Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
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Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Relembrando a primeira mensagem :
A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança marcou hoje uma manifestação nacional para 21 de Novembro em protesto contra o Orçamento do Estado para 2014.
A realização de uma manifestação nacional de todas os profissionais das forças e serviços de segurança foi decidida durante a reunião de hoje da CCP, que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima.
Numa nota, a estrutura que representa a maioria dos profissionais das forças e serviços de segurança considera que "o Governo desvalorizou a função policial e as consequências para a segurança do País", não podendo "decidir a segurança das pessoas com base num pressuposto economicista".
Para a CCP, o projecto do Orçamento do Estado (OE) para 2014 vai "gerar instabilidade no funcionamento das polícias criando deficiências na resposta às solicitações" e a "degradação da qualidade da segurança pública significará um retrocesso na eficiência das polícias", que originará "prejuízos para as pessoas e maiores custos no futuro para o país".
A estrutura acusa também o Governo de "irresponsável" ao "decidir medidas sem ter consciência das consequências para o país".
A CCP, que acredita que o poder político vai rever o OE em matéria de segurança, vai igualmente pedir reuniões aos grupos parlamentares para esclarecer as consequências que o OE vai trazer ao nível socioprofissional e ao funcionamento das instituições.
Na reunião de hoje foi ainda decidido que cada sindicato ou associação profissional pode realizar outros tipos de protestos individualmente.
A manifestação vai realizar-se em Lisboa.
A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança marcou hoje uma manifestação nacional para 21 de Novembro em protesto contra o Orçamento do Estado para 2014.
A realização de uma manifestação nacional de todas os profissionais das forças e serviços de segurança foi decidida durante a reunião de hoje da CCP, que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima.
Numa nota, a estrutura que representa a maioria dos profissionais das forças e serviços de segurança considera que "o Governo desvalorizou a função policial e as consequências para a segurança do País", não podendo "decidir a segurança das pessoas com base num pressuposto economicista".
Para a CCP, o projecto do Orçamento do Estado (OE) para 2014 vai "gerar instabilidade no funcionamento das polícias criando deficiências na resposta às solicitações" e a "degradação da qualidade da segurança pública significará um retrocesso na eficiência das polícias", que originará "prejuízos para as pessoas e maiores custos no futuro para o país".
A estrutura acusa também o Governo de "irresponsável" ao "decidir medidas sem ter consciência das consequências para o país".
A CCP, que acredita que o poder político vai rever o OE em matéria de segurança, vai igualmente pedir reuniões aos grupos parlamentares para esclarecer as consequências que o OE vai trazer ao nível socioprofissional e ao funcionamento das instituições.
Na reunião de hoje foi ainda decidido que cada sindicato ou associação profissional pode realizar outros tipos de protestos individualmente.
A manifestação vai realizar-se em Lisboa.
Última edição por dragao em Qui 21 Nov 2013, 23:51, editado 6 vez(es) (Motivo da edição : Tópico movido para a secção correta.)
mikas- Cabo
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Idade : 43
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 194
Mensagem : EU ACREDITO, EU LUTO ATÉ AO FIM: NÃO HÁ COMO PERDER, NÃO HÁ COMO VENCER.
OLEG TAKTAROV
Meu alistamento : Já algum tempo....
CPCB Recente
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Eu ia já amanhã... mas não era às 20h00... a proxima devia ser para estarmos na assembleia às 11h00, e obrigá-los a fazer declarações ao pessoal através da comunicação social quando o pessoal já tivesse invadido a escadaria...cavaleiroandante escreveu:Depois de ouvir o teor da comunicação do MAI (ameaças e intimidação),apetece-me lá voltar outra vezSerrano escreveu:Tentativa desesperada de mostrar força ao país por parte do Ministro da Administração Interna e do Primeiro Ministro, é a minha leitura das declarações dos mesmos. Duram no poleiro até o povo deixar, e não se esqueçam que nós fazemos parte do povo e não do governo. Jurei defender o país e a sua constituição e os únicos que estão a atacar dizem-se governo.
Serrano- Furriel
-
Idade : 45
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 437
Mensagem : Tudo o que não me vence torna-me mais forte...
Meu alistamento : 2000 - AIP
CPCb 10/11 - CFFF
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
E atirado as cadeiras pela varanda...
Bernardino- Cabo-Chefe
-
Idade : 48
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 211
Meu alistamento : 2001
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Eu estaria novamente a pisar aqueles paralelos, há muitas cadeira que têm de ser atiradas pela varanda... Precisamos de estar todos unidos...
Myke- Cabo-Chefe
-
Idade : 42
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 220
Meu alistamento : Alistado em 1-06-2006
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Miguel Macedo diz que escadaria da Assembleia não volta a ser invadida
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir.se", disse o ministro da Administração Interna esta noite
"Quero dizer aos portugueses que num Estado de Direito há regras a cumprir e limites que não devem ser ultrapassados", disse esta noite o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, numa curta declaração ao país.
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir-se", afirmou o titular da pasta da Administração Interna, acrescentando que esses "acontecimentos são absolutamente inaceitáveis".
fonte : http://expresso.sapo.pt/miguel-macedo-diz-que-escadaria-da-assembleia-nao-volta-a-ser-invadida=f842514
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir.se", disse o ministro da Administração Interna esta noite
"Quero dizer aos portugueses que num Estado de Direito há regras a cumprir e limites que não devem ser ultrapassados", disse esta noite o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, numa curta declaração ao país.
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir-se", afirmou o titular da pasta da Administração Interna, acrescentando que esses "acontecimentos são absolutamente inaceitáveis".
fonte : http://expresso.sapo.pt/miguel-macedo-diz-que-escadaria-da-assembleia-nao-volta-a-ser-invadida=f842514
mar- 1º Sargento
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Idade : 58
Profissão : G.N.R
Nº de Mensagens : 1238
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
medo
Boas camaradas.
Participei na manifestação ordeira do dia 21,não presenciei nem ouvi dizer que qualquer um "escravo" que lá esteve tivesse cometido qualquer crime violento.
Os senhores políticos que vão para as tv`s dizer que os manifestantes são isto são aquilo, deviam, pensar primeiro na razão pela qual eles estiveram lá.
Agora de resto da parte deles já cheira é a medo para não dizer outra coisa..
JUNTOS SOMOS CAPAZ.
Participei na manifestação ordeira do dia 21,não presenciei nem ouvi dizer que qualquer um "escravo" que lá esteve tivesse cometido qualquer crime violento.
Os senhores políticos que vão para as tv`s dizer que os manifestantes são isto são aquilo, deviam, pensar primeiro na razão pela qual eles estiveram lá.
Agora de resto da parte deles já cheira é a medo para não dizer outra coisa..
JUNTOS SOMOS CAPAZ.
ripper- Cabo-Chefe
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Idade : 39
Profissão : militar
Nº de Mensagens : 280
Mensagem : "Lutai e re-lutai até, que os cordeiros se tornem Leões".
Meu alistamento : 2010
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Uma imagem que vale mais que mil palavras!
O corpo de um lado, o pensamento por não poder estar no lado contrário.
O corpo de um lado, o pensamento por não poder estar no lado contrário.
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Acabou de cometer o maior erro ! Ameaças...
Acordou um gigante adormecido. Nao conseguiu perceber que nao se entrou la dentro porque nao se quis ! Perdeu completamente a noçao da realidade !
So preciso de data e hora !
Palavra de enorme respeito e gratidao pela atitude dos colegas ontem em serviço e a todos os presentes pela uniao e respeito pelos colegas, nao tenho palavras para descrever.
Acordou um gigante adormecido. Nao conseguiu perceber que nao se entrou la dentro porque nao se quis ! Perdeu completamente a noçao da realidade !
So preciso de data e hora !
Palavra de enorme respeito e gratidao pela atitude dos colegas ontem em serviço e a todos os presentes pela uniao e respeito pelos colegas, nao tenho palavras para descrever.
Ark- 1º Sargento
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Idade : 40
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1267
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Doravante vou ter pena e não queria estar na pele dos camaradas que fazem serviço naquele local. É a minha opinião e vale o que vale!
J.F- 1º Sargento
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Idade : 56
Profissão : Patrulheiro da GNR
Nº de Mensagens : 1037
Mensagem : 2021, promete ser um ano afrodisíaco.
Vamos andar sempre tesos.
Convite :Aceita-se Guardas/Cabos para trabalhar em turnos de oito horas em Posto Territorial com defice de recursos humanos.
Meu alistamento : 04MAR91
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
O senhor Ministro quer dar uma ideia de força e controlo da situação mas não é mais do que um pensamento de politico. Daqui para a frente as coisas vão mudar. Mais inteligente foram as declarações do Vice-Primeiro ministro " As questões das forças de segurança tem que ser tratadas com prudência" foi esta a expressão.mar escreveu:Miguel Macedo diz que escadaria da Assembleia não volta a ser invadida
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir.se", disse o ministro da Administração Interna esta noite
"Quero dizer aos portugueses que num Estado de Direito há regras a cumprir e limites que não devem ser ultrapassados", disse esta noite o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, numa curta declaração ao país.
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir-se", afirmou o titular da pasta da Administração Interna, acrescentando que esses "acontecimentos são absolutamente inaceitáveis".
fonte : http://expresso.sapo.pt/miguel-macedo-diz-que-escadaria-da-assembleia-nao-volta-a-ser-invadida=f842514
jmflince- 1º Sargento
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Idade : 58
Profissão : Cabo GNR
Nº de Mensagens : 1270
Mensagem : Estou a viver o tempo que perdi em trinta anos de serviço.
Meu alistamento : 04-03-1991
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Não sei bem o que MAI, quer dizer com estas declarações...
