Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Página 1 de 1 • Compartilhe
Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
No tribunal de Porto de Mós
Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Um militar da GNR acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado de um homem suspeito de ter furtado cobre começa, na terça-feira, a ser julgado no Tribunal Judicial de Porto de Mós por um tribunal de júri.
Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Um militar da GNR acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado de um homem suspeito de ter furtado cobre começa, na terça-feira, a ser julgado no Tribunal Judicial de Porto de Mós por um tribunal de júri.
O caso remonta a outubro de 2010 e após uma perseguição policial na freguesia de Reguengo do Fétal, no concelho da Batalha, resultou na morte de um dos ocupantes da viatura na sequência de disparos realizados pelo militar, segundo o MP.
No despacho de acusação, a que a Lusa teve acesso, pode ler-se que um dos homens que estava em fuga "não imobilizou a viatura (...), prosseguiu marcha, raspando o muro, e uma das rodas passou por cima do pé direito" do militar, que esteve de baixa durante 41 dias.
O GNR, que não estava de serviço, foi chamado de urgência para ajudar nas diligências, após o alerta de furtos de "dois lanços de cabos de cobre da Portugal Telecom [PT], avaliados em 843,03 euros".
O MP considera que o GNR estava "ciente de que não se verificava, no caso concreto, nenhuma das situações legitimadoras do recurso a arma de fogo por agente policial, por tal recurso se revelar desnecessário, desproporcional e desadequado".
Por outro lado, consta do despacho, "sabia o arguido que utilizava uma arma de fogo, e que a mesma é um objeto particularmente perigoso, capaz de tirar a vida contra quem for disparado, e não obstante tal conhecimento quis e agiu nos moldes supra descritos".
A acusação admite que o condutor da viatura "agiu de modo voluntário, livre e consciente, com intenção de molestar o corpo e a saúde" do militar, "e de lhe provocar lesões verificadas, causando-lhe dor e sofrimento físico", e que este "cometeu um crime de furto simples e um crime de ofensa à integridade física simples".
Contudo, o MP defende que o GNR, ao efetuar os disparos, "admitiu como possível" que o homem que seguia com o condutor "pudesse vir a ser atingido por um dos projeteis que disparou em direção à viatura" e "ainda assim prosseguiu a sua atuação, conformando-se com tal resultado".
Ambos os ocupantes da viatura e que eram perseguidos pela GNR por suspeita de terem furtado os lanços de cabos de cobre da PT possuíam cadastro criminal e tinham cumprido penas de prisão.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/militar-da-gnr-julgado-por-homicidio-qualificado
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Cuidado com o DOUTOR MARINHO PINTO....
Espero que no fim do julgamento o Militar não seja condenado, por estar a trabalhar.
Espero que no fim do julgamento o Militar não seja condenado, por estar a trabalhar.
Luis António Bota- 2º Sargento
-
Idade : 48
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 551
Meu alistamento : 1999
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
O militar sabia que podia matar o passageiro o condutor em fuga por hábito ao fim-de-semana manda o carro para cima dos filhos e passa-lhe por cima dos pés pois sabe que não o pode matar é uma alegria, só visto. Conformado com isso fez o mesmo ao GNR que nunca viu o meliante a bincar com o filho caso contrário sabia que não podia morrer.
Pedro Magalhães- 2º Sargento
-
Idade : 47
Profissão : Guarda
Nº de Mensagens : 644
Mensagem : "Cobarde não é o que tem medo é o que se esconde!"
Meu alistamento : 1999
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Sorte para o camarada,que por certo, não desejava nem pretendia a morte do suspeito.
olhovivo- Sargento-Chefe
-
Idade : 54
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 2371
Mensagem : Reflitamos em que são diferentes os caminhos que toma cada um para seguir em busca da verdade, em que muitas vezes só um antagonismo de nomes esconde um acordo real.
