Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
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Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Relembrando a primeira mensagem :
As novas leis orgânicas da PSP e da GNR eram uma das prioridades deste Governo. No entanto, esta quarta-feira, Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna, admitiu que "não há tempo".
O processo foi-se arrastando desde 2011 sem que fossem sendo conhecidos novos resultados. Mas, esta quarta-feira, no Parlamento, Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna (MAI), colocou um ponto final na polémica: “Considero que não há tempo para se avançar com as leis orgânicas das forças de segurança”, antes do final desta legislatura, afirmou.
Foi precisamente a proposta de alteração das leis orgânicas da PSP e da GNR que motivou a maior manifestação de forças de segurança em Portugal desde os “Secos e Molhados”, em 1989. A 6 de março de 2014, agentes da PSP e militares da GNR subiram as escadarias da Assembleia da República em protesto contra as condições propostas pelo Governo e pelo então titular da pasta da Administração Interna, Miguel Macedo. Esta quarta-feira, no entanto, o Executivo liderado por Pedro Passos Coelho decidiu recuar e deixar para o próximo ciclo legislativo a revisão das leis orgânicas das forças de segurança.
Desafiada pelo deputado socialista Filipe Neto Brandão a comentar este recuo, que “choca de frente com todas as afirmações do seu antecessor”, a ministra Anabela Rodrigues limitou-se a dizer que “objetivamente não há tempo”. “Porquê?”, continuou, “porque não foi feito oportunamente trabalho sobre esse assunto”, respondeu, naquilo que pode ser entendido como uma crítica ao anterior titular da pasta da Administração Interna, Miguel Macedo.
Numa audição marcada também pela questão da revisão dos estatutos da PSP e GNR, um dossier que tem feito aumentar a tensão entre Governo e sindicatos – que já ameaçaram avançar para nova manifestação conjunta -, a ministra fez questão assegurar que as negociações iriam ser retomadas “muito brevemente” e que tudo estava a decorrer com “normalidade”.
“Acredito que ambas as partes têm interesse em chegar a um entendimento o mais rápido possível e a negociação tem decorrido dentro de um principio de normalidade e de acordo com a boa-fé”, afirmou Anabela Rodrigues.
No entanto, e apesar da garantia da governante, os sindicatos já ameaçaram discutir eventuais ações de protesto se até sexta-feira o MAI não tivesse uma resposta às propostas das forças de segurança. O deputado socialista Jorge Lacão aproveitou a deixa para perguntar à ministra o porquê da demora do Governo em concluir a revisão dos estatutos, lembrando que o ministério está agora “sob pressão”.
Anabela Rodrigues defendeu a posição do Executivo e fez questão de sublinhar que a segunda ronda de negociações iria ser iniciada em breve, sem, no entanto, indicar nenhuma data. Sobre as propostas que o Governo tem em cima da mesa para alteração dos estatutos da PSP e da GNR, a ministra preferiu não avançar com nenhuma em concreta por entender que “não é altura para, neste momento, avançar com soluções concretas, porque as propostas [dos sindicatos] ainda estão a ser analisadas”.
Ainda assim, insistiu a governante, “o objetivo é alcançar o melhor estatuto possível para as forças de segurança” e conseguir um acordo que garanta “uma certa paridade entre o estatuto das forças de segurança”, o que não significa, como lembrou, “igualdade de soluções concretas em todos os pontos, porque há especificidades que devem ser respeitadas”.
O deputado social-democrata Carlos Peixoto voltou a pegar no tema do estatutos da PSP e da GNR para lembrar a necessidade de chegar a um acordo que salvaguarde os interesses de ambas as partes, numa altura em que “a crispação já atingiu as cúpulas” e que a pressão dos sindicatos aumenta.
Ora, Anabela Rodrigues preferiu descartar qualquer tipo de pressão: “Não me parece que seja o momento para falar em manifestações ou qualquer outra forma de pressão. Parecem-me extemporâneas. De qualquer modo, não vejo qualquer razão para que isso possa acontecer”.
ObservadorÚltima edição por dragao em Seg 31 Ago 2015, 11:13, editado 6 vez(es)
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Pegando no teu comentário Miguel, se não for a APG a colocar autocarros para as Manifs isto no que toca à GNR, que mais Associações da GNR coloca? Quem?MiguelBarrancos escreveu:O que eu não entendo foi o que se passou com a APG (que eu até tinha em conta deste a manifestação a que fui, onde subi escadas), que foi abafada e desrespeitada de uma maneira inacreditável.
Algo de grave se passou, que alguma pressão externa existiu, existiu, sem querer estar com teorias da conspiração.
Este episódio foi mau de mais para ser verdade.
Poupem me com os reformados, e com a história do umbigo, o estatuto era péssimo para os GUARDAS, tirando a parte do horário.
Agora vou esperar pelo resultado do tribunal por causa do horário de trabalho, e se continuar tudo igual, para mim não há mais Associação nenhuma.
Contudo, volto a dar os parabéns ao NUNO e companhia, mas a politica é fustigante e ninguém resiste.
Aquele momento em que varremos as escadas foi único, "ver o Nuno a sair da frente" a mandar o pessoal ter calma e foi por isso que me fiz sócio, infelizmente em 23000 Guardas, homens há poucos, e tem vindo sempre a regredir.
Abraço
Os transportes são pagos e bem por sinal, são os sócios que contribuem, não existem milagres e mais, coloca-se autocarros e muitos nem aparecem, se deixar de se colocar autocarros ninguém vai!
E mais, se deixar de haver associações então é que a malta está feita ao bife!
COELHO.X- Capitão
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Caros camaradas o horário de 40 horas semanais vai demorar a ser implementado. O Cmdt Geral em visita a um Posto do COMTERCoimbra disse que com o actual efectivo era impraticável passar a haver 2 folgas semanais, isto um dia antes da não aprovação do novo estatuto.
Zé Custódio- Guarda Provisório
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Zé Custódio escreveu:Caros camaradas o horário de 40 horas semanais vai demorar a ser implementado. O Cmdt Geral em visita a um Posto do COMTERCoimbra disse que com o actual efectivo era impraticável passar a haver 2 folgas semanais, isto um dia antes da não aprovação do novo estatuto.
Pois, enquanto outros, Nics,Nats;Sepnas,Gips,Transito; etc etc etc etc...6 horas...aqui os palermas do territorial já não dá!!! Não há pachorra, tou a ficar farto desta merd*!
COELHO.X- Capitão
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
COELHO.X escreveu:Guarda que anda à linha escreveu:Fenixx escreveu:
Concordo plenamente e já o tinha aqui manifestado anteriormente. Foi aprovado o que tinha de ser aprovado e a UNICA coisa de boa que tinha o memorando/estatuto....sim, porque as 40h ainda íamos ver se e se aplicável ou não....tudo o resto éra miserável....promoções por escolha/nomeação??????? Justificar autos ao superior???? etc etc etc etc...DEPLORVEL.
AGORA, sim as associações no próximo Governo podem e devem pedir um Estatuto digno e pode ser "copy past" do da PSP, porque isso sim - progressões na carreira por antiguidade - 36h de serviço e podem acrescentar ao pedido o "tal" subsidio de risco que este já anda aos rebolões aos anos, entre outras coisas que entendam de bom. Reafirmo: ainda bem que não foi aprovado.
Também concordo.
E é preciso acrescentar que fizeram bem em aprovar o estatuto da PSP, porque retiraram-nos do regime geral da função pública, que era onde nós ainda não estávamos. E, com um bocadinho de jeito, com a aprovação deste aborto de estatuto, estávamos a um pequeno passo de passar a estar.Também lhes retiraram o sistema de promoção por escolha, louvor, engraxadela e culambismo. E deram-lhe o do método onde o principal fator é a antiguidade, que é o que nós temos ainda e que graças à não aprovação do aborto do estatuto que estivemos perto de ter, vamos continuar a ter.Também lhes deram a possibilidade de passagem à pré reforma automática, que até aqui não tinham, que nós felizmente ainda continuamos a ter.Agora que tudo vai voltar à estaca zero, espero que para a próxima batalha que se irá travar (na próxima legislatura) o que vier a ser discutido, seja o que realmente interessa aos militares da Guarda, às suas vidas e às suas famílias. E não como agora, em que se chegou ao cúmulo de andarmos a discutir generais e horariozinhos.E penso que entre outras coisas, o que realmente interessa aos militares da Guarda, às suas vidas e às suas famílias serão:A manutenção das percentagens para efeitos de reserva e reforma que ainda temos, que servem como compensação ao facto de continuarmos a trabalhar aos fins de semana e feriados sem receber mais por isso e sem recebermos horas extra. E que ao terminarem, também vai provocar o envelhecimento do efetivo, empurrando a passagem dos militares para a reserva, cada vez mais próximo dos 60 anos de idade.O reconhecimento da profissão de risco e de desgaste rápido que ainda não temos.O sistema de promoções que ainda temos, em que o principal fator ainda é a antiguidade.Um horário de serviço digno, mas sem mentiras, ilusões e pontas soltas para a sua regulamentação.Os dias de férias que ainda temos.O regime transitório de passagem à reserva que ainda temos.O desbloqueamento e a clarificação das posições remuneratórias que ainda não temos.Lutar contra o desconto exagerado de 3,5% para a SAD X 14 meses, e que se agora quisermos inscrever o cônjuge, passa a ser 7% X 14 meses, ou seja um roubo, etc.E depois, nessa altura, então, se nos quiserem retirar ou agravar tudo isto que atrás referi, convoquem lá uma manifestação ou protesto, e aí sim, assim serei um dos primeiros a dizer presente, e pronto a avançar.
