Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
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Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"Os policias foram ludibriados pelo Governo com a ideia de que não havia mais dinheiro, mas afinal o dinheiro apareceu", diz Armando Ferreira, do Sindicado Nacional da Polícia.
Os polícias ameaçam voltar à rua em protesto já em setembro. Lançam duras criticas ao Governo, que anunciou que nenhum militar vai ganhar menos do que um PSP ou GNR, garantindo às Forças Armadas um aumento de 300 euros no suplemento de missão até 2026.
"Um profissional da polícia nunca deveria receber menos do que um sargento ou um oficial das forças armadas. Este é o princípio aplicado na maioria dos países da NATO", afirma Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia.
O sindicato é contra a equiparação, mas reconhece ser justo o aumento salarial dos militares. Lembra, no entanto, que os policias não tiveram acesso ao mesmo tratamento.
Exigem reabertura das negociações
Há duas semanas, apenas três sindicatos da PSP chegaram a acordo com o Governo para um aumento faseado de 300 euros na componente fixa do suplemento de risco e não no ordenado.
Indignado, o Sindicato da Polícia exige a reabertura das negociações e ameaça sair à rua em protesto. Contactado pela SIC, o Ministério da Administração Interna remeteu-se ao silêncio.
Reportagem na íntegra aqui;
https://sicnoticias.pt/pais/2024-07-27-video-policias-contestam-equiparacao-aos-militares-e-ameacam-voltar-as-ruas-179de9ec?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
Os polícias ameaçam voltar à rua em protesto já em setembro. Lançam duras criticas ao Governo, que anunciou que nenhum militar vai ganhar menos do que um PSP ou GNR, garantindo às Forças Armadas um aumento de 300 euros no suplemento de missão até 2026.
"Um profissional da polícia nunca deveria receber menos do que um sargento ou um oficial das forças armadas. Este é o princípio aplicado na maioria dos países da NATO", afirma Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia.
O sindicato é contra a equiparação, mas reconhece ser justo o aumento salarial dos militares. Lembra, no entanto, que os policias não tiveram acesso ao mesmo tratamento.
Exigem reabertura das negociações
Há duas semanas, apenas três sindicatos da PSP chegaram a acordo com o Governo para um aumento faseado de 300 euros na componente fixa do suplemento de risco e não no ordenado.
Indignado, o Sindicato da Polícia exige a reabertura das negociações e ameaça sair à rua em protesto. Contactado pela SIC, o Ministério da Administração Interna remeteu-se ao silêncio.
Reportagem na íntegra aqui;
https://sicnoticias.pt/pais/2024-07-27-video-policias-contestam-equiparacao-aos-militares-e-ameacam-voltar-as-ruas-179de9ec?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
Última edição por dragao em Qui 17 Out 2024, 00:57, editado 3 vez(es)
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo"
O governo também decidiu equiparar a remuneração base. O ministro da Defesa assegura que “nenhum militar ganhará menos daquilo que ganha um guarda da GNR ou um polícia na PSP”.
Exemplos: soldado de 1º escalão passará de 821 euros para 961 euros, furriel de 1º escalão passa de 1017 euros para “cerca de 1290 euros”, refere o ministro da Defesa.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/eurodeputados-expulsos-bugalho-acredita-que-governo-venezuelano-nao-esta-tranquilo-com-eleicoes_n1589129
O governo também decidiu equiparar a remuneração base. O ministro da Defesa assegura que “nenhum militar ganhará menos daquilo que ganha um guarda da GNR ou um polícia na PSP”.
Exemplos: soldado de 1º escalão passará de 821 euros para 961 euros, furriel de 1º escalão passa de 1017 euros para “cerca de 1290 euros”, refere o ministro da Defesa.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/eurodeputados-expulsos-bugalho-acredita-que-governo-venezuelano-nao-esta-tranquilo-com-eleicoes_n1589129
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Bruno Pereira acusa Governo de deixar as forças de segurança para segundo plano
| 28 de Julho de 2024 às 15:54
O Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia esteve esta manhã no Now e disse que "os militares das forças armadas, sem qualquer tipo de negociação", conseguiram mais.
O Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia Bruno Pereira esteve esta manhã no Now e acusou o Governo de deixar as forças de segurança para segundo plano.
"Não se deve, como o Governo aparentemente fez, querer tratar tudo por igual. Por isso é que, do ponto de vista do princípio, faz todo o sentido aquilo que o presidente do Sindicato Nacional da Polícia disse, porque são profissões diferentes."
"Com isto não quero dizer que não deveria ter havido uma intervenção também que visasse uma melhoria substancial das condições de trabalho e remuneratórias para conseguir também trazer e atrair novos jovens para as forças armadas, mas o que o governo veio fazer foi, depois de sete meses de luta, por parte dos sindicatos da polícia e da GNR, foi possível chegar a um meio acordo que culminou em 300 euros de aumento. Os militares das forças armadas, sem qualquer tipo de negociação, conseguem isso e muito mais, portanto mostra bem que o Governo quis tratar de maneira diferente", termina Bruno Pereira.
https://www.nowcanal.pt/ultimas/detalhe/bruno-pereira-acusa-governo-de-deixar-as-forcas-de-seguranca-para-segundo-plano
| 28 de Julho de 2024 às 15:54
O Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia esteve esta manhã no Now e disse que "os militares das forças armadas, sem qualquer tipo de negociação", conseguiram mais.
O Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia Bruno Pereira esteve esta manhã no Now e acusou o Governo de deixar as forças de segurança para segundo plano.
"Não se deve, como o Governo aparentemente fez, querer tratar tudo por igual. Por isso é que, do ponto de vista do princípio, faz todo o sentido aquilo que o presidente do Sindicato Nacional da Polícia disse, porque são profissões diferentes."
"Com isto não quero dizer que não deveria ter havido uma intervenção também que visasse uma melhoria substancial das condições de trabalho e remuneratórias para conseguir também trazer e atrair novos jovens para as forças armadas, mas o que o governo veio fazer foi, depois de sete meses de luta, por parte dos sindicatos da polícia e da GNR, foi possível chegar a um meio acordo que culminou em 300 euros de aumento. Os militares das forças armadas, sem qualquer tipo de negociação, conseguem isso e muito mais, portanto mostra bem que o Governo quis tratar de maneira diferente", termina Bruno Pereira.
https://www.nowcanal.pt/ultimas/detalhe/bruno-pereira-acusa-governo-de-deixar-as-forcas-de-seguranca-para-segundo-plano
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"Dizem-nos que não há dinheiro e afinal ele existe": SINAPOL considera acordo do Governo "um insulto" para os polícias
O presidente do SINAPOL considera que os aumentos salariais dos militares que foram anunciados pelo Governo são um "insulto" para os polícias.
Em entrevista à CNN Portugal, Armando Ferreira defende ainda que é tempo de forçar o Executivo a renegociar os aumentos salariais com as forças de segurança.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/dizem-nos-que-nao-ha-dinheiro-e-afinal-ele-existe-sinapol-considera-acordo-do-governo-um-insulto-para-os-policias/66a6a31e0cf28c51602df216
O presidente do SINAPOL considera que os aumentos salariais dos militares que foram anunciados pelo Governo são um "insulto" para os polícias.
Em entrevista à CNN Portugal, Armando Ferreira defende ainda que é tempo de forçar o Executivo a renegociar os aumentos salariais com as forças de segurança.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/dizem-nos-que-nao-ha-dinheiro-e-afinal-ele-existe-sinapol-considera-acordo-do-governo-um-insulto-para-os-policias/66a6a31e0cf28c51602df216
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"A luta dos profissionais da PSP e GNR está longe de terminar". Três associações da GNR e um sindicato PSP prometem continuar a luta
Associações e o sindicato consideraram “absolutamente inacreditáveis, em paradoxo, as comparações entre os elementos das Forças de Segurança e os militares das Forças Armadas”
Três associações de profissionais da GNR e um sindicato da PSP prometeram manter-se coesos e continuarem a lutar pela paridade com os colegas da Polícia Judiciária.
A Associação Nacional dos Sargentos da Guarda, a Associação Sócio-profissional Independente da Guarda Nacional Republicana, a Associação Nacional Autónoma de Guardas e o Sindicato Independente de Agentes de Polícia lamentaram que, no passado dia 9, tenha sido celebrado um “acordo desastroso”, que se recusaram a assinar.
Em comunicado divulgado este domingo, criticaram “a irredutibilidade do Governo na recusa de dignificar os elementos da GNR e da PSP num valor justo que permitiria, no mínimo, tratar por diferente aquilo que é essencialmente diferente”, e consideram “inaceitável que em Portugal um agente de autoridade e órgão de polícia criminal não seja equiparado a um elemento policial da PJ (inspetor)”.
“A luta dos profissionais da PSP e GNR está longe de terminar. Ela só cessará quando o Governo se disponibilizar a tratar os polícias como polícias, criando um verdadeiro equilíbrio e paridade entre os diversos atores do Sistema de Segurança Interna, deixando de fazer comparações disparatadas, que desrespeitam os elementos das forças de segurança e tornam ainda mais difícil atrair novos jovens para um combate de rua que é diário”, frisaram.
Neste âmbito, pediram reuniões a todas as forças políticas com representação parlamentar, tendo entretanto sido recebidos pelo Chega.
“Continuaremos o nosso trabalho pelo reconhecimento do principio constitucional da igualdade”, garantiram, acrescentando que não abdicarão “de uma verdadeira dignificação policial”.
As quatro estruturas referiram “o risco, a penosidade e a insalubridade da sua missão remunerados em valor inferior ao de um segurança da Polícia Judiciária, face ao conteúdo funcional daqueles funcionários por comparação com o dos polícias”.
No seu entender, é “ainda mais grave que se façam comparações com profissionais de outros setores de atividade do Estado que não sejam polícias”.
“Os elementos das forças de segurança não aceitam que a sua missão policial possa ser alvo de comparação com outros setores de atividade do Estado, pois a sua missão é única e diferenciada”, realçaram.
As associações e o sindicato consideraram “absolutamente inacreditáveis, em paradoxo, as comparações entre os elementos das Forças de Segurança e os militares das Forças Armadas” e “absolutamente gravosas as declarações do ministro da Defesa Nacional” quando disse que, “em 01 de janeiro de 2025, nenhum militar receberá menos do que um GNR ou PSP”.
“Apesar do enorme respeito que nos merecem os militares das Forças Armadas e as suas missões de defesa em prol do país, a única comparação que se poderá admitir será sempre entre polícias, facto que o Governo se recusou assumir, o que é inaceitável”, sublinharam.
Na sua opinião, o acordo celebrado entre a ministra da Administração Interna (MAI) e cinco estruturas da PSP e da GNR “revela bem a ausência de tutela política no setor da Administração Interna”, principalmente quando se faz a comparação “com as medidas agora aprovadas para o setor da Defesa Nacional”.
“O acordo celebrado no MAI não contempla uma única medida adicional, imediata e concreta, apresentando antes um conjunto de intenções de revisão dos estatutos de pessoal e remuneratórios, nada palpável ou estimável a curto/médio prazo, que permita mitigar a ausência de vontade do Governo em alcançar paridade entre as policias”, lamentaram.
https://cnnportugal.iol.pt/policia/psp/a-luta-dos-profissionais-da-psp-e-gnr-esta-longe-de-terminar-tres-associacoes-da-gnr-e-um-sindicato-psp-prometem-continuar-a-luta/20240728/66a649aed34ea1acf26cbe19
Associações e o sindicato consideraram “absolutamente inacreditáveis, em paradoxo, as comparações entre os elementos das Forças de Segurança e os militares das Forças Armadas”
Três associações de profissionais da GNR e um sindicato da PSP prometeram manter-se coesos e continuarem a lutar pela paridade com os colegas da Polícia Judiciária.
A Associação Nacional dos Sargentos da Guarda, a Associação Sócio-profissional Independente da Guarda Nacional Republicana, a Associação Nacional Autónoma de Guardas e o Sindicato Independente de Agentes de Polícia lamentaram que, no passado dia 9, tenha sido celebrado um “acordo desastroso”, que se recusaram a assinar.
Em comunicado divulgado este domingo, criticaram “a irredutibilidade do Governo na recusa de dignificar os elementos da GNR e da PSP num valor justo que permitiria, no mínimo, tratar por diferente aquilo que é essencialmente diferente”, e consideram “inaceitável que em Portugal um agente de autoridade e órgão de polícia criminal não seja equiparado a um elemento policial da PJ (inspetor)”.
“A luta dos profissionais da PSP e GNR está longe de terminar. Ela só cessará quando o Governo se disponibilizar a tratar os polícias como polícias, criando um verdadeiro equilíbrio e paridade entre os diversos atores do Sistema de Segurança Interna, deixando de fazer comparações disparatadas, que desrespeitam os elementos das forças de segurança e tornam ainda mais difícil atrair novos jovens para um combate de rua que é diário”, frisaram.
Neste âmbito, pediram reuniões a todas as forças políticas com representação parlamentar, tendo entretanto sido recebidos pelo Chega.
“Continuaremos o nosso trabalho pelo reconhecimento do principio constitucional da igualdade”, garantiram, acrescentando que não abdicarão “de uma verdadeira dignificação policial”.
As quatro estruturas referiram “o risco, a penosidade e a insalubridade da sua missão remunerados em valor inferior ao de um segurança da Polícia Judiciária, face ao conteúdo funcional daqueles funcionários por comparação com o dos polícias”.
No seu entender, é “ainda mais grave que se façam comparações com profissionais de outros setores de atividade do Estado que não sejam polícias”.