"Agostinho da Silva"
Meu alistamento : OUT91
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
esta acusação do MP é fantasiosa, tou certo que o juri vai absolver o camarada.
tenho pena que este e outros camaradas não tenham direito a "comunicados", nem ás palavras sabias de um grande iluminado em "associaçoes, coreias e cuecas".
aqui é um caso de homicidio não há comunicado, no caso dos porcos e porquinhos, situação bem mais "grave" assiste-se a toda a oposição a fazer comunicados.
um abraço ao patrulheiro, vais ser inocentado e há tua custa, sem ajuda de quem devia ajudar...
tenho pena que este e outros camaradas não tenham direito a "comunicados", nem ás palavras sabias de um grande iluminado em "associaçoes, coreias e cuecas".
aqui é um caso de homicidio não há comunicado, no caso dos porcos e porquinhos, situação bem mais "grave" assiste-se a toda a oposição a fazer comunicados.
um abraço ao patrulheiro, vais ser inocentado e há tua custa, sem ajuda de quem devia ajudar...
foca branca- Sargento-Mor
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2696
Mensagem : eu sei em quem meti, foi na tua mulher...
barrancos é a terra onde está o corn do marido da tua mulher e está tão magrinho.
há boi lindo...
Meu alistamento : 1993
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
No dia dos factos, o militar encontrava-se de folga, mas disponibilizou-se para
«ajudar» os seus «camaradas», que se prepararam para acorrer a um presumível
assalto.
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/gnr-disparo-roubo-cobre/1416875-4071.html
«ajudar» os seus «camaradas», que se prepararam para acorrer a um presumível
assalto.
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/gnr-disparo-roubo-cobre/1416875-4071.html
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Se fizessem como "quem foje não quer guerra" o guarda hoje estava descansadinho,mas logo havia as vozes que os guardas não fazem nada e querem é estar nos postos a ver filmes(se possivel do rambo,stallone!!),agora isto será um caso sério pois este era um dos amigos do tal iluminado.
Sinceramente acho que vai passar um bocadinho ,mas no fim o mal são batatas, só se calhar um juiz do tal lado.
Muita sorte é o que é perciso neste momento e um abraço.
Sinceramente acho que vai passar um bocadinho ,mas no fim o mal são batatas, só se calhar um juiz do tal lado.
Muita sorte é o que é perciso neste momento e um abraço.
NEVES VASCO- Cabo-Chefe
-
Idade : 64
Profissão : GNR/UCC/RES.
Nº de Mensagens : 232
Mensagem : PESSOAL FIQUEM EM BEM E DIGNIFIQUEM A NOSSA PROFISSÃO.
Meu alistamento : F.A. -10/04/78 a 31/10/83 ««G.F.-21/11/83 A 31/10/2009
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Pais de mer*a onde os criminosos são protegidos e os policias perseguidos.
Cada vez gosto mais de trabalhar
Cada vez gosto mais de trabalhar
ctyphoon- Cabo-Chefe
-
Idade : 47
Profissão : OPC GNR
Nº de Mensagens : 277
Mensagem : O que é preciso é amor, muito muito amor.
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
olhovivo escreveu:Sorte para o camarada,que por certo, não desejava nem pretendia a morte do suspeito.
Penso que nenhum Profissional deseja a morte a nenhum suspeito. Sorte para o nosso camarada!
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
se fosse o topico do porquinho já tinha 3 ou 4 paginas, comunicados e etc... e se calhar um recortezito do jornal CManhã, com umas grandes perolas sem niveis,esse grande abilidoso cirurgico, mas como é um desgraçado qualquer de porto de Mós, resto o deasabafo de alguns user's revoltados com esta justiça.
foca branca- Sargento-Mor
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2696
Mensagem : eu sei em quem meti, foi na tua mulher...
barrancos é a terra onde está o corn do marido da tua mulher e está tão magrinho.
há boi lindo...
Meu alistamento : 1993
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Desejo muita sorte ao nosso camarada, se Deus quiser vai sair ilibado.