O Exmo fala bem!
Não anda a pensar alto demais? (poder pode).
Não acha que está a pedir algo que será impossível nos próximos anos, verificando por aquilo que nos tem dado até hoje?
Acha que até hoje eles (Governo) quiseram saber realmente de nós? (Hoje todos tivemos a prova)
Seja realista e não embandeire em arco, pois aquilo que temos pela frente tem de ser algo de realista e não aquilo que TODOS gostávamos de ter!
É a minha opinião, direta e sem recados de associações!
Não. Não ando nada a pensar alto demais.
E também não estou a pedir nada demais e impossível de mais. Olhe, por exemplo, aos da PSP deram-lhes algo que para eles não era demais, e ao que parece, aos reformados da GNR também. E você, acha que o que deram a estes era ou é demais?
Ou será que não lhes deram o que de justo lhes pertencia?
E, ao que parece, afinal o governo hoje quis saber destes.
E você o que é que quer, que simplesmente a Guarda deixe de ser comandada por oficiais do exercito?
E o que é que beneficia com isso?
Ou simplesmente quer que lhe dêem um mísero horário de 40 horas semanais, sujeito a não sei o quê e dependente de não sei o quê?
E também não estou a pedir nada demais e impossível de mais. Olhe, por exemplo, aos da PSP deram-lhes algo que para eles não era demais, e ao que parece, aos reformados da GNR também. E você, acha que o que deram a estes era ou é demais?
Ou será que não lhes deram o que de justo lhes pertencia?
E, ao que parece, afinal o governo hoje quis saber destes.
E você o que é que quer, que simplesmente a Guarda deixe de ser comandada por oficiais do exercito?
E o que é que beneficia com isso?
Ou simplesmente quer que lhe dêem um mísero horário de 40 horas semanais, sujeito a não sei o quê e dependente de não sei o quê?
Então e quando a Guarda deixar de ser comandada por oficiais do exercito e você tiver inscrito no seu estatuto profissional que vai passar a ter um horário de 40 horas, independentemente de não dizer o dia e a hora em que isso vai passar a acontecer, você já fica contente, e todos os seus problemas profissionais ficam imediatamente resolvidos?
Então se não for assim, lutamos para quê e em nome do quê?
Então assim, quando chegar a altura de novamente esta problemática voltar a ser discutida, chegamos ao pé dos governantes e dizemos-lhes: Olhem retirem-nos tudo, não nos dêem nada, porque a partir de agora nós contentamo-nos apenas com uma malga de arroz.
Então se não for assim, lutamos para quê e em nome do quê?
Então assim, quando chegar a altura de novamente esta problemática voltar a ser discutida, chegamos ao pé dos governantes e dizemos-lhes: Olhem retirem-nos tudo, não nos dêem nada, porque a partir de agora nós contentamo-nos apenas com uma malga de arroz.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Simplesmente fiquei chocado e desanimado com esta parodia nacional, onde se viu que tanto nós, como as associações, somos meros peões.
E vou deixar de frequentar este forum, para mim foi a gota de agua.
Boa sorte NUNO, Boa sorte APG, Boa sorte restantes Guardas.
E vou deixar de frequentar este forum, para mim foi a gota de agua.
Boa sorte NUNO, Boa sorte APG, Boa sorte restantes Guardas.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
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Mensagem : camaradagem era a solução para metade dos nossos problemas...
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Guarda que anda à linha escreveu:COELHO.X escreveu:Guarda que anda à linha escreveu:
Também concordo.
E é preciso acrescentar que fizeram bem em aprovar o estatuto da PSP, porque retiraram-nos do regime geral da função pública, que era onde nós ainda não estávamos. E, com um bocadinho de jeito, com a aprovação deste aborto de estatuto, estávamos a um pequeno passo de passar a estar.Também lhes retiraram o sistema de promoção por escolha, louvor, engraxadela e culambismo. E deram-lhe o do método onde o principal fator é a antiguidade, que é o que nós temos ainda e que graças à não aprovação do aborto do estatuto que estivemos perto de ter, vamos continuar a ter.Também lhes deram a possibilidade de passagem à pré reforma automática, que até aqui não tinham, que nós felizmente ainda continuamos a ter.Agora que tudo vai voltar à estaca zero, espero que para a próxima batalha que se irá travar (na próxima legislatura) o que vier a ser discutido, seja o que realmente interessa aos militares da Guarda, às suas vidas e às suas famílias. E não como agora, em que se chegou ao cúmulo de andarmos a discutir generais e horariozinhos.E penso que entre outras coisas, o que realmente interessa aos militares da Guarda, às suas vidas e às suas famílias serão:A manutenção das percentagens para efeitos de reserva e reforma que ainda temos, que servem como compensação ao facto de continuarmos a trabalhar aos fins de semana e feriados sem receber mais por isso e sem recebermos horas extra. E que ao terminarem, também vai provocar o envelhecimento do efetivo, empurrando a passagem dos militares para a reserva, cada vez mais próximo dos 60 anos de idade.O reconhecimento da profissão de risco e de desgaste rápido que ainda não temos.O sistema de promoções que ainda temos, em que o principal fator ainda é a antiguidade.Um horário de serviço digno, mas sem mentiras, ilusões e pontas soltas para a sua regulamentação.Os dias de férias que ainda temos.O regime transitório de passagem à reserva que ainda temos.O desbloqueamento e a clarificação das posições remuneratórias que ainda não temos.Lutar contra o desconto exagerado de 3,5% para a SAD X 14 meses, e que se agora quisermos inscrever o cônjuge, passa a ser 7% X 14 meses, ou seja um roubo, etc.E depois, nessa altura, então, se nos quiserem retirar ou agravar tudo isto que atrás referi, convoquem lá uma manifestação ou protesto, e aí sim, assim serei um dos primeiros a dizer presente, e pronto a avançar.
O Exmo fala bem!
Não anda a pensar alto demais? (poder pode).
Não acha que está a pedir algo que será impossível nos próximos anos, verificando por aquilo que nos tem dado até hoje?
Acha que até hoje eles (Governo) quiseram saber realmente de nós? (Hoje todos tivemos a prova)
Seja realista e não embandeire em arco, pois aquilo que temos pela frente tem de ser algo de realista e não aquilo que TODOS gostávamos de ter!
É a minha opinião, direta e sem recados de associações!Não. Não ando nada a pensar alto demais.
E também não estou a pedir nada demais e impossível de mais. Olhe, por exemplo, aos da PSP deram-lhes algo que para eles não era demais, e ao que parece, aos reformados da GNR também. E você, acha que o que deram a estes era ou é demais?
Ou será que não lhes deram o que de justo lhes pertencia?
E, ao que parece, afinal o governo hoje quis saber destes.
E você o que é que quer, que simplesmente a Guarda deixe de ser comandada por oficiais do exercito?
E o que é que beneficia com isso?
Ou simplesmente quer que lhe dêem um mísero horário de 40 horas semanais, sujeito a não sei o quê e dependente de não sei o quê?Então e quando a Guarda deixar de ser comandada por oficiais do exercito e você tiver inscrito no seu estatuto profissional que vai passar a ter um horário de 40 horas, independentemente de não dizer o dia e a hora em que isso vai passar a acontecer, você já fica contente, e todos os seus problemas profissionais ficam imediatamente resolvidos?
Então se não for assim, lutamos para quê e em nome do quê?
Então assim, quando chegar a altura de novamente esta problemática voltar a ser discutida, chegamos ao pé dos governantes e dizemos-lhes: Olhem retirem-nos tudo, não nos dêem nada, porque a partir de agora nós contentamo-nos apenas com uma malga de arroz.
Em algumas questões/opiniões que diz, em parte não lhe tiro razão, mas então como é possível continuar com a carga desumana até aos dias de hoje? o que foi feito até hoje por TODOS nós? Pelas Associações? O problema que se está aqui a colocar, continuo na minha, não é nada mais nada menos do que tentar sacudir a água do capote, querendo deixar a imagem que por ex: a APG falhou, quando todas assinaram o memorando sendo a APG a ultima a assinar, correto?
Concordo sim, que em próximas ações, sejam definidas formas de luta eficazes e não de bandeirinhas, coisas certas, determinadas, pois senão ninguém nos passará puto!
E em futuras reuniões com a tutela, que aperfeiçoem então aquilo que não foi feito!
Só uma questão e não é para si:
As associações por um acaso já interpelaram o PS o principal candidato a ganhar as eleições o que acha disto (Estatuto) que agora foi deitado pela agua abaixo? Era interessante saber antes das eleições, para memoria futura, digo eu.
COELHO.X- Capitão
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"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Nestum escreveu:Acho que toda a gente se esquece que a luta não terminou e ainda existe um processo em tribunal por causa do horário de trabalho...
Pode-me informar qual o nº. do processo, para me constituir também como parte interessado do mesmo?
