Justiça portuguesa vai limitar escutas a um conjunto restrito de instituições

São perto de uma dezena as entidades em Portugal com poderes para escutar os cidadãos, um número que a ministra da Justiça quer fazer baixar acentuadamente.

O projecto destinado a reduzir o número de instituições que podem fazer escutas está concluído e o debate sobre a matéria "terá início muito brevemente", segundo referiu Paula Teixeira da Cruz.

A responsável que falou aos jornalistas no final do segundo encontro da rede nacional de procuradores contra a corrupção entende que esta possibilidade deve ser limitada "a um conjunto muito restrito de instituições".

Segundo a ministra, citada pela Lusa, "não faz nenhum sentido" que qualquer cidadão possa "ser escutado por 19 instituições, incluindo, por exemplo, a ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica".

O projeto que prevê a redução acentuada das entidades em Portugal com poderes para escutar os cidadãos será colocado muito em breve a debate público, garantiu Paula Teixeira da Cruz.

http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/justica_portuguesa_vai_limitar_escutas_a_um_c_1369418.html

Há uns tempos atrás ouvi uns    ser prática de um cmdt. Dter. que quando era pedida autorização de escuta para inquéritos em curso, eram adicionados nºs   de "gente da casa".

A mim, parece-me simplesmente que a PJ está a perder terreno e está a fazer pela vida.

Hugo escreveu:A mim, parece-me simplesmente que a PJ está a perder terreno e está a fazer pela vida.

Eu cá para mim acho é que são apanhadas muitas coisas nas escutas que não convém vir à baila e, por isso, o MJ quer ter debaixo da alçada quem pode escutar e quem não...

Gil Vicente escreveu:Há uns tempos atrás ouvi uns    ser prática de um cmdt. Dter. que quando era pedida autorização de escuta para inquéritos em curso, eram adicionados nºs   de "gente da casa".

admira-te...

A ser verdade, era bom que "esses" senhores um dia tivessem que justificar tal coisa...

Deve ser por causa das "escutas" ao fórum que os user´s estão pouco activos.
  

Admira-te...

Imagino que em muitas situaçoes a propria ministra ja não sabe quem efectuou a escuta.

  

esta medida tem o mesmo merito que outra de todos os governos que é controlar as armas.

Se nem sabem quantas armas ilegais há - é por isso que são ilegais - como querem controla-las? Com as escutas passa-se o mesmo, logo...

mais uma grande trapalhada a esmaltar a justiça portuguesa.