COELHO.X- Capitão
-
Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
COELHO.X escreveu:Desejo muita sorte ao nosso camarada, se Deus quiser vai sair ilibado.
Essa será a vontade de todos nós.
Rafa2010- 2º Sargento
-
Idade : 45
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 619
Meu alistamento : 2001
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
espero que realmente seja ilibado ou então o melhor será deixarmos pelo menos as munições no posto antes de sair para o serviço, se depois de o atropelarem ainda não é considerado legitima defesa então primeiro teriam de o matar e só depois teria legitimidade para disparar? eu espero nunca passar por essa provação mas se fosse o caso possivelmente não iria efetuar apenas 2 disparos mas sim vazar o carregador.
Por norma penso que os Americanos exageram, mas este episodio nos EUA ás tantas o agente era criticado por deixar um com vida e poupar nas munições.
Puna-se exemplarmente o meliante sobrevivente e louve-se o Militar e publicite-se tal decisão que assim os mitras vão certamente pensar 2 vezes antes de furtar e antes de agredir os agentes da Autoridade.
Por norma penso que os Americanos exageram, mas este episodio nos EUA ás tantas o agente era criticado por deixar um com vida e poupar nas munições.
Puna-se exemplarmente o meliante sobrevivente e louve-se o Militar e publicite-se tal decisão que assim os mitras vão certamente pensar 2 vezes antes de furtar e antes de agredir os agentes da Autoridade.
papasierra- Cabo-Excepção
-
Idade : 46
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 114
Meu alistamento : 2001
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Duas frases:
Ele fez o que a sociedade esperava que ele fizesse!
Só tenho pena de não terem morrido os dois mitras!!!
Ele fez o que a sociedade esperava que ele fizesse!
Só tenho pena de não terem morrido os dois mitras!!!
PMCP- Cabo
-
Idade : 41
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 197
Mensagem : antes morrer livres, que em paz sujeitos
Meu alistamento : 2006
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Camarada daqui vai um forte abraço de solidariedade, espero que saias desta situação sem seres " beliscado". Se acontecer o inverso, é mais uma para nos desmotivar.
J.F- 1º Sargento
-
Idade : 56
Profissão : Patrulheiro da GNR
Nº de Mensagens : 1037
Mensagem : 2021, promete ser um ano afrodisíaco.
Vamos andar sempre tesos.
Convite :Aceita-se Guardas/Cabos para trabalhar em turnos de oito horas em Posto Territorial com defice de recursos humanos.
Meu alistamento : 04MAR91
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
cada vez mais desiludido com o Pais que temos e com a justiça que temos!!!! este MP não é digno de representar a justiça....
Sorte camarada
Sorte camarada
BlackOps- Furriel
-
Idade : 45
Profissão : MILITAR GNR
Nº de Mensagens : 472
Mensagem : SI VIS PACEM PARA BELLUM
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Triste e vergonhosa é a actuação da Justiça ao acusar e promover um ataque cerrado contra o militar... até parece que os criminosos estavam a ir a pressa para ir a missa e nao que tinham acabado de cometer um crime... alem de que nao mataram por atropelamento o militar talvez por falta de possibilidade...
Sinceramente, ha uns anos ouvi umas palavras que os Portugueses tem que começar a pensar em levar em conta... um determinado elemento policial (nao em Portugal, mas nao deixa de merecer a recordação)...
"O unico criminoso bom e o criminoso morto, morto e entrado de pe que é para ocupar pouco espaço!"...
Eu nao digo para levar a risca tais declaraçoes, mas temos que começar a pensar em retirar alguns direitos a esse cidadaos... e impor-lhes obrigaçoes e sançoes... criminosos sao criminosos... e nao vitimas como o MP quer fazer deles...
Isto é apenas um desabafo... conheço o militar em causa... força... a tormenta é dificil mas iras conseguir dobra-la...
Sinceramente, ha uns anos ouvi umas palavras que os Portugueses tem que começar a pensar em levar em conta... um determinado elemento policial (nao em Portugal, mas nao deixa de merecer a recordação)...