Que da próxima vez, vai haver carga policial?!
Cumprimentos,
Que da próxima vez, vai haver carga policial?!
Cumprimentos,
Patrulhas- 1º Sargento
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Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1253
Meu alistamento : Curso de 1999
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
O Director Nacional da Policia revelou quanto a mim ser um grd homem com as declarações que já deu, defendeu q a actuação da Policia (de serviço) foi a mais proporcional e mais correcta, Rolou a cabeça dele mas saiu com dignidade o que os nossos governantes já não podem dizer o mesmo.
....
....
matulão- 1º Sargento
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Idade : 49
Profissão : patrulheirissimo
Nº de Mensagens : 1151
Mensagem : Continua-se a verificar que hoje em dia as rotundas é que dão dinheiro com operações stop e a velha história do polícia perseguir o ladrão já deixou de ser cliché há muito.
Meu alistamento : 99/00
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
23 nov 2013
Jornal de Noticias
NOVO DIRETOR DA PSP NÃO DEFENDEU O PARLAMENTO
Governo promove comandante da unidade especial da Polícia que não evitou invasão da escadaria da AR
«Miguel Macedo criticou vivamente a forma como a PSP controlou a manifestação de polícias. Mas, para novo diretor desta força, nomeou um dos oficiais responsáveis pelo cordão policial no Parlamento».
«Vários oficiais ouvidos pelo JN garantiram que o procedimento de deixar passar os manifestantes `foi o mais correto, para evitar incidentes graves´. A demissão de Valente Gomes é entendida como forma de encontrar um `bode expiatório´», pode ler-se na edição deste sábado do Jornal de Notícias.
Jornal de Noticias
NOVO DIRETOR DA PSP NÃO DEFENDEU O PARLAMENTO
Governo promove comandante da unidade especial da Polícia que não evitou invasão da escadaria da AR
«Miguel Macedo criticou vivamente a forma como a PSP controlou a manifestação de polícias. Mas, para novo diretor desta força, nomeou um dos oficiais responsáveis pelo cordão policial no Parlamento».
«Vários oficiais ouvidos pelo JN garantiram que o procedimento de deixar passar os manifestantes `foi o mais correto, para evitar incidentes graves´. A demissão de Valente Gomes é entendida como forma de encontrar um `bode expiatório´», pode ler-se na edição deste sábado do Jornal de Notícias.
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
GNR diz que é cedo para saber se houve militares a infringir a lei
O porta-voz da GNR, capitão Marcos Cruz, confirma à Renascença que durante a manifestação de quinta-feira houve claramente uma infracção à lei, só que ainda é cedo para saber se entre os infractores estão militares da GNR.
Marcos Cruz diz que ainda é cedo para que seja tomada qualquer medida relativa à actuação dos militares da Guarda Nacional Republicana que na quinta-feira se manifestaram frente à Assembleia da República.
A GNR considera ser necessário esperar que a PSP, como força territorial competente, reporte situações que possam envolver militares da Guarda.
Também esta sexta-feira, o porta-voz da PSP disse que a manifestação será analisada como qualquer outra e que só depois será decidido um eventual inquérito ou processo disciplinar.
Paulo Flor lembrou que não será apenas avaliada a rotura da barreira policial pelos manifestantes nas escadas do Parlamento.
Largas centenas de polícias derrubaram na quinta-feira as barreiras junto às escadarias da Assembleia da República e subiram a escadaria depois de romperem o cordão policial.
Renascença
Marcos Cruz diz que ainda é cedo para que seja tomada qualquer medida relativa à actuação dos militares da Guarda Nacional Republicana que na quinta-feira se manifestaram frente à Assembleia da República.
A GNR considera ser necessário esperar que a PSP, como força territorial competente, reporte situações que possam envolver militares da Guarda.
Também esta sexta-feira, o porta-voz da PSP disse que a manifestação será analisada como qualquer outra e que só depois será decidido um eventual inquérito ou processo disciplinar.
Paulo Flor lembrou que não será apenas avaliada a rotura da barreira policial pelos manifestantes nas escadas do Parlamento.
Largas centenas de polícias derrubaram na quinta-feira as barreiras junto às escadarias da Assembleia da República e subiram a escadaria depois de romperem o cordão policial.
Renascença
adegas- Cabo-Chefe
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Idade : 44
Profissão : guarda
Nº de Mensagens : 203
Meu alistamento : 2003
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
"Saio com a consciência perfeitamente tranquila"
O DN teve acesso em primeira mão a uma carta de despedida que o diretor da PSP enviou por mail ao seu efetivo, a explicar a sua decisão.
O diretor Nacional da PSP diz que deixa o seu cargo com a "consciência perfeitamente tranquila".
Numa carta enviada ao efetivo, através do mail interno da PSP, Paulo Gomes dá, de forma indireta, o seu apoio à atuação policial no Parlamento: "sempre agimos orientados pelos princípios da legalidade, da proporcionalidade, da adequação de meios e, acima de tudo, pelo respeito intransigente dos direitos fundamentais dos cidadãos".
Paulo Gomes assinala as "dificuldades que o país, e inevitavelmente a PSP, atravessam neste momento" salientando que a sua preocupação "é zelar pelo superior interesse da grande instituição que é a nossa PSP".
Finaliza prometendo que vai "continuar a servir a Pátria com o mesmo empenho de sempre".
O DN teve acesso em primeira mão a uma carta de despedida que o diretor da PSP enviou por mail ao seu efetivo, a explicar a sua decisão.
O diretor Nacional da PSP diz que deixa o seu cargo com a "consciência perfeitamente tranquila".
Numa carta enviada ao efetivo, através do mail interno da PSP, Paulo Gomes dá, de forma indireta, o seu apoio à atuação policial no Parlamento: "sempre agimos orientados pelos princípios da legalidade, da proporcionalidade, da adequação de meios e, acima de tudo, pelo respeito intransigente dos direitos fundamentais dos cidadãos".
Paulo Gomes assinala as "dificuldades que o país, e inevitavelmente a PSP, atravessam neste momento" salientando que a sua preocupação "é zelar pelo superior interesse da grande instituição que é a nossa PSP".
Finaliza prometendo que vai "continuar a servir a Pátria com o mesmo empenho de sempre".
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Camarada morreu a seguir à manifestação
http://www.noticiasaominuto.com/pais/135432/gnr-morre-de-ataque-cardiaco-apos-manifestacao?utm_source=vision&utm_medium=email&utm_campaign=daily
Alvaro Carvalho- 2º Sargento
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Idade : 67
Profissão : GNR/ Reserva,quase na reforma...
Nº de Mensagens : 883
Meu alistamento : Setembro de 1975! Cap Aguiar, como Comandante de Companhia
MAS,FINALMENTE NA REFORMA!
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Daniel Catalão: É tão fácil falar contra a polícia!!
(jornalista da RTP)
Completamente em desacordo com a "unanimidade" que reina por aí. Comparar a manifestação de ontem com as anteriores em que houve carga policial, é vergonhoso. Nas anteriores, os polícias foram apedrejados, insultados, alvo de "very lights"... durante longos minutos. E aguentaram! Até ao momento em que, operacionalmente, foi preciso agir. Ontem, não foi isso que aconteceu. A polícia de serviço agiu em favor da ordem pública e não amplificou o problema. Os manifestantes respeitaram a Assembleia da República e pararam onde foi colocada a barreira pós permissividade. Se o deviam ter feito? Eles próprios já responderam a isso. É tão fácil falar contra a polícia!!
http://portugalglorioso.blogspot.pt/2013/11/daniel-catalao-e-tao-facil-falar-contra.HTML
Palavras para quê!!
(jornalista da RTP)
Completamente em desacordo com a "unanimidade" que reina por aí. Comparar a manifestação de ontem com as anteriores em que houve carga policial, é vergonhoso. Nas anteriores, os polícias foram apedrejados, insultados, alvo de "very lights"... durante longos minutos. E aguentaram! Até ao momento em que, operacionalmente, foi preciso agir. Ontem, não foi isso que aconteceu. A polícia de serviço agiu em favor da ordem pública e não amplificou o problema. Os manifestantes respeitaram a Assembleia da República e pararam onde foi colocada a barreira pós permissividade. Se o deviam ter feito? Eles próprios já responderam a isso. É tão fácil falar contra a polícia!!
http://portugalglorioso.blogspot.pt/2013/11/daniel-catalao-e-tao-facil-falar-contra.HTML
Palavras para quê!!
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/manif-primeira-barreira-dispositivo-da-psp-tinha-ordens-nao-usar-forca/pag/-1
Manif. Primeira barreira do dispositivo da PSP tinha ordens para não usar a força
Agentes dizem que invasão é preferível a "banho de sangue", mas Macedo deixa o aviso:
"Não é para repetir"
A resposta dada pela PSP durante a manifestação dos profissionais de polícia de quinta-feira é vista internamente como uma "estratégia inteligente", mas considerada pelo governo uma "situação inaceitável" em democracia. O certo é que, segundo o i apurou, a primeira barreira era menos musculada do que as que foram montadas em manifestações anteriores e os elementos tinham ordens para "apenas conter os manifestantes, sem recurso à força". Fontes da PSP justificam esta estratégia dizendo que "havia manifestantes armados" e que com o ambiente tenso poderia haver um "banho de sangue". "Já se sabia que aquele cordão não era suficiente para travar tanta gente", admitem agentes que estavam de serviço no local.
Porém, os argumentos usados não bastaram para o governo. Depois do aviso dos profissionais de polícia ao executivo, ontem foi a vez de Miguel Macedo deixar um alerta: "Queria aproveitar para dizer aos portugueses que há regras que devem ser observadas e limites que não podem ser ultrapassados. O que ontem aconteceu não voltará a repetir-se."