“Os elementos das forças de segurança não aceitam que a sua missão policial possa ser alvo de comparação com outros setores de atividade do Estado, pois a sua missão é única e diferenciada”, realçaram.
As associações e o sindicato consideraram “absolutamente inacreditáveis, em paradoxo, as comparações entre os elementos das Forças de Segurança e os militares das Forças Armadas” e “absolutamente gravosas as declarações do ministro da Defesa Nacional” quando disse que, “em 01 de janeiro de 2025, nenhum militar receberá menos do que um GNR ou PSP”.
“Apesar do enorme respeito que nos merecem os militares das Forças Armadas e as suas missões de defesa em prol do país, a única comparação que se poderá admitir será sempre entre polícias, facto que o Governo se recusou assumir, o que é inaceitável”, sublinharam.
Na sua opinião, o acordo celebrado entre a ministra da Administração Interna (MAI) e cinco estruturas da PSP e da GNR “revela bem a ausência de tutela política no setor da Administração Interna”, principalmente quando se faz a comparação “com as medidas agora aprovadas para o setor da Defesa Nacional”.
“O acordo celebrado no MAI não contempla uma única medida adicional, imediata e concreta, apresentando antes um conjunto de intenções de revisão dos estatutos de pessoal e remuneratórios, nada palpável ou estimável a curto/médio prazo, que permita mitigar a ausência de vontade do Governo em alcançar paridade entre as policias”, lamentaram.
https://cnnportugal.iol.pt/policia/psp/a-luta-dos-profissionais-da-psp-e-gnr-esta-longe-de-terminar-tres-associacoes-da-gnr-e-um-sindicato-psp-prometem-continuar-a-luta/20240728/66a649aed34ea1acf26cbe19
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Governo recusa mais aumentos para os polícias
Em entrevista à SIC, a ministra da Administração Interna declarou que "o acordo foi firmado e assinado no passado dia 9 de julho", pelo que as "negociações estão encerradas".
"Os grandes sindicatos assinaram o acordo e portanto vamos continuar a cumprir o que ficou firmado nesse acordo e retomamos no dia 6 a revisão das carreiras. Eu acho que é um excelente acordo, mas as pessoas são livres para discordar", disse Margarida Blasco.
Os polícias têm contestado o aumento de 300 euros no suplemento de condição militar para as Forças Armadas, anunciado na sexta-feira pelo Governo como "equivalente ao que foi decidido para as forças de segurança".
Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia, disse este sábado, também à SIC, que "um profissional da polícia nunca deveria receber menos do que um sargento ou um oficial das Forças Armadas".
Bruno Pereira, do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, exigiu a reabertura urgente das negociações. "Era importante reatar as negociações imediatamente para que essas futuras alterações nas estruturas salariais e nos outros suplementos possam ver a luz do dia a partir de 1 de janeiro de 2025", declarou.
"Os grandes sindicatos assinaram o acordo e portanto vamos continuar a cumprir o que ficou firmado nesse acordo e retomamos no dia 6 a revisão das carreiras. Eu acho que é um excelente acordo, mas as pessoas são livres para discordar", disse Margarida Blasco.
Os polícias têm contestado o aumento de 300 euros no suplemento de condição militar para as Forças Armadas, anunciado na sexta-feira pelo Governo como "equivalente ao que foi decidido para as forças de segurança".
Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia, disse este sábado, também à SIC, que "um profissional da polícia nunca deveria receber menos do que um sargento ou um oficial das Forças Armadas".
Bruno Pereira, do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, exigiu a reabertura urgente das negociações. "Era importante reatar as negociações imediatamente para que essas futuras alterações nas estruturas salariais e nos outros suplementos possam ver a luz do dia a partir de 1 de janeiro de 2025", declarou.
https://rr.sapo.pt/noticia/politica/2024/07/28/governo-recusa-mais-aumentos-para-os-policias/387992/
Ministra Margarida Blasco assegura que as "negociações estão encerradas
O Governo recusou, este domingo, voltar às negociações com as forças de segurança para mais aumentos salariais. Margarida Blasco disse que o acordo alcançado no início de julho é "excelente", depois de pressão dos polícias para regressar às negociações.Em entrevista à SIC, a ministra da Administração Interna declarou que "o acordo foi firmado e assinado no passado dia 9 de julho", pelo que as "negociações estão encerradas".
"Os grandes sindicatos assinaram o acordo e portanto vamos continuar a cumprir o que ficou firmado nesse acordo e retomamos no dia 6 a revisão das carreiras. Eu acho que é um excelente acordo, mas as pessoas são livres para discordar", disse Margarida Blasco.
Os polícias têm contestado o aumento de 300 euros no suplemento de condição militar para as Forças Armadas, anunciado na sexta-feira pelo Governo como "equivalente ao que foi decidido para as forças de segurança".
Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia, disse este sábado, também à SIC, que "um profissional da polícia nunca deveria receber menos do que um sargento ou um oficial das Forças Armadas".
Bruno Pereira, do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, exigiu a reabertura urgente das negociações. "Era importante reatar as negociações imediatamente para que essas futuras alterações nas estruturas salariais e nos outros suplementos possam ver a luz do dia a partir de 1 de janeiro de 2025", declarou.
"Os grandes sindicatos assinaram o acordo e portanto vamos continuar a cumprir o que ficou firmado nesse acordo e retomamos no dia 6 a revisão das carreiras. Eu acho que é um excelente acordo, mas as pessoas são livres para discordar", disse Margarida Blasco.
Os polícias têm contestado o aumento de 300 euros no suplemento de condição militar para as Forças Armadas, anunciado na sexta-feira pelo Governo como "equivalente ao que foi decidido para as forças de segurança".
Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia, disse este sábado, também à SIC, que "um profissional da polícia nunca deveria receber menos do que um sargento ou um oficial das Forças Armadas".
Bruno Pereira, do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, exigiu a reabertura urgente das negociações. "Era importante reatar as negociações imediatamente para que essas futuras alterações nas estruturas salariais e nos outros suplementos possam ver a luz do dia a partir de 1 de janeiro de 2025", declarou.
https://rr.sapo.pt/noticia/politica/2024/07/28/governo-recusa-mais-aumentos-para-os-policias/387992/
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"Excelente acordo". Ministra rejeita renegociar aumentos com polícias
Os polícias querem reabrir as negociações com o Ministério da Administração Interna. Em causa está o facto de ter sido anunciado que o Governo vai equiparar a remuneração base dos postos de praças e sargentos das Forças Armadas com os da GNR e que os militares terão também uma subida de 300 euros no suplemento de missão.
Aministra da Administração Interna, Margarida Blasco, garantiu que o Governo não vai retomar as negociações com os sindicatos e associações representativas dos polícias, após ter sido anunciado que as Forças Armadas vão também ter uma subida de 300 euros no suplemento de missão.
O Governo recorde-se, chegou a acordo com três sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e duas associações representativas da Guarda Nacional Republicana (GNR), no passado dia 9 de julho, sobre a atribuição de um suplemento de risco, que se traduz num aumento faseado de 300 euros até 2026.
Os polícias queriam a equiparação salarial com a Polícia Judiciária (PJ), mas tal foi-lhes negado devido à falta de "disponibilidade orçamental". No entanto, na sexta-feira, o Governo anunciou que vai equiparar a remuneração base dos postos de praças e sargentos das Forças Armadas com os da GNR e que os militares terão também uma subida de 300 euros no suplemento de missão. Agora, segundo a SIC Notícias, querem reabrir as negociações, algo que o Governo se recusa a fazer.
"O acordo que foi firmado com os sindicatos e com as associações socioprofissionais da GNR foi um acordo firmado, assinado, no passado dia 9 de julho. Essas negociações estão encerradas", afirmou Margarida Blasco em declarações à SIC Notícias.
A ministra assegurou que o Governo irá "continuar a cumprir o que ficou firmado nesse acordo", que descreveu como "excelente", apesar de reconhecer que "as pessoas são livres de discordar".
"Os grandes sindicatos assinaram um acordo e, portanto, vamos continuar a cumprir o que ficou afirmado nesse acordo e retomamos no dia 6 as revisões das carreiras. Acho que é um excelente acordo. As pessoas são livres de discordar", disse.
O que acordaram os polícias e o Governo?
Sublinhe-se que além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo estabelecido prevê também, segundo as estruturas sindicais, revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.
Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.
O suplemento de risco e serviço nas forças de segurança é composto por uma componente variável de 20% do ordenado base e de uma componente fixa, que vai passar de 100 euros para 400 euros.
Os sindicatos da PSP que assinaram o acordo são o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC), enquanto as associações da GNR são a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG).
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2606236/excelente-acordo-ministra-rejeita-renegociar-aumentos-com-policias
Os polícias querem reabrir as negociações com o Ministério da Administração Interna. Em causa está o facto de ter sido anunciado que o Governo vai equiparar a remuneração base dos postos de praças e sargentos das Forças Armadas com os da GNR e que os militares terão também uma subida de 300 euros no suplemento de missão.
Aministra da Administração Interna, Margarida Blasco, garantiu que o Governo não vai retomar as negociações com os sindicatos e associações representativas dos polícias, após ter sido anunciado que as Forças Armadas vão também ter uma subida de 300 euros no suplemento de missão.
O Governo recorde-se, chegou a acordo com três sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e duas associações representativas da Guarda Nacional Republicana (GNR), no passado dia 9 de julho, sobre a atribuição de um suplemento de risco, que se traduz num aumento faseado de 300 euros até 2026.
Os polícias queriam a equiparação salarial com a Polícia Judiciária (PJ), mas tal foi-lhes negado devido à falta de "disponibilidade orçamental". No entanto, na sexta-feira, o Governo anunciou que vai equiparar a remuneração base dos postos de praças e sargentos das Forças Armadas com os da GNR e que os militares terão também uma subida de 300 euros no suplemento de missão. Agora, segundo a SIC Notícias, querem reabrir as negociações, algo que o Governo se recusa a fazer.
"O acordo que foi firmado com os sindicatos e com as associações socioprofissionais da GNR foi um acordo firmado, assinado, no passado dia 9 de julho. Essas negociações estão encerradas", afirmou Margarida Blasco em declarações à SIC Notícias.
A ministra assegurou que o Governo irá "continuar a cumprir o que ficou firmado nesse acordo", que descreveu como "excelente", apesar de reconhecer que "as pessoas são livres de discordar".
"Os grandes sindicatos assinaram um acordo e, portanto, vamos continuar a cumprir o que ficou afirmado nesse acordo e retomamos no dia 6 as revisões das carreiras. Acho que é um excelente acordo. As pessoas são livres de discordar", disse.
O que acordaram os polícias e o Governo?
Sublinhe-se que além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo estabelecido prevê também, segundo as estruturas sindicais, revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.
Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.
O suplemento de risco e serviço nas forças de segurança é composto por uma componente variável de 20% do ordenado base e de uma componente fixa, que vai passar de 100 euros para 400 euros.
Os sindicatos da PSP que assinaram o acordo são o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC), enquanto as associações da GNR são a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG).
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2606236/excelente-acordo-ministra-rejeita-renegociar-aumentos-com-policias
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Polícias prometem voltar aos protestos em setembro se Governo não reabrir negociações
A contestação policial aumentou, após o Governo ter anunciado a equiparação salarial com os militares das Forças Armadas. Mas a ministra da Administração Interna garante que as negociações com as forças de segurança "estão fechadas".
Os polícias prometem voltar aos protestos em setembro, se o Governo não reabrir as negociações. A contestação aumentou nas forças de segurança depois de o Governo ter anunciado a equiparação salarial com os militares das Forças Armadas.
Querem demonstrar o desagrado de forma "massiva" e "bastante veemente". Consideram que, ao aumentar os militares, o primeiro-ministro, Luís Montenegro cometeu um erro "maior" do que o de António Costa quando não equiparou o subsídio de risco ao da Polícia Judiciária (PJ).
"Houve agora um volte-face quando verificámos que o Governo dizia que não havia nem mais 1 cêntimos e, de repente, passou a haver dinheiro para pagar aumento de salários na carreira militar", afirma Armando Ferreira, da SINAPOL.
O responsável defende que o aumento às Forças Armadas é um "insulto" para os polícias.
Também o Sindicato dos Profissionais de Polícia ameaça avançar com novos protestos em setembro, se não forem abertas novas negociações para aprovar um subsídio de risco que considerem justo.
No comunicado enviado às redações, a estrutura sindical diz que os polícias da PSP estão a ser vítimas de discriminação e desvalorização por causa da falta de vontade do Ministério da Administração Interna em resolver os problemas do setor.
O que está em causa?
Os polícias lutaram durante meses pela equiparação salarial com a PJ e, sem sucesso e unanimidade, acabaram por assinar um acordo com o Governo que prevê um aumento faseado de 300 euros até 2026 no suplemento de risco, cerca de metade do que recebe a PJ desde o final do ano passado.
Agora, quase um mês depois de fechadas as negociações, ficaram a saber que a tal paridade salarial tão desejada - e entretanto negada por falta de disponibilidade orçamental - foi autorizada pelo Executivo aos militares das Forças Armadas em comparação com a carreira policial.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, garante que "as negociações com as forças de segurança estão fechadas".
https://sicnoticias.pt/pais/2024-07-29-video-policias-prometem-voltar-aos-protestos-em-setembro-se-governo-nao-reabrir-negociacoes-06ac6aa0
A contestação policial aumentou, após o Governo ter anunciado a equiparação salarial com os militares das Forças Armadas. Mas a ministra da Administração Interna garante que as negociações com as forças de segurança "estão fechadas".