Lobo Marinho- Cabo
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
CARI2013 escreveu:Na verdade temos que concluir que o Governo, nesta luta, levou a melhor .
- Viu-se livre das manifestações da PSP;
- Viu-se livre dos reformados da GNR (e de muitos que estando na reserva, aguardam a passagem à reforma);
- Viu-se livre das decisões , favoráveis aos militares, dos tribunais administrativos no que concerne às acções sobre o regime de reforma, interpostas por vários militares e associações da GNR.
- Preteriu qualquer descontentamento das Forças Armadas - pelo menos até às eleições - caso o estatuto da GNR fosse aprovado neste Conselho de Ministros.
Quantos votos teria rendido um "esquema " tão bem preparado ?
Não tarda e , da pedagogia sobre os condutores, passaremos à tolerância zero...e à euforia dos números ...
Lobo Marinho- Cabo
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
B_Matos escreveu:"Foi ainda aprovado um decreto-lei que clarifica os regimes transitórios à passagem de situação de reserva e reforma aplicáveis aos militares da GNR prevendo-se que a aplicação das regras transitórias tenham os mesmos termos que as Forças Armadas", frisou a ministra, garantindo que deste modo se porá um ponto final a "uma situação que gerava desigualdade entre o tratamento dos militares da GNR e das Forças Armadas".Gostava sinceramente que me explicassem como é que com regras transitórias, se coloca um ponto final no quer que seja.
Como sabe que o que foi aprovado é um Decreto-lei e não uma Portaria ou um Despacho Conjunto? É que o comunicado do CM refere apenas um diploma...
Lobo Marinho- Cabo
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
COELHO.X escreveu:Guarda que anda à linha escreveu:COELHO.X escreveu:
O Exmo fala bem!
Não anda a pensar alto demais? (poder pode).
Não acha que está a pedir algo que será impossível nos próximos anos, verificando por aquilo que nos tem dado até hoje?
Acha que até hoje eles (Governo) quiseram saber realmente de nós? (Hoje todos tivemos a prova)
Seja realista e não embandeire em arco, pois aquilo que temos pela frente tem de ser algo de realista e não aquilo que TODOS gostávamos de ter!
É a minha opinião, direta e sem recados de associações!Não. Não ando nada a pensar alto demais.
E também não estou a pedir nada demais e impossível de mais. Olhe, por exemplo, aos da PSP deram-lhes algo que para eles não era demais, e ao que parece, aos reformados da GNR também. E você, acha que o que deram a estes era ou é demais?
Ou será que não lhes deram o que de justo lhes pertencia?
E, ao que parece, afinal o governo hoje quis saber destes.
E você o que é que quer, que simplesmente a Guarda deixe de ser comandada por oficiais do exercito?
E o que é que beneficia com isso?
Ou simplesmente quer que lhe dêem um mísero horário de 40 horas semanais, sujeito a não sei o quê e dependente de não sei o quê?Então e quando a Guarda deixar de ser comandada por oficiais do exercito e você tiver inscrito no seu estatuto profissional que vai passar a ter um horário de 40 horas, independentemente de não dizer o dia e a hora em que isso vai passar a acontecer, você já fica contente, e todos os seus problemas profissionais ficam imediatamente resolvidos?
Então se não for assim, lutamos para quê e em nome do quê?
Então assim, quando chegar a altura de novamente esta problemática voltar a ser discutida, chegamos ao pé dos governantes e dizemos-lhes: Olhem retirem-nos tudo, não nos dêem nada, porque a partir de agora nós contentamo-nos apenas com uma malga de arroz.
Em algumas questões/opiniões que diz, em parte não lhe tiro razão, mas então como é possível continuar com a carga desumana até aos dias de hoje? o que foi feito até hoje por TODOS nós? Pelas Associações? O problema que se está aqui a colocar, continuo na minha, não é nada mais nada menos do que tentar sacudir a água do capote, querendo deixar a imagem que por ex: a APG falhou, quando todas assinaram o memorando sendo a APG a ultima a assinar, correto?
Concordo sim, que em próximas ações, sejam definidas formas de luta eficazes e não de bandeirinhas, coisas certas, determinadas, pois senão ninguém nos passará puto!
E em futuras reuniões com a tutela, que aperfeiçoem então aquilo que não foi feito!
Só uma questão e não é para si:
As associações por um acaso já interpelaram o PS o principal candidato a ganhar as eleições o que acha disto (Estatuto) que agora foi deitado pela agua abaixo? Era interessante saber antes das eleições, para memoria futura, digo eu.
COELHO.X escreveu:
Só uma questão e não é para si:
“As associações por um acaso já interpelaram o PS o principal candidato a ganhar as eleições o que acha disto (Estatuto) que agora foi deitado pela água abaixo? Era interessante saber antes das eleições, para memória futura, digo eu”.
Em relação a isto desconheço.
Mas já que toca nessa questão, no principal candidato a ganhar as próximas eleições. Certamente que também será interessante ver a sua posição em relação a este tema, uma vez que foi num governo deste partido que o atual estatuto foi aprovado (em Outubro de 2009). E será interessante também, verificar até que ponto é que estarão agora dispostos ou não, a agravar na próxima legislatura um documento por eles elaborado.
Aguardemos.
Mas, também lhe posso adiantar desde já, caso não tenha conhecimento, que as próprias associações dos militares das Forças Armadas e que também se insurgiram contra o seu estatuto e dele discordaram em muitas matérias, ao ponto de também não terem assinado e concordado com tal documento.
A AOFA (Associação de Oficiais das Forças Armadas) já requereu junto dos partidos da oposição, a apreciação parlamentar do seu EMFAR DL 90/2015 de 29 de Maio, e uma vez que devido à proximidade do fim da legislatura essa apreciação parlamentar já não vai ser possível de fazer agora, já obtiveram garantia de que vai ser feita na próxima.
Portanto, nós não podemos dizer que pensamos alto demais nem andamos a pedir o impossível.
Apenas temos que lutar pelo que é justo.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Está no site da APG.Lobo Marinho escreveu:Nestum escreveu:Acho que toda a gente se esquece que a luta não terminou e ainda existe um processo em tribunal por causa do horário de trabalho...
Pode-me informar qual o nº. do processo, para me constituir também como parte interessado do mesmo?
Nestum- Cabo-Chefe
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Meu alistamento : 2009
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Processo esse lento, estagnado... Até demais para a lentidão da justiça portuguesa...Nestum escreveu:Acho que toda a gente se esquece que a luta não terminou e ainda existe um processo em tribunal por causa do horário de trabalho...
Dá que pensar.
moralez- Moderador
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Uma desilusão... Perdemos a batalha por causa dos generais. O que interessa a maior parte dos militares da guarda não será resolver os problemas dos oficiais mas ganhar direitos para a vida de todos e não perder os que já se tinham conquistado... O que me interessa ter um general do exercito ou um general de carreira na guarda como CG! Este estatuto era bom para os militares da guarda ???? Em tempo de campanha também vou ver qual dos partidos de eixo da governação vai pegar no assunto!
jmflince- 1º Sargento
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Mensagem : Estou a viver o tempo que perdi em trinta anos de serviço.
Meu alistamento : 04-03-1991
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Guarda que anda à linha escreveu:carlos morais escreveu:""Foi ainda aprovado um decreto-lei que clarifica os regimes transitórios à passagem de situação de reserva e reforma aplicáveis aos militares da GNR prevendo-se que a aplicação das regras transitórias tenham os mesmos termos que as Forças Armadas", frisou a ministra, garantindo que deste modo se porá um ponto final a "uma situação que gerava desigualdade entre o tratamento dos militares da GNR e das Forças Armadas"."
Para alguns camaradas ,que não queriam que o Estatuto não fosse aprovado,estão de parabéns.
Para as associações o meu obrigado.fizeram o melhor que podiam.
Para os que são contra o Estatuto possível. "Pela boca morre o peixe".Sr. Carlos Morais.Parabéns para si, o seu umbigo foi finalmente saciado.Afinal eu tinha razão, para clarificar a sua situação de reforma, não foi preciso alterar estatuto nenhum, bastou uma legislação avulsa qualquer e ainda bem, parabéns para todos e felicidades para os visados/contemplados.Assim como, para se criar um horário de referência, também não é preciso alterar estatuto nenhum, basta regulamentar a portaria conjunta do MAI e das Finanças prevista no atual estatuto, para que toda a gente passe a ter um horário de referência.Em relação ao estatuto que não foi aprovado e para os que cá ficam, ainda bem que não foi aprovado, sabe porquê?Porque os que cá ficam continuam a ter os mesmos dias de férias.Particularmente para a categoria de guardas continuam a poder ser promovidos por antiguidade e não por engraxadela, como o novo estatuto previa, não são transferidos após a promoção como o novo estatuto previa, provavelmente o ciclo da Guarda irá retomar o seu ciclo normal, e abrirá novo concurso para promoção a cabo e que a muitos muito bem vem a calhar, porque as vagas para sargento este ano foram pouquíssimas, entre outras situações menos más que o atual estatuto tem.De qualquer forma, ficamos agora em dúvida em relação à percentagem para efeitos de reserva e reforma que o atual estatuto ainda prevê, não sei se virá esclarecido no novo DL das reformas.Mas, sem dúvida nenhuma que sou daqueles que ficou contente pela não aprovação do estatuto, porque iria ser muito pior.Também sou daqueles que acredito, que como alguém também já disse, que as associações se deixaram enrolar, provavelmente a pedido deste ou daquele grupo de interesses, mas isso é outra história.Agora, também lhe faço esta pergunta a si: uma vez que a sua situação de reforma já foi clarificada e penso que a seu favor e bem, se as associações anunciarem agora alguma manifestação ou protesto pela não aprovação do estatuto, o Senhor em ato de solidariedade para os que cá ficam, também se vai manifestar ou protestar?
toinojaquim- 2º Sargento
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Concordo!!! Mas o que nos retirou esses direitos????? Eu explico: foram novos estatutos, novas leis orgânicas e decretos que nos tem tirado direitos atrás de direitos. Este era mais um que nos ia prejudicar. Não pensem que um governo quando aprova um Estatuto, seja de que policia for, seja a pensar na vida dos intervenientes. Esse estatuto tem como objectivo poupar dinheiro ao estado e nada mais.ROSINHA53 escreveu:toinojaquim que direitos. Eu que tenho 21 anos de GNR vou ter direito a trabalhar quando e onde os meus chefes querem. Direitos adquiridos seriam aqueles que tinha quando entrei. Passar à reserva/reforma aos 48 anos e meio.
