Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
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Comando da GNR não quer cumprir 40 horas semanais
Horário de referência na GNR é uma das principais reivindicações dos militares.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerou esta terça-feira que o comando-geral da GNR não pretende cumprir as 40 horas semanais fixadas na portaria aprovada pelo Governo, ao impor um horário de 48,9 horas por semana.
A portaria que fixa em 40 horas semanais o horário de referência da GNR estabelece que cabe ao comando-geral da GNR regulamentar "os regimes de prestação de serviço e as modalidades de horário", tendo sido agora divulgadas junto dos militares as normas de execução permanente (NEP), uma vez que entram em vigor a 01 de outubro.
Em comunicado, a APG refere que o normativo interno contraria a portaria e exige a revogação da NEP, uma vez que é "uma aberração jurídica".
A portaria que fixa em 40 horas semanais o horário de referência da GNR estabelece que cabe ao comando-geral da GNR regulamentar "os regimes de prestação de serviço e as modalidades de horário", tendo sido agora divulgadas junto dos militares as normas de execução permanente (NEP), uma vez que entram em vigor a 01 de outubro.
Em comunicado, a APG refere que o normativo interno contraria a portaria e exige a revogação da NEP, uma vez que é "uma aberração jurídica".
A APG considerou "grave" que o comando-geral não pretender cumprir as 40 horas semanais ao apresentar na NEP "um sistema de rotatividade do serviço que, por norma, impõem uma média de 48,9 horas semanais, com uma folga semanal".
Segundo a APG, o comando-geral estabelece "normas confusas e discriminatórias relativamente aos diferentes tipos de serviço, com o claro intuito de instigar ao descontentamento e à divisão entre os profissionais, para assim descredibilizar a implementação de um horário de trabalho".
A associação mais representativa dos militares da GNR considera também que os elementos que desempenham serviço operacional são os mais prejudicados, sublinhando que "são ainda mais penalizados do que no período que antecedeu a vigência da portaria".
Segundo a APG, o comando-geral estabelece "normas confusas e discriminatórias relativamente aos diferentes tipos de serviço, com o claro intuito de instigar ao descontentamento e à divisão entre os profissionais, para assim descredibilizar a implementação de um horário de trabalho".
A associação mais representativa dos militares da GNR considera também que os elementos que desempenham serviço operacional são os mais prejudicados, sublinhando que "são ainda mais penalizados do que no período que antecedeu a vigência da portaria".
A APG contesta ainda que o serviço noturno para os militares da GNR seja compreendido entre a 01:00 e as 05:00.
A portaria sobre o horário de referência, publicada em Diário da República a 22 de julho, determinava a sua entrava em vigor a 01 de setembro, mas tal não aconteceu porque ainda não estava regulamentando pelo comando-geral.
A portaria estabelece que o período máximo de trabalho dos militares da GNR passa para as 40 horas semanais, que será calculado mensal ou trimestralmente, de acordo com os regimes de prestação de serviço e modalidade de horário aplicáveis.
O descanso mínimo entre serviços não deve ser inferior a 12 horas, "exceto por necessidade de serviço devidamente fundamentada", e os militares da corporação passam também a ter direito ao "crédito horário", que se traduz "no descanso compensatório a atribuir em consequência do excesso de horas de serviço".
A portaria contempla igualmente um dia de folga semanal obrigatória, descanso complementar e compensatório.
A portaria determina que compete ao comando-geral da GNR determinar e aprovar "os regimes de prestação de serviço e as modalidades de horário", com o objetivo "de garantir a afetação eficiente dos recursos humanos disponíveis e considerando as características estruturais e organizacionais da GNR, com uma ampla variedade de missões, unidades e especialidades, serão fixados".
A fixação do horário de referência na GNR é uma das principais reivindicações dos militares da corporação.
A APG continua a reivindicar um horário de 36 horas semanais, como acontece na PSP, considerando tratar-se de uma discriminação em relação aos polícias.
in: CMA portaria sobre o horário de referência, publicada em Diário da República a 22 de julho, determinava a sua entrava em vigor a 01 de setembro, mas tal não aconteceu porque ainda não estava regulamentando pelo comando-geral.
