Alguns dos 600 novos polícias em 2025 vão integrar nova unidade de estrangeiros e fronteiras
Página 1 de 1 • Compartilhe
Alguns dos 600 novos polícias em 2025 vão integrar nova unidade de estrangeiros e fronteiras
Entre os polícias que entrarão na PSP em 2025, já há alguns a receber formação específica para integrar nova unidade. MAI rejeita que esteja a ser criado "um mini-SEF dentro da PSP".
A PSP estima que 600 polícias entrem na polícia no próximo ano e destes alguns integrem a nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, estando já os novos agentes que vão fazer parte desta unidade a receber formação específica, avançou esta sexta-feira à Lusa o Governo.
Numa resposta enviada à Lusa, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que a nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, prevista na proposta de lei sobre controlo de fronteiras que tem de ser aprovada na Assembleia da República, vai ficar integrada na já existente Unidade Orgânica de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço, criada na PSP quando o SEF foi extinto, em 29 de outubro do ano passado, e responsável pelo controlo de entrada e saída de pessoas no país por via aérea e pela segurança nos aeroportos.
O ministério tutelado por Margarida Blasco indica também que é “ainda prematuro avançar” com o número de elementos que vão compor esta nova unidade, uma vez que a PSP está “a avaliar a dimensão dos processos em matéria de retorno e fiscalização, bem como o impacto do novo sistema europeu de fronteira eletrónica (EES) nas operações de fronteira”.
Segundo o MAI, os polícias que vão fazer parte desta unidade “já estão a ter formação específica e vão continuar” e, além de frequentarem o curso de fronteiras, têm também acesso “a formação especializada em diversas áreas especificas como o retorno, a fraude documental, análise de risco, fiscalização ou escoltas”.
“A PSP conta fazer ingressar 600 polícias no próximo ano e este número irá crescer nos anos seguintes”, adianta o MAI, dando conta que a Lei Orgânica da PSP vai ser alterada para englobar esta nova unidade.
O ministério precisa que a Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras vai assumir” responsabilidades no controlo de fronteiras aéreas, inspeção e fiscalização de permanência e atividade de estrangeiros em território nacional, decisão e execução das ações de retorno, gestão dos espaços de instalação temporária e equiparados e, ainda, a segurança aeroportuária e de fronteiras”.
O MAI recusa a ideia de estar a ser criado “um mini SEF dentro da PSP”, considerando que esta nova unidade faz parte do plano de migrações do Governo e pretende “apenas reforçar as competências da PSP nesta área”.
“Com a criação desta nova unidade o Governo pretende implementar uma visão humanista, e simultaneamente garantir fronteiras seguras e mecanismos ágeis de gestões integradas de fronteiras, de acordo com o modelo europeu, assegurando desta forma um sistema coerente de imigração regulada, humana e com fiscalização eficaz”, refere ainda o MAI.
Segundo a proposta de lei do Governo, aprovada na semana passada em Conselho de Ministros, a Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras compreende as áreas de gestão de fronteiras aéreas, segurança aeroportuária, retorno e instalação temporária, controlo e fiscalização da permanência e da atividade de cidadãos estrangeiros em território nacional, na área de jurisdição da PSP, que são os centros urbanos.
De acordo com a proposta de lei, a PSP vai também fiscalizar a permanência de cidadãos estrangeiros no país nas áreas da sua responsabilidade.
A discussão na Assembleia da República desta proposta de lei, que também altera o regime de retorno e regula o novo sistema de entrada e saídas dos cidadãos fora do espaço Schengen, está prevista para 11 de outubro.
https://observador.pt/2024/10/04/psp-estima-que-600-policias-entrem-na-nova-unidade-de-estrangeiros-e-fronteiras-em-2025/
A PSP estima que 600 polícias entrem na polícia no próximo ano e destes alguns integrem a nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, estando já os novos agentes que vão fazer parte desta unidade a receber formação específica, avançou esta sexta-feira à Lusa o Governo.
Numa resposta enviada à Lusa, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que a nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, prevista na proposta de lei sobre controlo de fronteiras que tem de ser aprovada na Assembleia da República, vai ficar integrada na já existente Unidade Orgânica de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço, criada na PSP quando o SEF foi extinto, em 29 de outubro do ano passado, e responsável pelo controlo de entrada e saída de pessoas no país por via aérea e pela segurança nos aeroportos.
O ministério tutelado por Margarida Blasco indica também que é “ainda prematuro avançar” com o número de elementos que vão compor esta nova unidade, uma vez que a PSP está “a avaliar a dimensão dos processos em matéria de retorno e fiscalização, bem como o impacto do novo sistema europeu de fronteira eletrónica (EES) nas operações de fronteira”.
Segundo o MAI, os polícias que vão fazer parte desta unidade “já estão a ter formação específica e vão continuar” e, além de frequentarem o curso de fronteiras, têm também acesso “a formação especializada em diversas áreas especificas como o retorno, a fraude documental, análise de risco, fiscalização ou escoltas”.