As nossas associações viram a casca da banana a mais de 100 metros e mesmo assim escorregaram nela.
toinojaquim- 2º Sargento
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Desde já os meus parabéns!!! Porque o número de autos passados interessa tanto para o tópico discutido como a viagem do Cristóvão Colombo à América.carlos morais escreveu:Este tipo de comentários pessoais não gosto de os fazer no Forum.
Sr. Guarda que anda à linha,nem que passe mais 20 anos na Guarda,não faz mais autos que fiz,na Guarda.e tive anos que fiz mais de 1000 autos,não foi só assinar. "Parabéns para si, o seu umbigo foi finalmente saciado." Quando disser o que faz na Gnr,porque diz que é funcionário publico ou não, e não vou responder à suas provocações. Só vou responder quando tiver postagens suficientes para ser em MSG privada. "Só um pequeno pormenor dos autos ao C.de Estrada que fiz,foi falta de Inspecção e falta de Seguro.
toinojaquim- 2º Sargento
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Desilusão? Porquê?
O que era para ser novo, não presta, conforme tão bem aqui explicitaram muitos.
O que está não presta, com aqui explicitaram tão bem, outros.
Quem devia ter acautelado a situação dos seus subordinados, logo em 2005, não se viu. As subidas de escadarias e vigilias e outros protestos das associações sócio-profissionais, não colhem nem tolhem a sensibilidade de quem governa ou irá governar, principalmente agora que se perdeu a solidariedade dos sindicatos de policia que já cancelaram as suas manifestações e são bem mais arregimentadoras de massas.
Tais acções de sensibilização têm limites devido ao cariz militar da Instituição. Não somos policias. Somos militares. Outras formas de protesto colidem com a hierarquia que as anula com umas operações bem vigiadas e monitorizadas que até fazem subir o "score" das multas em altura de pedagogia. Sinal que tudo está bem e se sentem realizados com o que têm.
Virão pois as eleições e nem o projecto do novo será completado nem o da PSP será promulgado, virando-se assim uma página que poderia ter sido bem penosa para o Governo.
Se a lógica ditasse o resultado eleitoral poder-se-ia esperar que mudasse quem governa mas tudo indica que os empates tecnicos ditarão o resultado.
Mas se acontecesse uma mudança governativa relembro que quem assinou em 2005, o que hoje se tentava mudar , é o mesmo que se apresenta como candidato a primeiro ministro.
Ingénuo como os meninos pequeninos é o que sou, bem longe dos meus doutos colegas que aqui debitaram matéria, cheia de certezas. Ficamos pois a falar sózinhos, do que fizeram ou deixaram de fazer as associações, da ministra, das carreiras dos senhores oficiais, de quem abrange o tal decreto regulamentar das reservas/ reformas, das 40 horas, do banco de horas, do pessoal das secretarias, dos patrulheiros, dos barbeiros, dos cozinheiros e demais pessoal. O de sempre, até passarem mais quatro anos.
O que era para ser novo, não presta, conforme tão bem aqui explicitaram muitos.
O que está não presta, com aqui explicitaram tão bem, outros.
Quem devia ter acautelado a situação dos seus subordinados, logo em 2005, não se viu. As subidas de escadarias e vigilias e outros protestos das associações sócio-profissionais, não colhem nem tolhem a sensibilidade de quem governa ou irá governar, principalmente agora que se perdeu a solidariedade dos sindicatos de policia que já cancelaram as suas manifestações e são bem mais arregimentadoras de massas.
Tais acções de sensibilização têm limites devido ao cariz militar da Instituição. Não somos policias. Somos militares. Outras formas de protesto colidem com a hierarquia que as anula com umas operações bem vigiadas e monitorizadas que até fazem subir o "score" das multas em altura de pedagogia. Sinal que tudo está bem e se sentem realizados com o que têm.
Virão pois as eleições e nem o projecto do novo será completado nem o da PSP será promulgado, virando-se assim uma página que poderia ter sido bem penosa para o Governo.
Se a lógica ditasse o resultado eleitoral poder-se-ia esperar que mudasse quem governa mas tudo indica que os empates tecnicos ditarão o resultado.
Mas se acontecesse uma mudança governativa relembro que quem assinou em 2005, o que hoje se tentava mudar , é o mesmo que se apresenta como candidato a primeiro ministro.
Ingénuo como os meninos pequeninos é o que sou, bem longe dos meus doutos colegas que aqui debitaram matéria, cheia de certezas. Ficamos pois a falar sózinhos, do que fizeram ou deixaram de fazer as associações, da ministra, das carreiras dos senhores oficiais, de quem abrange o tal decreto regulamentar das reservas/ reformas, das 40 horas, do banco de horas, do pessoal das secretarias, dos patrulheiros, dos barbeiros, dos cozinheiros e demais pessoal. O de sempre, até passarem mais quatro anos.
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Já está!!!!
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
As nossas associações mostraram grande falta de maturidade e experiência.
Uma das associações luta à anos pela reactivação da brigada de trânsito (Acho estranho não ouvir falar disso já à algum tempo)
Outra anda numa luta desenfreada pelos generais.... Uma luta tão intensa que se esqueceu dos restantes Guardas e estava a lutar por um estatuto que prejudicava toda a gente menos esses ditos Generais.
Agora vem falar em formas de luta.
Eu tenho uma coisa a dizer sobre uma nova manifestação: Os generais não vão lá estar! Como o novo Estatuto iria prejudicar os restantes Guardas, acho que apenas vão à manifestação (caso haja) os dirigentes associativos, que são os únicos que vêm algo de bom nesse estatuto.
Uma das associações luta à anos pela reactivação da brigada de trânsito (Acho estranho não ouvir falar disso já à algum tempo)
Outra anda numa luta desenfreada pelos generais.... Uma luta tão intensa que se esqueceu dos restantes Guardas e estava a lutar por um estatuto que prejudicava toda a gente menos esses ditos Generais.
Agora vem falar em formas de luta.
Eu tenho uma coisa a dizer sobre uma nova manifestação: Os generais não vão lá estar! Como o novo Estatuto iria prejudicar os restantes Guardas, acho que apenas vão à manifestação (caso haja) os dirigentes associativos, que são os únicos que vêm algo de bom nesse estatuto.
toinojaquim- 2º Sargento
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Idade : 46
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Mensagem : " As massas nunca se elevam ao padrão do seu melhor membro, pelo contrário, degradam-se ao nível do pior"
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Está tudo ditojoao carlos rua escreveu:Desilusão? Porquê?
O que era para ser novo, não presta, conforme tão bem aqui explicitaram muitos.
O que está não presta, com aqui explicitaram tão bem, outros.
Quem devia ter acautelado a situação dos seus subordinados, logo em 2005, não se viu. As subidas de escadarias e vigilias e outros protestos das associações sócio-profissionais, não colhem nem tolhem a sensibilidade de quem governa ou irá governar, principalmente agora que se perdeu a solidariedade dos sindicatos de policia que já cancelaram as suas manifestações e são bem mais arregimentadoras de massas.
Tais acções de sensibilização têm limites devido ao cariz militar da Instituição. Não somos policias. Somos militares. Outras formas de protesto colidem com a hierarquia que as anula com umas operações bem vigiadas e monitorizadas que até fazem subir o "score" das multas em altura de pedagogia. Sinal que tudo está bem e se sentem realizados com o que têm.
Virão pois as eleições e nem o projecto do novo será completado nem o da PSP será promulgado, virando-se assim uma página que poderia ter sido bem penosa para o Governo.
Se a lógica ditasse o resultado eleitoral poder-se-ia esperar que mudasse quem governa mas tudo indica que os empates tecnicos ditarão o resultado.
Mas se acontecesse uma mudança governativa relembro que quem assinou em 2005, o que hoje se tentava mudar , é o mesmo que se apresenta como candidato a primeiro ministro.