Os polícias prometem voltar aos protestos em setembro, se o Governo não reabrir as negociações. A contestação aumentou nas forças de segurança depois de o Governo ter anunciado a equiparação salarial com os militares das Forças Armadas.
Querem demonstrar o desagrado de forma "massiva" e "bastante veemente". Consideram que, ao aumentar os militares, o primeiro-ministro, Luís Montenegro cometeu um erro "maior" do que o de António Costa quando não equiparou o subsídio de risco ao da Polícia Judiciária (PJ).
"Houve agora um volte-face quando verificámos que o Governo dizia que não havia nem mais 1 cêntimos e, de repente, passou a haver dinheiro para pagar aumento de salários na carreira militar", afirma Armando Ferreira, da SINAPOL.
O responsável defende que o aumento às Forças Armadas é um "insulto" para os polícias.
Também o Sindicato dos Profissionais de Polícia ameaça avançar com novos protestos em setembro, se não forem abertas novas negociações para aprovar um subsídio de risco que considerem justo.
No comunicado enviado às redações, a estrutura sindical diz que os polícias da PSP estão a ser vítimas de discriminação e desvalorização por causa da falta de vontade do Ministério da Administração Interna em resolver os problemas do setor.
O que está em causa?
Os polícias lutaram durante meses pela equiparação salarial com a PJ e, sem sucesso e unanimidade, acabaram por assinar um acordo com o Governo que prevê um aumento faseado de 300 euros até 2026 no suplemento de risco, cerca de metade do que recebe a PJ desde o final do ano passado.
Agora, quase um mês depois de fechadas as negociações, ficaram a saber que a tal paridade salarial tão desejada - e entretanto negada por falta de disponibilidade orçamental - foi autorizada pelo Executivo aos militares das Forças Armadas em comparação com a carreira policial.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, garante que "as negociações com as forças de segurança estão fechadas".
https://sicnoticias.pt/pais/2024-07-29-video-policias-prometem-voltar-aos-protestos-em-setembro-se-governo-nao-reabrir-negociacoes-06ac6aa0
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Isto está a ficar uma vergonha.
Estamos a chegar ao ponto de termos polícias contra militares, quando nestas questões, salariais/estatutárias, ao longo dos anos, uns e outros, sempre caminharam juntos.
Onde é que estavam estes senhores sindicalistas de alguns sindicatos/associações de policias e guardas, agora ofendidos/indignados com a actualização do suplemento da condição militar para os militares das FAs, nos mesmos moldes que foi feita também com a actualização do SSRFS para os policias/guardas, quando na ultima vez em que isso foi feito para uns https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/77-c-2021-171308555 e para outros https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/114-e-2023-229857716 em que o montante actualizado também foi igual, com a agravante de, para os militares das FAs ter sido aplicado um ano depois do que foi aplicado aos policias/guardas?
Outra coisa que também não compreendo é: se no dia a seguir ao acordo que o governo fez com alguns sindicatos/associações da PSP/GNR sobre a actualização do SSRFS, fez um acordo semelhante com os sindicatos da GP https://www.portugal.gov.pt/pt/gc24/comunicacao/noticia?i=governo-assina-acordo-com-representantes-dos-guardas-prisionais acordo esse, ao qual os dirigentes dos sindicatos/associações da PSP/GNR que recusaram o seu no dia anterior nada disseram, porquê agora este histerismo, algazarra e chinfrim todo por parte de alguns destes sindicalistas, em relação à actualização do suplemento da condição militar dos militares das FAs.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"Não vai ficar por aqui". Forças Armadas saúdam aumento para os militares
O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas considerou hoje que o aumento dos militares é justo e antecipou que "não vai ficar por aqui", salientando estar em diálogo com o Governo para mais medidas que valorizem a condição militar.
Em declarações aos jornalistas na Base Naval do Alfeite, em Almada, após ter assistido à cerimónia de largada da fragata D. Francisco de Almeida para participar numa missão da NATO, o general José Nunes da Fonseca saudou a decisão do Governo de aumentar o suplemento da condição militar em 300 euros.
"Estes aumentos são justos e equilibrados: chegaram. Não ficaremos por aqui, pensamos, e haverá outras oportunidades para melhorar a situação em que os nossos militares se encontram. Mas, para já, foi um passo dado", afirmou.
Questionado que outras medidas seriam igualmente justas para os militares, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) respondeu: "Há outras componentes que estamos em diálogo perfeito com o senhor ministro das Defesa que, em devido tempo, nós estamos confiantes de que poderão ser englobadas em próximas ações neste sentido".
Interrogado se essas componentes são igualmente salariais ou de meios, o general José Nunes da Fonseca referiu que, "obviamente, salariais não são a questão central".
"Há questões associadas a equipamento e infraestruturas, isso também corresponde a investimento nas Forças Armadas e também corresponde a satisfação de anseios e de objetividade na procura de melhores condições de trabalho, de conforto e bem-estar no dia-a-dia de todos os nossos militares", frisou.
Sobre os aumentos anunciados pelo Governo, o CEMGFA salientou que os chefes militares "têm estados muito interessados e muitos na promoção da atividade [militar] e retenção, sobretudo retenção".
"Não basta atrair se não conseguirmos reter. Os militares têm de permanecer na instituição e têm de estar minimamente satisfeitos com a correspondência ao serviço que lhes é pedido", disse, saudando os aumentos.
Já interrogado sobre as declarações de vários sindicatos das forças policiais, que criticaram este aumento nas Forças Armadas, o general José Nunes da Fonseca respondeu: "Não faço comentários a esse respeito".
"Apenas dizer que, infelizmente, o mundo está cheio de ultracrepidários", afirmou.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou a atribuição de um aumento do suplemento da condição militar para 300 euros com efeitos imediatos, aumentando depois anualmente em 50 euros até janeiro de 2026, até atingir 400 euros.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2606458/nao-vai-ficar-por-aqui-forcas-armadas-saudam-aumento-para-os-militares
O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas considerou hoje que o aumento dos militares é justo e antecipou que "não vai ficar por aqui", salientando estar em diálogo com o Governo para mais medidas que valorizem a condição militar.
Em declarações aos jornalistas na Base Naval do Alfeite, em Almada, após ter assistido à cerimónia de largada da fragata D. Francisco de Almeida para participar numa missão da NATO, o general José Nunes da Fonseca saudou a decisão do Governo de aumentar o suplemento da condição militar em 300 euros.
"Estes aumentos são justos e equilibrados: chegaram. Não ficaremos por aqui, pensamos, e haverá outras oportunidades para melhorar a situação em que os nossos militares se encontram. Mas, para já, foi um passo dado", afirmou.
Questionado que outras medidas seriam igualmente justas para os militares, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) respondeu: "Há outras componentes que estamos em diálogo perfeito com o senhor ministro das Defesa que, em devido tempo, nós estamos confiantes de que poderão ser englobadas em próximas ações neste sentido".
Interrogado se essas componentes são igualmente salariais ou de meios, o general José Nunes da Fonseca referiu que, "obviamente, salariais não são a questão central".
"Há questões associadas a equipamento e infraestruturas, isso também corresponde a investimento nas Forças Armadas e também corresponde a satisfação de anseios e de objetividade na procura de melhores condições de trabalho, de conforto e bem-estar no dia-a-dia de todos os nossos militares", frisou.
Sobre os aumentos anunciados pelo Governo, o CEMGFA salientou que os chefes militares "têm estados muito interessados e muitos na promoção da atividade [militar] e retenção, sobretudo retenção".
"Não basta atrair se não conseguirmos reter. Os militares têm de permanecer na instituição e têm de estar minimamente satisfeitos com a correspondência ao serviço que lhes é pedido", disse, saudando os aumentos.
Já interrogado sobre as declarações de vários sindicatos das forças policiais, que criticaram este aumento nas Forças Armadas, o general José Nunes da Fonseca respondeu: "Não faço comentários a esse respeito".
"Apenas dizer que, infelizmente, o mundo está cheio de ultracrepidários", afirmou.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou a atribuição de um aumento do suplemento da condição militar para 300 euros com efeitos imediatos, aumentando depois anualmente em 50 euros até janeiro de 2026, até atingir 400 euros.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2606458/nao-vai-ficar-por-aqui-forcas-armadas-saudam-aumento-para-os-militares
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Guarda que anda à linha escreveu:Isto está a ficar uma vergonha.Estamos a chegar ao ponto de termos polícias contra militares, quando nestas questões, salariais/estatutárias, ao longo dos anos, uns e outros, sempre caminharam juntos.Onde é que estavam estes senhores sindicalistas de alguns sindicatos/associações de policias e guardas, agora ofendidos/indignados com a actualização do suplemento da condição militar para os militares das FAs, nos mesmos moldes que foi feita também com a actualização do SSRFS para os policias/guardas, quando na ultima vez em que isso foi feito para uns https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/77-c-2021-171308555 e para outros https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/114-e-2023-229857716 em que o montante actualizado também foi igual, com a agravante de, para os militares das FAs ter sido aplicado um ano depois do que foi aplicado aos policias/guardas?Outra coisa que também não compreendo é: se no dia a seguir ao acordo que o governo fez com alguns sindicatos/associações da PSP/GNR sobre a actualização do SSRFS, fez um acordo semelhante com os sindicatos da GP https://www.portugal.gov.pt/pt/gc24/comunicacao/noticia?i=governo-assina-acordo-com-representantes-dos-guardas-prisionais acordo esse, ao qual os dirigentes dos sindicatos/associações da PSP/GNR que recusaram o seu no dia anterior nada disseram, porquê agora este histerismo, algazarra e chinfrim todo por parte de alguns destes sindicalistas, em relação à actualização do suplemento da condição militar dos militares das FAs.
Concordo com os valores em referência:
"ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo"
O governo também decidiu equiparar a remuneração base. O ministro da Defesa assegura que “nenhum militar ganhará menos daquilo que ganha um guarda da GNR ou um polícia na PSP”.
Exemplos: soldado de 1º escalão passará de 821 euros para 961 euros, furriel de 1º escalão passa de 1017 euros para “cerca de 1290 euros”, refere o ministro da Defesa.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/eurodeputados-expulsos-bugalho-acredita-que-governo-venezuelano-nao-esta-tranquilo-com-eleicoes_n1589129
Não concordo que os praças do exercito tenham atualização do valor de base, assim como a classe de sargentos. Já os OPC´s levam uma mão cheia de nada.
Os governantes e grande parte dos cidadãos demonstram desconhecer o trabalho daqueles OPC´s que exercem o serviço operacional. As dificuldades com que se deparam no dia a dia. Arrisco ainda dizer, que alguns sindicalistas também não tem noção do que é o serviço operacional....Porque ao invés de solicitar um valor igual para todos os elementos policiais. Deviam analisar as diferenças e atribuir um valor de acordo a cada cargo que cada OPC desempenha...
Relembro os militares da GNR que já faleceram. Foram em grande parte no decorrer do exercício de funções operacionais....
Os OPC´s não estão a ser respeitados condignamente...
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Para além disso veja-se o que está acontecer com os elementos das forças e os serviços de segurança:
Bullying na GNR e PSP: mais de 77% dos polícias que se dizem vítimas não denunciaram
https://forumgnr.forumeiros.com/t19620-suicidio-dos-elementos-das-forcas-de-seguranca
Agora o camarada julga que vai haver motivação para os jovens incorporarem nas fileiras da GNR ou PSP, sabendo de antemão que ganham o mesmo no exército e não estão sujeitos a Bullying nem taopouco tem de pagar alojamento ou sujeitar-se a partilhar com mais 3 camaradas para não correrem o risco de chegarem ao meio do mês e já não terem dinheiro para pagar as contas imprescindiveis...
Já fui militar do exército e sei bem diferenciar as atribuições de responsabilidade e de carga horaria...
Bullying na GNR e PSP: mais de 77% dos polícias que se dizem vítimas não denunciaram
https://forumgnr.forumeiros.com/t19620-suicidio-dos-elementos-das-forcas-de-seguranca
Agora o camarada julga que vai haver motivação para os jovens incorporarem nas fileiras da GNR ou PSP, sabendo de antemão que ganham o mesmo no exército e não estão sujeitos a Bullying nem taopouco tem de pagar alojamento ou sujeitar-se a partilhar com mais 3 camaradas para não correrem o risco de chegarem ao meio do mês e já não terem dinheiro para pagar as contas imprescindiveis...
Já fui militar do exército e sei bem diferenciar as atribuições de responsabilidade e de carga horaria...
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
SINAPOL. "Polícias vão sair à rua em setembro"
Presidente do Sindicato Nacional da Polícia, Armando Ferreira diz que vai voltar aos protestos na rua, depois da Ministra da Administração Interna recusar reabrir as negociações.
https://observador.pt/programas/resposta-pronta/sinapol-policias-vao-sair-a-rua-em-setembro/
Presidente do Sindicato Nacional da Polícia, Armando Ferreira diz que vai voltar aos protestos na rua, depois da Ministra da Administração Interna recusar reabrir as negociações.
https://observador.pt/programas/resposta-pronta/sinapol-policias-vao-sair-a-rua-em-setembro/
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Negociações com polícias foram um "fracasso" do Governo, acusa Ventura
O líder do Chega pediu para que Luís Montenegro e a ministra da Administração Interna "metam a mão na consciência" para que seja possível sentarem-se todos "e trabalhar naquilo que é possível".
André Ventura disse, nesta segunda-feira, que o Governo "fracassou" nas negociações com os polícias e quer que o subsídio de missão volte a ser negociado. O Chega diz que só assim pode, eventualmente, vir a aprovar o Orçamento do Estado.
