagem por иuησ Qua 1 Fev - 22:31

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Mensagem por msm Qui 2 Fev - 0:40

иuησ escreveu:
Um estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna conclui que a maioria dos suicídios na PSP e GNR devem-se a problemas pessoais. A Associação dos profissionais da Guarda e o Sindicato dos Profissionais da Polícia dizem que o estudo não reflete a realidade.
Com video

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-02-01-Suicidios-na-PSP-e-GNR-devem-se-sobretudo-a-problemas-pessoais
Não apenas o estudo foi encomendado pelo MAI, as conclusões também parecem ter sido.
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Mensagem por Guarda que anda à linha Qui 2 Fev - 15:21

Ainda em relação aos problemas pessoais. Um militar, quando em serviço e por motivo e na sequência do mesmo tem um acidente com uma viatura da instituição. Posteriormente, e na sequência do processo de que vai ser alvo, vem a provar-se que é culpado, depois é punido e suspenso por um determinado período de tempo, e na sequência dessa suspensão sofre um corte no vencimento. Devido a esse corte no vencimento poderá não conseguir fazer face a compromissos que tem, e que se não tivesse tido esse acidente e essa punição conseguiria ter sido capaz de cumprir os compromissos a que se tinha proposto.

Pergunto: Isto são problemas pessoais, são problemas profissionais ou são problemas pessoais causados por problemas profissionais?
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Mensagem por Pablo Qui 2 Fev - 19:43

Não faltam por aí gabinetes de psicologia prontos a ajudar a pessoa que necessitar, o problema é que a maioria tem outros compromissos financeiros e num orçamento mensal ja por si apertado, é muito provável que não  recorra então a qualquer tipo de apoio!! Pois como bem sabemos, o receio do estigma ao recorrer aos psicólogos que a GNR propõem é enorme, pois todos já ouvimos historias de colegas, que verdade ou não, não abonam a favor desses psicólogos!!

Já desde muito tempo a esta parte que esse problema deveria ter sido resolvido.

Todos conhecemos o ambiente "politico" que se vive nesta instituição, onde o estigma é grande, e os apoios (mesmo dos próprios colegas) são escassos!!
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Mensagem por Guarda que anda à linha Qui 2 Fev - 21:34

Tretas Senhores, isto são tudo tretas! Qual mais psicólogos qual carapuça. Se estivessem preocupados com a nossa saúde e com o nosso bem estar, não tinham acabado com os médicos nas sedes dos DTERs (os primeiros a quem recorríamos e confidenciávamos e confiávamos o que nos ia na alma) que ali davam consulta uma vez por semana, como em tempos existiram. E nessa altura nem sequer para a SAD descontávamos. E que jeito dava ter um médico ali à mão, sem estarmos agora sujeitos às horas de espera nos centros de saúde e nos hospitais que, como todos bem sabemos, para conciliar com as nossas escalas de serviço por vezes não é fácil. Agora quem quiser médico da Guarda tem que ir a Lisboa, Porto, e se não estou em erro Coimbra e Évora.

Pergunto: Será que os descontos brutais que fazemos para a SAD de 3,50% do nosso vencimento X 14 meses por ano, que somado por todos nós dá um balúrdio, não era mais que suficiente para termos direito a isso?

Já repararam que somos daqueles cidadãos que pagamos para dois sistemas de saúde, o SNS através dos nossos impostos, que alguns não pagam porque fogem e outros não pagam porque não podem, e para a SAD, e se amanhã formos agredidos em serviço e formos ao hospital temos que pagar a taxa moderadora?

E vem agora falar em psicólogos e que "nos" suicidamos porque temos problemas pessoais?

Tretas, Senhores! Isto são tudo tretas para enganar o Zé Povinho.
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Mensagem por martins7 Qui 2 Fev - 21:43

O estado não nos respeita nem estima, o Povo tem mais em que pensar e o resto são cantigas, se não formos nós a bater o pé nada acontece. Como dizia um grande militarão, a tropa quer-se bem comida e bem F...da. E assim vivemos o nosso dia a dia com alegria e emoção.
É necessário demonstrar indignação, desacordo, por as noticias a falar de nós. Temos que agendar almoços de descontentamento, passeios da vergonha... não só em Lisboa mas em todas as cidades.
Continuamos com tantos motivos pelos quais devemos lutar.

Só para recordar... (vencimentos... reserva/reforma... ainda o horário... promoções... aumentos... condições laborais...) ... Não adormeçam.
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Mensagem por иuησ Qui 2 Fev - 23:06

msm escreveu:
иuησ escreveu:
Um estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna conclui que a maioria dos suicídios na PSP e GNR devem-se a problemas pessoais. A Associação dos profissionais da Guarda e o Sindicato dos Profissionais da Polícia dizem que o estudo não reflete a realidade.
Com video

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Não apenas o estudo foi encomendado pelo MAI, as conclusões também parecem ter sido.

Ora bem mais. O inquérito que duas psicólogas efectuaram recentemente com a ajuda de largas centenas de Profissionais da GNR também diz o inverso.
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Mensagem por COELHO.X Qui 2 Fev - 23:21

иuησ escreveu:
msm escreveu:
иuησ escreveu:
Um estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna conclui que a maioria dos suicídios na PSP e GNR devem-se a problemas pessoais. A Associação dos profissionais da Guarda e o Sindicato dos Profissionais da Polícia dizem que o estudo não reflete a realidade.
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Não apenas o estudo foi encomendado pelo MAI, as conclusões também parecem ter sido.

Ora bem mais. O inquérito que duas psicólogas efectuaram recentemente com a ajuda de largas centenas de Profissionais da GNR também diz o inverso.
Confirmo! militar
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