Ingénuo como os meninos pequeninos é o que sou, bem longe dos meus doutos colegas que aqui debitaram matéria, cheia de certezas. Ficamos pois a falar sózinhos, do que fizeram ou deixaram de fazer as associações, da ministra, das carreiras dos senhores oficiais, de quem abrange o tal decreto regulamentar das reservas/ reformas, das 40 horas, do banco de horas, do pessoal das secretarias, dos patrulheiros, dos barbeiros, dos cozinheiros e demais pessoal. O de sempre, até passarem mais quatro anos.
toinojaquim- 2º Sargento
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Idade : 46
Profissão : GNR
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Mensagem : " As massas nunca se elevam ao padrão do seu melhor membro, pelo contrário, degradam-se ao nível do pior"
Meu alistamento : 2003 Portalegre
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
As associações só vêem duas coisas, quando negoceiam alguma mudança, no seio da guarda. Generais e Brigada de trânsito. Para mim chega vou pensar se vale a pena continuar a dar dinheiro a quem não defende os interesses dos militares. Quando falo em militares são todos aqueles que andam diariamente a linha, porque uma boa percentagem já está bem...
jmflince- 1º Sargento
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Mensagem : Estou a viver o tempo que perdi em trinta anos de serviço.
Meu alistamento : 04-03-1991
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Primeira lição: As associações da GNR tem que olhar para o lado (PSP) e ver o que eles conseguem e nós não. E qual o motivo por não termos os mesmos direitos, direitos esses que muitos camaradas desconheciam.
Segunda lição: Esclarecer devidamente os associados sobre o que realmente está a acontecer e sejam realistas.
Terceira lição: As associações existem pelos associados, para os associados e pelos camaradas em geral (leia-se classe trabalhadora). Como já devem ter reparado a grande parte dos profissionais da GNR não está particularmente interessada na qualidade de vida das altas chefias, nem nos meios que o estado dispensa, nem na ressurreição de falecidas.
O que nós queremos é justiça nas promoções, igualdade de direitos e deveres (nomeadamente com a PSP), vencimento justo. 36 HORAS DE SERVIÇO SEMANAL. Sem esquecer férias e sistema de saúde.
E tudo isto porque quando alguém precisa dos serviços destes nobres Guardas (classe trabalhadora) eles não olham a meios nem a vencimentos nem a horas de serviço para servir. Só não sabe do que falo quem não o faz.
Segunda lição: Esclarecer devidamente os associados sobre o que realmente está a acontecer e sejam realistas.
Terceira lição: As associações existem pelos associados, para os associados e pelos camaradas em geral (leia-se classe trabalhadora). Como já devem ter reparado a grande parte dos profissionais da GNR não está particularmente interessada na qualidade de vida das altas chefias, nem nos meios que o estado dispensa, nem na ressurreição de falecidas.
O que nós queremos é justiça nas promoções, igualdade de direitos e deveres (nomeadamente com a PSP), vencimento justo. 36 HORAS DE SERVIÇO SEMANAL. Sem esquecer férias e sistema de saúde.
E tudo isto porque quando alguém precisa dos serviços destes nobres Guardas (classe trabalhadora) eles não olham a meios nem a vencimentos nem a horas de serviço para servir. Só não sabe do que falo quem não o faz.
martins7- Furriel
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Idade : 44
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
APG/GNR mantém manifestação para o último dia da campanha
APG/GNR cancelou protestos mas não a manifestação
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) decidiuesta sexta-feira cancelar as ações de protesto durante a campanha eleitoral das legislativas, mas manter a manifestação para 02 de outubro, informou à Lusa o presidente, César Nogueira.
"Não queremos ser conotados com partido algum", justificou, após uma reunião da direção, acrescentando que a estrutura decidiu, no entanto, manter a manifestação para o último dia de campanha eleitoral, para "demonstrar o descontentamento" dos militares da GNR perante a falta de aprovação do novo estatuto profissional da corporação.
A manifestação será em Lisboa, em local a designar, adiantou.
http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/apggnr_mantem_manifestacao_a_02_outubro_ultimo_dia_da_campanha_eleitoral.html
APG/GNR cancelou protestos mas não a manifestação
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) decidiuesta sexta-feira cancelar as ações de protesto durante a campanha eleitoral das legislativas, mas manter a manifestação para 02 de outubro, informou à Lusa o presidente, César Nogueira.
"Não queremos ser conotados com partido algum", justificou, após uma reunião da direção, acrescentando que a estrutura decidiu, no entanto, manter a manifestação para o último dia de campanha eleitoral, para "demonstrar o descontentamento" dos militares da GNR perante a falta de aprovação do novo estatuto profissional da corporação.
A manifestação será em Lisboa, em local a designar, adiantou.
http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/apggnr_mantem_manifestacao_a_02_outubro_ultimo_dia_da_campanha_eleitoral.html
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
martins7 escreveu:Primeira lição: As associações da GNR tem que olhar para o lado (PSP) e ver o que eles conseguem e nós não. E qual o motivo por não termos os mesmos direitos, direitos esses que muitos camaradas desconheciam.
Segunda lição: Esclarecer devidamente os associados sobre o que realmente está a acontecer e sejam realistas.
Terceira lição: As associações existem pelos associados, para os associados e pelos camaradas em geral (leia-se classe trabalhadora). Como já devem ter reparado a grande parte dos profissionais da GNR não está particularmente interessada na qualidade de vida das altas chefias, nem nos meios que o estado dispensa, nem na ressurreição de falecidas.
O que nós queremos é justiça nas promoções, igualdade de direitos e deveres (nomeadamente com a PSP), vencimento justo. 36 HORAS DE SERVIÇO SEMANAL. Sem esquecer férias e sistema de saúde.
E tudo isto porque quando alguém precisa dos serviços destes nobres Guardas (classe trabalhadora) eles não olham a meios nem a vencimentos nem a horas de serviço para servir. Só não sabe do que falo quem não o faz.
Poderia concordar consigo em tudo o que escreveu se fosse agente de uma força de segurança civil... Mas não sou!
Nunca seremos iguais à PSP ou vice versa, somos militares e quando o deixarmos de ser, a GNR acaba e ai seremos iguais a PSP ou a outra força civil que exista. Alias, o estatuto foi "à vida" pela grande aproximação que faria à função publica...
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Ainda não li a proposta do novo estatudo da gnr, contudo pelo que tenho lido por aqui dos camaradas, existem desigualdades entre as duas forças de segurança, para pior, claro está para a gnr.иuησ escreveu:martins7 escreveu:Primeira lição: As associações da GNR tem que olhar para o lado (PSP) e ver o que eles conseguem e nós não. E qual o motivo por não termos os mesmos direitos, direitos esses que muitos camaradas desconheciam.
Segunda lição: Esclarecer devidamente os associados sobre o que realmente está a acontecer e sejam realistas.
Terceira lição: As associações existem pelos associados, para os associados e pelos camaradas em geral (leia-se classe trabalhadora). Como já devem ter reparado a grande parte dos profissionais da GNR não está particularmente interessada na qualidade de vida das altas chefias, nem nos meios que o estado dispensa, nem na ressurreição de falecidas.
O que nós queremos é justiça nas promoções, igualdade de direitos e deveres (nomeadamente com a PSP), vencimento justo. 36 HORAS DE SERVIÇO SEMANAL. Sem esquecer férias e sistema de saúde.
E tudo isto porque quando alguém precisa dos serviços destes nobres Guardas (classe trabalhadora) eles não olham a meios nem a vencimentos nem a horas de serviço para servir. Só não sabe do que falo quem não o faz.
Poderia concordar consigo em tudo o que escreveu se fosse agente de uma força de segurança civil... Mas não sou!
Nunca seremos iguais à PSP ou vice versa, somos militares e quando o deixarmos de ser, a GNR acaba e ai seremos iguais a PSP ou a outra força civil que exista. Alias, o estatuto foi "à vida" pela grande aproximação que faria à função publica...
Não consigo perceber como as nossas associações mostram recetividade e agrado, para algumas normas da proposta do estatuto, nomeadamente, em pior remunerações na classe de guardas, na sua progressão de carreira, implicando até possíveis transferências para outros locais de serviço. Alguém estará satisfeito que seja por exemplo do curso de 99 e seja guarda principal e tenha já a sua vida montada perto de casa, seja transferido?? axo que nao podem mudar as regras quando bem entendem...quando alguem concorre a sargento ou oficial sabe que futuramente terá que andar com a casa ás costas, por isso tem maiores regalias que nós guardas.
No meu ver deveria manter-se a antiguidade nas promoções e a mudar que nos melhorem as condiçoes salariais subtancialmente!
Lembro que ha camaradas do curso de 1998 a ter como ordenado base 995€(1.indice)
A questão da passagem à reserva, vem penalisar todos os militares que entraram mais cedo para a instituição, perdendo para os camaradas mais velhos, acabando esses por sair mais cedo, o que eu axo uma injustiça.
Agora essa de dizer que nunca iremos ter os mesmos direitos que a psp, porque somos uma força policial militar, é tremendamente injusto e descabido, nada tem haver uma coisa com outra, e isto dito por um camarada pertencente à APG.
é por isto que talvez não haja mais união e crença em todos nós.
cumprimentos
brucar- Cabo-Chefe
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Mas ainda acreditam que as 40 horas eram para implementar?