A posição pública do ministro da Administração Interna surgiu já depois da demissão do director nacional da PSP, que terá assumido a responsabilidade pelas alegadas falhas do dispositivo de segurança montado em São Bento.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, chamou ontem de manhã o superintendente Paulo Valente Gomes pedindo que identificasse responsáveis pelo incidente, tendo o então director nacional da PSP assumido a responsabilidade e aceitado a sua demissão. Apesar disso, oficialmente a versão é outra: o director nacional "pôs o seu lugar à disposição", o que foi aceite pelo ministro.
Ao final da tarde já havia sido escolhido o seu sucessor, Luís Farinha, até então comandante da Unidade Especial de Polícia - e um dos responsáveis operacionais pelo dispositivo policial destacado para a manifestação de quinta-feira.
Diferenças nas barreiras Quando os ânimos aqueceram em São Bento - perto das 21h -, os manifestantes tinham à sua frente uma barreira formada por polícias de esquadra, apoiada apenas por alguns elementos da Unidade Especial de Polícia (composta pelo Corpo de Intervenção e pelo Grupo Operacional Cinotécnico).
As várias fontes que falaram com o i são unânimes, a invasão da escadaria da Assembleia da República pelos profissionais de polícia seria impossível caso o cordão fosse composto por elementos da Unidade Especial, como aconteceu nas restantes manifestações.
No entanto, consideram que esta era a estratégia certa. "O uso da força quando sabemos que muitos dos manifestantes carregavam as suas armas de fogo poderia ter um desfecho dramático", explica uma fonte da Unidade Especial, defendendo no entanto que este precedente pode ter consequências negativas em situações futuras: "Numa próxima manifestação será obrigatório um reforço da primeira barreira e dos manifestantes será de esperar a ruptura da barreira."
Sobre uma possível condescendência, admitem que a proximidade pode ter conduzido a uma maior compreensão, mas sublinham que o motivo de não ter sido usada a força foi o receio das consequências: "É preferível estarmos a discutir a saída do director nacional a estarmos a analisar as consequências de eventuais mortes e feridos."
Ao i vários agentes da Unidade Especial de Polícia adiantaram ainda que, apesar de a segunda barreira ter ordens expressas para não deixar os mani- festantes entrar na Assembleia, "até isso seria melhor que um confronto como os secos e molhados".
Questionada pelo i, a Procuradoria-Geral da República não respondeu se vai ou não abrir algum inquérito e oficialmente a PSP disse não tencionar falar sobre este assunto. O ministério também não revelou se pondera abrir inquérito.
"O uso da força quando sabemos que muitos dos manifestantes carregavam as suas armas de fogo poderia ter um desfecho dramático", assim sendo é de esperar que na próxima contratem nos bairros de Lisboa uns quantos "marmanjos", sejamos sujeitos a uma revista pessoal e tenhamos de passar por detetores de metais.
Fica uma antevisão. Quem tentar subir as escadarias da Assembleia será violentamente reprimido e com excesso para se dar um sinal claro de que o que se passou não abre precedente. A demissão, pedida ou imposta, do comandante da PSP só agrava a situação, porque até houve um equilíbrio comportamental entre as partes. Bem pior foi a cena dos secos e molhados, que pôs o país a ridículo em todo o mundo
Manif. Primeira barreira do dispositivo da PSP tinha ordens para não usar a força
Agentes dizem que invasão é preferível a "banho de sangue", mas Macedo deixa o aviso:
"Não é para repetir"
A resposta dada pela PSP durante a manifestação dos profissionais de polícia de quinta-feira é vista internamente como uma "estratégia inteligente", mas considerada pelo governo uma "situação inaceitável" em democracia. O certo é que, segundo o i apurou, a primeira barreira era menos musculada do que as que foram montadas em manifestações anteriores e os elementos tinham ordens para "apenas conter os manifestantes, sem recurso à força". Fontes da PSP justificam esta estratégia dizendo que "havia manifestantes armados" e que com o ambiente tenso poderia haver um "banho de sangue". "Já se sabia que aquele cordão não era suficiente para travar tanta gente", admitem agentes que estavam de serviço no local.
Porém, os argumentos usados não bastaram para o governo. Depois do aviso dos profissionais de polícia ao executivo, ontem foi a vez de Miguel Macedo deixar um alerta: "Queria aproveitar para dizer aos portugueses que há regras que devem ser observadas e limites que não podem ser ultrapassados. O que ontem aconteceu não voltará a repetir-se."
A posição pública do ministro da Administração Interna surgiu já depois da demissão do director nacional da PSP, que terá assumido a responsabilidade pelas alegadas falhas do dispositivo de segurança montado em São Bento.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, chamou ontem de manhã o superintendente Paulo Valente Gomes pedindo que identificasse responsáveis pelo incidente, tendo o então director nacional da PSP assumido a responsabilidade e aceitado a sua demissão. Apesar disso, oficialmente a versão é outra: o director nacional "pôs o seu lugar à disposição", o que foi aceite pelo ministro.
Ao final da tarde já havia sido escolhido o seu sucessor, Luís Farinha, até então comandante da Unidade Especial de Polícia - e um dos responsáveis operacionais pelo dispositivo policial destacado para a manifestação de quinta-feira.
Diferenças nas barreiras Quando os ânimos aqueceram em São Bento - perto das 21h -, os manifestantes tinham à sua frente uma barreira formada por polícias de esquadra, apoiada apenas por alguns elementos da Unidade Especial de Polícia (composta pelo Corpo de Intervenção e pelo Grupo Operacional Cinotécnico).
As várias fontes que falaram com o i são unânimes, a invasão da escadaria da Assembleia da República pelos profissionais de polícia seria impossível caso o cordão fosse composto por elementos da Unidade Especial, como aconteceu nas restantes manifestações.
No entanto, consideram que esta era a estratégia certa. "O uso da força quando sabemos que muitos dos manifestantes carregavam as suas armas de fogo poderia ter um desfecho dramático", explica uma fonte da Unidade Especial, defendendo no entanto que este precedente pode ter consequências negativas em situações futuras: "Numa próxima manifestação será obrigatório um reforço da primeira barreira e dos manifestantes será de esperar a ruptura da barreira."
Sobre uma possível condescendência, admitem que a proximidade pode ter conduzido a uma maior compreensão, mas sublinham que o motivo de não ter sido usada a força foi o receio das consequências: "É preferível estarmos a discutir a saída do director nacional a estarmos a analisar as consequências de eventuais mortes e feridos."
Ao i vários agentes da Unidade Especial de Polícia adiantaram ainda que, apesar de a segunda barreira ter ordens expressas para não deixar os mani- festantes entrar na Assembleia, "até isso seria melhor que um confronto como os secos e molhados".
Questionada pelo i, a Procuradoria-Geral da República não respondeu se vai ou não abrir algum inquérito e oficialmente a PSP disse não tencionar falar sobre este assunto. O ministério também não revelou se pondera abrir inquérito.
"O uso da força quando sabemos que muitos dos manifestantes carregavam as suas armas de fogo poderia ter um desfecho dramático", assim sendo é de esperar que na próxima contratem nos bairros de Lisboa uns quantos "marmanjos", sejamos sujeitos a uma revista pessoal e tenhamos de passar por detetores de metais.
Fica uma antevisão. Quem tentar subir as escadarias da Assembleia será violentamente reprimido e com excesso para se dar um sinal claro de que o que se passou não abre precedente. A demissão, pedida ou imposta, do comandante da PSP só agrava a situação, porque até houve um equilíbrio comportamental entre as partes. Bem pior foi a cena dos secos e molhados, que pôs o país a ridículo em todo o mundo
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Também é inaceitável em democracia que os sucessivos governos não saibam gerir um Pais.Gil Vicente escreveu:.... mas considerada pelo governo uma "situação inaceitável" em democracia. ....
Mas repetem-se as constantes manobras de aprovar leis que ferem a Constituição.Gil Vicente escreveu:.. ontem foi a vez de Miguel Macedo deixar um alerta: "Queria aproveitar para dizer aos portugueses que há regras que devem ser observadas e limites que não podem ser ultrapassados. O que ontem aconteceu não voltará a repetir-se."...
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Ainda sobre a manifestação das polícias, e o burburinho que gerou, entre a direita e uma certa esquerda direitinha, a invasão das escadarias por parte dos manifestantes: até parece que se deu a tomada da Bastilha e a decapitação de Antonieta. Calem-se todos, porra. Foi só fumaça. O fogo ainda está para vir.
By http://ouropel.blogspot.pt/2013/11/ate-parece-que-tomaram-bastilha.html
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
"Não é para repetir" É AS VEZES QUE FOREM PRECISAS.... SENHOR MINISTRO, DEMITA-SE.
CUMPRAM CONOSCO QUE NÓS TAMBÉM CUMPRIMOS.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Com esta conversa, quer me parecer que isto é o inicio Sr. Ministro...............
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Depois de dar uma vista de olhos seleciono esta: http://ouropel.blogspot.pt/2013/11/ele-la-sabe-as-linhas-ou-balas-com-que.htmlpaulo pinto escreveu:....
By http://ouropel.blogspot.pt/2013/11/ate-parece-que-tomaram-bastilha.html
e esta: http://ouropel.blogspot.pt/2013/11/um-pais-que-se-levanta.html
Outro artigo que encontrei e que todos deveriam ler: http://syntagma.blogs.sapo.pt/104163.html
Última edição por PINTAROLAS em Sáb 23 Nov 2013, 19:46, editado 1 vez(es)
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
O MAI, as polícias e o desastre eminente…
A semana encerra com este Governo a acumular desastres sobre desastres. Desde a ‘convergente’ sessão da Aula Magna à recente notícia do envio da ‘convergência’ das pensões para fiscalização preventiva do TC, tudo está a conjugar-se e a acontecer.