"Espero que Luís Montenegro e a senhora ministra da Administração Interna metam a mão na consciência e em vez de dizerem 'nem mais um cêntimo' ou que 'não vão avançar nem mais um milímetro', vamos sentar-nos e trabalhar naquilo que é possível", referiu Ventura.
Polícias prometem mostrar desagrado de forma "massiva" se Governo recusar negociar
A ministra da Administração Interna garante que as negociações com as forças de segurança "estão fechadas". Contudo, os polícias já vieram dizer que vão voltar aos protestos, caso o Governo não reabra as negociações.
A SINAPOL - Sindicato Nacional da Polícia considera que, ao aumentar os militares, o primeiro-ministro, Luís Montenegro cometeu um erro "maior" do que o de António Costa quando não equiparou o subsídio de risco ao da Polícia Judiciária (PJ).
Recorde-se que os polícias lutaram durante meses pela equiparação salarial com a PJ e, sem sucesso e unanimidade, acabaram por assinar um acordo com o Governo que prevê um aumento faseado de 300 euros até 2026 no suplemento de risco, cerca de metade do que recebe a PJ desde o final do ano passado.
Agora, quase um mês depois de fechadas as negociações, ficaram a saber que a tal paridade salarial tão desejada - e entretanto negada por falta de disponibilidade orçamental - foi autorizada pelo Executivo aos militares das Forças Armadas em comparação com a carreira policial.
https://sicnoticias.pt/pais/2024-07-29-video-negociacoes-com-policias-foram-um-fracasso-do-governo-acusa-ventura--b809a6ab
O líder do Chega pediu para que Luís Montenegro e a ministra da Administração Interna "metam a mão na consciência" para que seja possível sentarem-se todos "e trabalhar naquilo que é possível".
André Ventura disse, nesta segunda-feira, que o Governo "fracassou" nas negociações com os polícias e quer que o subsídio de missão volte a ser negociado. O Chega diz que só assim pode, eventualmente, vir a aprovar o Orçamento do Estado.
"Espero que Luís Montenegro e a senhora ministra da Administração Interna metam a mão na consciência e em vez de dizerem 'nem mais um cêntimo' ou que 'não vão avançar nem mais um milímetro', vamos sentar-nos e trabalhar naquilo que é possível", referiu Ventura.
Polícias prometem mostrar desagrado de forma "massiva" se Governo recusar negociar
A ministra da Administração Interna garante que as negociações com as forças de segurança "estão fechadas". Contudo, os polícias já vieram dizer que vão voltar aos protestos, caso o Governo não reabra as negociações.
A SINAPOL - Sindicato Nacional da Polícia considera que, ao aumentar os militares, o primeiro-ministro, Luís Montenegro cometeu um erro "maior" do que o de António Costa quando não equiparou o subsídio de risco ao da Polícia Judiciária (PJ).
Recorde-se que os polícias lutaram durante meses pela equiparação salarial com a PJ e, sem sucesso e unanimidade, acabaram por assinar um acordo com o Governo que prevê um aumento faseado de 300 euros até 2026 no suplemento de risco, cerca de metade do que recebe a PJ desde o final do ano passado.
Agora, quase um mês depois de fechadas as negociações, ficaram a saber que a tal paridade salarial tão desejada - e entretanto negada por falta de disponibilidade orçamental - foi autorizada pelo Executivo aos militares das Forças Armadas em comparação com a carreira policial.
https://sicnoticias.pt/pais/2024-07-29-video-negociacoes-com-policias-foram-um-fracasso-do-governo-acusa-ventura--b809a6ab
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
EDIÇÃO IMPRESSA jornal Público de 30jul2024
"Governo sem data para começar a pagar aos policias".
https://www.publico.pt/jornal#&gid=1&pid=1
"Governo sem data para começar a pagar aos policias".
https://www.publico.pt/jornal#&gid=1&pid=1
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Governo ainda não sabe quando vai pagar suplemento aos polícias
O Ministério da Administração Interna (MAI) ainda está a aguardar que estejam "criadas as condições técnicas" para processar o aumento do suplemento de risco, que resultou do acordo assinado com cinco estruturas da PSP e GNR, a 9 de julho, continuando assim em aberto quando é que o valor será pago.
"A atualização do suplemento irá ser paga às forças de segurança, com retroativos a 1 de julho, logo que estejam criadas as condições técnicas para o seu processamento" e quando "o processo legislativo que leva à sua concretização e possibilidade de execução esteja concluído - nomeadamente a publicação em Diário da República -, o que se aguarda para breve", disse o MAI, citado esta terça-feira pelo jornal "Público".
Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.
Apesar de várias associações profissionais da GNR e sindicatos da PSP prometerem continuar a luta pela paridade com os colegas da Polícia Judiciária, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, já deu como "encerradas" as negociações. "Vamos continuar a cumprir o que ficou firmado e retomaremos [mais tarde] a revisão das carreiras. Acho que é um excelente acordo, mas as pessoas são livres de discordar", disse a governante.
https://www.jn.pt/7352597358/governo-ainda-nao-sabe-quando-vai-pagar-suplemento-aos-policias/
O Ministério da Administração Interna (MAI) ainda está a aguardar que estejam "criadas as condições técnicas" para processar o aumento do suplemento de risco, que resultou do acordo assinado com cinco estruturas da PSP e GNR, a 9 de julho, continuando assim em aberto quando é que o valor será pago.
"A atualização do suplemento irá ser paga às forças de segurança, com retroativos a 1 de julho, logo que estejam criadas as condições técnicas para o seu processamento" e quando "o processo legislativo que leva à sua concretização e possibilidade de execução esteja concluído - nomeadamente a publicação em Diário da República -, o que se aguarda para breve", disse o MAI, citado esta terça-feira pelo jornal "Público".
Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.
Apesar de várias associações profissionais da GNR e sindicatos da PSP prometerem continuar a luta pela paridade com os colegas da Polícia Judiciária, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, já deu como "encerradas" as negociações. "Vamos continuar a cumprir o que ficou firmado e retomaremos [mais tarde] a revisão das carreiras. Acho que é um excelente acordo, mas as pessoas são livres de discordar", disse a governante.
https://www.jn.pt/7352597358/governo-ainda-nao-sabe-quando-vai-pagar-suplemento-aos-policias/
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Polícias prometem mostrar desagrado de forma "massiva" se Governo recusar negociar
A ministra da Administração Interna garante que as negociações com as forças de segurança "estão fechadas". Contudo, os polícias já vieram dizer que vão voltar aos protestos, caso o Governo não reabra as negociações
Os sindicatos da PSP estão divididos na reação às declarações da ministra da Administração Interna, que disse à SIC que as negociações sobre o suplemento de missão estão encerradas. Enquanto uns prometem protestos para setembro, outros lembram que o Governo se comprometeu a negociar os salários dos polícias em janeiro
https://expresso.pt/sociedade/seguranca/2024-07-30-video-policias-prometem-mostrar-desagrado-de-forma-massiva-se-governo-recusar-negociar-61d698d6
A ministra da Administração Interna garante que as negociações com as forças de segurança "estão fechadas". Contudo, os polícias já vieram dizer que vão voltar aos protestos, caso o Governo não reabra as negociações
Os sindicatos da PSP estão divididos na reação às declarações da ministra da Administração Interna, que disse à SIC que as negociações sobre o suplemento de missão estão encerradas. Enquanto uns prometem protestos para setembro, outros lembram que o Governo se comprometeu a negociar os salários dos polícias em janeiro
https://expresso.pt/sociedade/seguranca/2024-07-30-video-policias-prometem-mostrar-desagrado-de-forma-massiva-se-governo-recusar-negociar-61d698d6
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"Faz-se justiça por igual". Nuno Melo diz que acordos salariais das forças armadas e de segurança foram justos
O ministro da Defesa, Nuno Melo, afirmou que está a ser feita justiça por igual entre militares e polícias. Melo destacou que o Estado deve compensar adequadamente as forças armadas e as forças de segurança, sublinhando que os acordos salariais foram justos.
https://tviplayer.iol.pt/programa/tvi-jornal/63ef5eb50cf2665294d5f87a/video/66a8cdcf0cf28c51602df2e3
O ministro da Defesa, Nuno Melo, afirmou que está a ser feita justiça por igual entre militares e polícias. Melo destacou que o Estado deve compensar adequadamente as forças armadas e as forças de segurança, sublinhando que os acordos salariais foram justos.
https://tviplayer.iol.pt/programa/tvi-jornal/63ef5eb50cf2665294d5f87a/video/66a8cdcf0cf28c51602df2e3
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Para quê ingressar nas forças de segurança se o exercito é mais atraente e tem um vencimento igual...
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Um Guarda em início de carreira, colocado no Posto de Albufeira ou da Charneca, sujeito a andar à chapada todos os dias, a registar 10 ocorrências por turno, ganhar o mesmo que um Soldado cuja função, em muitos casos, não é mais que descascar batatas ou entregar armas aos colegas no armeiro, é patético, indigno, insultuoso.
Conforme o "paguito" assim será o trabalhito. Para mim isto foi a gota de água.
Esta equiparação, a meu ver, é muito mais ofensiva e insultuosa que a não equiparação aos inspectores da PJ...
Conforme o "paguito" assim será o trabalhito. Para mim isto foi a gota de água.
Esta equiparação, a meu ver, é muito mais ofensiva e insultuosa que a não equiparação aos inspectores da PJ...
smelly- 1º Sargento
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
há aqui qualquer coisa que me está a escapar.....
Então mas os militares não estavam equiparados a nós a muito tempo?
Só agora é que repararam nisso?
Até parece que estão a levar mais do que os 300 euros que vamos levar nós...!!!
Eles ganhavam de condição militar o mesmo que nós de ssrf, nos fomos aumentados em 300, e eles igual onde está novidade???....se tivessem sido aumentados em mais eu percebia a indignação.....assim não entendo
Ou a existir indignação devido a determinados fatores que eu até entendo, só agora os descobriram?
Epá enfim.....
Então mas os militares não estavam equiparados a nós a muito tempo?
Só agora é que repararam nisso?
Até parece que estão a levar mais do que os 300 euros que vamos levar nós...!!!
Eles ganhavam de condição militar o mesmo que nós de ssrf, nos fomos aumentados em 300, e eles igual onde está novidade???....se tivessem sido aumentados em mais eu percebia a indignação.....assim não entendo
Ou a existir indignação devido a determinados fatores que eu até entendo, só agora os descobriram?
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luisca- Cabo
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Acho que não devemos confundir as coisas. O protesto deve continuar sim, mas em relação ao subsídio de risco atribuído à PJ. Quanto aos militares parece-me justo, independentemente do resto. Nós é que enquanto militares devemos receber pela condição militar por um lado, e devemos ser compensados pelo risco e penosidade da profissão, tal como foi a PJ. São coisas distintas! A nossa luta não é com os militares, mas sim com a atribuição do subsídio à PJ e aos OPCs não.
rafaelcardoso- 2º Sargento
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
luisca escreveu:há aqui qualquer coisa que me está a escapar.....
Então mas os militares não estavam equiparados a nós a muito tempo?
Só agora é que repararam nisso?
Até parece que estão a levar mais do que os 300 euros que vamos levar nós...!!!
Eles ganhavam de condição militar o mesmo que nós de ssrf, nos fomos aumentados em 300, e eles igual onde está novidade???....se tivessem sido aumentados em mais eu percebia a indignação.....assim não entendo
Ou a existir indignação devido a determinados fatores que eu até entendo, só agora os descobriram?
Epá enfim.....
camarada, os militares, para além dos 300 euros que nos darão, vão ver os indices remuneratórios actualizados em paridade com os nossos.... há casos em que o aumento atinge os 500 euros, sensivelmente...
smelly- 1º Sargento
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Mensagem : A união faz a força..
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo"luisca escreveu:há aqui qualquer coisa que me está a escapar.....
Então mas os militares não estavam equiparados a nós a muito tempo?
Só agora é que repararam nisso?
Até parece que estão a levar mais do que os 300 euros que vamos levar nós...!!!
Eles ganhavam de condição militar o mesmo que nós de ssrf, nos fomos aumentados em 300, e eles igual onde está novidade???....se tivessem sido aumentados em mais eu percebia a indignação.....assim não entendo
Ou a existir indignação devido a determinados fatores que eu até entendo, só agora os descobriram?
Epá enfim.....
O governo também decidiu equiparar a remuneração base. O ministro da Defesa assegura que “nenhum militar ganhará menos daquilo que ganha um guarda da GNR ou um polícia na PSP”.
Exemplos: soldado de 1º escalão passará de 821 euros para 961 euros, furriel de 1º escalão passa de 1017 euros para “cerca de 1290 euros”, refere o ministro da Defesa.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/eurodeputados-expulsos-bugalho-acredita-que-governo-venezuelano-nao-esta-tranquilo-com-eleicoes_n1589129
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Agora eu pergunto! Porque raio de razão as forças e os serviços de segurança tem de se equiparar aos militares do exercito e a PJ não...
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Quando cumpri o SMO, na década de 1980, ganhava mais ou menos mil escudos, o que nos dias de hoje corresponde mais ou menos 5€. Entretanto, fui promovido a cabo, onde passei a ganhar mais uns trocos, em que mesmo assim ficava longe de ganhar dois mil escudos, menos de 10€ nos dias de hoje. E foi assim durante cerca de 16 meses.