Se na própria instituição militares fazem 6 horas de patrulha e outros 8 horas, militares mais antigos 6/7 anos que outros no mesmo nível remuneratório e nada se faz para por tudo igual.
Protestar para beneficio de quem?
Se na própria instituição militares fazem 6 horas de patrulha e outros 8 horas, militares mais antigos 6/7 anos que outros no mesmo nível remuneratório e nada se faz para por tudo igual.
Protestar para beneficio de quem?
alguem- Cabo-Chefe
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Profissão : Militar da GNR
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Não é descabido, alias, a questão de pertencer à APG é mero acaso, questão está a escrever é o GP Nuno Guedes e não o Dirigente Nuno Guedes, e explico-te via MP, caso queira porque.
Há comparações com a PSP que nunca serão possiveis fazer, embora façamos a mesma função, são estruturas hierárquicas diferentes, de cariz diferente... Eles são avaliados, nós não, eles não são militares e nós somos, etc.
Vou-lhe contar uma coisa... Conheço muitos Agentes de 1997 e 1998 e que ainda são agentes, sendo o base inferior ao de GP da GNR... Estruturas hierárquicas diferentes.
É a minha opinião, vale o que vale.
Há comparações com a PSP que nunca serão possiveis fazer, embora façamos a mesma função, são estruturas hierárquicas diferentes, de cariz diferente... Eles são avaliados, nós não, eles não são militares e nós somos, etc.
Vou-lhe contar uma coisa... Conheço muitos Agentes de 1997 e 1998 e que ainda são agentes, sendo o base inferior ao de GP da GNR... Estruturas hierárquicas diferentes.
É a minha opinião, vale o que vale.
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
alguem escreveu:Mas ainda acreditam que as 40 horas eram para implementar?
Se na própria instituição militares fazem 6 horas de patrulha e outros 8 horas, militares mais antigos 6/7 anos que outros no mesmo nível remuneratório e nada se faz para por tudo igual.
Protestar para beneficio de quem?
Por quem faz 70 ou mais horas por semana, porque os há e não são poucos quanto isso.
Quanto à questão remuneratória... Sabe que o OE não permite "valorizações remuneratorias", nem na GNR nem em lado nenhum...
Mas não foi a questão das 40 horas semanais que fez que a Defesa vetasse o estatuto, isso já é sabido...
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
camarada NUno Guedes, aceito a sua opinião, contudo é por esses pensamentos que transmite, que nunca iremos ter os mesmos direitos.иuησ escreveu:Não é descabido, alias, a questão de pertencer à APG é mero acaso, questão está a escrever é o GP Nuno Guedes e não o Dirigente Nuno Guedes, e explico-te via MP, caso queira porque.
Há comparações com a PSP que nunca serão possiveis fazer, embora façamos a mesma função, são estruturas hierárquicas diferentes, de cariz diferente... Eles são avaliados, nós não, eles não são militares e nós somos, etc.
Vou-lhe contar uma coisa... Conheço muitos Agentes de 1997 e 1998 e que ainda são agentes, sendo o base inferior ao de GP da GNR... Estruturas hierárquicas diferentes.
É a minha opinião, vale o que vale.
uma coisa lhe digo, se por ventura no novo estatuto estivesse alguns direitos referidos atrás no meu post, haveria uma maior união da nossa força no exterior e assim demonstrariamos o nosso descontamento e mostrariamos o nosso valor e força!
veja-se a PSP.
brucar- Cabo-Chefe
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Quer saber o que vai acontecer na PSP? Quer saber mesmo? Já é publico que os sindicatos andam num rebuliço por causa do novo estatuto, parece que não era bem "aquilo"...
Não fale em união dos sindicatos da PSP, estão bem piores que nós nesse aspecto.
Não fale em união dos sindicatos da PSP, estão bem piores que nós nesse aspecto.
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Nuno, não se pede para ser iguais em termos estatuários. Pedem-se direitos de forma igual. Ou seja se o agente da PSP ao fim de x tempo tem direito a progredir, o militar da GNR de igual forma tem esse mesmo direito.
Suponhamos um subchefe da PSP em pé de igualdade de um sargento da GNR. Ambos devem ou deviam receber um salário de forma igual. É nisso que a maioria dos militares se deve focar, como naturalmente no horário de trabalho.
Não se tolera num estado de direito, os militares da GNR e agentes da PSP fazerem parte das Forças e Serviços de Segurança com o desempenho das mesmas funções, mas com total diferença salarial e carga horaria entre militares e agentes. Isso é descabido e intolerante.
Suponhamos um subchefe da PSP em pé de igualdade de um sargento da GNR. Ambos devem ou deviam receber um salário de forma igual. É nisso que a maioria dos militares se deve focar, como naturalmente no horário de trabalho.
Não se tolera num estado de direito, os militares da GNR e agentes da PSP fazerem parte das Forças e Serviços de Segurança com o desempenho das mesmas funções, mas com total diferença salarial e carga horaria entre militares e agentes. Isso é descabido e intolerante.
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Nem mais Dragão. A nossa batalha tem obrigatoriamente passar por isso, e não somente pelos generaizinhos.dragao escreveu:Nuno, não se pede para ser iguais em termos estatuários. Pedem-se direitos de forma igual. Ou seja se o agente da PSP ao fim de x tempo tem direito a progredir, o militar da GNR de igual forma tem esse mesmo direito.
Suponhamos um subchefe da PSP em pé de igualdade de um sargento da GNR. Ambos devem ou deviam receber um salário de forma igual. É nisso que a maioria dos militares se deve focar, como naturalmente no horário de trabalho.
Não se tolera num estado de direito, os militares da GNR e agentes da PSP fazerem parte das Forças e Serviços de Segurança com o desempenho das mesmas funções, mas com total diferença salarial e carga horaria entre militares e agentes. Isso é descabido e intolerante.
COELHO.X- Capitão
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Martin Luther King
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Boa Nuno. Já mandei mails ao meu sindicato, já para lá telefonei, já interpelei pessoalmente o meu delegado sindical, no sentido de obter uma cópia do novo estatuto do pessoal da PSP por eles aceite e assinada mas ninguém ma disponibiliza; dizem que também não o têm, não conhecem a redacção final, que não existe, está em elaboração, alegam que tudo foi feito na base da confiança....иuησ escreveu:Quer saber o que vai acontecer na PSP? Quer saber mesmo? Já é publico que os sindicatos andam num rebuliço por causa do novo estatuto, parece que não era bem "aquilo"...
Não fale em união dos sindicatos da PSP, estão bem piores que nós nesse aspecto.
msm- Sargento-Ajudante
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
E é verdade, a redacção final não existe ainda, existe apenas polémica...
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Nuno posso concordar contigo em parte quando dizes.que somos militares e a PSP civil.
Quando para ca entramos iamos embora com 36 anos de serviço independentemente da idade, hoje em dia vamos com 36 de serviço e 55 de idade.
Hoje na TV vi que a PSP vai com este seu novo estatuto aos 36de serviço ou 55 de idade.
E agora??
Quando para ca entramos iamos embora com 36 anos de serviço independentemente da idade, hoje em dia vamos com 36 de serviço e 55 de idade.
Hoje na TV vi que a PSP vai com este seu novo estatuto aos 36de serviço ou 55 de idade.
E agora??
Lynx- Alferes
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Não. Tem de existir a conjugação de ambas as premissas - 36 anos de serviço e 55 de idade.
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Lynx escreveu:Nuno posso concordar contigo em parte quando dizes.que somos militares e a PSP civil.
Quando para ca entramos iamos embora com 36 anos de serviço independentemente da idade, hoje em dia vamos com 36 de serviço e 55 de idade.
Hoje na TV vi que a PSP vai com este seu novo estatuto aos 36de serviço ou 55 de idade.
E agora??
"Hoje na TV vi que a PSP vai com este seu novo estatuto aos 36 de serviço ou 55 de idade.
E agora??"
Não, não! É 36 anos de serviço e 55 anos de idade, sem percentagem de aumento de tempo de serviço. E nós vai passar a ser 40 anos de serviço e 55 de idade, com 10% de percentagem de aumento de tempo de serviço.
E agora??"
Não, não! É 36 anos de serviço e 55 anos de idade, sem percentagem de aumento de tempo de serviço. E nós vai passar a ser 40 anos de serviço e 55 de idade, com 10% de percentagem de aumento de tempo de serviço.
Qualquer dia andamos à patrulha velhinhos velhinhos…
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Estatuto da GNR? "Não há pressões, nem meias pressões", garante Passos
O primeiro-ministro falou, esta sexta-feira, sobre a não aprovação do estatuto da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Passos Coelho esteve hoje em Bragança na inauguração de um parque tecnológico que tem capacidade para albergar 74 empresas.
Questionado pelos jornalistas sobre a não aprovação dos estatutos da GNR, o primeiro-ministro lamentou não ter sido possível fazê-lo. “Infelizmente não possível concluir o trabalho de revisão do estatuto da GNR. Desejaríamos que tivesse sido possível, mas não foi”, disse o líder do Executivo.
Passos Coelho explicou que este é um “assunto complexo” pois “ao contrário da PSP, a GNR é de natureza militar e os seus estatutos não podem deixar de estar harmonizados com os estatutos das Forças Armadas”.