A portaria estabelece que o período máximo de trabalho dos militares da GNR passa para as 40 horas semanais, que será calculado mensal ou trimestralmente, de acordo com os regimes de prestação de serviço e modalidade de horário aplicáveis.
O descanso mínimo entre serviços não deve ser inferior a 12 horas, "exceto por necessidade de serviço devidamente fundamentada", e os militares da corporação passam também a ter direito ao "crédito horário", que se traduz "no descanso compensatório a atribuir em consequência do excesso de horas de serviço".
A portaria contempla igualmente um dia de folga semanal obrigatória, descanso complementar e compensatório.
A portaria determina que compete ao comando-geral da GNR determinar e aprovar "os regimes de prestação de serviço e as modalidades de horário", com o objetivo "de garantir a afetação eficiente dos recursos humanos disponíveis e considerando as características estruturais e organizacionais da GNR, com uma ampla variedade de missões, unidades e especialidades, serão fixados".
A fixação do horário de referência na GNR é uma das principais reivindicações dos militares da corporação.
A APG continua a reivindicar um horário de 36 horas semanais, como acontece na PSP, considerando tratar-se de uma discriminação em relação aos polícias.
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Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
http://forumgnr.virtuaboard.com/t38394-apg-gnr-nota-a-imprensa-nao-e-este-o-horario-que-pretendemos-para-a-gnr-normativo-interno-contraria-a-portaria-sobre-o-horario#524966
Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
GNR. Comando ordena mais duas horas em cada patrulha
As 40 horas semanais de trabalho, como horário de referência na GNR, obrigou a uma reorganização total do trabalho operacional. Patrulhas passam de seis a oito horas
O comando-geral prepara-se para testar no terreno o seu plano para limitar o trabalho dos guardas ao novo horário de referência de 40 horas semanais (em média faziam 43) e garante que, apesar disso, ainda vai conseguir ter mais 750 patrulhas por dia. Como? O porta-voz oficial da GNR mostrou as contas e os planos ao DN que sustentam o "milagre da multiplicação".
Primeira medida, na qual tudo o resto se baseia, será aumentar as patrulhas de automóvel que agora têm a a duração de seis horas, para oito horas. De acordo com o mapa facultado pelo major Bruno Marques, no quartel-general da GNR no Carmo , são realizadas, em média por dia, 3000 patrulhas auto, cada uma com dois militares. Há quatro turnos em cada 24 horas (6 horasx4 patrulhas). Estes patrulhamentos incluem os carros que estão nos postos para as atividades do dia a dia, os carros que estão de prevenção só para os incidentes criminais e a fiscalização de trânsito. "Com o aumento de duas horas por patrulha, em vez de quatro turnos por dia só precisamos de três de oito horas. Ou seja, em vez dos 6000 militares serão precisos apenas 4500 militares para as 2250 patrulha. Com isto sobram 1500 militares que podem ser empenhados em 750 novas patrulhas, noutros serviços, ou para compensarem folgas ou doenças dos camaradas".
O comando geral admite que "nem todas as áreas do país são idênticas, quer em termos de impacto da criminalidade, quer na presença do efetivo" e que exigirá "reforço" de alguns postos. Estão em causa, reconhece a Guarda, 30% dos postos do país (140 dos 464 existentes), onde prestam serviço 10% dos militares da GNR (2300 dos 23000). Destes 140 há 85 (61%) que só funcionam das nove às cinco da tarde.
O problema, alertam algumas fontes da instituição, é que estes postos, em zonas mais remotas e isoladas, têm uma grande carência de militares e já são "reforçados" por postos vizinhos. "Estão distantes dezenas de quilómetros uns dos outros e o tempo de resposta é muito longo. Será muito difícil conseguirem dar mais apoio do que dão agora", sublinha um oficial que já esteve envolvido no planeamento operacional do dispositivo.