Nesta altura não havia falta de efectivos, de oficiais, de sargentos e de praças que eram milhares e milhares espalhados pelo território nacional. Quem não se recorda da estação da CP no Entroncamento às sextas-feiras depois do almoço, e aos domingos à noite.
Entretanto, o SMO foi extinto, passando o efectivo na categoria de praças a ser completo totalmente em regime de contrato, excepto na Marinha, onde se pode chegar aos cinquenta ou aos sessenta anos de idade com consequente passagem à reserva e reforma, inclusivamente no topo na categoria de praças no posto de Cabo-mor.
Fazendo Portugal parte da NATO, onde nem sequer cumpre os 2% exigidos a todos os países para a defesa comum deste grupo, ao ponto de por diversas vezes os EUA terem alertado já que sem dinheiro não há palhaço. Ou seja, segundo eles, se todos querem segurança, todos a tem de pagar por igual, e não serem só os EUA a arcarem com a maior parte da fatia. E, quanto a mim, esta maneira de ver as coisas por parte dos EUA é a visão certa. Ou seja, quer quer peixe que molhe o cu.
Aqui chegados, todos nós sabemos que as FAs em Portugal, particularmente ao nível de efectivos e mais concretamente ao nível de praças estão a chegar praticamente ao osso. Ou seja, qualquer dia há mais oficiais e sargentos do que praças.
A pergunta que se impõe é: Se Portugal não tem capacidade de se defender sozinho, se Portugal faz parte da nato, se Portugal tem falta de praças nas FAs. O que é que tem de se fazer para atrair praças para as FAs, será que não tem de se abrir os cordões à bolsa para que isso aconteça?
Aqui chegados, o que é que agora penso que está a ser feito, e quanto a mim bem?
Na SRAP 2024 https://www.dgaep.gov.pt/upload/catalogo/SRAP_2024_V1.pdf se repararem, nos militares das FAs, na categoria de praças, no posto de Cabo-mor o índice remuneratório mais alto é o 21, o mesmo do Cabo-mor da GNR, e o do Agente coordenador da PSP. Mas, por outro lado, o índice mais baixo na categoria de praças no posto de soldado é o 5, enquanto no guarda da GNR e no agente da PSP é o 8.
E, o que aparentemente neste momento e bem, está a ser feito, por forma a atrair pessoas para as FAs, particularmente para a categoria de praças (além da atualização do suplemento da condição militar como foi feito para a GNR/PSP) é a equiparação no vencimento de entrada na categoria de praças com o vencimento de entrada nas categorias de guardas e de agentes da PSP/GNR, onde essa equiparação já existe no ultimo índice nos postos de Cabo-mor/agente coordenador das respectivas instituições, como já referi atrás.
Sendo as FAs um dos pilares fundamentais da soberania de qualquer país por esse mundo fora, onde Portugal também não pode fugir à regra, o que é que queriam: que os militares das FAs da categoria de praças fossem pagos a que preço, ao preço da uva mijona como eram pagos os do SMO há 40 anos atrás?
Qual é que a parte desta parte da nossa vida em sociedade, que alguns iluminados representantes/dirigentes de alguns sindicatos/associações da PSP/GNR, entre outros opinadores mais, ainda não perceberam ou compreenderam?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Estou a ponderar requerer para ir em comissão de serviço para o exercito como faziam os Ex.mos Sr.s Generais.
Já agora! Sabem quantos generais tem as forças armadas? têm 220 generais que “custam 13,9 milhões de euros” por ano
Sabem quantos generais tem as Forças Armadas dos Estados Unidos! 28 generais
E perguntam voçês! Porque raio vem com essa conversa para aqui!!!! Porque o erário público não dá para tudo...
Já agora! Sabem quantos generais tem as forças armadas? têm 220 generais que “custam 13,9 milhões de euros” por ano
Sabem quantos generais tem as Forças Armadas dos Estados Unidos! 28 generais
E perguntam voçês! Porque raio vem com essa conversa para aqui!!!! Porque o erário público não dá para tudo...
Última edição por dragao em Ter 30 Jul 2024, 17:07, editado 1 vez(es)
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Guarda que anda à linha. Respeito, mas não concordo. Para isso equiparavam todos pela mesma bitola. Quer PJ, GNR, PSP e Exército. Todos sabem tão bem como eu que desempenham funções em que o risco é diferente. A carga horária também é diferente.
Não estou contra os militares do exército terem sido aumentados. Não concordo é também os OPC`s que exercem serviço operacional, não terem sido reconhecidos. O camarada sabe também como eu que as funções no serviço operacional presentemente são exigentes ao ponto de alguns camaradas já terem falecido.
Daí na minha modesta opinião os valores atribuídos aos OPC´s deviam ser atribuídos de acordo ao cargo que cada um exerce. Como já acontece com algumas especialidades da GNR...
Não estou contra os militares do exército terem sido aumentados. Não concordo é também os OPC`s que exercem serviço operacional, não terem sido reconhecidos. O camarada sabe também como eu que as funções no serviço operacional presentemente são exigentes ao ponto de alguns camaradas já terem falecido.
Daí na minha modesta opinião os valores atribuídos aos OPC´s deviam ser atribuídos de acordo ao cargo que cada um exerce. Como já acontece com algumas especialidades da GNR...
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
dragao escreveu:Guarda que anda à linha. Respeito, mas não concordo. Para isso equiparavam todos pela mesma bitola. Quer PJ, GNR, PSP e Exército. Todos sabem tão bem como eu que desempenham funções em que o risco é diferente. A carga horária também é diferente.
Não estou contra os militares do exército terem sido aumentados. Não concordo é também os OPC`s que exercem serviço operacional, não terem sido reconhecidos. O camarada sabe também como eu que as funções no serviço operacional presentemente são exigentes ao ponto de alguns camaradas já terem falecido.
Daí na minha modesta opinião os valores atribuídos aos OPC´s deviam ser atribuídos de acordo ao cargo que cada um exerce. Como já acontece com algumas especialidades da GNR...
Camarada, lá vamos nos bater na mesma tecla gasta outra vez dos operacionais VS não operacionais.
Estes suplementos que estão aqui em causa, da condição militar para os militares das FAs, e SSRFS para militares da GNR e agentes da PSP, agora actualizados, não têm nada a ver com o risco ou com as funções que cada um exerce/ocupa, mas sim pelo simples facto de se estar sujeito a essa condição, militar e ou policial, VS direitos e deveres, que os profissionais destas instituições estão sujeitos.
Por exemplo. Para mim, e atendendo só à instituição GNR, tão militar da Guarda é o patrulheiro, como o da secretaria, o enfermeiro, o da da banda de musica, o do transito, o do sepna, o da escola segura etc. etc. etc. porque todos fizeram o mesmo curso e o mesmo juramento, e todos estão sujeitos aos mesmos estatutos, regulamentos e deveres. O que aconteceu depois, foi que cada um optou pela sua especialidade/serviço.
Para isso, para as funções/risco que cada um exerce ou ocupa, existem os suplementos de escala, patrulha, de comando, de investigação criminal, operações especiais, minas e armadilhas etc. etc. etc. mas isso é outra história que nos levaria a outro tipo de discussão, que para o caso em apreço presumo que não vale a pena estar agora a discutir.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Comentário JN: Governo sem data para pagar aumento a polícias
O Ministério da Administração Interna (MAI) ainda está a aguardar que estejam "criadas as condições técnicas" para processar o aumento do suplemento de risco aos polícias. O jornalista César Castro realça que os militares da GNR e os agentes da PSP prometem voltar aos protestos.
https://www.jn.pt/6761150581/comentario-jn-governo-sem-data-para-pagar-aumento-a-policias/
O Ministério da Administração Interna (MAI) ainda está a aguardar que estejam "criadas as condições técnicas" para processar o aumento do suplemento de risco aos polícias. O jornalista César Castro realça que os militares da GNR e os agentes da PSP prometem voltar aos protestos.
https://www.jn.pt/6761150581/comentario-jn-governo-sem-data-para-pagar-aumento-a-policias/
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Por essa razão que descreve, é que tem de existir diferenças. Ou seja, no caso de suplemento de patrulha ser um valor justo e adequado ao risco que correm esses militares. Sem querer retirar o valor aos camaradas que exercem o serviço administrativo. Esses deviam receber um valor ajustado ao risco que correm... Se assim fosse, ao invés dos militares que recebem um valor irrisório, poderiam receber mais porque eram em menor número...Guarda que anda à linha escreveu:dragao escreveu:Guarda que anda à linha. Respeito, mas não concordo. Para isso equiparavam todos pela mesma bitola. Quer PJ, GNR, PSP e Exército. Todos sabem tão bem como eu que desempenham funções em que o risco é diferente. A carga horária também é diferente.
Não estou contra os militares do exército terem sido aumentados. Não concordo é também os OPC`s que exercem serviço operacional, não terem sido reconhecidos. O camarada sabe também como eu que as funções no serviço operacional presentemente são exigentes ao ponto de alguns camaradas já terem falecido.
Daí na minha modesta opinião os valores atribuídos aos OPC´s deviam ser atribuídos de acordo ao cargo que cada um exerce. Como já acontece com algumas especialidades da GNR....Por exemplo. Para mim, e atendendo só à instituição GNR, tão militar da Guarda é o patrulheiro, como o da secretaria, o enfermeiro, o da da banda de musica, o do transito, o do sepna, o da escola segura etc. etc. etc. porque todos fizeram o mesmo curso e o mesmo juramento, e todos estão sujeitos aos mesmos estatutos, regulamentos e deveres. O que aconteceu depois, foi que cada um optou pela sua especialidade/serviço.Para isso, para as funções/risco que cada um exerce ou ocupa, existem os suplementos de escala, patrulha, de comando, de investigação criminal, operações especiais, minas e armadilhas etc. etc. etc. mas isso é outra história que nos levaria a outro tipo de discussão, que para o caso em apreço presumo que não vale a pena estar agora a discutir.
Digo isto, não em minha defesa, mas sim de quem realmente exerce serviço operacional.
Ex,. Operações especiais minas e armadilhas... Os militares que exercem serviço de patrulha deviam enquadra-se nesse patamar.... E por aqui me fico sem mais delongas...
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Bom numa coisa tenho que concordar.....daqui a um ano e tal se chegar a sair da Guarda meto os papeis para a tropa outra vez....
Isto a ser assim vai mexer connosco também em breve, se já havia falta de pessoal a concorrer a GNR/PSP ainda vai existir mais falta agora.......ainda para mais considerando que já existe quadro para praças no exercito.!!!
E por enquanto ainda levam uma vida calma....
Isto a ser assim vai mexer connosco também em breve, se já havia falta de pessoal a concorrer a GNR/PSP ainda vai existir mais falta agora.......ainda para mais considerando que já existe quadro para praças no exercito.!!!
E por enquanto ainda levam uma vida calma....
luisca- Cabo
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
O grande problema da PSP e da GNR é os militares que andam na patrulha às ocorrências, terem um subsidio ridículo de 59€, enquanto que o pessoal das especialidades varia de 280 a mais de 400€.
Está mais do que na altura de subir o valor do subsidio de patrulha para um valor de relevo. E não! Não é o valor do subsidio das especialidades que tem que diminuir ou aumentar!!O valor do subsidio de patrulha é que tem que subir exponencialmente quando comparado com o valor das especialidades!!
Aumentar apenas um grupo especifico de pessoas. Que são aquelas que efetivamente andam à patrulha, a lidar com a porcaria e que efetivamente correm mais riscos. E se isso acontecesse e se o restante pessoal achasse que estavam a ser discriminados tinham boa solução...colocar o papel para o territorial, há sempre lugar para mais um!|!!
Está mais do que na altura de subir o valor do subsidio de patrulha para um valor de relevo. E não! Não é o valor do subsidio das especialidades que tem que diminuir ou aumentar!!O valor do subsidio de patrulha é que tem que subir exponencialmente quando comparado com o valor das especialidades!!
Aumentar apenas um grupo especifico de pessoas. Que são aquelas que efetivamente andam à patrulha, a lidar com a porcaria e que efetivamente correm mais riscos. E se isso acontecesse e se o restante pessoal achasse que estavam a ser discriminados tinham boa solução...colocar o papel para o territorial, há sempre lugar para mais um!|!!
MAXIMUS- Guarda
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
luisca escreveu:Bom numa coisa tenho que concordar.....daqui a um ano e tal se chegar a sair da Guarda meto os papeis para a tropa outra vez....
Isto a ser assim vai mexer connosco também em breve, se já havia falta de pessoal a concorrer a GNR/PSP ainda vai existir mais falta agora.......ainda para mais considerando que já existe quadro para praças no exercito.!!!
E por enquanto ainda levam uma vida calma....
Pois, mas atenção, o quadro de praças que existe para o exercito e que presumo que será igual ao da força aérea, não é igual ao da marinha.
Na marinha, o quadro de praças é como o da GNR e da PSP, onde se pode andar até ao fim da vida militar com passagem à reserva e reforma a seguir. O do exercito e da força aérea não é assim, em que o que aconteceu com a ultima alteração presumo que foi aumento de anos de contrato o que dá até próximo dos 40 anos de idade.
E depois do términos destes contratos o que é que estas pessoas vão fazer com essa idade?
O que está aqui em causa é, nas FAs, na categoria de praças o salário de entrada no índice 5º é 821.83€ https://www.dgaep.gov.pt/upload/catalogo/SRAP_2024_V1.pdf e o salário mínimo nacional é 810€. E por forma a atrair jovens para as fileiras das FAs na categoria de praças, vão aumentar-lhe o salário, quanto a mim bem, porque também não acho justo que um homem ou mulher que preste serviço nas FAs nesta categoria, onde ainda por cima só o pode fazer até mais ou menos aos 40 anos de idade, o faça, a ganhar salários próximo do salário mínimo nacional.