“A PSP conta fazer ingressar 600 polícias no próximo ano e este número irá crescer nos anos seguintes”, adianta o MAI, dando conta que a Lei Orgânica da PSP vai ser alterada para englobar esta nova unidade.
O ministério precisa que a Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras vai assumir” responsabilidades no controlo de fronteiras aéreas, inspeção e fiscalização de permanência e atividade de estrangeiros em território nacional, decisão e execução das ações de retorno, gestão dos espaços de instalação temporária e equiparados e, ainda, a segurança aeroportuária e de fronteiras”.
O MAI recusa a ideia de estar a ser criado “um mini SEF dentro da PSP”, considerando que esta nova unidade faz parte do plano de migrações do Governo e pretende “apenas reforçar as competências da PSP nesta área”.
“Com a criação desta nova unidade o Governo pretende implementar uma visão humanista, e simultaneamente garantir fronteiras seguras e mecanismos ágeis de gestões integradas de fronteiras, de acordo com o modelo europeu, assegurando desta forma um sistema coerente de imigração regulada, humana e com fiscalização eficaz”, refere ainda o MAI.
Segundo a proposta de lei do Governo, aprovada na semana passada em Conselho de Ministros, a Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras compreende as áreas de gestão de fronteiras aéreas, segurança aeroportuária, retorno e instalação temporária, controlo e fiscalização da permanência e da atividade de cidadãos estrangeiros em território nacional, na área de jurisdição da PSP, que são os centros urbanos.
De acordo com a proposta de lei, a PSP vai também fiscalizar a permanência de cidadãos estrangeiros no país nas áreas da sua responsabilidade.
A discussão na Assembleia da República desta proposta de lei, que também altera o regime de retorno e regula o novo sistema de entrada e saídas dos cidadãos fora do espaço Schengen, está prevista para 11 de outubro.
https://observador.pt/2024/10/04/psp-estima-que-600-policias-entrem-na-nova-unidade-de-estrangeiros-e-fronteiras-em-2025/
_____________________________________________
Respeite as regras Fórum
Tópico das Apresentações
Acessos/Utilizadores especiais
Caso tenha dúvidas procure um Administrador/Moderador
dragao- Cmdt Interino
-
Idade : 55
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 23580
Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
Meu alistamento : Já viste este novo campo no teu perfil?
Tópicos semelhantes
» Portaria n.º 285/2014- Fardamento do pessoal da carreira de investigação e fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)
» Nova Lei de Estrangeiros é mais severa e facilita expulsões
» Polícias, professores, guardas ou forças de segurança: aumentos vão custar €1.356.000 por dia em 2025
» Recrutamento dos futuros polícias com novos critérios a partir de 2022
» "As condições de vida dos polícias são, em alguns casos, mesmo miseráveis"
» Nova Lei de Estrangeiros é mais severa e facilita expulsões
» Polícias, professores, guardas ou forças de segurança: aumentos vão custar €1.356.000 por dia em 2025
» Recrutamento dos futuros polícias com novos critérios a partir de 2022
» "As condições de vida dos polícias são, em alguns casos, mesmo miseráveis"
Página 1 de 1
Ontem à(s) 22:07 por dragao
» MAI determina ingresso de todos os guarda florestais na carreira militar
Ontem à(s) 20:20 por Pato
» Valorização Salarial
Qua 16 Out 2024, 14:17 por Guarda que anda à linha
» Comandante da GNR de Aveiro pediu a exoneração do cargo
Ter 15 Out 2024, 23:34 por dragao
» As principais medidas inscritas na proposta de Orçamento do Estado para 2025
Ter 15 Out 2024, 22:22 por kapokid
» Polícias contestam equiparação aos militares e ameaçam voltar às ruas
Dom 13 Out 2024, 22:08 por dragao
» Parlamento quer mais homossexuais, ciganos e afrodescendentes na GNR e na PSP
Dom 13 Out 2024, 15:32 por dragao
» Polícias, professores, guardas ou forças de segurança: aumentos vão custar €1.356.000 por dia em 2025
Sáb 12 Out 2024, 16:55 por dragao
» Votação Na reunião a decorrer no dia 06/01/2025, deve o Presidente da APG negociar com o Governo pela atualização/alteração do suplemento de ronda ou patrulha
Sáb 12 Out 2024, 13:05 por G.N.R
» Faltam polícias nas cidades
Sex 11 Out 2024, 18:55 por msm
» Os patrulheiros/operacionais devem ser respeitados. Pela atribuição do suplemento especial de serviço.
Sex 11 Out 2024, 16:19 por dragao
» Sargentos da GNR e agentes da PSP avançam para o Constitucional contra acordo com o Governo
Qua 09 Out 2024, 12:02 por dragao
» “Acho um disparate e um perigo.” Rui Moreira sobre ordem de Moedas à Polícia Municipal para fazer detenções
Qua 09 Out 2024, 00:48 por dragao
» Alguns dos 600 novos polícias em 2025 vão integrar nova unidade de estrangeiros e fronteiras
Seg 07 Out 2024, 17:13 por dragao
» assistencia a filho
Qui 03 Out 2024, 09:52 por Ice