Mas, importante - porque não é possível circunscrever a um acto ‘acidental’ – foi a manifestação das forças de segurança frente à Assembleia da República.
A saga de prosseguir por via orçamental uma política de feroz austeridade com que o presente Governo tem fustigado (‘castigado’) os portugueses atingiu – como se pode observar na manifestação das forças de segurança – áreas sensíveis das funções de soberania e segurança do Estado. Tentar minimizar os acontecimentos não passa da ruinosa ‘política de avestruz’. Já não é possível escamotear o que está a acontecer. A transferência de capitais do bolso dos cidadãos (das famílias) para instituições financeiras, escondidas sob o manto diáfono de ‘mercados’, tornou-se demasiado evidente, escandalosamente notória, para que possa continuar a ser ocultada.
Vai ser difícil defender a estabilidade política (destas ‘políticas’) perante a crescente instabilidade social. Há algo de absurdo nesta contradição que se revela inconciliável. Mas quando a virulência das medidas punitivas sobre os cidadãos atinge (infecta) um dos pilares da autoridade do Estado (as forças de segurança), que se entende como um exercício democrático, aqui - e usando a expressão do presidente da Comissão Europeia – é que ‘o caldo está entornado’.
Os cuidados com que (todas) as forças políticas comentam os acontecimentos em frente ao Parlamento são um claro indício da gravidade dos acontecimentos. De facto, o praetorium – onde se acoita a ‘maioria governamental’ – foi posto à prova pela suposta ‘guarda pretoriana’, e quer o actual Governo quer as Oposições ficaram a saber que não existe. De certa maneira o poder ameaça cair na rua. Os comentários e as reacções quer do Governo quer dos partidos em geral incidem sobre questões corporativas e disciplinares esquecendo o fundamento político que lhe está subjacente. E, sob o aspecto político, este é um indício iniludível de desagregação do Estado. A usura do exercício desastrado do Poder conseguida através de reincidentes abusos configurados por antipatriótica obsessão pela austeridade punitiva, que se grava cada dia, revela-se, como seria previsível, geradora de fortes desequilíbrios e tensões sociais. Por detrás deste quadro o eterno alimento (fermento) de todas as insubordinações cresce: a fome e os seus terríveis espectros!
É óbvio que a manifestação das forças de segurança não foi - nem será - o ‘assalto ao Palácio de Inverno’. Não está em curso uma revolução, nem haverá propriamente um clima insurreccional (ou sequer pré-insurreccional). Mas chegamos – e os recentes acontecimentos são reveladores – à altura de ‘arrepiar’ caminho. Quando se ultrapassam marcas (de limites difíceis de definir) a dinâmica popular tende a tornar-se imparável e irreversível. Não sabemos, exactamente, em que altura deste trágico percurso, nos encontramos. Seria prudente não arriscar mais.
A reacção do Governo é mais uma vez inábil e, pior, contem no seu ventre ingredientes que só podem agravar a situação. A exigência da demissão do director nacional da PSP (ninguém engole a colocação do 'cargo à disposição') é um cínico ‘fait divers’ visando a desresponsabilização política ao mais alto nível. Pior, uma ‘atitude’ passível de agravar – ainda mais - a situação no interior da PSP, órgão essencial para a manutenção da segurança pública. Na verdade, a manifestação frente ao Parlamento não se restringiu à PSP e envolveu todas as forças de segurança. Ora, o ‘director natural’ de todas essas forças será o Ministro da Administração Interna. Que aparece em público a ignorar todas as suas responsabilidades. Como, de resto, a globalidade do Governo. Tornou-se cada vez mais premente e inadiável a realização de eleições. Com ‘soluções’ do tipo da arranjada pelo MAI estamos longe de uma almejada ‘paz social’.
Sem querer prever cenários, sem pretender incitar a qualquer ‘coisa’ (muito especialmente a violência), não é difícil adivinhar (prever) o desastre eminente.
http://ponteeuropa.blogspot.pt/2013/11/o-mai-as-policias-e-o-desastre-eminente.html
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
O desastre é eminente e quando cair sobre a responsabilidade do novo DN da PSP, será que este MAI ainda assim, não se vai embora. Quanto diretores será preciso afastar (diretores que este MAI nomeou), para que seja sua vez de ser removido?
os politicos não caem em portugal sem ser por pressão externa?
os politicos não caem em portugal sem ser por pressão externa?
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Sábado, Novembro 23, 2013
Os secos, os molhados e os encharcados
Os secos, os molhados e os encharcados
A direita dá-se mal com manifestações de polícias, faz-lhe confusão que aos polícias vocacionados para reprimir ousem eles próprios manifestar-se para além das conveniências. Por outro lado, é conhecido o trauma cavaquista dos secos e molhados que ficou evidente em todas as intervenções públicas de Passos Coelho e de Cavaco Silva. Os secos e molhados é um trauma que continua a incomodar uma direita que gosta de se armar em amiga das polícias.
Perante a mobilização dos polícias a direita assustou-se e começou a recear mais um dia de secos e molhados, um confronto entre polícias às portas do parlamento daria uma péssima imagem do governo e os responsáveis pela PSP fizeram o que puderam, a solução foi permitir aos manifestantes um passeio organizado até ao topo das escadarias do parlamento.
Foi um alívio para a direita, a presidente do parlamento não a escondeu e só lhe faltou dizer que foi uma pena os polícias não a terem ido visitar ao seu gabinete. O próprio governo ficou baralhado, Passos Coelho não sabia o que dizer passando a bola ao ministro, este ter-lhe-á dito que não iria a jogo, Cavaco aguardava pelo resultado. Quando o governo percebeu de que não se escaparia às críticas de falta de autoridade fez saber que tinha demitido o director nacional da PSP.
O ministro esperou 24 horas para falar e quando o fez já tudo tinha sido dito, apenas se ficou a saber que não tinha feito nada e que depois do director nacional da PSP ter batido com a porta se limitou a nomear para o seu lugar o responsável operacional pelo falhanço da polícia de choque.
Desta vez e graças ao director nacional da PSP não ocorreu uma cena de secos e molhados, mas mesmo com tempo seco nas escadarias do parlamento o governo ficou encharcado com a torrente de manifestantes da PSP que, como disse a presidente do parlamento, queriam bater à porta, quiseram e bateram.
http://jumento.blogspot.pt/2013/11/os-secos-os-molhados-e-os-encharcados.html
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
uuijmflince escreveu:O senhor Ministro quer dar uma ideia de força e controlo da situação mas não é mais do que um pensamento de politico. Daqui para a frente as coisas vão mudar. Mais inteligente foram as declarações do Vice-Primeiro ministro " As questões das forças de segurança tem que ser tratadas com prudência" foi esta a expressão.mar escreveu:Miguel Macedo diz que escadaria da Assembleia não volta a ser invadida
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir.se", disse o ministro da Administração Interna esta noite
"Quero dizer aos portugueses que num Estado de Direito há regras a cumprir e limites que não devem ser ultrapassados", disse esta noite o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, numa curta declaração ao país.
O que aconteceu ontem na 'manif' das Forças de Segurança "não voltará a repetir-se", afirmou o titular da pasta da Administração Interna, acrescentando que esses "acontecimentos são absolutamente inaceitáveis".
fonte : http://expresso.sapo.pt/miguel-macedo-diz-que-escadaria-da-assembleia-nao-volta-a-ser-invadida=f842514
Isto é o que dá promover uns e passar uns para os indicies e outros não, fora os cortes..l.
Santiago1- 2º Sargento
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Associação da GNR atribui ao Governo a responsabilidade dos incidentes na AR
A Associação dos Profissionais da Guarda defendeu, esta sexta-feira, que os acontecimentos de quinta-feira junto ao Parlamento, em que manifestantes das forças de segurança invadiram a escadaria, são da "exclusiva responsabilidade do Governo e do Ministério da Administração Interna".
Numa mensagem de saudação aos militares da GNR que na quinta-feira participaram na manifestação dos profissionais das forças e serviços de segurança, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) refere que a invasão da escadaria da Assembleia da República foi "um ato simbólico de grande significado".
"Os profissionais das forças e serviços de segurança souberam parar no momento certo, num ato de admirável profissionalismo e no estrito respeito pela legalidade democrática e pela Constituição da República Portuguesa. Isto é mais do que se pode dizer do Governo e do Presidente da República, que sistematicamente têm desrespeitado a Constituição do país e a democracia", adianta em comunicado a maior associação socioprofissional da GNR.
A APG sublinha que "o Governo tem que forçosamente tirar ilações", não aceitando os militares da GNR "trabalhar mais, com maior risco, com menos vencimento e em condições ainda mais miseráveis".
A Associação dos Profissionais da Guarda refere ainda que "a ação de protesto foi a primeira iniciativa de um processo de luta que crescerá e prevalecerá enquanto o Governo não recuar".
ASPIG demarca-se
Já a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) congratulou-se com a participação, em "massa", das forças de segurança na manifestação de quinta-feira, mas demarcou-se "da atitude, ainda que simbólica, dos manifestantes que ultrapassaram o perímetro de segurança e, em consequência, invadiram a escadaria da Assembleia da Republica".
Para a ASPIG, o impacto de tal atitude na sociedade civil é "depreciativa da imagem das forças de segurança, que têm por missão assegurar a legalidade democrática, podendo, no futuro, incentivar a população civil ao não acatamento das ordens, legitimas, das autoridades".
Milhares de profissionais de forças e serviços policiais e de segurança - PSP, GNR, SEF, ASAE, polícia marítima, guardas prisionais, polícia municipal e PJ - manifestaram-se na quinta-feira em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional, tendo depois desmobilizado voluntariamente.