Última edição por Guarda que anda à linha em Qua 31 Jul 2024, 13:15, editado 1 vez(es)
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Há vários problemas na GNR e PSP um eles é também a entrada de pessoal com um neurónio e achar que algum dia os militares da patrulha vão receber mais do que um militar de operações especiais. Não acontece aqui nem em lado nenhum do mundo e nem precisa sequer uma explicação para tal. O facto de andarem a discutir isto é a vitoria que este governo queria, já conseguiu dividir internamente a começar pelos sindicatos.
fvalerio- Guarda-Principal
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Guarda que anda à linha escreveu:luisca escreveu:Bom numa coisa tenho que concordar.....daqui a um ano e tal se chegar a sair da Guarda meto os papeis para a tropa outra vez....
Isto a ser assim vai mexer connosco também em breve, se já havia falta de pessoal a concorrer a GNR/PSP ainda vai existir mais falta agora.......ainda para mais considerando que já existe quadro para praças no exercito.!!!
E por enquanto ainda levam uma vida calma....Pois, mas atenção, o quadro de praças que existe para o exercito e que presumo que será igual ao da força aérea, não é igual ao da marinha.Na marinha, o quadro de praças é como o da GNR e da PSP, onde se pode andar até ao fim da vida militar com passagem à reserva e reforma a seguir. O do exercito e da força aérea não é assim, em que o que aconteceu com a ultima alteração presumo que foi aumento de anos de contrato o que dá até próximo dos 40 anos de idade.E depois do términos destes contratos o que é que estas pessoas vão fazer com essa idade?O que está aqui em causa é, nas FAs, na categoria de praças o salário de entrada no índice 5º é 821.83€ https://www.dgaep.gov.pt/upload/catalogo/SRAP_2024_V1.pdf e o salário mínimo nacional é 810€. E por forma a atrair jovens para as fileiras das FAs na categoria de praças, vão aumentar-lhe o salário, quanto a mim bem, porque também não acho justo que um homem ou mulher que preste serviço nas FAs nesta categoria, onde ainda por cima só o pode fazer até mais ou menos aos 40 anos de idade, o faça, a ganhar salários próximo do salário mínimo nacional.
Eu sei que não é igual a marinha....!..mas desconheço os moldes em que isso vai ficar no exercito.....
mas se o que eles chamam de quadros é apenas uma extensão de contratos, então não é um quadro permanente....o que dia que saírem da tropa levam zero...
Eu passei por tudo isso, tive 3 anos nos paraquedistas e muitos deles optaram por ficar lá anos após anos tiraram cursos de tudo e mais alguma coisa (que nada servem cá fora a menos que arranjem emprego no grupo wagner)....e quando chegaram aos 30 pontapé no cu e vai a tua vida...!!!....
portanto tudo isto são opções e eu não acho estranho incentivar os jovens a irem para lá ganhar alguma coisa de jeito e ao mesmo tempo fortalecer as FA (ou ninguém se apercebeu que o futuro está escuro?)....o que acho mal é depois os deixarem na "mão" quando deixarem de interessar....
Quanto ao resto não estou minimamente preocupado com o que os outros ganham...!!!.....estou preocupado com o que eu ganho, e acho que estou mal pago em relação com aquilo que faço e em relação aos 33 anos anos que tenho só de guarda.....
luisca- Cabo
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
“Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
O Governo levou dois anos a equiparar o subsídio de risco dos militares ao da GNR
Faltam militares na GNR de norte a sul do país, o que está a comprometer o policiamento de proximidade, as ações de fiscalização no terreno e até a resposta às queixas da população. No sistema informático, porém, estas falhas estarão a ser "escondidas" porque os militares têm registado atos administrativas como sendo ações operacionais no terreno, denunciam vários oficiais contactados pelo Expresso
Sem militares em ações de patrulhamento ou fiscalização, os comandos territoriais da GNR têm estado a inserir no sistema informático dados administrativos, registados como ações operacionais. A GNR tem estado “aquartelada nos postos, uma inércia policial em que temos viaturas, não temos homens e sobram ocorrências em fila, à espera de que a patrulha disponível resolva uma, para depois avançar”, conta um oficial superior do comando da GNR, que à semelhança de outros, invocou o regime disciplinar para prestar declarações sob anonimato.
https://expresso.pt/sociedade/2024-08-01-nao-somos-muitos-mas-temos-de-parecer-gnr-regista-atos-administrativos-como-ocorrencias-no-terreno-para-disfarcar-falta-de-efetivos-7fd5c66b
O Governo levou dois anos a equiparar o subsídio de risco dos militares ao da GNR
Faltam militares na GNR de norte a sul do país, o que está a comprometer o policiamento de proximidade, as ações de fiscalização no terreno e até a resposta às queixas da população. No sistema informático, porém, estas falhas estarão a ser "escondidas" porque os militares têm registado atos administrativas como sendo ações operacionais no terreno, denunciam vários oficiais contactados pelo Expresso
Sem militares em ações de patrulhamento ou fiscalização, os comandos territoriais da GNR têm estado a inserir no sistema informático dados administrativos, registados como ações operacionais. A GNR tem estado “aquartelada nos postos, uma inércia policial em que temos viaturas, não temos homens e sobram ocorrências em fila, à espera de que a patrulha disponível resolva uma, para depois avançar”, conta um oficial superior do comando da GNR, que à semelhança de outros, invocou o regime disciplinar para prestar declarações sob anonimato.
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Boas
Alguém sabe se ou ó porque de ainda não ter sido processado os tais 200€ x 2 no portal social!!!??
Mas afinal andamos a ser enganados mais uma vez e ninguém diz nada….sindicatos nada…associações nada….
A homologação das nota nada nada para o pessoal saber pelo acelerador de carreira….o nosso CMDT GERAL deve ter muito que fazer…
Anda tudo mole na boa
Triste instituição
Alguém sabe se ou ó porque de ainda não ter sido processado os tais 200€ x 2 no portal social!!!??
Mas afinal andamos a ser enganados mais uma vez e ninguém diz nada….sindicatos nada…associações nada….
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Boas
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Alguém sabe se ou ó porque de ainda não ter sido processado os tais 200€ x 2 no portal social!!!??
Mas afinal andamos a ser enganados mais uma vez e ninguém diz nada….sindicatos nada…associações nada….
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
O ministro que revoltou a PSP, GNR e… militares
Na PSP há um muro que divide duas fações: de um lado, estão os sindicatos que não assinaram o acordo e querem voltar às ruas com o apoio das associações não representativas. Do outro estão os do acordo.
A ideia de alguns é muito simples: juntam-se todos os sindicatos da PSP e da GNR que não assinaram o acordo do subsídio de missão com o Governo, acrescentam-se os sindicatos que não têm representação por terem menos de mil sócios – mas trezentos aqui, cem ali, é possível que se façam escutar, acreditam – e está formado o quadro perfeito para um regresso às ruas, com as manifestações e com os protestos nas esquadras. Tudo isto é o sonho de alguns para setembro. Mas, já lá vamos.
Do outro lado da barricada, estão os sindicatos da PSP e as associações socioprofissionais da GNR que também assinaram o acordo, embora o líder do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia, Bruno_Pereira, já tenha dito que se soubesse o que sabe hoje que talvez não tivesse assinado. Estes sindicatos devem continuar do mesmo lado da barricada e é possível que formem outra plataforma. E qual a razão para tamanha desilusão? O acordo que o Governo fez com os militares, mostrando que as linhas vermelhas que existiam para as forças de segurança não existem para outros. Significará isto que os militares estão todos contentes? Não, não estão.
E quem é o denominador comum da revolta de ambas as partes? Nuno Melo, ministro da_Defesa, que teve a habilidade de enfurecer as forças de segurança e de ter dividido os militares. Como? Primeiro, ao afirmar que nenhum militar ficaria a ganhar menos do que um elemento das forças de segurança; depois ao dar aos soldados regalias que não deu a outros militares, sem se ter apercebido do conflito em cadeia que criou. Por fim, por ter negociado com as chefias militares, tendo desprezado as associações sindicais dos militares.
O calor televisivo
O rosto da contestação tem sido Armando Ferreira, líder do SINAPOL, que na televisão já demonstrou toda a sua vontade de fazer uma frente unida que marche pelas ruas até o Governo voltar atrás e rasgar o acordo que fez e faça um novo. Ferreira até explicou que já aceitou incorporar uma associação, mostrando como está a dar corpo a uma frente comum. E aqui, as opiniões dividem-se muito, e permito-me a um parêntesis._Se em África se deve começar por dizer bem e depois dizer o que está mal, aqui vamos começar ao contrário e damos a palavra a Pedro Carmo, líder da Organização Sindical dos Polícias, e um dos fundadores do SINAPOL. «Há aí alguns sindicatos que não se querem extinguir, querem continuar a ter alguma continuidade e andam a tenta fundir-se com outros. Alguns deles bastante antigos e que nunca conseguiram vingar.. Infelizmente, a disputa de sócios dos sindicatos na polícia é muito pelos seguros de saúde, pelos cartões da gasolina e por aí fora, pois muitos nem sabem o que é um sindicato É uma ficção dizer-se que os sindicatos que não têm representação se vão unir ao SINAPOL», começa por dizer. Pedro Carmo, antigo vice-presidente de Armando Ferreira, explica que a única associação que se juntou, para já, ao SINAPOL, foi a Associação Representativa de Polícias (ARP), de Rufino, que já tinha pertencido ao sindicato, mas que, por divergências, se afastou e formou a ARP depois de ter passado pela Organização Sindical dos Polícias (OSP).
A história da ARP não é muito diferente do Sindicato Vertical e do Sindicato de Polícia pela Ordem e Liberdade (SPPOL) que, segundo Pedro Carmo, resultam de uma cisão com o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP). Para ajudar quem não é polícia, diga-se que a PSP tem sete sindicatos com representação sindical – os generalistas precisam de mil associados para terem representantes, já os de classe, como o dos Oficiais ou de Chefes, conseguem eleger representantes se tiverem 20% do total da classe. Depois há as associações que não têm mil associados, que devem andar à volta de 10. E é aqui que o SINAPOL, e não só, tenta pescar ‘militantes’ para ter mais poder negocial.
A traição da ASPP
Nos grupos das redes sociais de polícias, dois nomes sobressaem: Nuno Melo e Paulo Santos, líder da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), o maior sindicato de polícias. Um dos agentes não tem papas na língua quando ataca o ministro: «Quando precisares chama os militares. Quando for preciso para a família que chame as forças armadas», lê-se entre outros mimos.
Já o líder da ASPP é o grande alvo e dizem do sindicalista o que Maomé não disse do toucinho. «As pessoas estão muito revoltadas porque já perceberam que dos 300 euros em três anos, limpos, só devem levar perto de 200. Enquanto os militares conseguiram ouro tipo de regalias, nós ficámos por umas esmolas. Nas redes sociais o que se ouve, quase na totalidade, é o pessoal muito revoltado contra a ASPP, e com o sindicato dos chefes, claro que Bruno Pereira, como representa os oficiais, não chateia tanto, além de já ter dito que se fosse hoje que não assinaria o acordo. A ASPP tem perdido sócios que é uma coisa doida. Por exemplo, em Viana, onde há um comando relativamente pequeno, eles devem ter perdido mais de 30 sócios. O que, de alguma forma, é expressivo e dá uma ideia de como a nível nacional o pessoal está muito chateado», diz uma fonte policial sindicalizada.
Para este polícia, é natural que o SINAPOL e o SIAP consigam reunir várias ‘tropas’ para em setembro fazerem barulho, mas nunca com a dimensão do passado. «O_SIAP ainda quer apostar na queixa no Tribunal Constitucional, através de um partido, mas não penso que consigamos alguma coisa com essa história da igualdade com a PJ. É possível que em setembro exista uma nova plataforma, com menos peso, é certo, mas mais ruidosa», acrescenta
Paulo Santos já assumiu ao Nascer do SOL que têm saído uns e entrado outros, reafirmando que tem à volta de oito mil sócios. Bruno_Pereira, que foi um dos rostos da Plataforma que juntou os sindicatos de polícia e as associações socioprofissionais da GNR não tem dúvidas sobre o momento que se vive: «Os polícias estão altamente revoltados e devastados, é o que sinto. É o que oiço, são os ecos que me chegam. Além disso, esta polémica veio alimentar mais aqueles egos ideológicos que, com isto, vão agora, classificar o meio acordo como um acordo muito fraco. Vão dizer: então andámos a lutar e deu isto, os outros com silêncio rádio e têm isso e muito mais?».
Privilégios de soldados
O acordo que foi anunciado pelo primeiro-ministro e o pelo ministro da Defesa sobre o aumento de 200 euros este ano, mais 50 no próximo e outros 50 em 2026, para os militares não foi muito bem recebido por todos, até por desconhecerem os pormenores. Mas o ponto principal da discórdia, para já, foi o anúncio, por parte de Nuno Melo, de que nenhum soldado das forças armadas receberá menos de 961 euros. «Uma das questões que o senhor ministro anunciou foi que o soldado, e acho muito bem que se preocupe com os postos todos, desde os mais baixos aos demais, passaria de 821 brutos para 961. Agora, na tabela remuneratória, 961 é o equivalente ao posto de primeiro cabo de segundo nível. A pergunta que se coloca imediatamente é: então o soldado, o segundo cabo, o primeiro cabo vão ficar todos com o mesmo vencimento? É tudo rigorosamente igual? E o resto da tabela? Vai ter incrementos? Nada disso foi explicado nem houve oportunidade de discutir com o senhor ministro», diz ao Nascer do SOL, Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos.