"O unico criminoso bom e o criminoso morto, morto e entrado de pe que é para ocupar pouco espaço!"...
Eu nao digo para levar a risca tais declaraçoes, mas temos que começar a pensar em retirar alguns direitos a esse cidadaos... e impor-lhes obrigaçoes e sançoes... criminosos sao criminosos... e nao vitimas como o MP quer fazer deles...
Isto é apenas um desabafo... conheço o militar em causa... força... a tormenta é dificil mas iras conseguir dobra-la...
PedroSantos- 2º Sargento
-
Idade : 45
Profissão : Miltar GNR - Guarda
Nº de Mensagens : 827
Mensagem : Carpe diem...
Meu alistamento : GIA 2001 - Turma A
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Tribunal Porto de Mós
Militar da GNR acusado de homicídio por negligência
por Lusa, publicado por Carlos Ferro
O coletivo de juízes do Tribunal Judicial de Porto de Mós alterou, esta terça-feira, a qualificação jurídica do crime de
que estava acusado um militar da GNR, que responde agora por um crime de homicídio por negligência.
O militar da GNR estava acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado de um homem suspeito de ter furtado cobre, mas o tribunal entendeu proceder à alteração da qualificação do crime para homicídio por negligência,
cuja pena máxima é de três anos.
O juiz presidente referiu ainda que se procedeu à alteração não substancial dos factos, enumerando vários acontecimentos que o tribunal passou a ter em conta.
A leitura do acórdão, que estava agendada para esta terça-feira foi, por isso, adiada para o dia 16 de abril, uma vez que o advogado do arguido não prescindiu do prazo a que tem direito.
O advogado Mário Diogo referiu que irá "aguardar serenamente o desenvolvimento do processo".
Já o arguido, José Pinto, disse não querer "especular sobre o que vai acontecer", acrescentando que será "mais uma batalha" que vai ter de enfrentar e que está a passar "desde a altura dos factos".
O caso remonta a outubro de 2010, após uma perseguição policial na freguesia de Reguengo do Fétal, no concelho da Batalha, que resultou na morte de um dos ocupantes da viatura na sequência de disparos realizados pelo militar, segundo o MP.
No despacho de acusação pode ler-se que um dos homens que estava em fuga "não imobilizou a viatura (...), prosseguiu marcha, raspando o muro, e uma das rodas passou por cima do pé direito" do militar.
O GNR, que não estava de serviço, foi chamado de urgência para ajudar nas diligências, após o alerta de furtos de "dois lanços de cabos de cobre da Portugal Telecom [PT], avaliados em 843,03 euros".
O MP considera que o GNR estava "ciente de que não se verificava, no caso concreto, nenhuma das situações legitimadoras do recurso a arma de fogo por agente policial, por tal recurso se revelar desnecessário, desproporcional e desadequado".
A acusação admite que o condutor da viatura "agiu de modo voluntário, livre e consciente, com intenção de molestar o corpo e a saúde" do militar, "e de lhe provocar lesões verificadas, causando-lhe dor e sofrimento físico", e que este
"cometeu um crime de furto simples e um crime de ofensa à integridade física simples".
Ambos os ocupantes da viatura e que eram perseguidos pela GNR por suspeita de terem furtado os lanços de cabos de cobre da PT possuíam cadastro criminal e tinham cumprido penas de prisão.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3117661&page=-1
Militar da GNR acusado de homicídio por negligência
por Lusa, publicado por Carlos Ferro
O coletivo de juízes do Tribunal Judicial de Porto de Mós alterou, esta terça-feira, a qualificação jurídica do crime de
que estava acusado um militar da GNR, que responde agora por um crime de homicídio por negligência.
O militar da GNR estava acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado de um homem suspeito de ter furtado cobre, mas o tribunal entendeu proceder à alteração da qualificação do crime para homicídio por negligência,
cuja pena máxima é de três anos.