Na sequência destes acontecimentos, o diretor Nacional da PSP, superintendente Paulo Valente Gomes, colocou hoje o seu lugar à disposição, tendo a sua disponibilidade sido aceite pelo ministro da Administração Interna.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3548498&page=-1
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Aonde é que pára a polícia?
por Luís Menezes Leitão, em 23.11.13
comentário parcial: De Vento a 23.11.2013 às 13:06
Também eu fiquei especado com o discurso de Miguel Macedo. E este discurso nada mais revelou, com aquela afirmação "e eu aceitei de imediato" (referindo-se à aceitação da demissão), que uma falsa mensagem sobre o que é (não) ter poder para gerir uma situação de insatisfação que é grave e que começa a ser visível também naqueles que possuem, juntamente com toda a sociedade, a incumbência de manter a ordem.
Depois de tudo isto, também pretendendo fazer passar uma mensagem de falsa autoridade, e perante um episódio tão caricato quanto rídiculo, querem fazer crer que o sentido da ordem é fazer respeitar a merd@ de uns 100 metros (com) barreiras, quando eles já ultrapassaram todos os limites da ordem, do bom senso e da má governança.
por Luís Menezes Leitão, em 23.11.13
Nenhum regime consegue subsistir se não assegurar que tem o monopólio da violência. Precisamente por isso é que é suicida provocar sentimentos de revolta em forças armadas ou policiais, mesmo que se trate de questões mais prosaicas como o seu estatuto e remuneração. A revolta militar que conduziu ao 25 de Abril foi desencadeada precisamente em virtude da insatisfação causada pelo Decreto-Lei 353/73, de 13 de Julho, que colocou militares do quadro permanente em risco de ser ultrapassados por oficiais mais novos. Quando o governo de Marcello Caetano recuou já era tarde, pois a revolução estava em marcha. O ataque ao estatuto profissional dos militares foi assim o rastilho que desencadeou a revolução.
Em 1989 tivemos uma contestação policial, com a célebre história dos secos e molhados. Nessa altura o Governo de Cavaco Silva, pela mão de um Ministro da Administração Interna até então completamente desconhecido do público, Silveira Godinho, resolveu atirar a polícia de choque contra os polícias que se manifestaram em defesa do direito a constituir associações sindicais. Apesar da repercussão internacional das imagens de polícias a controlar polícias, a verdade é que a autoridade do Governo saiu reforçada do episódio, demonstrando que continuava a ter o controlo das forças policiais, que não hesitavam em actuar sobre os seus colegas recalcitrantes. Mais tarde, no entanto, viria a ser dada razão aos manifestantes, uma vez que a polícia já dispõe de associações sindicais.
É por isso que não tem comparação o que se passou na quinta-feira passada. A imagem que passou para a opinião pública foi a de que a polícia que guardava o parlamento não estava disposta a reprimir o protesto de colegas seus, tanto assim que os deixou sem qualquer problema levantar a barreira e chegar às portas do edifício.
A partir daí os manifestantes só não entraram no parlamento porque não quiseram. Ao mesmo tempo, e de forma quase profética, Mário Soares na Aula Magna avisava para os riscos de a violência chegar ao país. Efectivamente, e por muito bem comportados que os portugueses sejam, se o Governo deixar de ter autoridade sobre a polícia, não consegue impedir uma escalada de violência. Nesta altura, já se fala em a polícia fazer uma greve às multas, completamente ilegal, e que abre um perigoso precedente. É que a seguir à greve às multas, pode seguir-se uma greve à perseguição dos criminosos.
O Governo sentiu-se por isso posto em xeque e percebeu que tinha de mostrar a sua autoridade. Segundo se refere aqui, Miguel Macedo exigiu ao Director da PSP, Paulo Valente Gomes, que fizesse rolar cabeças dentro da polícia e, como ele se recusou a fazê-lo, tal determinou a sua demissão. Com esta atitude, o Director demitido vai ser considerado um herói pelos polícias, sendo o seu substituto visto apenas como um homem de mão do Ministro. Trata-se de uma estratégia absolutamente suicida, a fazer lembrar Marcello Caetano, quando demitiu Spínola e Costa Gomes por não irem à cerimónia da brigada do reumático. A haver demissão, parece-me que a mesma deveria ser do próprio Miguel Macedo, que deveria ter assumido perante o país a responsabilidade pelo que se passou no parlamento.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
comentário parcial: De Vento a 23.11.2013 às 13:06
Também eu fiquei especado com o discurso de Miguel Macedo. E este discurso nada mais revelou, com aquela afirmação "e eu aceitei de imediato" (referindo-se à aceitação da demissão), que uma falsa mensagem sobre o que é (não) ter poder para gerir uma situação de insatisfação que é grave e que começa a ser visível também naqueles que possuem, juntamente com toda a sociedade, a incumbência de manter a ordem.
Depois de tudo isto, também pretendendo fazer passar uma mensagem de falsa autoridade, e perante um episódio tão caricato quanto rídiculo, querem fazer crer que o sentido da ordem é fazer respeitar a merd@ de uns 100 metros (com) barreiras, quando eles já ultrapassaram todos os limites da ordem, do bom senso e da má governança.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
A balada de Hill Street da Assembleia da República
por John Wolf, em 23.11.13
por John Wolf, em 23.11.13
A balada de Hill Street da Assembleia da República não é uma melodia linear. Os polícias que romperam a barreira colocada por outros polícias levanta algumas questões pertinentes. Como distinguir o cidadão-polícia do polícia-cidadão? Qual o protocolo a seguir no contexto de conflitos que opõem membros de uma mesma facção? A haver um banho de sangue "canibal" entre irmãos compatriotas e colegas profissionais, será que se autoriza a mesma tipologia de comportamento noutros quadrantes? Será que o que aconteceu configura os requisítos de embrião de conflito civil? Como se definem os limites do território físico-político inviolável pela vontade popular? A que degrau da escadaria entramos nesse domínio restrito, em sentido lato ou em stritu sensu? As questões que decorrem dos actos praticados exigem uma interpretação mais profunda, menos emocional e ideologicamente idónea. No calor da noite muitos raciocínios terão sido processados pelo comando policial. À luz de uma óptica de custos e benefícios, sou da opinião que foi necessário escolher o menor dos males. E o cenário equacionado pela liderança, foi uma decisão tomada ao abrigo da independência política. Não foi Miguel Macedo a dar seguimento a um despacho operacional ou Passos Coelho que, de um modo executivo, teve de implementar uma boa parte da teoria do jogo que esteve em causa nessa noite. A panela de pressão da manifestação estava muito mais perto de um ponto de explosão do que se possa imaginar. A polícia que estava do lado de lá conhece as mesmas regras de interacção dos que estavam do outro lado. Quando ambos os concorrentes dispõem do mesmo grau e qualidade de informação, a gestão das expectativas mais difícil se torna. Ainda me lembro bem das aulas de estratégia proferidas pelo brigadeiro François Martins e das implicações da ameaça do uso de força e o uso efectivo de força. Dadas as circunstâncias políticas em que se encontra o país e tendo em conta a possibilidade de se observar violência substantiva às portas de, ou no interior da Assembleia da República, penso que o resultado alcançado foi o possível - não o desejado pela ideia fundamental que define um Estado soberano e a defesa do mesmo a qualquer custo. A haver vandalismo sério, com feridos graves à mistura, a situação mudaria radicalmente de figura. Não nos devemos esquecer que na escala de valores pátrios, os militares já sugeriram que estão dispostos a sair à rua. Nesse quadro hipotético, o que aconteceu em frente ao Parlamento, poderá até ser considerado um cenário desejável, um resultado óptimo. Enquanto os polícias se quedaram pelo simbolismo do patamar superior da Assembleia, outras vozes se levantaram no Campo Grande fazendo uso da palavra violência e mais do que uma vez. Nesta fase do campeonato é irrelevante saber se Miguel Macedo cumpriu o seu papel ou não. Para sabermos isso, uma revolução teria de ocorrer e a história de Portugal teria de ser benévola para com muita gente reunida em defesa da Constituição e alegadamente em defesa do efectivo interesse nacional.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
a meu ver faltou a informaçao transmitida para o povo, pelas associaçoes ser mais clara, visto que o povo tambem está a sofrer com este desgoverno de politica simples de austeridade sobre os mais fracos...e seria de continuar as nossas reenvindicaçoes, de forma clara, como nova manif ou apelo a uma semana ou mais de tentativa de guardar as canetas no bolso ...evitando os numeros de que eles tanto gostam...
Triste a intervenção do senhor Mai, que a meu ver saiu a mostrar muita fragilidade assim como todo o governo...mas já sabemos que eles fazem que não se passou nada tem sido assim os nossos governantes so se ouvem a si proprios...sinceramente não espero resultados praticos visto sermos governados por pessoas que vivem num pais diferente do nosso...
Triste a intervenção do senhor Mai, que a meu ver saiu a mostrar muita fragilidade assim como todo o governo...mas já sabemos que eles fazem que não se passou nada tem sido assim os nossos governantes so se ouvem a si proprios...sinceramente não espero resultados praticos visto sermos governados por pessoas que vivem num pais diferente do nosso...
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Pecou por termos parado la em cima voluntariamente, se fosse hoje deviamos ter continuado, uma vez que esta visto que nao nos levaram a serio e ainda vieram com ameaças.
Voltava la, ontem !
Colegas da PSP foram gigantes !
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
apressem-se a marcar a próxima...Temos de mostrar a fibra de que somos feitos e que não temos medo de ameaças cobardes e altivas vindas de uma pessoa que não sabe aquilo que nós passamos no dia a dia...