Mas o comandante-geral, General Manuel Mateus Couto, acredita no plano e, como salienta o seu porta-voz, "além do crescimento do número de patrulhas através do aumento das seis para as oito horas, até ao final do próximo ano podemos ter também disponíveis para patrulhamentos mais 337 militares que vão sair do serviço nos bares e messes". A convicção do comando-geral é que estas pessoas, sendo grande parte mais antiga, podem substituir militares mais novos em algum trabalho de backoffice, libertando estes para as patrulhas. Esta é a segunda medida com a qual se pretende equilibrar a limitação horária.
"Segurança em risco"
Este plano operacional, cujos resultados serão objeto de avaliação em cada três meses, contraria em toda a linha o prognóstico do ex-comandante-geral da GNR, Newton Parreira. Em declarações ao DN, em maio passado, quando foi conhecida a intenção da ministra da Administração Interna, o General alertou sobre o "risco para a segurança das populações" que implicava o horário de referência. Isto porque, afirmou, seriam necessários, pelo menos, mais oito mil militares. Um argumento que serviu para convencer anteriores tutelas a não avançarem com a regulamentação do horário de referência, previsto no estatuto desde 2009 e uma das principais reivindicações das associações. Esta medida, afirmou então Newton Parreira, "vai afetar drasticamente a segurança das populações. Principalmente no interior".
Estudos feitos no seu tempo concluíram com com o efetivo atual, para assegurar 40 horas semanais seria preciso reduzir o horário a mais postos e reduzir as patrulhas. Luís Newton Parreira, que dirigiu a GNR entre 2010 e 2014, considerava "legítima e justa" a reivindicação das associações, mas, no seu entender, esta medida nunca poderia ser executada "sem primeiro dotar a Guarda dos recursos humanos necessários para que pudesse continuar a cumprir todos os serviços de segurança e proteção das populações".
Esta terça-feira, a Associação dos profissionais da Guarda (APG), a mais representativa da instituição, já deu o primeiro sinal sobre a sua falta de "fé" em "milagres" do género do que está a apresentar o comando-geral. Nas suas "contas" a nova organização vai impor um horário de 48,9 horas por semana e considera a diretiva difundida pelo comando-geral a definir as novas regras uma "aberração jurídica".
http://www.dn.pt/portugal/interior/gnr-comando-ordena-mais-duas-horas-em-cada-patrulha-5414345.htmlO comando-geral prepara-se para testar no terreno o seu plano para limitar o trabalho dos guardas ao novo horário de referência de 40 horas semanais (em média faziam 43) e garante que, apesar disso, ainda vai conseguir ter mais 750 patrulhas por dia. Como? O porta-voz oficial da GNR mostrou as contas e os planos ao DN que sustentam o "milagre da multiplicação".
Primeira medida, na qual tudo o resto se baseia, será aumentar as patrulhas de automóvel que agora têm a a duração de seis horas, para oito horas. De acordo com o mapa facultado pelo major Bruno Marques, no quartel-general da GNR no Carmo , são realizadas, em média por dia, 3000 patrulhas auto, cada uma com dois militares. Há quatro turnos em cada 24 horas (6 horasx4 patrulhas). Estes patrulhamentos incluem os carros que estão nos postos para as atividades do dia a dia, os carros que estão de prevenção só para os incidentes criminais e a fiscalização de trânsito. "Com o aumento de duas horas por patrulha, em vez de quatro turnos por dia só precisamos de três de oito horas. Ou seja, em vez dos 6000 militares serão precisos apenas 4500 militares para as 2250 patrulha. Com isto sobram 1500 militares que podem ser empenhados em 750 novas patrulhas, noutros serviços, ou para compensarem folgas ou doenças dos camaradas".
O comando geral admite que "nem todas as áreas do país são idênticas, quer em termos de impacto da criminalidade, quer na presença do efetivo" e que exigirá "reforço" de alguns postos. Estão em causa, reconhece a Guarda, 30% dos postos do país (140 dos 464 existentes), onde prestam serviço 10% dos militares da GNR (2300 dos 23000). Destes 140 há 85 (61%) que só funcionam das nove às cinco da tarde.