O juiz presidente referiu ainda que se procedeu à alteração não substancial dos factos, enumerando vários acontecimentos que o tribunal passou a ter em conta.
A leitura do acórdão, que estava agendada para esta terça-feira foi, por isso, adiada para o dia 16 de abril, uma vez que o advogado do arguido não prescindiu do prazo a que tem direito.
O advogado Mário Diogo referiu que irá "aguardar serenamente o desenvolvimento do processo".
Já o arguido, José Pinto, disse não querer "especular sobre o que vai acontecer", acrescentando que será "mais uma batalha" que vai ter de enfrentar e que está a passar "desde a altura dos factos".
O caso remonta a outubro de 2010, após uma perseguição policial na freguesia de Reguengo do Fétal, no concelho da Batalha, que resultou na morte de um dos ocupantes da viatura na sequência de disparos realizados pelo militar, segundo o MP.
No despacho de acusação pode ler-se que um dos homens que estava em fuga "não imobilizou a viatura (...), prosseguiu marcha, raspando o muro, e uma das rodas passou por cima do pé direito" do militar.
O GNR, que não estava de serviço, foi chamado de urgência para ajudar nas diligências, após o alerta de furtos de "dois lanços de cabos de cobre da Portugal Telecom [PT], avaliados em 843,03 euros".
O MP considera que o GNR estava "ciente de que não se verificava, no caso concreto, nenhuma das situações legitimadoras do recurso a arma de fogo por agente policial, por tal recurso se revelar desnecessário, desproporcional e desadequado".
A acusação admite que o condutor da viatura "agiu de modo voluntário, livre e consciente, com intenção de molestar o corpo e a saúde" do militar, "e de lhe provocar lesões verificadas, causando-lhe dor e sofrimento físico", e que este
"cometeu um crime de furto simples e um crime de ofensa à integridade física simples".
Ambos os ocupantes da viatura e que eram perseguidos pela GNR por suspeita de terem furtado os lanços de cabos de cobre da PT possuíam cadastro criminal e tinham cumprido penas de prisão.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3117661&page=-1
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
A meu ver esta afirmação:
"o GNR, ao efetuar os disparos, "admitiu como possível" que o homem que seguia com o condutor "pudesse vir a ser atingido por um dos projeteis que disparou em direção à viatura" e "ainda assim prosseguiu a sua atuação, conformando-se com tal resultado"
Pode ser também seguida desta:
A instituição GNR, ao entregar uma arma de fogo para desempenho do serviço a que o militar pode estar sujeito no desempenho das suas funções, e que tem numa fracção de segundos ter de decidir sobre a sua utilização ou não, é também ela (GNR) negligente e co-responsável, por não dar formação adequada de tiro a esse mesmo militar, e/ou criar condições no sentido de permitir ao militar poder efectuar a paragem forçada do veiculo em fuga (exemplo lagartas).
Pode parecer fantasioso, mas espero que qualquer dia seja assim.
"o GNR, ao efetuar os disparos, "admitiu como possível" que o homem que seguia com o condutor "pudesse vir a ser atingido por um dos projeteis que disparou em direção à viatura" e "ainda assim prosseguiu a sua atuação, conformando-se com tal resultado"
Pode ser também seguida desta:
A instituição GNR, ao entregar uma arma de fogo para desempenho do serviço a que o militar pode estar sujeito no desempenho das suas funções, e que tem numa fracção de segundos ter de decidir sobre a sua utilização ou não, é também ela (GNR) negligente e co-responsável, por não dar formação adequada de tiro a esse mesmo militar, e/ou criar condições no sentido de permitir ao militar poder efectuar a paragem forçada do veiculo em fuga (exemplo lagartas).
Pode parecer fantasioso, mas espero que qualquer dia seja assim.
PKX- Moderador
-
Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 886
Mensagem : Podes fugir, mas não te podes esconder...
Meu alistamento : AIP 2000
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
também gostava que os juízes fossem mais rápidos a julgar, mas é o que se vê.