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
O que nos faz homens e mulheres, o que nos motiva, o que somos realmente? Pois então eu digo: Somos um amontoado de covardes, que mal lutam por sua sobrevivência? Que por covardia de alguns e medo de muitos, não são capazes de levantar sua voz e lutar pela sua dignidade?bardock escreveu:apressem-se a marcar a próxima...Temos de mostrar a fibra de que somos feitos e que não temos medo de ameaças cobardes e altivas vindas de uma pessoa que não sabe aquilo que nós passamos no dia a dia...
Onde está a nossa HONRA, a nossa CORAGEM?
Pois então eu digo-vos: a nossa HONRA, a nossa CORAGEM é visível e sentida nas ruas, cidades e aldeias todos os 365 dias do ano, de dia e à noite, faça sol ou esteja a chover, esteja a nevar ou esteja temporal, aos fins-de-semana e nos feriados, períodos em que Vossas excelências estão de folga no remanso das vossas casas e que a NÓS quantas vezes nos são negadas.
Seja qual for o estado do tempo o PATRULHEIRO, o “Soldado da lei” como é usualmente apelidado por quem comanda e pelos que governam, apesar de certa “elite” castrense da Guarda reivindicar esse estatuto só porque tem meios e competências adquiridas para cenários de guerra e acções terroristas como aquela a que assistimos no Pinhal Novo, a verdadeira Guarda (por muito que lhes custe ouvir), são os PATRULHEIROS os “Soldados da lei”, a génese da Guarda, são os primeiros que com HONRA e CORAGEM chegam às ocorrências, dão o corpo às balas e o coiro ao manifesto, são os últimos a sair, são os primeiros a tombar. Isto tudo a troco de quê? De uma mão cheia de muito pouco e promessas vãs levadas pelo vento.
O que leva um policial a recusar-se sair de casa e ir para praça lutar por sua DIGNIDADE? De levantar uma simples bandeira ou faixa, de caminhar 200 metros? Isso sim é difícil.
Onde estão nossos comandantes que vendo a “tropa” passar privações ficam sempre do lado do Governo? Ninguém tirará seus direitos, suas promoções ao apoiar suas tropas e exigir respeito e dignidade do Governo.
De que somos feitos? Respondam!
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Polícia dos polícias está a investigar incidentes no Parlamento
Polícia dos polícias está a investigar incidentes no Parlamento
Milhares de polícias manifestaram-se em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional e depois desmobilizaram voluntariamente.
A Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um processo de averiguações aos acontecimentos da passada quinta-feira junto ao Parlamento. O organismo que fiscaliza as polícias está apenas a analisar a informação disponível, tanto no que diz respeito ao comportamento dos manifestantes, como o do dispositivo policial que estava de serviço.
Em declarações à Renascença, à margem da tomada de posse do novo director nacional da PSP, a inspectora-geral Margarida Blasco disse que para o final da semana já terá resultados dessa análise.
A inspectora, contudo, considera grave a forma como a manifestação da semana passada acabou, mas ainda lhe falta saber que culpas podem ser atribuídas aos manifestantes e à própria polícia.
Milhares de polícias manifestaram-se na passada quinta-feira (dia 21) em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional e depois desmobilizaram voluntariamente. A polícia de choque recuou durante o avanço dos manifestantes e não carregou sobre os colegas de trabalho, que pediram a demissão do Governo.
Estes acontecimentos motivaram o pedido de demissão do director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, que já foi substituído no cargo pelo superintendente Luís Peça Farinha.
As forças de segurança contestam os cortes previstos nos vencimentos e nos orçamentos das instituições policiais em 2014.
A invasão das escadarias do Parlamento por parte de manifestantes é um cenário sem paralelo nas últimas décadas em Portugal. Em Outubro do ano passado, os ânimos subiram de tom durante uma manifestação, mas as forças de segurança responderam com uma carga sobre as pessoas que protestavam contra a austeridade. Várias manifestantes ficaram feridas e dezenas foram detidos.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=130483
Milhares de polícias manifestaram-se em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional e depois desmobilizaram voluntariamente.
A Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um processo de averiguações aos acontecimentos da passada quinta-feira junto ao Parlamento. O organismo que fiscaliza as polícias está apenas a analisar a informação disponível, tanto no que diz respeito ao comportamento dos manifestantes, como o do dispositivo policial que estava de serviço.
Em declarações à Renascença, à margem da tomada de posse do novo director nacional da PSP, a inspectora-geral Margarida Blasco disse que para o final da semana já terá resultados dessa análise.
A inspectora, contudo, considera grave a forma como a manifestação da semana passada acabou, mas ainda lhe falta saber que culpas podem ser atribuídas aos manifestantes e à própria polícia.
Milhares de polícias manifestaram-se na passada quinta-feira (dia 21) em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional e depois desmobilizaram voluntariamente. A polícia de choque recuou durante o avanço dos manifestantes e não carregou sobre os colegas de trabalho, que pediram a demissão do Governo.
Estes acontecimentos motivaram o pedido de demissão do director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, que já foi substituído no cargo pelo superintendente Luís Peça Farinha.
As forças de segurança contestam os cortes previstos nos vencimentos e nos orçamentos das instituições policiais em 2014.
A invasão das escadarias do Parlamento por parte de manifestantes é um cenário sem paralelo nas últimas décadas em Portugal. Em Outubro do ano passado, os ânimos subiram de tom durante uma manifestação, mas as forças de segurança responderam com uma carga sobre as pessoas que protestavam contra a austeridade. Várias manifestantes ficaram feridas e dezenas foram detidos.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=130483
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Eu estive lá. Podem abrir um processo de averiguações a mim, que eu estou já a tremer de preocupação.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
So ficou a faltar os elementos da PSP voltarem-se também em direcção à Assembleia e assim permanecerem durante a manifestação! Acho que ainda seria mais simbólico que a subida da escadaria.иuησ escreveu:Sem duvida... Homens com H enorme!!!
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Deviam ver este vídeo que contaria o que está a negrito e foi em 2011, já foi á uma década..... https://www.youtube.com/watch?v=To37yzj3zUQmar escreveu:Polícia dos polícias está a investigar incidentes no Parlamento
Milhares de polícias manifestaram-se em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional e depois desmobilizaram voluntariamente.
A Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um processo de averiguações aos acontecimentos da passada quinta-feira junto ao Parlamento. O organismo que fiscaliza as polícias está apenas a analisar a informação disponível, tanto no que diz respeito ao comportamento dos manifestantes, como o do dispositivo policial que estava de serviço.
Em declarações à Renascença, à margem da tomada de posse do novo director nacional da PSP, a inspectora-geral Margarida Blasco disse que para o final da semana já terá resultados dessa análise.
A inspectora, contudo, considera grave a forma como a manifestação da semana passada acabou, mas ainda lhe falta saber que culpas podem ser atribuídas aos manifestantes e à própria polícia.
Milhares de polícias manifestaram-se na passada quinta-feira (dia 21) em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional e depois desmobilizaram voluntariamente. A polícia de choque recuou durante o avanço dos manifestantes e não carregou sobre os colegas de trabalho, que pediram a demissão do Governo.
Estes acontecimentos motivaram o pedido de demissão do director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, que já foi substituído no cargo pelo superintendente Luís Peça Farinha.
As forças de segurança contestam os cortes previstos nos vencimentos e nos orçamentos das instituições policiais em 2014.
A invasão das escadarias do Parlamento por parte de manifestantes é um cenário sem paralelo nas últimas décadas em Portugal. Em Outubro do ano passado, os ânimos subiram de tom durante uma manifestação, mas as forças de segurança responderam com uma carga sobre as pessoas que protestavam contra a austeridade. Várias manifestantes ficaram feridas e dezenas foram detidos.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=130483
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Essa gente esquece depressa, só recordam aquilo que lhes interessa, mais depressa ainda, é virem com recados eivados com caraça e pose ditatorial e arrogante, coisa própria de um Estado ditador e que não entendem que só lá estão porque usaram de patranha e falsas promessas, julgando que se vão eternizar nos corredores do poder e na Assembleia do Povo.jmflince escreveu:Deviam ver este vídeo que contaria o que está a negrito e foi em 2011, já foi á uma década..... https://www.youtube.com/watch?v=To37yzj3zUQmar escreveu:A invasão das escadarias do Parlamento por parte de manifestantes é um cenário sem paralelo nas últimas décadas em Portugal. Em Outubro do ano passado, os ânimos subiram de tom durante uma manifestação, mas as forças de segurança responderam com uma carga sobre as pessoas que protestavam contra a austeridade. Várias manifestantes ficaram feridas e dezenas foram detidos.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=130483
Puro engano Senhores, pois quando esse dia chegar e não for por vossa livre iniciativa, será através do voto popular, levareis com um .
Povo esse a quem não enganareis com falsas promessas. Talvez mesmo o mais certo seja que da próxima vez, a “populaça arruaceira” não se fique pela escadaria ou “monte” leões, mas ponham em prática as palavras de hipocrisia da Sra. Reformada presidente da Assembleia da República vídeo “Este é o vosso Parlamento! Este é o vosso parlamento!”. Para quem estava Senhores esta senhora a falar, pergunto?
Pois se era para a “populaça arruaceira” que estava a falar, talvez da próxima essa mesma “populaça arruaceira” não se fique pelo escadório, mas vá mesmo ocupar os vossos lugares. Será que vossas mercês ainda não descortinaram que se estão a transformar em fantasmas de coisa nenhuma? Em sombras de violência que, a curto prazo, pode acabar em sangue?
Jacinto Medo Capelo Rego
Última edição por Gil Vicente em Ter 26 Nov 2013, 00:00, editado 1 vez(es)
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Polícias em Luta
A manifestação dos polícias, ao ouvir o que dela se diz, resume-se a dois pontos. O primeiro é que os manigfestantes romperam o cordão de segurança e invadiram as escadarias do Parlamento e isso é uma excepção que lhes retira autoridade moral para impedirem outros manifestantes de agirem de igual forma. A segunda questão é que desta 'ilegalidade' resultou a demissão do Director Nacional da PSP.