O problema, alertam algumas fontes da instituição, é que estes postos, em zonas mais remotas e isoladas, têm uma grande carência de militares e já são "reforçados" por postos vizinhos. "Estão distantes dezenas de quilómetros uns dos outros e o tempo de resposta é muito longo. Será muito difícil conseguirem dar mais apoio do que dão agora", sublinha um oficial que já esteve envolvido no planeamento operacional do dispositivo.
Mas o comandante-geral, General Manuel Mateus Couto, acredita no plano e, como salienta o seu porta-voz, "além do crescimento do número de patrulhas através do aumento das seis para as oito horas, até ao final do próximo ano podemos ter também disponíveis para patrulhamentos mais 337 militares que vão sair do serviço nos bares e messes". A convicção do comando-geral é que estas pessoas, sendo grande parte mais antiga, podem substituir militares mais novos em algum trabalho de backoffice, libertando estes para as patrulhas. Esta é a segunda medida com a qual se pretende equilibrar a limitação horária.
"Segurança em risco"
Este plano operacional, cujos resultados serão objeto de avaliação em cada três meses, contraria em toda a linha o prognóstico do ex-comandante-geral da GNR, Newton Parreira. Em declarações ao DN, em maio passado, quando foi conhecida a intenção da ministra da Administração Interna, o General alertou sobre o "risco para a segurança das populações" que implicava o horário de referência. Isto porque, afirmou, seriam necessários, pelo menos, mais oito mil militares. Um argumento que serviu para convencer anteriores tutelas a não avançarem com a regulamentação do horário de referência, previsto no estatuto desde 2009 e uma das principais reivindicações das associações. Esta medida, afirmou então Newton Parreira, "vai afetar drasticamente a segurança das populações. Principalmente no interior".
Estudos feitos no seu tempo concluíram com com o efetivo atual, para assegurar 40 horas semanais seria preciso reduzir o horário a mais postos e reduzir as patrulhas. Luís Newton Parreira, que dirigiu a GNR entre 2010 e 2014, considerava "legítima e justa" a reivindicação das associações, mas, no seu entender, esta medida nunca poderia ser executada "sem primeiro dotar a Guarda dos recursos humanos necessários para que pudesse continuar a cumprir todos os serviços de segurança e proteção das populações".
Esta terça-feira, a Associação dos profissionais da Guarda (APG), a mais representativa da instituição, já deu o primeiro sinal sobre a sua falta de "fé" em "milagres" do género do que está a apresentar o comando-geral. Nas suas "contas" a nova organização vai impor um horário de 48,9 horas por semana e considera a diretiva difundida pelo comando-geral a definir as novas regras uma "aberração jurídica".
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
"Pimenta no cu dos outros é refresco"!!!
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Onde se enquadram as patrulhas apeadas? Passam para 8 horas? Não é proibido fazer mais de 6 horas apeado? Passam a ser com viaturas? Onde estão as viaturas para todos? Vai-se cumprir com as 40 horas semanais (semanas de 6 dias) e depois fazemos 48,9 (semanas de 7 dias - são as que eu conheço desde que nasci)? Valha-me Deus. Com tantos inteligentes, haveria necessidade de andar a baralhar o sistema todo? Já marquei consulta no médico de familia para daqui a 2 meses. Até lá, vou avaliar a minha reação corporal a tamanha carga horária e aos serviços nocturnos de 5 dias seguidos. Se tiver que ser, lá vou ter que solicitar dispensa dos serviços nocturnos. Tal como eu, há mais 5 camaradas no meu Posto com dificuldades físicas e psicológicas... Aumentem desde já os Psicólogos na Guarda, porque isto vai começar a "chover" chamadas no gabinete de psicologia e nas consultas de Neurologia nas clinicas com acordo SAD GNR.
Para quem desconhecia: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/8208/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Iris%20Campos_120314006.pdf
Para quem desconhecia: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/8208/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Iris%20Campos_120314006.pdf
Maeg- Furriel
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Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 409
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Tudo a 8h.
Menos a refeição que é 30m quando da.....
Havia pessoal que queria 8h pá todos agora já começam a querer fazer 6 horas patrulha apeada.......
Que tal uma apeada 4 d3 manha e 4 a tarde????
Não é tão penoso
Menos a refeição que é 30m quando da.....