Sobre as acusações por parte dos sindicatos da GNR sobre alegadas pressões por parte das Forças Armadas para que os estatutos não fossem aprovados, o primeiro-ministro garantiu que “não há pressões nem meias pressões”, o que houve foi a impossibilidade por parte do Governo de não concluir esse trabalho.
“Lamento. Teria preferido que fosse possível conclui-lo, mas tem uma complexidade grande”, sublinhou.
Passos aproveitou a ocasião para garantir a todos os militares da GNR que “há muito trabalho que está feito e que não vai ser deitado para o caixote do lixo”.
“Não partiremos do zero quanto tivermos que olhar para o estatuto da GNR”, garantiu, sublinhando contudo que tal só será possível na “próxima legislatura”.
Sobre as manifestações que estavam previstas por parte dos militares da Guarda, o primeiro-ministro lembrou que enfrentou “muitas manifestações” ao longo do mandato e que não será agora que perderá o “espírito democrático” que sempre mostrou.
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
dragao escreveu:Estatuto da GNR? "Não há pressões, nem meias pressões", garante PassosO primeiro-ministro falou, esta sexta-feira, sobre a não aprovação do estatuto da Guarda Nacional Republicana (GNR).Passos Coelho esteve hoje em Bragança na inauguração de um parque tecnológico que tem capacidade para albergar 74 empresas.Questionado pelos jornalistas sobre a não aprovação dos estatutos da GNR, o primeiro-ministro lamentou não ter sido possível fazê-lo. “Infelizmente não possível concluir o trabalho de revisão do estatuto da GNR. Desejaríamos que tivesse sido possível, mas não foi”, disse o líder do Executivo.Passos Coelho explicou que este é um “assunto complexo” pois “ao contrário da PSP, a GNR é de natureza militar e os seus estatutos não podem deixar de estar harmonizados com os estatutos das Forças Armadas”.Sobre as acusações por parte dos sindicatos da GNR sobre alegadas pressões por parte das Forças Armadas para que os estatutos não fossem aprovados, o primeiro-ministro garantiu que “não há pressões nem meias pressões”, o que houve foi a impossibilidade por parte do Governo de não concluir esse trabalho.“Lamento. Teria preferido que fosse possível conclui-lo, mas tem uma complexidade grande”, sublinhou.Passos aproveitou a ocasião para garantir a todos os militares da GNR que “há muito trabalho que está feito e que não vai ser deitado para o caixote do lixo”.“Não partiremos do zero quanto tivermos que olhar para o estatuto da GNR”, garantiu, sublinhando contudo que tal só será possível na “próxima legislatura”.Sobre as manifestações que estavam previstas por parte dos militares da Guarda, o primeiro-ministro lembrou que enfrentou “muitas manifestações” ao longo do mandato e que não será agora que perderá o “espírito democrático” que sempre mostrou.Noticias ao Minuto
“há muito trabalho que está feito e que não vai ser deitado para o caixote do lixo”.
Pois está, o principal que estava previsto para esta legislatura, está efetivamente feito. Que foi aumentar o tempo de serviço efetivo a todos os militares da Guarda, com o fim das percentagens ou com a de 10% igual à dos militares das FAs, aproximando a passagem à reserva cada vez mais próximo dos 60 anos de idade, idade com que se passa à reforma.
Para muitos (a maior parte) esqueçam a passagem à reserva aos 55 anos de idade, porque isso simplesmente vai ser impossível de alcançar, tanto pela fórmula dos 36 e 55 sem percentagem, ou pela fórmula dos 40 e 55 com 10% de percentagem, que é a mesma dos militares das FAs.
Alguém ainda se recorda o que é que foi dito em relação a este matéria no início da legislatura?
Pois bem, e para os mais esquecidos ou distraídos, para quem não se lembra, foi simplesmente dito que nesta legislatura que um dos objetivos em relação aos elementos das forças de segurança, e no caso concreto dos militares da Guarda, era formatar a sua passagem à reserva aos 58 anos de idade.
E no fim da legislatura conseguiram-no. Só que conseguiram-no de forma encapotada e tão bem feita, que alguns nem se chegaram a aperceber disso.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
"Guarda que anda à linha" Já se pode candidatar a moderador deste tópico, vê-se que está devidamente informado.
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
O qu ouvi foi 36 ou 55 e não o contrário.
Isso dos 40 anos de serviço não existe porque o atual EMGNR não foi alterado
Isso dos 40 anos de serviço não existe porque o atual EMGNR não foi alterado
Lynx- Alferes
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Mas os militares das fãs não teem a mesma penosidade de serviço, a responsabilidade o perigo diário que muitos de nos guardas temos.
Hoje e a está hora 95% deles já estão de fim de semana e muitos de nos estamos a trabalhar, isto durante uma vida inteira de trabalho??
Já que somos militares para o que da jeito seja lá a quem for onde está aqui a igualdade entre GNR e FAs
Hoje e a está hora 95% deles já estão de fim de semana e muitos de nos estamos a trabalhar, isto durante uma vida inteira de trabalho??
Já que somos militares para o que da jeito seja lá a quem for onde está aqui a igualdade entre GNR e FAs
Lynx- Alferes
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Lynx escreveu:O qu ouvi foi 36 ou 55 e não o contrário.
Isso dos 40 anos de serviço não existe porque o atual EMGNR não foi alterado
Não, não Lynx, eu também ouvi isso e certamente mais pessoas ouviram. É efetivamente 36 e 55 e não OU. O OU era o que eles queriam e nós também, e daí não deveríamos ter arredado pé.
Porque continuamos a trabalhar aos feriados e fins de semana sem receber mais por isso, e sem receber horas extra. E essa fórmula que existiu até 31 de Dezembro de 2005, foi uma das maneiras para compensar isso mesmo, assim como para compensar o risco, o desgaste, a penosidade etc. A partir de 01JAN06 passou a ser 36 e 55.
Dá impressão que a partir daquela data, assim como hoje, a nossa profissão deixou de ser de risco, de desgaste rápido e penosa.
Dá impressão que a partir daquela data, assim como hoje, a nossa profissão deixou de ser de risco, de desgaste rápido e penosa.
O atual estatuto não foi alterado, mas os artigos que regulam essa matéria, reserva/reforma, vão ser (como foi em 2005 através do Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro) no tal Decreto Lei que foi aprovado no último conselho de ministros.
Sabe, aquele Decreto lei onde se diz que apesar de não ter sido aprovado o estatuto, se deu um brinde aos militares da reserva e reforma que já estariam a sofrer cortes.
Ou seja, um ato de boa vontade e de bem querer parecer, e que jeitão dá numa altura destas, que não foi boa vontade nenhuma. Mas sim o de antecipar as prováveis decisões dos tribunais, favoráveis aos militares que entretanto tinham recorrido, devido à má interpretação por parte da CGA da lei ainda em vigor, que regula essa matéria.
Sabe, aquele Decreto lei onde se diz que apesar de não ter sido aprovado o estatuto, se deu um brinde aos militares da reserva e reforma que já estariam a sofrer cortes.
Ou seja, um ato de boa vontade e de bem querer parecer, e que jeitão dá numa altura destas, que não foi boa vontade nenhuma. Mas sim o de antecipar as prováveis decisões dos tribunais, favoráveis aos militares que entretanto tinham recorrido, devido à má interpretação por parte da CGA da lei ainda em vigor, que regula essa matéria.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Sempre que alguém tenta enfraquecer o "pilar militar" da GNR parece que "cai o Carmo e a Trindade". Tornar este "pilar" "anti-sísmico" - à semelhança do edifício onde funciona a Assembleia da Republica - tem sido, sempre, um trabalho de bastidores muito bem orquestrado. Há um "cordão umbilical " entre as Forças Armadas e a GNR que ninguém ousa desafiar.
Sempre que há iniciativas de cortar tal cordão, os seus defensores vêm a "terreiro", com todas as armas defensivas - incluindo o comandante supremo das forças armadas - , com fundamentos históricos/filosóficos que visam manter de pé - firme e hirta- a natureza militar da GNR,
Não admira, por isso, que o primeiro ministro alegue que não lhe foi possível resolver a questão do estatuto, nesta legislatura, por questões complexas ( ao menos que tivesse ficado com a noção de como se "luta" em defesa da manutenção do "cordão umbilical) . Porém, já deu "sinais" - já criou as conhecidas "irritantes" expectativas - de que o "processo" esta em adiantado estado de concretização ( estado esse já assumido pelo o ex-ministro da administração interna, Miguel Macedo, mas que a actual ministra não aproveitou alegando que não encontrou o processo ou este foi levado pelo seu antecessor) e, por isso, - se lhe derem mais um mandato - as expectativas tornar-se-ão , imediatamente, em realidades. Interessante, né?
Importa, por isso, exercer o direito de voto com consciência de que há expectativas que não passam disso mesmo: expectativas.
Vamos ver a celeridade com que é aprovado o alegado "Dec-Lei" , sobre a reserva/reforma e a sua publicação em Diário da Republica. Espero que entre em vigor no dia a seguir à sua publicação e que, finalmente, seja constituído por um texto que todos percebam, incluindo a Caixa Geral de Aposentações (CGA)...