Julgo que são leituras demasiado simplistas daquilo que se passou e está a passar. E revela que hoje a comunicação releva o epifenómeno em vez do fenómeno. A começar pela descrição da manifestação. Estariam nela cerca de dez mil polícias e, como se vê pela imagem, não era maior nem menor do que outras que vemos no mesmo espaço, promovidas por outras organizações e onde são proclamados números avassaladores. Mais de cinquenta mil, mais de cem mil. A verdade é que a grande manifestação dos polícias reduz á insignificância as majestosas manifestações amplamente divulgadas como sendo o país em peso que ali está. E esta manifestação é grande porquê? Porque representa cinquenta mil homens armados. O verdadeiro poder do Estado que tem a obrigação de executar as determinações do poder político e judicial.
Quem viu as imagens com olhos de ver, perceberá com facilidade, que o rompimento das barreiras foi um acto permissivo, quase tacitamente combinado. Quem viu as imagens com olhos de ver, terá percebido que os polícias organizaram aquela vertigem. Chegaram ás portas da Assembleia e, minutos depois, voltaram-lhe as costas e voluntáriamente afastaram-se do local.
Aquela manifestação simbólica de força é, no meu entender, mais preocupante do que o folclore que tem rodeado o evento. O que aquela gente quis dizer é que vamos até onde queremos ir tão só porque nós somos poder. Somos os instrumentos do poder reconhecido no governo, na Assembleia da República e nos Tribunais.
É claro que reconheço que foi uma demonstração de força excessiva e que foi para além do que é permitido a outros manifestantes. Mas não foi um erro impensado. Foi uma decisão premeditada. E aqui regressamos ao essencial: o que leva todas as forças de segurança e de investigação criminal, que, no conjunto, são um exército poderosissimo a assumir esta posição de confrontação global? Que descontentamento é este tão grande, tão impaciente, tão revoltado, que leva os mais obedientes servidores do Estado, disciplinados para a obediencia, treinados para cumprir missões, a chegar a este patamar de angústia e de desprezo pelo Poder que servem?
Há meses que existe um ruído de fundo que dá conta do descontentamento. As greves dos guardas prisionais, as greves da PJ, as inciativas dentro da PSP e da GNR, não são apenas de motivação remuneratória. Julgo, até, que as reivindicações salariais são a parte mais pequena do bolo dos protestos. Falta de quadros, falta de meios, degradação das condições de trabalho, incapacidade para responder ás exigências do proprio Estado, falta de renovação das carreiras, em suma, aqueles homens e mulheres estão a viver e a assistir á desagregação das próprias funções que permitem o exercício das suas profissões, ou seja, assegurar a Soberania, a Ordem, a Tranquilidade Pública, o cumprimento das leis, a realização da Justiça. São as testemunhas privilegiadas desta degradação que, pela natureza da sua acção, representam a degradação das suas profissões. Mais do que dinheiro, aquilo que está já em causa é a dignidade institucional e, parece-me, que o Governo tem olhado com displicência para este problema tão grave como complexo. Sem polícias não há Política. É o axioma maior da organização de qualquer Estado soberano. E, por isso, perdermo-nos nas interpretações mais ou menos morais sobre a demissão de um comandante e o rompimento de uma barreira, é tapar o sol com a peneira. É urgente que chegue o bom senso e o Governo perceba que não pode continuar a fazer de conta que esta realidade e esta degradação não existem e a chutar para canto os protestos com meia dúzia de frases convencionais. Amanhã pode ser tarde.
http://franciscomoitaflores.blogspot.pt/2013/11/policias-em-luta.html
A manifestação dos polícias, ao ouvir o que dela se diz, resume-se a dois pontos. O primeiro é que os manigfestantes romperam o cordão de segurança e invadiram as escadarias do Parlamento e isso é uma excepção que lhes retira autoridade moral para impedirem outros manifestantes de agirem de igual forma. A segunda questão é que desta 'ilegalidade' resultou a demissão do Director Nacional da PSP.
Julgo que são leituras demasiado simplistas daquilo que se passou e está a passar. E revela que hoje a comunicação releva o epifenómeno em vez do fenómeno. A começar pela descrição da manifestação. Estariam nela cerca de dez mil polícias e, como se vê pela imagem, não era maior nem menor do que outras que vemos no mesmo espaço, promovidas por outras organizações e onde são proclamados números avassaladores. Mais de cinquenta mil, mais de cem mil. A verdade é que a grande manifestação dos polícias reduz á insignificância as majestosas manifestações amplamente divulgadas como sendo o país em peso que ali está. E esta manifestação é grande porquê? Porque representa cinquenta mil homens armados. O verdadeiro poder do Estado que tem a obrigação de executar as determinações do poder político e judicial.
Quem viu as imagens com olhos de ver, perceberá com facilidade, que o rompimento das barreiras foi um acto permissivo, quase tacitamente combinado. Quem viu as imagens com olhos de ver, terá percebido que os polícias organizaram aquela vertigem. Chegaram ás portas da Assembleia e, minutos depois, voltaram-lhe as costas e voluntáriamente afastaram-se do local.
Aquela manifestação simbólica de força é, no meu entender, mais preocupante do que o folclore que tem rodeado o evento. O que aquela gente quis dizer é que vamos até onde queremos ir tão só porque nós somos poder. Somos os instrumentos do poder reconhecido no governo, na Assembleia da República e nos Tribunais.
É claro que reconheço que foi uma demonstração de força excessiva e que foi para além do que é permitido a outros manifestantes. Mas não foi um erro impensado. Foi uma decisão premeditada. E aqui regressamos ao essencial: o que leva todas as forças de segurança e de investigação criminal, que, no conjunto, são um exército poderosissimo a assumir esta posição de confrontação global? Que descontentamento é este tão grande, tão impaciente, tão revoltado, que leva os mais obedientes servidores do Estado, disciplinados para a obediencia, treinados para cumprir missões, a chegar a este patamar de angústia e de desprezo pelo Poder que servem?
Há meses que existe um ruído de fundo que dá conta do descontentamento. As greves dos guardas prisionais, as greves da PJ, as inciativas dentro da PSP e da GNR, não são apenas de motivação remuneratória. Julgo, até, que as reivindicações salariais são a parte mais pequena do bolo dos protestos. Falta de quadros, falta de meios, degradação das condições de trabalho, incapacidade para responder ás exigências do proprio Estado, falta de renovação das carreiras, em suma, aqueles homens e mulheres estão a viver e a assistir á desagregação das próprias funções que permitem o exercício das suas profissões, ou seja, assegurar a Soberania, a Ordem, a Tranquilidade Pública, o cumprimento das leis, a realização da Justiça. São as testemunhas privilegiadas desta degradação que, pela natureza da sua acção, representam a degradação das suas profissões. Mais do que dinheiro, aquilo que está já em causa é a dignidade institucional e, parece-me, que o Governo tem olhado com displicência para este problema tão grave como complexo. Sem polícias não há Política. É o axioma maior da organização de qualquer Estado soberano. E, por isso, perdermo-nos nas interpretações mais ou menos morais sobre a demissão de um comandante e o rompimento de uma barreira, é tapar o sol com a peneira. É urgente que chegue o bom senso e o Governo perceba que não pode continuar a fazer de conta que esta realidade e esta degradação não existem e a chutar para canto os protestos com meia dúzia de frases convencionais. Amanhã pode ser tarde.
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Croco- Major
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Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
..."Quem viu as imagens com olhos de ver, perceberá com facilidade, que o rompimento das barreiras foi um acto permissivo, quase tacitamente combinado. Quem viu as imagens com olhos de ver, terá percebido que os polícias organizaram aquela vertigem. Chegaram ás portas da Assembleia e, minutos depois, voltaram-lhe as costas e voluntáriamente afastaram-se do local.
Aquela manifestação simbólica de força é, no meu entender, mais preocupante do que o folclore que tem rodeado o evento. O que aquela gente quis dizer é que vamos até onde queremos ir tão só porque nós somos poder. Somos os instrumentos do poder reconhecido no governo, na Assembleia da República e nos Tribunais"...
Será que alguém consegue explicar isto a quem nos tutela!!!...ou será necessário uma conferência de imprensa?
Aquela manifestação simbólica de força é, no meu entender, mais preocupante do que o folclore que tem rodeado o evento. O que aquela gente quis dizer é que vamos até onde queremos ir tão só porque nós somos poder. Somos os instrumentos do poder reconhecido no governo, na Assembleia da República e nos Tribunais"...
Será que alguém consegue explicar isto a quem nos tutela!!!...ou será necessário uma conferência de imprensa?
Luis António Bota- 2º Sargento
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Um sério aviso à navegação!ArK escreveu:Pecou por termos parado la em cima voluntariamente, se fosse hoje deviamos ter continuado, uma vez que esta visto que nao nos levaram a serio e ainda vieram com ameaças.
Voltava la, ontem !
Colegas da PSP foram gigantes !
É óbvio que a manifestação das forças de segurança do passado dia 21, nas escadarias da Assembleia da República, contra as medidas do Orçamento do Estado para 2014 tem um alcance político extraordinário! Milhares de elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, ASAE, Polícia Marítima, Polícia Judiciária e polícias municipais participaram na maior manifestação de sempre em Portugal de forças de segurança. Tratou-se sem dúvida do momento político mais crítico deste Governo. Um aviso muito sério das forças de segurança, por mais que o senhor Ministro da Administração Interna tente passar a imagem ao país de que está tudo sob controle!
