SEF tem défice de 128 inspectores

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) tem, neste momento, um défice de 128 inspectores na carreira de investigação. Há oito anos que o serviço espera pela inclusão de novos operacionais, estando o atraso a significar um aumento de trabalho para os elementos colocados nas brigadas de controlo aeroportuário e portuário.



Segundo dados a que o CM teve acesso, o Ministério da Administração Interna (MAI) definiu que o quadro de pessoal da carreira de investigação do SEF devia ser constituído por 923 operacionais. No entanto, neste momento, apenas 795 pessoas prestam este serviço no SEF.

Um dos locais onde se verifica uma maior carência de pessoal é no Aeroporto da Portela, e no Porto Marítimo de Alcântara, em Lisboa. Com um total de 150 inspectores a trabalhar nestes dois locais, o SEF tem enfrentado o aumento do número de passageiros durante o período de Verão. "O trabalho tem sido feito, mas é notória a falta de pessoal. São visíveis grandes acumulações de pessoas junto dos postos de fiscalização", disse ao CM fonte operacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

A escassez de inspectores nas funções de fiscalização também se tem feito sentir no controlo de entradas nas fronteiras aéreas e marítimas do Algarve, obrigando mesmo à ida de inspectores de Lisboa para o Sul do país.

Desde 2000 que o SEF aguarda por uma revisão de estatuto, o que impede o reforço do quadro de pessoal. As sucessivas tutelas têm prometido novas incorporações. No entanto, pelo menos desde finais de 2008 que está congelada a incorporação de 31 novos inspectores, que ainda nem sequer efectuaram o necessário estágio.
Para Acácio Pereira, esta situação "é insustentável". "Está em causa a eficácia do serviço, a segurança dos portugueses, e até à própria imagem do país", defendeu o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF.

mesmo com falta deles, têm um horário digno.

então porque é que nós com falta de pessoal também não temos um hórario digno.

Resposta facíl, porque os grandes não andam no terreno.

Esta notícia surge num momento em que o Estado pensa em fazer rescisões amigáveis nas forças de segurança... não me parece à sorte.

Será que faltam estes 128 inspectores... talvez seja como na guarda, muitos em serviços administrativos e poucos no terreno.

Em conclusão, mal distribuídos

FORASTEIRO escreveu:mesmo com falta deles, têm um horário digno.

então porque é que nós com falta de pessoal também não temos um hórario digno.

Resposta facíl, porque os grandes não andam no terreno.

Não podia estar mais de acordo!!!!