O histórico dirigente associativo, acrescenta que o Governo não teve respeito pelas associações sindicais. «Quando o senhor ministro disse que tinham sido ouvidas as associações, porque foram lá chamadas, é enganar os cidadãos, é enganar os militares. Não houve nada de negociações ou sequer de explicação do que ia acontecer», acrescentou.
https://ionline.sapo.pt/2024/08/02/o-ministro-que-revoltou-a-psp-gnr-e-militares/
Na PSP há um muro que divide duas fações: de um lado, estão os sindicatos que não assinaram o acordo e querem voltar às ruas com o apoio das associações não representativas. Do outro estão os do acordo.
A ideia de alguns é muito simples: juntam-se todos os sindicatos da PSP e da GNR que não assinaram o acordo do subsídio de missão com o Governo, acrescentam-se os sindicatos que não têm representação por terem menos de mil sócios – mas trezentos aqui, cem ali, é possível que se façam escutar, acreditam – e está formado o quadro perfeito para um regresso às ruas, com as manifestações e com os protestos nas esquadras. Tudo isto é o sonho de alguns para setembro. Mas, já lá vamos.
Do outro lado da barricada, estão os sindicatos da PSP e as associações socioprofissionais da GNR que também assinaram o acordo, embora o líder do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia, Bruno_Pereira, já tenha dito que se soubesse o que sabe hoje que talvez não tivesse assinado. Estes sindicatos devem continuar do mesmo lado da barricada e é possível que formem outra plataforma. E qual a razão para tamanha desilusão? O acordo que o Governo fez com os militares, mostrando que as linhas vermelhas que existiam para as forças de segurança não existem para outros. Significará isto que os militares estão todos contentes? Não, não estão.
E quem é o denominador comum da revolta de ambas as partes? Nuno Melo, ministro da_Defesa, que teve a habilidade de enfurecer as forças de segurança e de ter dividido os militares. Como? Primeiro, ao afirmar que nenhum militar ficaria a ganhar menos do que um elemento das forças de segurança; depois ao dar aos soldados regalias que não deu a outros militares, sem se ter apercebido do conflito em cadeia que criou. Por fim, por ter negociado com as chefias militares, tendo desprezado as associações sindicais dos militares.
O calor televisivo
O rosto da contestação tem sido Armando Ferreira, líder do SINAPOL, que na televisão já demonstrou toda a sua vontade de fazer uma frente unida que marche pelas ruas até o Governo voltar atrás e rasgar o acordo que fez e faça um novo. Ferreira até explicou que já aceitou incorporar uma associação, mostrando como está a dar corpo a uma frente comum. E aqui, as opiniões dividem-se muito, e permito-me a um parêntesis._Se em África se deve começar por dizer bem e depois dizer o que está mal, aqui vamos começar ao contrário e damos a palavra a Pedro Carmo, líder da Organização Sindical dos Polícias, e um dos fundadores do SINAPOL. «Há aí alguns sindicatos que não se querem extinguir, querem continuar a ter alguma continuidade e andam a tenta fundir-se com outros. Alguns deles bastante antigos e que nunca conseguiram vingar.. Infelizmente, a disputa de sócios dos sindicatos na polícia é muito pelos seguros de saúde, pelos cartões da gasolina e por aí fora, pois muitos nem sabem o que é um sindicato É uma ficção dizer-se que os sindicatos que não têm representação se vão unir ao SINAPOL», começa por dizer. Pedro Carmo, antigo vice-presidente de Armando Ferreira, explica que a única associação que se juntou, para já, ao SINAPOL, foi a Associação Representativa de Polícias (ARP), de Rufino, que já tinha pertencido ao sindicato, mas que, por divergências, se afastou e formou a ARP depois de ter passado pela Organização Sindical dos Polícias (OSP).
A história da ARP não é muito diferente do Sindicato Vertical e do Sindicato de Polícia pela Ordem e Liberdade (SPPOL) que, segundo Pedro Carmo, resultam de uma cisão com o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP). Para ajudar quem não é polícia, diga-se que a PSP tem sete sindicatos com representação sindical – os generalistas precisam de mil associados para terem representantes, já os de classe, como o dos Oficiais ou de Chefes, conseguem eleger representantes se tiverem 20% do total da classe. Depois há as associações que não têm mil associados, que devem andar à volta de 10. E é aqui que o SINAPOL, e não só, tenta pescar ‘militantes’ para ter mais poder negocial.
A traição da ASPP
Nos grupos das redes sociais de polícias, dois nomes sobressaem: Nuno Melo e Paulo Santos, líder da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), o maior sindicato de polícias. Um dos agentes não tem papas na língua quando ataca o ministro: «Quando precisares chama os militares. Quando for preciso para a família que chame as forças armadas», lê-se entre outros mimos.
Já o líder da ASPP é o grande alvo e dizem do sindicalista o que Maomé não disse do toucinho. «As pessoas estão muito revoltadas porque já perceberam que dos 300 euros em três anos, limpos, só devem levar perto de 200. Enquanto os militares conseguiram ouro tipo de regalias, nós ficámos por umas esmolas. Nas redes sociais o que se ouve, quase na totalidade, é o pessoal muito revoltado contra a ASPP, e com o sindicato dos chefes, claro que Bruno Pereira, como representa os oficiais, não chateia tanto, além de já ter dito que se fosse hoje que não assinaria o acordo. A ASPP tem perdido sócios que é uma coisa doida. Por exemplo, em Viana, onde há um comando relativamente pequeno, eles devem ter perdido mais de 30 sócios. O que, de alguma forma, é expressivo e dá uma ideia de como a nível nacional o pessoal está muito chateado», diz uma fonte policial sindicalizada.
Para este polícia, é natural que o SINAPOL e o SIAP consigam reunir várias ‘tropas’ para em setembro fazerem barulho, mas nunca com a dimensão do passado. «O_SIAP ainda quer apostar na queixa no Tribunal Constitucional, através de um partido, mas não penso que consigamos alguma coisa com essa história da igualdade com a PJ. É possível que em setembro exista uma nova plataforma, com menos peso, é certo, mas mais ruidosa», acrescenta
Paulo Santos já assumiu ao Nascer do SOL que têm saído uns e entrado outros, reafirmando que tem à volta de oito mil sócios. Bruno_Pereira, que foi um dos rostos da Plataforma que juntou os sindicatos de polícia e as associações socioprofissionais da GNR não tem dúvidas sobre o momento que se vive: «Os polícias estão altamente revoltados e devastados, é o que sinto. É o que oiço, são os ecos que me chegam. Além disso, esta polémica veio alimentar mais aqueles egos ideológicos que, com isto, vão agora, classificar o meio acordo como um acordo muito fraco. Vão dizer: então andámos a lutar e deu isto, os outros com silêncio rádio e têm isso e muito mais?».
Privilégios de soldados
O acordo que foi anunciado pelo primeiro-ministro e o pelo ministro da Defesa sobre o aumento de 200 euros este ano, mais 50 no próximo e outros 50 em 2026, para os militares não foi muito bem recebido por todos, até por desconhecerem os pormenores. Mas o ponto principal da discórdia, para já, foi o anúncio, por parte de Nuno Melo, de que nenhum soldado das forças armadas receberá menos de 961 euros. «Uma das questões que o senhor ministro anunciou foi que o soldado, e acho muito bem que se preocupe com os postos todos, desde os mais baixos aos demais, passaria de 821 brutos para 961. Agora, na tabela remuneratória, 961 é o equivalente ao posto de primeiro cabo de segundo nível. A pergunta que se coloca imediatamente é: então o soldado, o segundo cabo, o primeiro cabo vão ficar todos com o mesmo vencimento? É tudo rigorosamente igual? E o resto da tabela? Vai ter incrementos? Nada disso foi explicado nem houve oportunidade de discutir com o senhor ministro», diz ao Nascer do SOL, Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos.
O histórico dirigente associativo, acrescenta que o Governo não teve respeito pelas associações sindicais. «Quando o senhor ministro disse que tinham sido ouvidas as associações, porque foram lá chamadas, é enganar os cidadãos, é enganar os militares. Não houve nada de negociações ou sequer de explicação do que ia acontecer», acrescentou.
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
SINAPOL-Sindicato Nacional da Polícia
4 h ·
Com esta notícia, há muitas coisas que ficam claras e permitam-me enumerá-las:
1 - Os Polícias estão descontentes com a forma como o atual governo os destratou e humilhou de forma insultuosa, ao demonstrar mais uma vez que os trata como trabalhadores de terceira e ao não demonstrar que os valoriza.
2 - Há duas correntes sindicais:
-A corrente dos que assinaram acordo e defendem com unhas e dentes o governo PSD/CDS, bem como já disseram que não vão para a rua depois de setembro lutar pelos direitos dos Polícias
- A corrente dos que estão ao lados do que os polícias defendem, não alinham com o governo PSD/CDS e que vão continuar a lutar sem tréguas pelo reconhecimento e valorização dos Polícias.
3 - Que há sindicatos e sindicalistas não representativos que estão dispostos a deixar o ego, as quintinhas, o poder, a ambição de protagonismo em prol da fusão com outros sindicatos representativos, para obter o bem maior que é concentrar a sua força sindical numa estrutura para combater a hegemonia daquele que à dezenas de anos diz ser o maior sindicato de Polícias.
Mas que também há sindicatos e sindicalistas que insistem em manter-se líderes de sindicatos minoritários, numa opção contra natura ao que neste momento é o que os polícias querem, que é União, algo que fica evidente no discurso do Presidente da OSP.
4 - Não está posto de parte o desenvolvimento de uma nova estrutura que congregue vários sindicatos representativos que lutem pela igualdade de direitos com outras forças policiais.
5 - O governo que fique ciente, a partir de setembro serão desencadeadas diversas lutas por parte dos Polícias que não desistiram de lutar pelo que é justo.
Da minha parte é para terminar apenas vos digo ...tal como até aqui continuarei a dar voz ao que os polícias sentem e a lutar pela dignidade e valorização dos Profissionais da PSP, mas também da GNR, pois este sim são em tempo de paz os verdadeiros garantes da democracia, da liberdade e da segurança de Portugal.
Contém comigo e contem com o SINAPOL e seus dirigentes .
Bem haja a todos os Colegas, Camaradas e Companheiros pelo vosso apoio.
Armando Ferreira
https://www.facebook.com/SlNAPOL?locale=pt_PT
4 h ·
Com esta notícia, há muitas coisas que ficam claras e permitam-me enumerá-las:
1 - Os Polícias estão descontentes com a forma como o atual governo os destratou e humilhou de forma insultuosa, ao demonstrar mais uma vez que os trata como trabalhadores de terceira e ao não demonstrar que os valoriza.
2 - Há duas correntes sindicais:
-A corrente dos que assinaram acordo e defendem com unhas e dentes o governo PSD/CDS, bem como já disseram que não vão para a rua depois de setembro lutar pelos direitos dos Polícias
- A corrente dos que estão ao lados do que os polícias defendem, não alinham com o governo PSD/CDS e que vão continuar a lutar sem tréguas pelo reconhecimento e valorização dos Polícias.
3 - Que há sindicatos e sindicalistas não representativos que estão dispostos a deixar o ego, as quintinhas, o poder, a ambição de protagonismo em prol da fusão com outros sindicatos representativos, para obter o bem maior que é concentrar a sua força sindical numa estrutura para combater a hegemonia daquele que à dezenas de anos diz ser o maior sindicato de Polícias.
Mas que também há sindicatos e sindicalistas que insistem em manter-se líderes de sindicatos minoritários, numa opção contra natura ao que neste momento é o que os polícias querem, que é União, algo que fica evidente no discurso do Presidente da OSP.
4 - Não está posto de parte o desenvolvimento de uma nova estrutura que congregue vários sindicatos representativos que lutem pela igualdade de direitos com outras forças policiais.
5 - O governo que fique ciente, a partir de setembro serão desencadeadas diversas lutas por parte dos Polícias que não desistiram de lutar pelo que é justo.
Da minha parte é para terminar apenas vos digo ...tal como até aqui continuarei a dar voz ao que os polícias sentem e a lutar pela dignidade e valorização dos Profissionais da PSP, mas também da GNR, pois este sim são em tempo de paz os verdadeiros garantes da democracia, da liberdade e da segurança de Portugal.
Contém comigo e contem com o SINAPOL e seus dirigentes .
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Armando Ferreira
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
"Estado não pode funcionar a várias velocidades". Polícias querem mais negociações e não dão "assunto como resolvido"
Bruno Pereira, do Sindicato dos Oficiais da Polícia, diz que "o Estado não pode funcionar a várias velocidades" e "em momento algum podemos dar este assunto como resolvido", referindo-se à necessidade de mais negociações com o Executivo. O sindicalista critica ainda "a forma como [o Governo] tratou as forças de segurança".
https://cnnportugal.iol.pt/videos/estado-nao-pode-funcionar-a-varias-velocidades-policias-querem-mais-negociacoes-e-nao-dao-assunto-como-resolvido/66ad259b0cf2f130c299516f
Bruno Pereira, do Sindicato dos Oficiais da Polícia, diz que "o Estado não pode funcionar a várias velocidades" e "em momento algum podemos dar este assunto como resolvido", referindo-se à necessidade de mais negociações com o Executivo. O sindicalista critica ainda "a forma como [o Governo] tratou as forças de segurança".
https://cnnportugal.iol.pt/videos/estado-nao-pode-funcionar-a-varias-velocidades-policias-querem-mais-negociacoes-e-nao-dao-assunto-como-resolvido/66ad259b0cf2f130c299516f
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O Aumento Subsidio de risco
https://eco.sapo.pt/2024/08/02/aumento-do-suplemento-da-psp-e-gnr-vai-ter-um-custo-global-de-2506-milhoes-de-euros/
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Quem sabe.....talvez para o próximo ano
E as associações e sindicatos e outras tretas onde andam??????? Imagino.....de férias
Para mim um acordo é um acordo e enquanto não estiver no meu vencimento não fico descansado porque quer o governo o quem negociou com ele não são se confiança
è por isto que me desassociei.
