França - Os suspeitos do ataque à sede do Charlie Hebdo estão barricados numa empresa

Acionado 'Alerta atentado' para região onde estão os suspeitos

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, decretou nível máximo de alerta para a região de Picardie, na França, onde se encontram os suspeitos da autoria do atentado ao semanário Charlie Hebdo.

Foi aumentado o nível de alerta para a região onde se encontram os suspeitos pela autoria do ataque terrorista ao semanário Charlie Hebdo, conta o jornal Le Monde.

Manuel Valls, o primeiro-ministro francês, decretou o nível máximo ‘Alerta atentado’ para Picardie, a 80 quilómetro do centro de Paris, pela presença dos terroristas na região.

Já foi movimentado um forte dispositivo policial para a zona, onde o nível máximo de alerta significa “proteção máxima face à ameaça de um ataque terrorista”.

Irmãos Kouachi fazem reféns numa empresa após troca de tiros

Os suspeitos do ataque à sede do Charlie Hebdo estão barricados numa empresa na localidade de Dammartin-en-Goële, a norte de Paris. A polícia montou certo ao edifício, onde estarão vários reféns. Ministério do Interior nega informações de que teriam morrido duas pessoas numa troca de tiros.

Chérif e Said Kouachi estão cercados pela polícia num edifício comercial em Dammartin-en-Goële. Os irmãos, suspeitos do ataque à revista Charlie Hebdo, que causou 12 mortos, fizeram pelo menos cinco reféns.

A polícia cercou o edifício. Pelo menos três helicópteros vigiam o perímetro, controlado por centenas de agentes e dezenas de veículos numa área industrial daquela localidade, de cerca de oito mil habitantes.
Os irmão Kouachi barricaram-se no edifício após cerca de uma hora em fuga à polícia num Peugeot 206 cinzento roubado a uma mulher, cerca das 8.40 horas locais, menos uma em Portugal continental, na localidade Montagny-Sainte-Félicité, no departamento de Oise.
A mulher identificou os assaltantes como os irmãos Kouachi e alertou as autoridades. Vários veículos da polícia perseguiram os suspeitos na Estrada Nacional 2 (RN2, na sigla em francês) e, depois, numa autoestrada, em direção a Paris, antes de estes se barricarem em Dammartin-en-Goële, mais ou menos a meio-caminho entre a capital francesa e a localidade de Crépy-en-Valoi, onde se teriam escondido durante a noite.
O site do jornal "Le Parisien" diz que houve uma troca de tiros em Dammartin-en-Goële (Seine-et-Marne) e chegou a mencionar a existência de vítimas. O Ministério do Interior francês, negou, entretanto, que tenham havido mortos na troca de tiros mencionada pelos media internacionais.
O ministro do interior francês Bernard Cazeneuve confirmou hoje estar em curso uma operação em Dammartin-en-Goele, noroeste de Paris, para deter os dois suspeitos do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo.

Irmãos Kouachi querem morrer "como mártires"
Na sequência de uma chamada telefónica estabelecida com os dois suspeitos do ataque de Charles Hebdo, os irmãos Kouachi terão afirmado que querem morrer como mártires, avança o Le Figaro.
 

                A polícia já terá conseguido entrar em contacto com os irmãos Kouachi, que estão neste momento barricados numa empresa em Seine-et-Marne.
    A polícia terá falado com os suspeitos através de uma chamada telefónica, em que estes terão afirmado, segundo o Le Figaro, que querem morrer “como mártires”.

Polícia cerca suspeitos de ataque. Há um refém e várias vítimas

A polícia está em negociações com os dois suspeitos da autoria do ataque à redação do Charlie Hebdo, avançam vários meios de comunicação franceses, acrescentando que os homens estão barricados numa empresa em Seine-et-Marne, tendo feito um refém, o dono da viatura em que seguiam.

Os meios de comunicação franceses estão a avançar, esta manhã, que a polícia iniciou uma perseguição, de carro, aos dois suspeitos do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, na última quarta-feira. Os irmãos Kouachi estão agora barricados numa empresa, tendo feito várias pessoas reféns. Entretanto, já se iniciaram as negociações entre a polícia e os terroristas.

Seriam cerca das 8h40 quando um automobilista (desconhece-se se homem ou mulher), dono de um Peugeot cinzento, foi abordado pelos dois homens . Estes terão levado o carro e feito o condutor refém. Depois seguiram a alta velocidade em direção ao aeroporto Charles de Gaulle, em Roissy, segundo a RTL, tendo durante o percurso havido troca de tiros com a polícia, na estrada nacional 2, na zona de Seine-et-Marne.

Na sequência desta troca de tiros, referia o Le Parisien, resultaram dois mortos e 20 feridos. O Ministério Público de Paris já veio entretanto desmentir esta informação, sabendo-se apenas que houve feridos.

De acordo com declarações de uma testemunha ao Le Figaro, foi intensificada a segurança aérea com pelo menos cinco helicópteros a rondar a zona em redor de Dammartin-en- Goële (Seine-et- Marne), localidade que fica a cerca de 80 Km de Paris. Os moradores da localidade já foram aconselhados a não sair de casa e todos os acessos à zona foram bloqueados.

Os irmãos Kouachi estão agora barricados na sede da 'Création Tendance Découverte', uma tipografia que possui cinco funcionários. Já se iniciaram as negociações com os terroristas, segundo o Le Figaro.

Um forte dispositivo policial está a ser implementado na localidade. Um camião da brigada de intervenção está à entrada da zona e cerca de 90 mil polícias e militares estarão envolvidos nesta mega operação.

O Le Figaro refere que os aviões com aterragem marcada para o aeroporto Charles de Gaulle sofreram uma alteração na sua trajetória para evitarem sobrevoar a zona de Dammartin-en-Goële. Apesar disso, as trajetórias não estão a afetar o tráfego aéreo.

Os hospitais locais também já se encontram em alerta, caso se verifique a chegada de potenciais vítimas.

Irmãos Kouachi foram abatidos

Os irmãos Kouachi foram abatidos pelas forças policiais francesas, avança a agência France Press. Os dois franco-argelinos eram os principais suspeitos do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, do qual doze pessoas perderam a vida.

A agência France Press avança no seu Twitter que os irmãos Kouachi foram abatidos pelas forças policiais francesas. Segundo a mesma agência, o refém dos dois suspeitos franco-argelinos está salvo. Ambas as informações foram confirmadas pela polícia à BBC.

Minutos antes do anúncio da morte dos dois terroristas (17h00 locais, 16h00 em Lisboa), as forças policiais francesas deram início a um assalto à fábrica em Dammartin-en-Goele, onde os dois jihadistas estavam barricados há horas. Antes de serem abatidos, os dois terroristas saíram da fábrica a disparar contra a polícia francesa.

Ao mesmo tempo que avançava com uma operação na fábrica em Dammartin-en-Goele, a polícia local cercou a mercearia judaica, em Paris, onde Amedy Coulibaly fez vários reféns. As pessoas que se encontravam no local foram libertadas. O sequestrador foi primeiramente "neutralizado" e depois abatido pela polícia, avança a agência francesa.

Relativamente à jovem de 26 anos que acompanhava Amedy Coulibaly as agências noticiam que Coulibaly fazia-se acompanhar de um homem e não de uma mulher.

O assalto causou a morte de cinco pessoas, entre elas o sequestrador e o seu cúmplice, com a identidade ainda por confirmar.

[Notícia atualizada às 16h45]