Havia pessoal que queria 8h pá todos agora já começam a querer fazer 6 horas patrulha apeada.......
Que tal uma apeada 4 d3 manha e 4 a tarde????
Não é tão penoso
Lynx- Alferes
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Idade : 45
Profissão : GUARDA
Nº de Mensagens : 3778
Mensagem : so vence quem acredita na vitoria
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Passam de 6h para 8h? Devo andar na GNR errada porque só faço patrulhas de 8h, as de 6h nem as cheiro...
Buzio- 2º Sargento
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Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 634
Mensagem : Podes ser um optimo profissional e excederes as expectativas, mas... a tua avaliação depende sempre da competencia de quem te avalia.
Meu alistamento : 1.º de 98 o alistamento da EPG
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Só podem ester a gozar, "Patrulhas passam de 6 para 8 horas", esta propaganda enganosa para a GNR ficar bem na fotografia perante a comunicação social é ridicula. Eu, desde que sou Guarda não conheço outra realidade para alem da de fazer 8 horas de patrulha todods os dias.
Espero bem que em tempo oportuno a "minha" associação, a APG, da qual pago as cotas, venha tambem perante a comunicação social desmentir esta barbaridade que o Comando Geral da GNR fez neste comunicado.
Vâo gozar com outro pá.............
Espero bem que em tempo oportuno a "minha" associação, a APG, da qual pago as cotas, venha tambem perante a comunicação social desmentir esta barbaridade que o Comando Geral da GNR fez neste comunicado.
Vâo gozar com outro pá.............
nunes1982- Cabo
-
Profissão : Militar Gnr
Nº de Mensagens : 163
Meu alistamento : Alistamento 2010/2011
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Mas neste milagre da multiplicação dos “pães” estão a esquecer-se de uma coisa. Quando as áreas eram cobertas por 4 turnos de 6 horas, a área estava 24 horas por dia coberta com as patrulhas,. Porque, nesses horários, não é necessário almoçar e jantar. Ou seja, os militares estão rodo o tempo de serviço operacionais no terreno.
Com a eliminação de uma patrulha e passando todas a 8 horas, onde esse período de tempo já irá abranger as horas de tomada de refeições, já vai ser diferente, porque os militares vão ter de almoçar e jantar, e, portanto, vão abandonar por horas (tudo somado) a área, o que se vai traduzir em menos operacionalidade e menos presença das patrulhas no terreno.
Porque é que acham que há cerca de 10 anos atrás as patrulhas deixaram de ser de 8 horas e passaram a ser de 6, será que os oficiais e gestores na altura, eram menos inteligentes que os de hoje?
Por outro lado, não é dito também que, com este novo sistema, com a rotatividade dos turnos, os militares vão ter de fazer 4 ou 5 noites seguidas. Já imaginaram bem, 4 ou 5 noites de 8 horas seguidas, ou seja 40 horas seguidas por semana, onde se corre o risco de se fazerem mais se se tiver que ir para o tribunal no dia seguinte.
Qual é que é a instituição civil ou militar onde se faz isto atualmente?
É bom não esquecer, que uma grande parte do efetivo já tem hoje mais de 50 anos de idade. Ou seja, se não lhes tivessem alterado as regras em 2005, já cá nem deviam de andar. Agora, numa altura em que nem sequer já cá deviam de andar, cravarem-lhes com um horário de 40 horas noturnas seguidas numa semana… duvido que isto vá correr bem!
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
-
Idade : 58
Profissão : Funcionário publico
Nº de Mensagens : 2008
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Claro que vai tudo correr bem. Eu não vejo pessoal preocupado e ainda estou à espera de uma reunião de esclarecimento e decisões.
Também ainda faltam 33 horas.
Também ainda faltam 33 horas.
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
-
Idade : 61
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1553
Mensagem : Já está!!!!
Meu alistamento : 1986
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Quem de direito deveria ter ponderado sobre alguns comentários antes de fazer pressão ou bater as palmas para as 40 horas.
FLOCO DE NEVE- Furriel
-
Idade : 49
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 402
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
É de lamentar que em 2016 se continue a pensar como em 3 de Maio de 1911...