Ana Maria Ramalheira
http://re-visto.com/um-serio-aviso-a-navegacao/
Última edição por Gil Vicente em Seg 25 Nov 2013, 23:51, editado 1 vez(es)
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Já provaram que não quiseram entender o recado, com conferências ou declarações aos OCS imprensa também lá não chegamos, vai ter mesmo de ser através de um desenho.Luis António Bota escreveu:..."Quem viu as imagens com olhos de ver, perceberá com facilidade, que o rompimento das barreiras foi um acto permissivo, quase tacitamente combinado. Quem viu as imagens com olhos de ver, terá percebido que os polícias organizaram aquela vertigem. Chegaram ás portas da Assembleia e, minutos depois, voltaram-lhe as costas e voluntáriamente afastaram-se do local.
Aquela manifestação simbólica de força é, no meu entender, mais preocupante do que o folclore que tem rodeado o evento. O que aquela gente quis dizer é que vamos até onde queremos ir tão só porque nós somos poder. Somos os instrumentos do poder reconhecido no governo, na Assembleia da República e nos Tribunais"...
Será que alguém consegue explicar isto a quem nos tutela!!!...ou será necessário uma conferência de imprensa?
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
A subida das escadaria da Assembleia da República, não é uma situação inédita, muita gente não se lembra em Outubro de 2011 desta:
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Processo de acompanhamento e averiguações... Já ouvi muita coisa mas não com esse nome...
Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Agora o que está em promoção é de visado a arguido = acusado!иuησ escreveu:Processo de acompanhamento e averiguações... Já ouvi muita coisa mas não com esse nome...
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Manif dos polícias. Agentes da PSP detectaram grupos organizados
IGAI deverá analisar informações recolhidas no terreno sobre grupo de militares da GNR e de guardas prisionais
Os agentes da PSP que estiveram de serviço na manifestação das forças de segurança da passada quinta-feira detectaram dois grupos organizados de manifestantes com comportamentos agressivos e que desde o início da tarde - ainda no Largo do Camões - foram incentivando os restantes à invasão da Assembleia da República. Um dos grupos, com cerca de 30 elementos, seria composto por militares da GNR e o segundo, por mais de 15 guardas prisionais. Em ambas as facções haveria ainda manifestantes "sob o efeito de álcool".
Os dados recolhidos no local pelas autoridades deverão ser agora analisados no processo aberto pela Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI). Isto porque, Margarida Blasco, inspectora-geral da IGAI, revelou que o processo em curso pretende averiguar todos os acontecimentos que se passaram durante o protesto, tanto no que respeita ao comportamento dos manifestantes - das forças e serviços de segurança -, como à actuação da PSP. Para isso, além das informações fornecidas pelas autoridades, a IGAI estará também a visualizar as imagens emitidas nas televisões. "Estamos a analisar ponto a ponto e a ver se houve alguma infracção", contou na segunda-feira, defendendo que foi "uma situação obviamente grave".
Oficialmente a PSP não prestou qualquer esclarecimento, mas fontes desta força de segurança garantem ao i a existência de informações detalhadas sobre estes dois grupos e sobre o seu comportamento ao longo de todo o trajecto da manifestação. No que respeita ao grupo composto por elementos da GNR, alguns estavam vestidos com uma t-shirt preta e um capuz oficial daquela força militar e outros, entre 15 e 20, vestiam t-shirts com a fotografia de Hugo Hernano - o militar condenado a nove anos de prisão por ter matado um jovem numa perseguição policial há cinco anos.
"Não é possível concretizar quem terá começado a subir as escadas contornando o cordão, mas a verdade é que estes elementos tiveram um papel activo, ao incentivar à invasão num clima que era de muita tensão. Alguns deles já chegaram embriagados ao Largo do Camões [no início da manifestação, às 17h30m] e isso pode também explicar os comportamentos mais violentos", esclarece um dos agentes de serviço naquele dia. Contactada ontem pelo i, a GNR disse "não ter comentários a fazer sobre o assunto".
Sobre o grupo de guardas prisionais, o i apurou que também estavam vestidos de preto e, apesar de serem em menor número, tinham um comportamento mais "exuberante". "Não tinham nada a ver com o grupo de militares da GNR, tratava-se de um grupo autónomo, mas igualmente organizado, usando t-shirts com a inscrição "guardas prisionais", descreve a mesma fonte. O i questionou ontem os serviços prisionais sobre estas informações, mas não recebeu qualquer resposta até ao fecho desta edição.
Os elementos da PSP que estiveram de serviço no local e que aceitaram revelar ao i as movimentações "mais agressivas" da manifestação da última quinta-feira, explicaram porém que estes dois grupos foram casos isolados, não representando a totalidade dos militares da GNR nem a dos guardas prisionais ali presentes. Explicam ainda que houve outros excessos por parte de alguns elementos das várias forças ali presentes, mas ressalvaram que nesses casos se tratava de "reacções individuais" e não "acções concertadas".
O protesto da última semana contou com a presença de elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, ASAE, Polícia Marítima, Polícia Judiciária e polícias municipais e foi já considerado a maior manifestação de sempre das forças e serviços de segurança.
A invasão da escadaria da Assembleia da República levou já à substituição de Paulo Valente Gomes - até esta semana Director Nacional da PSP - por Peça Farinha. Ao contrário do que aconteceu em protestos anteriores, o primeiro cordão da PSP não recorreu à força quando os manifestantes forçaram a invasão. A PSP fala em estratégia inteligente, alegando que havia manifestantes armados, mas o ministro Miguel Macedo já avisou que o episódio não se pode repetir.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/manif-dos-policias-agentes-da-psp-detectaram-grupos-organizados
IGAI deverá analisar informações recolhidas no terreno sobre grupo de militares da GNR e de guardas prisionais
Os agentes da PSP que estiveram de serviço na manifestação das forças de segurança da passada quinta-feira detectaram dois grupos organizados de manifestantes com comportamentos agressivos e que desde o início da tarde - ainda no Largo do Camões - foram incentivando os restantes à invasão da Assembleia da República. Um dos grupos, com cerca de 30 elementos, seria composto por militares da GNR e o segundo, por mais de 15 guardas prisionais. Em ambas as facções haveria ainda manifestantes "sob o efeito de álcool".
Os dados recolhidos no local pelas autoridades deverão ser agora analisados no processo aberto pela Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI). Isto porque, Margarida Blasco, inspectora-geral da IGAI, revelou que o processo em curso pretende averiguar todos os acontecimentos que se passaram durante o protesto, tanto no que respeita ao comportamento dos manifestantes - das forças e serviços de segurança -, como à actuação da PSP. Para isso, além das informações fornecidas pelas autoridades, a IGAI estará também a visualizar as imagens emitidas nas televisões. "Estamos a analisar ponto a ponto e a ver se houve alguma infracção", contou na segunda-feira, defendendo que foi "uma situação obviamente grave".
Oficialmente a PSP não prestou qualquer esclarecimento, mas fontes desta força de segurança garantem ao i a existência de informações detalhadas sobre estes dois grupos e sobre o seu comportamento ao longo de todo o trajecto da manifestação. No que respeita ao grupo composto por elementos da GNR, alguns estavam vestidos com uma t-shirt preta e um capuz oficial daquela força militar e outros, entre 15 e 20, vestiam t-shirts com a fotografia de Hugo Hernano - o militar condenado a nove anos de prisão por ter matado um jovem numa perseguição policial há cinco anos.
"Não é possível concretizar quem terá começado a subir as escadas contornando o cordão, mas a verdade é que estes elementos tiveram um papel activo, ao incentivar à invasão num clima que era de muita tensão. Alguns deles já chegaram embriagados ao Largo do Camões [no início da manifestação, às 17h30m] e isso pode também explicar os comportamentos mais violentos", esclarece um dos agentes de serviço naquele dia. Contactada ontem pelo i, a GNR disse "não ter comentários a fazer sobre o assunto".
Sobre o grupo de guardas prisionais, o i apurou que também estavam vestidos de preto e, apesar de serem em menor número, tinham um comportamento mais "exuberante". "Não tinham nada a ver com o grupo de militares da GNR, tratava-se de um grupo autónomo, mas igualmente organizado, usando t-shirts com a inscrição "guardas prisionais", descreve a mesma fonte. O i questionou ontem os serviços prisionais sobre estas informações, mas não recebeu qualquer resposta até ao fecho desta edição.
Os elementos da PSP que estiveram de serviço no local e que aceitaram revelar ao i as movimentações "mais agressivas" da manifestação da última quinta-feira, explicaram porém que estes dois grupos foram casos isolados, não representando a totalidade dos militares da GNR nem a dos guardas prisionais ali presentes. Explicam ainda que houve outros excessos por parte de alguns elementos das várias forças ali presentes, mas ressalvaram que nesses casos se tratava de "reacções individuais" e não "acções concertadas".
O protesto da última semana contou com a presença de elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, ASAE, Polícia Marítima, Polícia Judiciária e polícias municipais e foi já considerado a maior manifestação de sempre das forças e serviços de segurança.
A invasão da escadaria da Assembleia da República levou já à substituição de Paulo Valente Gomes - até esta semana Director Nacional da PSP - por Peça Farinha. Ao contrário do que aconteceu em protestos anteriores, o primeiro cordão da PSP não recorreu à força quando os manifestantes forçaram a invasão. A PSP fala em estratégia inteligente, alegando que havia manifestantes armados, mas o ministro Miguel Macedo já avisou que o episódio não se pode repetir.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/manif-dos-policias-agentes-da-psp-detectaram-grupos-organizados
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“Karma tarda mas não falha".
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Re: Forças de segurança marcam manifestação para 21NOV13
Começou a caça às bruxas....
NIC- 2º Sargento
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