Criança ao colo dá guerra na GNR
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Criança ao colo dá guerra na GNR
Comandante diz que militar de Avintes não o cumprimentou e processou-o.
Um militar da GNR de Avintes, do Destacamento de Gaia, teve um processo disciplinar porque não se colocou em sentido perante o comandante quando estava com o filho ao colo. O processo foi instaurado pelo superior hierárquico, que defende que os cinco dias de suspensão propostos são "imprescindíveis à reposição e manutenção da disciplina interna". O guarda já apresentou recurso. O caso ocorreu no posto de Avintes, no final de 2014. O guarda-principal estava em horário flexível e não tinha onde deixar o filho de três anos num sábado. Quando estava fardado, sentado num banco com o menino ao colo e acompanhado de outros militares, surgiu o comandante do posto, que esticou a mão a todos para os cumprimentar. Refere o processo que o guarda se recusou a estender a mão e não se colocou em sentido perante um superior, como define o artigo 19º do Regulamento de Continência e Honras Militares. A defesa diz que o guarda pediu desculpa por não conseguir cumprimentá-lo com o filho ao colo e que os outros colegas também não se colocaram em sentido. "Um comandante tem de ter mão firme, mas não é assim que impõe disciplina", referiu César Nogueira, da Associação dos Profissionais da GNR. O Comando do Porto diz não comentar casos disciplinares.
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/crianca_ao_colo_da_guerra_na_gnr.html
Um militar da GNR de Avintes, do Destacamento de Gaia, teve um processo disciplinar porque não se colocou em sentido perante o comandante quando estava com o filho ao colo. O processo foi instaurado pelo superior hierárquico, que defende que os cinco dias de suspensão propostos são "imprescindíveis à reposição e manutenção da disciplina interna". O guarda já apresentou recurso. O caso ocorreu no posto de Avintes, no final de 2014. O guarda-principal estava em horário flexível e não tinha onde deixar o filho de três anos num sábado. Quando estava fardado, sentado num banco com o menino ao colo e acompanhado de outros militares, surgiu o comandante do posto, que esticou a mão a todos para os cumprimentar. Refere o processo que o guarda se recusou a estender a mão e não se colocou em sentido perante um superior, como define o artigo 19º do Regulamento de Continência e Honras Militares. A defesa diz que o guarda pediu desculpa por não conseguir cumprimentá-lo com o filho ao colo e que os outros colegas também não se colocaram em sentido. "Um comandante tem de ter mão firme, mas não é assim que impõe disciplina", referiu César Nogueira, da Associação dos Profissionais da GNR. O Comando do Porto diz não comentar casos disciplinares.
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/crianca_ao_colo_da_guerra_na_gnr.html
Almeida Pinto- Sargento-Chefe
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Idade : 46
Profissão : Assistente técnico, Técnico de laboratório
Nº de Mensagens : 2441
Mensagem : Só quando um mosquito pousa nos teus testículos percebes que nem tudo na vida se resolve com violência
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Criança ao colo dá guerra na GNR
Já tenho a minha barbie!!!
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
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Idade : 61
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1553
Mensagem : Já está!!!!
Meu alistamento : 1986
Re: Criança ao colo dá guerra na GNR
Quer me parecer que a historia não estara bem contada, mas se foi assim, quer me parecer um pouco despropositado a ação do Cmdt posto. Que os há como generais ha, mas não é a mesma coisa!!
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Criança ao colo dá guerra na GNR
Nos dias que correm a continência deixou de ser, só por isso, um sinal de respeito para com o superior hierárquico que a ela tem direito. Tornou-se um reflexo condicionado do inferior hierárquico sempre que o superior se cruza com ele ou aquele se apresenta a este. O direito à continência é igual aquele que obriga à retribuição da mesma. Porém , hoje a continência vai caindo em desuso e a retribuição da continência já quase não se verifica. Ainda assim, as continências, ou a falta delas, continuam a fundamentar participações disciplinares quando a(s) motivações (s) de fundo são outras....
«Tudo começou na Idade Média quando os cavaleiros, antes de participarem de duelos ou irem para os confrontos trajando suas robustas armaduras, cumprimentavam o rei. Como eles utilizavam o ELMO, uma espécie de capacete medieval, precisavam levantar a viseira para que a majestade olhasse seus rostos. Um sinal de respeito ao soberano. Além disso, esse movimento deveria ser feito com a mão direita, já que era a mão que empunhava a espada. De certa maneira, um gesto simbólico de paz, uma vez que a mão desarmada dificilmente seria utilizada para uma acção hostil. Com o tempo esse ato foi se tornando cada vez mais comum e não apenas praticado diante dos Reis mas também entre os demais integrantes do exército.»
«O soldado desatento passou pelo capitão e não o cumprimentou da maneira correta. Imediatamente o oficial chamou a atenção aos berros do soldado e exigiu que ele lhe prestasse continência 50 vezes seguidas. Dessa maneira – acreditava o capitão – ele aprenderia a lição e não cometeria novamente esse ato de insubordinação.
E assim fez o soldado, seguidamente movimentando seu braço direito enquanto o capitão realizava a contagem.
Um pouco mais afastado, um coronel observava tranquilamente o desfecho da cena. Ao final das 50 continências, é o coronel quem intervém:
- Capitão, vi que o soldado prestou 50 continências para o senhor. Pois bem, é seu dever retribuí-las.»
«Tudo começou na Idade Média quando os cavaleiros, antes de participarem de duelos ou irem para os confrontos trajando suas robustas armaduras, cumprimentavam o rei. Como eles utilizavam o ELMO, uma espécie de capacete medieval, precisavam levantar a viseira para que a majestade olhasse seus rostos. Um sinal de respeito ao soberano. Além disso, esse movimento deveria ser feito com a mão direita, já que era a mão que empunhava a espada. De certa maneira, um gesto simbólico de paz, uma vez que a mão desarmada dificilmente seria utilizada para uma acção hostil. Com o tempo esse ato foi se tornando cada vez mais comum e não apenas praticado diante dos Reis mas também entre os demais integrantes do exército.»
«O soldado desatento passou pelo capitão e não o cumprimentou da maneira correta. Imediatamente o oficial chamou a atenção aos berros do soldado e exigiu que ele lhe prestasse continência 50 vezes seguidas. Dessa maneira – acreditava o capitão – ele aprenderia a lição e não cometeria novamente esse ato de insubordinação.
E assim fez o soldado, seguidamente movimentando seu braço direito enquanto o capitão realizava a contagem.
Um pouco mais afastado, um coronel observava tranquilamente o desfecho da cena. Ao final das 50 continências, é o coronel quem intervém:
- Capitão, vi que o soldado prestou 50 continências para o senhor. Pois bem, é seu dever retribuí-las.»
CARI2013- Sargento-Mor
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Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Criança ao colo dá guerra na GNR
Nesta historia tem que haver muitas pontas soltas de ambos os lados.
carlos morais- 1º Sargento
-
Idade : 64
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1173
Mensagem : Pela Patria e pela Lei
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
1983
Re: Criança ao colo dá guerra na GNR
Mais uma tourada, logo se vê o que vai dar, mas tenho a certeza que a questão do " outro motivo de fundo" não me sai da cabeça.
toxickripton- Cabo
-
Idade : 34
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 184
Mensagem : "-Meu Comandante, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!"
Meu alistamento : CFG 2010/2011 (A pior colheita desde 1911)
Re: Criança ao colo dá guerra na GNR
caso tipicamente romano...
Pikole- Cabo-Mor
- Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 385
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