Apelo a outros que pensem e que o façam.
Tenho dito
E as associações e sindicatos e outras tretas onde andam??????? Imagino.....de férias
Para mim um acordo é um acordo e enquanto não estiver no meu vencimento não fico descansado porque quer o governo o quem negociou com ele não são se confiança
è por isto que me desassociei.
Apelo a outros que pensem e que o façam.
Tenho dito
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
ha, só para acrescentar caso desconheçam.....o dos militares quem teem um risco ENORME de tropeçar na messe ou no bar, já está aprovado.....se isto não é gozar connosco, então isto é uma cambada de anormais
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Marques Mendes alerta que, sem aprovação do OE, “professores, polícias e militares já não receberiam os aumentos previstos”
Governar em duodécimos é mais grave do que parece, explica o comentador político, no seu espaço de opinião na SIC Notícias, durante o qual disse também que a constituição de arguido de Fernando Medina “é de gargalhar”
“Precisamos de ter o Orçamento aprovado, precisamos de evitar uma crise política”, alertou Luís Marques Mendes, no seu espaço habitual de opinião na SIC Notícias, este domingo. Marques Mendes argumentou que governar com duodécimos comprometeria as valorizações das carreiras nos setores já previstos. “Se chegássemos a essa situação, de não termos Orçamento para 2025, a governar com o Orçamento do ano anterior, professores, polícias e militares já não iam receber os aumentos que estão previstos para 2025”, declarou o conselheiro de Estado.
As autarquias também não receberiam aumentos de verbas em 2025, os funcionários públicos não poderiam receber aumentos salariais, e o mesmo aconteceria com as misericórdias e organizações de solidariedade social, que não teriam condições para ver atualizações de apoios, prossegue Marques Mendes, admitindo, contudo, estar “muito otimista” quanto à aprovação do Orçamento do Estado.
O social-democrata comentou a entrevista de Joaquim Miranda Sarmento, na Rádio Renascença, e considerou “normal” que o ministro queira fazer valer a sua visão de governação e o plano do Governo. “Que um governo faça pressão sobre a oposição, e a oposição sobre o governo, é normal. Tática negocial, puríssima.” Marques Mendes acredita que o ministro mostrou abertura para calibrar, junto da oposição, as medidas a tomar. O analista político preferiu salientar um outro destaque daquela entrevista: o OE do próximo ano vai ter um excedente pequeno. “Se o Governo não fizesse isto, seria suicídio político. Foi uma novidade boa que o ministro deu, e que foi algo desvalorizada."
No mesmo espaço de opinião, Luís Marques Mendes fez alusão à operação Tutti-Frutti, que conta já sete anos de investigação, garantindo não ter ilusões, mas fazendo também críticas à constituição de arguido de Fernando Medina. “Apesar de a investigação estar atrasada, acho que houve aqui muitas cunhas, muitos favores, muita negociata, muita ilegalidade. A investigação deve avançar, doa a quem doer.”
Já o anúncio de que Medina seria constituído arguido “é verdadeiramente de gargalhar; ninguém leva a sério”, afirmou o antigo líder do PSD, explicando-se em seguida: “Porque, se um presidente da Câmara é constituído arguido por dar um subsídio a uma instituição desportiva, então muitos presidentes de câmara têm de ser constituídos arguidos pelo país todo. Haja bom senso.” O Expresso noticiou esta semana que Fernando Medina nem esteve presente na reunião camarária em que o subsídio foi decidido, e a decisão é também colegial.
Quando o assunto foi a Venezuela, Marques Mendes disse não haver “nada a estranhar” na consagração de Nicolás Maduro, a não ser “a dimensão desta fraude eleitoral”. Notando que os países que reconheceram a vitória de Maduro são as “autocracias do costume” - a China, a Rússia, Cuba, Síria, Bielorrússia, Nicarágua -, igualmente ferozes foram também as críticas deixadas ao PCP. “O Partido Comunista entrou numa via, num processo de loucura completamente suicida”, lamentou o social-democrata. O PCP saudou Maduro e congratular-se pela eleição de Maduro, posição essa que foi mesmo contestada pelo Partido Comunista venezuelano, que questionou a força política portuguesa “se não sabia que os trabalhadores e os sindicatos são extremamente maltratados pelo regime”.
“Nestes últimos tempos, o Partido Comunista perdeu completamente os princípios e a vergonha”, declarou o comentador político, rememorando como o apoio a Maduro se segue à recusa do apoio à Ucrânia, na sua defesa contra a invasão russa.
Marques Mendes quis lembrar ao PCP que o regime de Maduro fez com que muitas pessoas tivessem de abandonar o país, e que muitas outras fossem presas, apenas por “delito de opinião”. Grande parte da população “vive com fome ou na miséria”. O apoio do PCP é uma “loucura completa”, considerou o analista político. “O Partido Comunista tem sempre esta posição: se de um lado estão os Estados Unidos, o Partido Comunista está sempre contra, nem que aconteça o que aconteceu na Ucrânia e agora, na Venezuela. Está a suicidar-se, em direto, em praça pública, e a um ritmo impressionante.”
“Nem os eleitores do PCP compreendem” estas posições, rematou Marques Mendes, avisando aquela força política que está “a cavar, a um ritmo acelerado, a sua sepultura política”.
https://expresso.pt/politica/2024-08-04-marques-mendes-alerta-que-sem-aprovacao-do-oe-professores-policias-e-militares-ja-nao-receberiam-os-aumentos-previstos-0754de61
Governar em duodécimos é mais grave do que parece, explica o comentador político, no seu espaço de opinião na SIC Notícias, durante o qual disse também que a constituição de arguido de Fernando Medina “é de gargalhar”
“Precisamos de ter o Orçamento aprovado, precisamos de evitar uma crise política”, alertou Luís Marques Mendes, no seu espaço habitual de opinião na SIC Notícias, este domingo. Marques Mendes argumentou que governar com duodécimos comprometeria as valorizações das carreiras nos setores já previstos. “Se chegássemos a essa situação, de não termos Orçamento para 2025, a governar com o Orçamento do ano anterior, professores, polícias e militares já não iam receber os aumentos que estão previstos para 2025”, declarou o conselheiro de Estado.
As autarquias também não receberiam aumentos de verbas em 2025, os funcionários públicos não poderiam receber aumentos salariais, e o mesmo aconteceria com as misericórdias e organizações de solidariedade social, que não teriam condições para ver atualizações de apoios, prossegue Marques Mendes, admitindo, contudo, estar “muito otimista” quanto à aprovação do Orçamento do Estado.
O social-democrata comentou a entrevista de Joaquim Miranda Sarmento, na Rádio Renascença, e considerou “normal” que o ministro queira fazer valer a sua visão de governação e o plano do Governo. “Que um governo faça pressão sobre a oposição, e a oposição sobre o governo, é normal. Tática negocial, puríssima.” Marques Mendes acredita que o ministro mostrou abertura para calibrar, junto da oposição, as medidas a tomar. O analista político preferiu salientar um outro destaque daquela entrevista: o OE do próximo ano vai ter um excedente pequeno. “Se o Governo não fizesse isto, seria suicídio político. Foi uma novidade boa que o ministro deu, e que foi algo desvalorizada."
No mesmo espaço de opinião, Luís Marques Mendes fez alusão à operação Tutti-Frutti, que conta já sete anos de investigação, garantindo não ter ilusões, mas fazendo também críticas à constituição de arguido de Fernando Medina. “Apesar de a investigação estar atrasada, acho que houve aqui muitas cunhas, muitos favores, muita negociata, muita ilegalidade. A investigação deve avançar, doa a quem doer.”
Já o anúncio de que Medina seria constituído arguido “é verdadeiramente de gargalhar; ninguém leva a sério”, afirmou o antigo líder do PSD, explicando-se em seguida: “Porque, se um presidente da Câmara é constituído arguido por dar um subsídio a uma instituição desportiva, então muitos presidentes de câmara têm de ser constituídos arguidos pelo país todo. Haja bom senso.” O Expresso noticiou esta semana que Fernando Medina nem esteve presente na reunião camarária em que o subsídio foi decidido, e a decisão é também colegial.
Quando o assunto foi a Venezuela, Marques Mendes disse não haver “nada a estranhar” na consagração de Nicolás Maduro, a não ser “a dimensão desta fraude eleitoral”. Notando que os países que reconheceram a vitória de Maduro são as “autocracias do costume” - a China, a Rússia, Cuba, Síria, Bielorrússia, Nicarágua -, igualmente ferozes foram também as críticas deixadas ao PCP. “O Partido Comunista entrou numa via, num processo de loucura completamente suicida”, lamentou o social-democrata. O PCP saudou Maduro e congratular-se pela eleição de Maduro, posição essa que foi mesmo contestada pelo Partido Comunista venezuelano, que questionou a força política portuguesa “se não sabia que os trabalhadores e os sindicatos são extremamente maltratados pelo regime”.
“Nestes últimos tempos, o Partido Comunista perdeu completamente os princípios e a vergonha”, declarou o comentador político, rememorando como o apoio a Maduro se segue à recusa do apoio à Ucrânia, na sua defesa contra a invasão russa.
Marques Mendes quis lembrar ao PCP que o regime de Maduro fez com que muitas pessoas tivessem de abandonar o país, e que muitas outras fossem presas, apenas por “delito de opinião”. Grande parte da população “vive com fome ou na miséria”. O apoio do PCP é uma “loucura completa”, considerou o analista político. “O Partido Comunista tem sempre esta posição: se de um lado estão os Estados Unidos, o Partido Comunista está sempre contra, nem que aconteça o que aconteceu na Ucrânia e agora, na Venezuela. Está a suicidar-se, em direto, em praça pública, e a um ritmo impressionante.”
“Nem os eleitores do PCP compreendem” estas posições, rematou Marques Mendes, avisando aquela força política que está “a cavar, a um ritmo acelerado, a sua sepultura política”.
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
https://expresso.pt/politica/2024-08-04-marques-mendes-alerta-que-sem-aprovacao-do-oe-professores-policias-e-militares-ja-nao-receberiam-os-aumentos-previstos-0754de61
Se o OE para 2025 for chumbado, pelo menos, graças ao acordo entre alguns sindicatos/associações e o governo, o aumento de 200€ no SSRFS para já, a partir de Julho de 2024 está garantido. O restante, dos 50€ + 50€ não sabemos.
Se não tivesse havido acordo nenhum, como alguns queriam, inclusive alguns dirigentes sindicais, e se o OE para 2025 também fosse chumbado, nessa altura, em vez de se receber pelo menos 200€, recebia-se bola.
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Discordo.
Caso o orçamento não seja aprovado, não vai haver os aumentos que serviram o acordo porque provavelmente vai haver eleições. Até lá duodécimos. Tanto mais que tem que sair uma norma legal que preveja esses aumentos. E ainda não saiu nada.
Agora com as férias nada vai sair. Depois em setembro, em primeiro é o debate do orçamento de 2025 e depois se verá o resto...
Caso o orçamento não seja aprovado, não vai haver os aumentos que serviram o acordo porque provavelmente vai haver eleições. Até lá duodécimos. Tanto mais que tem que sair uma norma legal que preveja esses aumentos. E ainda não saiu nada.
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Re: Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
dragao escreveu:Discordo.
Caso o orçamento não seja aprovado, não vai haver os aumentos que serviram o acordo porque provavelmente vai haver eleições. Até lá duodécimos. Tanto mais que tem que sair uma norma legal que preveja esses aumentos. E ainda não saiu nada.
Agora com as férias nada vai sair. Depois em setembro, em primeiro é o debate do orçamento de 2025 e depois se verá o resto...
Não, acho que não! Conforme referi no comentário anterior, o que já está decidido pra este ano, já está decidido dentro do cabimento orçamental do OE de 2024, como vai ser para os professores em Setembro https://www.portugal.gov.pt/pt/gc24/comunicacao/comunicado?i=decreto-lei-sobre-recuperacao-do-tempo-de-servico-dos-docentes-publicado-em-diario-da-republica
Situação diferente, serão os valores monetários resultantes destes acordos (professores, policias, militares, guardas prisionais etc.) para os anos seguintes, e que vão ter de ser cabimentados no OE para 2025. E se o OE para 2025 for chumbado, e mesmo assim o governo não cair e continue em funções até novas eleições, a gestão do país vai ter de ser feita em duodécimos com o OE de 2024, onde não existe o cabimento orçamental para os montantes a atribuir a estes profissionais em 2025.
Quanto à norma legal a indicar esses aumentos, parece que é para sair lá pra 20 de Agosto https://eco.sapo.pt/2024/08/02/aumento-do-suplemento-da-psp-e-gnr-vai-ter-um-custo-global-de-2506-milhoes-de-euros/ a não ser que entretanto o governo caia até lá, o que parece pouco provável.
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