FORASTEIRO- Capitão
-
Idade : 54
Profissão : agente gnr
Nº de Mensagens : 5640
Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
é revoltante um camarada, por ser camarada, ou seja foi ajudar fora do seu horario de serviço outros colegas, situação por exemplo que determinados zeristas não iam, vê-se abraços com isto.
espero que seja ilibado, vai ser ilibado.
espero que seja ilibado, vai ser ilibado.
foca branca- Sargento-Mor
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2696
Mensagem : eu sei em quem meti, foi na tua mulher...
barrancos é a terra onde está o corn do marido da tua mulher e está tão magrinho.
há boi lindo...
Meu alistamento : 1993
Re: Militar da GNR julgado por homicídio qualificado
Militar da GNR conhece hoje sentença de acusação por homicídio por negligência
16 de Abril, 2013
Um militar da GNR, suspeito de homicídio por negligência de um homem que furtava cobre, deverá conhecer hoje a decisão do colectivo de juízes e dos jurados do Tribunal de Porto de Mós.A leitura do acórdão já esteve agendada, mas foi adiada, uma vez que o colectivo de juízes alterou a qualificação jurídica do crime de que estava acusado um militar da GNR.
O militar da GNR estava acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado de um homem suspeito de ter furtado cobre, mas o tribunal entendeu proceder à alteração da qualificação do crime para homicídio por negligência, cuja pena máxima é de três anos.
O juiz presidente referiu ainda que se procedeu a alteração não substancial dos factos, enumerando vários acontecimentos que o tribunal passou a ter em conta.
O caso remonta a Outubro de 2010 e após uma perseguição policial na freguesia de Reguengo do Fétal, no concelho da Batalha, resultou na morte de um dos ocupantes da viatura na sequência de disparos realizados pelo militar, segundo o MP.
No despacho de acusação, a que a Lusa teve acesso, pode ler-se que um dos homens que estava em fuga "não imobilizou a viatura (…), prosseguiu marcha, raspando o muro, e uma das rodas passou por cima do pé direito" do militar, que esteve de baixa durante 41 dias.
O GNR, que não estava de serviço, foi chamado de urgência para ajudar nas diligências, após o alerta de furtos de "dois lanços de cabos de cobre da Portugal Telecom [PT], avaliados em 843,03 euros".
O MP considera que o GNR estava "ciente de que não se verificava, no caso concreto, nenhuma das situações legitimadoras do recurso a arma de fogo por agente policial, por tal recurso se revelar desnecessário, desproporcional e desadequado".
A acusação admite que o condutor da viatura "agiu de modo voluntário, livre e consciente, com intenção de molestar o corpo e a saúde" do militar, "e de lhe provocar lesões verificadas, causando-lhe dor e sofrimento físico", e que este "cometeu um crime de furto simples e um crime de ofensa à integridade física simples".
Ambos os ocupantes da viatura e que eram perseguidos pela GNR por suspeita de terem furtado os lanços de cabos de cobre da PT possuíam cadastro criminal e tinham cumprido penas de prisão.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=73076
16 de Abril, 2013
Um militar da GNR, suspeito de homicídio por negligência de um homem que furtava cobre, deverá conhecer hoje a decisão do colectivo de juízes e dos jurados do Tribunal de Porto de Mós.A leitura do acórdão já esteve agendada, mas foi adiada, uma vez que o colectivo de juízes alterou a qualificação jurídica do crime de que estava acusado um militar da GNR.
O militar da GNR estava acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado de um homem suspeito de ter furtado cobre, mas o tribunal entendeu proceder à alteração da qualificação do crime para homicídio por negligência, cuja pena máxima é de três anos.
O juiz presidente referiu ainda que se procedeu a alteração não substancial dos factos, enumerando vários acontecimentos que o tribunal passou a ter em conta.
O caso remonta a Outubro de 2010 e após uma perseguição policial na freguesia de Reguengo do Fétal, no concelho da Batalha, resultou na morte de um dos ocupantes da viatura na sequência de disparos realizados pelo militar, segundo o MP.
