Sargento apontou arma a guarda em 2020 e ainda não teve punição disciplinar
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Sargento apontou arma a guarda em 2020 e ainda não teve punição disciplinar
Beja
Sargento apontou arma a guarda em 2020 e ainda não teve punição disciplinar
Teixeira Correia
Hoje às 18:40
O sargento-ajudante do Comando Territorial de Beja (CTBeja) da GNR que foi condenado por um Tribunal Militar, numa pena de prisão um ano e dois meses, continua sem conhecer punição disciplinar. O arguido apontou a pistola de serviço a um guarda, por este ter multado a sua mulher no trânsito.
A condenação Nuno F., de 46 anos, ocorreu no dia 1 de outubro de 2021, tendo o arguido sido punido com um ano de prisão pelo crime de abuso de autoridade por outras ofensas, mais sete meses de prisão pelo crime de uso ilegítimo das armas, de acordo com o Código de Justiça Militar, no que resultou a pena global de um ano e dois meses de prisão, suspensa na sua execução pelo mesmo período. Foi ainda sujeito a regime de prova, mediante plano de reinserção social.
Segundo apurou o JN, houve um primeiro processo disciplinar em que o instrutor do mesmo, por entender que se tratava de uma infração muito grave, defendia a demissão do arguido. No entanto, o documento acabou por ficar na gaveta do Comando do CTBeja, porque o arguido solicitou a mudança do oficial instrutor do processo. O processo terminou, em data que não foi possível apurar, nas mãos de outro oficial, que propôs uma pena de suspensão de 60 dias. Esta condenação fica dentro do limite de competências do comandante do CTBeja, o que restringe o seu envio para o Comandante Geral da Guarda ou para o Ministro da Administração Interna.
O militar ainda não foi notificado da decisão, porque está de baixa há cerca de três meses e só deverá regressar ao serviço em fevereiro de 2023. Só nessa altura terá "conhecimento oficial" da punição.
Os factos ocorreram no dia 31 de agosto de 2020, quando o sargento-ajudante se deslocou do Destacamento Territorial de Moura (DTMoura), onde prestava serviço, ao Posto Territorial de Vila Nova de São Bento, a 30 quilómetros de distância, para pedir satisfações a um guarda que tinha multado a sua mulher. Agastado com o facto de aquele guarda ter passado o auto de contraordenação e, alegadamente, proferido palavras injuriosas para com a mulher, o graduado puxou da arma de serviço, uma pistola Glock 19, e apontou-a ao corpo do subalterno. Os atos foram praticados no exterior das instalações da GNR de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa.
Em 26 de outubro de 2021, o JN questionou à Divisão de Relações Públicas do Comando Geral da GNR sobre o caso. "Foi instaurado um processo interno de âmbito disciplinar, o qual se encontra suspenso a aguardar decisão criminal, não tendo conhecimento oficial do acórdão proferido", respondeu. Questionada novamente a 9 de novembro, aquela divisão já não respondeu.
https://www.jn.pt/justica/sargento-apontou-arma-a-guarda-em-2020-e-ainda-nao-teve-punicao-disciplinar-15358859.html
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