Sempre que há iniciativas de cortar tal cordão, os seus defensores vêm a "terreiro", com todas as armas defensivas - incluindo o comandante supremo das forças armadas - , com fundamentos históricos/filosóficos que visam manter de pé - firme e hirta- a natureza militar da GNR,
Não admira, por isso, que o primeiro ministro alegue que não lhe foi possível resolver a questão do estatuto, nesta legislatura, por questões complexas ( ao menos que tivesse ficado com a noção de como se "luta" em defesa da manutenção do "cordão umbilical) . Porém, já deu "sinais" - já criou as conhecidas "irritantes" expectativas - de que o "processo" esta em adiantado estado de concretização ( estado esse já assumido pelo o ex-ministro da administração interna, Miguel Macedo, mas que a actual ministra não aproveitou alegando que não encontrou o processo ou este foi levado pelo seu antecessor) e, por isso, - se lhe derem mais um mandato - as expectativas tornar-se-ão , imediatamente, em realidades. Interessante, né?
Importa, por isso, exercer o direito de voto com consciência de que há expectativas que não passam disso mesmo: expectativas.
Vamos ver a celeridade com que é aprovado o alegado "Dec-Lei" , sobre a reserva/reforma e a sua publicação em Diário da Republica. Espero que entre em vigor no dia a seguir à sua publicação e que, finalmente, seja constituído por um texto que todos percebam, incluindo a Caixa Geral de Aposentações (CGA)...
CARI2013- Sargento-Mor
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Eu volto aqui a deixar uma pergunta ao Nuno se me puder responder!
A questão do horário de trabalho, a portaria ainda está em tribunal correcto? Ainda hoje ouvi o César Nogueira a falar sobre isso.
Se o tribunal nos for favorável quanto ao horário de trabalho e se o governo de facto lançar a portaria onde nos seja salvaguardado o horário que o novo estatuto nos trazia, é mesmo necessário alterar o estatuto?
Quanto à questão dos generais do exército mantenho a minha e preferia ser comandado por um oficial da nossa instituição.
A questão do horário de trabalho, a portaria ainda está em tribunal correcto? Ainda hoje ouvi o César Nogueira a falar sobre isso.
Se o tribunal nos for favorável quanto ao horário de trabalho e se o governo de facto lançar a portaria onde nos seja salvaguardado o horário que o novo estatuto nos trazia, é mesmo necessário alterar o estatuto?
Quanto à questão dos generais do exército mantenho a minha e preferia ser comandado por um oficial da nossa instituição.
Nestum- Cabo-Chefe
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Nestum escreveu:Eu volto aqui a deixar uma pergunta ao Nuno se me puder responder!
A questão do horário de trabalho, a portaria ainda está em tribunal correcto? Ainda hoje ouvi o César Nogueira a falar sobre isso.
Se o tribunal nos for favorável quanto ao horário de trabalho e se o governo de facto lançar a portaria onde nos seja salvaguardado o horário que o novo estatuto nos trazia, é mesmo necessário alterar o estatuto?
Quanto à questão dos generais do exército mantenho a minha e preferia ser comandado por um oficial da nossa instituição.
Ao camarada Nestum respondo, e nem preciso de justificar porque, ele bem sabe...
A questão do horário de trabalho, o processo ainda está em tribunal. Advirto que o nº de processo que está na área reservada a associados em www.apg-gnr.pt está incorrecto, irá ser colocado nos próximos dias o nº de processo correcto. Esse processo já aguarda decisão final do juiz à mais de um ano.
Se o tribunal nos der razão (e terá que dar), não será necessário alterar nada, basta o tal despacho conjunto.
Quanto aos Generais, concordo com a tua opinião.
A questão do horário de trabalho, o processo ainda está em tribunal. Advirto que o nº de processo que está na área reservada a associados em www.apg-gnr.pt está incorrecto, irá ser colocado nos próximos dias o nº de processo correcto. Esse processo já aguarda decisão final do juiz à mais de um ano.
Se o tribunal nos der razão (e terá que dar), não será necessário alterar nada, basta o tal despacho conjunto.
Quanto aos Generais, concordo com a tua opinião.
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Obrigado Nuno mais uma vez pela disponibilidade em me responder.иuησ escreveu:Nestum escreveu:Eu volto aqui a deixar uma pergunta ao Nuno se me puder responder!
A questão do horário de trabalho, a portaria ainda está em tribunal correcto? Ainda hoje ouvi o César Nogueira a falar sobre isso.
Se o tribunal nos for favorável quanto ao horário de trabalho e se o governo de facto lançar a portaria onde nos seja salvaguardado o horário que o novo estatuto nos trazia, é mesmo necessário alterar o estatuto?
Quanto à questão dos generais do exército mantenho a minha e preferia ser comandado por um oficial da nossa instituição.Ao camarada Nestum respondo, e nem preciso de justificar porque, ele bem sabe...
A questão do horário de trabalho, o processo ainda está em tribunal. Advirto que o nº de processo que está na área reservada a associados em www.apg-gnr.pt está incorrecto, irá ser colocado nos próximos dias o nº de processo correcto. Esse processo já aguarda decisão final do juiz à mais de um ano.
Se o tribunal nos der razão (e terá que dar), não será necessário alterar nada, basta o tal despacho conjunto.
Quanto aos Generais, concordo com a tua opinião.
Esse juiz se for pelo novo sistema de avaliação está desgraçado eheheh ao tempo que estamos a espera da resposta.
Quanto ao Governo ao menos que aprove a portaria. Não acho que seja algo do outro mundo e que não o possam fazer.
Abraço Nuno, uma óptima recuperação e mais uma vez o meu obrigado.
Nestum- Cabo-Chefe
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Idade : 39
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Meu alistamento : 2009
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Nestum... Está esse processo a aguardar como todos os restantes processos colocados desde 2011 para cá...
O único que não está é sobre os cortes nas reformas, que, aparentemente irá ser encerrado dado que o governo irá corrigir isso com um DL que foi aprovado em Conselho de Ministros.
Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Oficiais da GNR classificam de "desrespeito" não aprovação do estatuto
Associação Nacional de Oficiais da Guarda Nacional Republicana (ANOG) considerou hoje "um desrespeito para com todos os militares da GNR" a não aprovação do estatuto, sendo uma promessa que ficou por cumprir por parte do Governo.
Em comunicado, a associação que representa os oficiais da GNR refere não estar satisfeita com a não aprovação do Estatuto dos Militares da GNR (EMGNR), uma vez que o diploma necessita de ser alterado para "acautelar situações de injustiça que oneram os militares da Guarda, saindo prejudicados por comparação aos militares das Forças Armadas (FA) e ao pessoal com funções policiais da PSP".
O Governo aprovou na passada quinta-feira, em Conselho de Ministros, o novo estatuto profissional da PSP, tendo invocado ausência de condições na atual legislatura para concluir e aprovar o novo estatuto da GNR.
Alegou também a necessidade de as suas disposições terem que se adequar ao estatuto das Forças Armadas, recentemente revisto, uma vez que a GNR é uma força de segurança militarizada.
"A não aprovação do EMGNR durante esta legislatura foi uma promessa que ficou por cumprir por parte do Governo, mas mais que isso, consideramos que foi um desrespeito para com todos os militares da GNR, tendo as expetativas sido completamente defraudadas e, especialmente, devido ao rebaixamento da instituição GNR relativamente a outras devido a interesses particulares", refere a ANOG.
A associação adianta que, em todo o processo de alteração estatutária, esteve "sempre de boa fé, tendo como único e exclusivo objetivo contribuir para um diploma que fosse útil, adequado e equilibrado", relembrando que, "de forma inédita", foi elaborada e entregue à tutela uma proposta conjunta com as outras associações da GNR e que "grande parte dos aspetos foram integrados na proposta final que quase foi a Conselho de Ministros".
"Sentimos a partir de certa altura que o processo foi alvo de contra informação e de alarido criado propositadamente no sentido de inviabilizar a aprovação do documento, o que foi conseguido com pleno êxito", sustenta, considerando "fundamental que o próximo Governo atribua prioridade máxima à revisão do EMGNR".
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
07-05-2005
«A lista de António Manageiro defende "a afirmação da GNR como força de segurança policial, autónoma do Exército e dirigida por um director nacional; a reorganização do efectivo para os postos não terem menos de 28 elementos; a instituição de carteira profissional tipo crachá para substituir o bilhete de identidade militar; progressão na carreira por antiguidade e abolição do louvor para promoção a cabo-chefe; horário de 35 horas semanais; revisão das remunerações e desbloqueamento de promoções em atraso".
António Bernardino (lista B) defende "o direito ao horário de trabalho semanal de 35 horas e o pagamento das horas extraordinárias prestadas; a criação de um subsídio de risco, de cerca de 300 euros mensais, para os militares com actividade operacional no exterior; a melhoria das regalias sociais da assistência na doença, com a colocação de mais médicos; novo armamento e coletes à prova de bala". Conclui que a GNR "deve ser completamente policial e ter uma unidade especial vocacionada para a parte militar".»
FONTE: DN - 2005
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Re: Negociações da reforma da GNR e da PSP com o MAI (Anabela Rodrigues)
Pois passaram... A culpa é do Manageiro...
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