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Vá, confesse que está entre os que nem perto disso fazem.FLOCO DE NEVE escreveu:Quem de direito deveria ter ponderado sobre alguns comentários antes de fazer pressão ou bater as palmas para as 40 horas.
msm- Sargento-Ajudante
-
Idade : 53
Profissão : PSP
Nº de Mensagens : 1700
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
иuησ escreveu:É de lamentar que em 2016 se continue a pensar como em 3 de Maio de 1911...
Terça-feira, 22 de Junho de 1926
Censura«Os jornais recebem da Polícia Cívica de Lisboa um ofício urgente: "Por ordem superior levo ao conhecimento de V. que a partir de hoje é estabelecida a censura à Imprensa, não sendo permitida a saída de qualquer jornal sem que 4 exemplares do mesmo não sejam presentes ao Comando Geral da GNR, para aquele fim. Assinado pelo 2° comandante capitão Aníbal Azevedo." Situação que viria a ser oficializada pelos decretos 11 839 e 12 008 de, respectivamente, 5 e 29 de Julho de 1926.»
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
иuησ escreveu:PropostaProposta da APG/GNR
Re: Comando da GNR faz "milagre da multiplicação", patrulhas passam a oito horas
Em primeiro lugar:
Um trabalhador que não tenha um horário, só pode ter um nome: ESCRAVO!
Passamos a ter um horário, mas os lobbies e costumes do exercito ficam em risco.
Isto tudo porque a Guarda em vez de meter o territorial bem, com 6 horas, meteu todos mal.
O que consegue?
Descontentamento, revolta e conseguem o objectivo de dizer que o horário não é possível, que não pode existir.
O problema reside e é causado pela própria gestão na Guarda, em que há duas hipóteses:
Ou são péssimos e mesmo os piores gestores de recursos humanos, ou,
pretendem causas descontentamento para descredibilizar a aplicação do horário.
(Cheira-me à segunda opção.)
Muito simples:
Serviços de 6h.
E consegue-se o descanso de 12h entre serviços, mínimo dos mínimos para qualquer ser humano.
Tive oportunidade de ver uma, de muitas escalas da PSP:
19/1 2x
13/19 2x
7/13 2x
1/7 2x
folga 2x
Desta forma, aquando da mudança de turno tem descanso de 12h, mínimo exigível.
Feitas as contas e com compensação ou folga a menos (depende) faz-se a media (mensal ou trimestral) de 36h semanais.
Um bom descanso, apenas dois serviços de cada e por aí fora.
Como digo ou são burros ou são maus!
Gostava que fossem apenas burros.
Um trabalhador que não tenha um horário, só pode ter um nome: ESCRAVO!
Passamos a ter um horário, mas os lobbies e costumes do exercito ficam em risco.
Isto tudo porque a Guarda em vez de meter o territorial bem, com 6 horas, meteu todos mal.
O que consegue?
Descontentamento, revolta e conseguem o objectivo de dizer que o horário não é possível, que não pode existir.
O problema reside e é causado pela própria gestão na Guarda, em que há duas hipóteses:
Ou são péssimos e mesmo os piores gestores de recursos humanos, ou,
pretendem causas descontentamento para descredibilizar a aplicação do horário.
(Cheira-me à segunda opção.)
Muito simples:
Serviços de 6h.
E consegue-se o descanso de 12h entre serviços, mínimo dos mínimos para qualquer ser humano.
Tive oportunidade de ver uma, de muitas escalas da PSP:
19/1 2x
13/19 2x
7/13 2x
1/7 2x
folga 2x
Desta forma, aquando da mudança de turno tem descanso de 12h, mínimo exigível.
Feitas as contas e com compensação ou folga a menos (depende) faz-se a media (mensal ou trimestral) de 36h semanais.
Um bom descanso, apenas dois serviços de cada e por aí fora.
Como digo ou são burros ou são maus!
Gostava que fossem apenas burros.
DNS- 2º Sargento
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Idade : 112
Profissão : GNR
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Ter 05 Mar 2024, 12:28 por dragao