No despacho de acusação, a que a Lusa teve acesso, pode ler-se que um dos homens que estava em fuga "não imobilizou a viatura (…), prosseguiu marcha, raspando o muro, e uma das rodas passou por cima do pé direito" do militar, que esteve de baixa durante 41 dias.
O GNR, que não estava de serviço, foi chamado de urgência para ajudar nas diligências, após o alerta de furtos de "dois lanços de cabos de cobre da Portugal Telecom [PT], avaliados em 843,03 euros".
O MP considera que o GNR estava "ciente de que não se verificava, no caso concreto, nenhuma das situações legitimadoras do recurso a arma de fogo por agente policial, por tal recurso se revelar desnecessário, desproporcional e desadequado".
A acusação admite que o condutor da viatura "agiu de modo voluntário, livre e consciente, com intenção de molestar o corpo e a saúde" do militar, "e de lhe provocar lesões verificadas, causando-lhe dor e sofrimento físico", e que este "cometeu um crime de furto simples e um crime de ofensa à integridade física simples".
Ambos os ocupantes da viatura e que eram perseguidos pela GNR por suspeita de terem furtado os lanços de cabos de cobre da PT possuíam cadastro criminal e tinham cumprido penas de prisão.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=73076
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Tópicos semelhantes
» Homem julgado por tentativa de homicídio de dois polícias
» Militar que baleou assaltante em fuga vai ser julgado (para não variar)
» Militar da GNR absolvido de homicídio enfrenta novo processo
» GNR - Braga - Detidos por furto qualificado
» Julgado por matar e enterrar corpo
» Militar que baleou assaltante em fuga vai ser julgado (para não variar)
» Militar da GNR absolvido de homicídio enfrenta novo processo
» GNR - Braga - Detidos por furto qualificado
» Julgado por matar e enterrar corpo
Página 1 de 1
|
|
Qui 16 maio 2024, 17:03 por Guarda que anda à linha
» Presidente da República - Profissionais da GNR e da PSP, e das outras polícias, devem ter regime compensatório equiparado ao da Polícia Judiciária
Seg 13 maio 2024, 22:20 por dragao
» GNR ia sendo atropelado no despiste de piloto do Rally de Portugal em Arganil (com vídeo)
Sáb 11 maio 2024, 14:34 por dragao
» Fisco não cobra valores de IRS inferiores a 25 euros e não reembolsa menos de 10 euros
Ter 07 maio 2024, 13:31 por conchinha
» "Consternação". Marcelo lamenta morte de GNR em prova de esforço
Sáb 06 Abr 2024, 20:13 por dragao
» Militares da GNR vão a julgamento por não passar multa de estacionamento
Sex 05 Abr 2024, 23:11 por Ice
» IRS a entregar em 2024: como preencher passo a passo?
Qua 03 Abr 2024, 23:29 por smelly
» Polícias filmados a agredir jovens em Setúbal. PSP "instaurou processo"
Qua 03 Abr 2024, 20:40 por dragao
» A partir de hoje já pode entregar a sua declaração de IRS
Seg 01 Abr 2024, 14:56 por dragao
» Filho de líder do Comando Vermelho desafia GNR à saída de loja
Sáb 30 Mar 2024, 17:06 por dragao
» Centenas de GNR promovidos mas prejudicados
Qua 20 Mar 2024, 18:09 por zucatruca
» Suicídio dos elementos das Forças de Segurança
Seg 18 Mar 2024, 10:24 por micro_fz
» Governo aprovou a promoção de 1.850 efetivos na GNR
Sex 15 Mar 2024, 22:16 por filipemx
» Emissão de Carta de Condução – Nova funcionalidade disponível
Ter 12 Mar 2024, 10:46 por conchinha
» O que muda com as novas regras para terminar o Ensino Secundário?
Qui 07 Mar 2024, 18:18 por dragao