Repórter TVI : «Refúgio Fatal»

Publicado em 10/02/2014


Esta mensagem é em especial para a GNR instituição:

Orgulho é aquilo que a instituição tem que ter por homens como Bruno Chainho,um homem que deu o peito a luta ,entrou naquele restaurante para não mais sair,entrou determinado,sem medo e convencido que ia ajudar quem precisava,desconhecendo que ia ao encontro da morte!
Um projectil certeiro na cabeça derrubou-o e caiu ao chão inerte ...não ha dinheiro que pague a vida dele,mas pelo menos que não deixem os pais dele desamparados e a passar necessidades,ja que ele era o suporte deles e era filho unico!!!
E os meus parabéns,por nas suas fileiras terem militares assim que honram e orgulham Portugal e os portugueses...e claro,não esquecendo a cinotecnia e aqueles cães que são autenticos "militares" também,tal e a inteligência e compreensão deles,também um cão perdeu a vida nesse mesmo dia!!

Quatro mil quilómetros, oito países e 28 anos separam Bruno Chainho e Mihail Codja. Mas no caminho que os leva a ganhar a vida, fazem do Pinhal Novo o mesmo apeadeiro. O último refúgio onde ambos acabam por perder a vida.

Bruno nasceu em 1982, num Alentejo que ainda não era Europa. Numa época em que a Rússia ainda não era Rússia e a Moldávia ainda era Soviética, Mihail tinha nesta altura 28 anos. Já tinha ido à guerra, já tinha feito escola.

Mihail fez a primeira vida em Etulia, uma pequena localidade no sul da Moldávia: a região mais pobre do país mais pobre da europa. Tinha quatro irmãos e uma mão cheia de nada. Depois de oito anos de escola, todos desaguavam na unidade agrícola de Etulia. Mihail fazia a ordenha das vacas, a aldeia fazia o comunismo de Karl Marx.

Casou, trabalhou na capital do país, como motorista de autocarro e fez serviço militar no exército soviético.

Já Bruno, alentejano, sonhador, filho único, quis ser militar muito antes de querer ser gente. Do monte para a escola, na aldeia de Santo André, e da escola da aldeia para uma verdadeira escola de vida.

Bruno Chainho tinha 19 anos quando em 2002 entra nos fuzileiros. E aqui, pela primeira vez, jura dar a vida pela pátria.

Já as portas da Moldávia estavam abertas ao mundo quando em 1999 Mihail Codja aponta destino a Portugal. O agora imigrante moldavo começa a trabalhar como pintor para um empreiteiro do Pinhal Novo.

Havia dinheiro, havia trabalho, poucos sorrisos e ainda menos amigos.

Em 2007, Bruno sai do batalhão de fuzileiros número um, onde deixa amigos e um sonho a meio caminho. Sem canudo, sem estudos mas com coragem e determinação, Bruno não desiste de ser militar. Em 2011 entra na Guarda Nacional Republicana.

Vestido para a sua última missão, a 23 de novembro de 2013 Mihail de Etulia, Miguel do Pinhal Novo, dirigiu-se ao restaurante que há anos tinha ajudado a construir e entrou onde não voltou a sair.

Eram 22 horas: «O refúgio» estava quase vazio. Os proprietários preparavam-se para fechar e mal sabiam que o restaurante não voltaria a abrir. Apesar dos testemunhos, das evidências e das declarações que constam no relatório tático-policial da GNR, a origem das armas tem várias versões.

As granadas, tal como a pistola, são de fabrico soviético. E podem ter sido trazidas para Portugal na única viagem de carro à Moldávia feita por Mihail em 2010. De acordo com a família, Mihail nunca esteve no Afeganistão, mas sim na guerra do Cazaquistão e terá sido de lá que trouxe pelo menos uma arma.

Bruno Chainho avança, porque era o mais velho da patrulha. Porque Bruno não tinha medo. E assim foi. Bruno tem morte imediata, mas naquela noite ainda ninguém sabia disso.

Ao todo, 135 militares da Guarda estiveram envolvidos na resolução. Dino ferreira foi a última pessoa a falar com Mihail. Era o seu melhor amigo. E nem ele tem as explicações que a razão desconhece.

O contrato de empreitada de maio de 2006, entre o dono do restaurante, Gaspar veloso, e o patrão de Miguel, Alfredo Moreira, indica um valor de 46 mil euros que ambas as partes garantem ter sido pago.

Depois de cerca de 10 anos a trabalhar como pintor da construção civil, o imigrante tinha sido dispensado da empresa de Alfredo Moreira: Mihail passa a receber cerca de 400 euros do subsídio de desemprego, mas poderia ter recebido mais do ex-patrão.

Nos últimos tempos a falta de dinheiro de Mihail estava aos olhos de todos, mesmo que ninguém tenha visto. Passou a viver numa garagem e dormia dentro do carro.

No total Mihail fez 10 disparos da makarov e 4 da glock que tirou ao militar da GNR. Matou um cão da guarda e feriu outro. Foi atingido por 3 disparos. Morreu como um soldado, sem dar tréguas, com as duas armas nas mãos.

O corpo de Bruno Chainho só foi resgatado de madrugada. O militar estava morto há várias horas. Tinha 31 anos. Em tão curta vida jurou duas vezes dar a vida pelo país. Morreu para salvar 4 portugueses.

https://www.youtube.com/watch?v=63L8yJVkHrY

"O cidadão Moldavo morreu como um soldado, sem dar tréguas, com duas armas na mão”.

Assim termina uma reportagem vergonhosa que supostamente é uma reconstituição, ou não... por motivos obvios: algum dia a TVI tem acesso a certas informações do ITP oriundas do GIOE ? Nunca na vida, digo eu. E bem !

SOLDADO era o Bruno Chainho. Miséria de jornalismo português. Haja respeito pela familia !

Descansa em Paz Camarada.

Só num Pais destes, parece que o herói foi o Moldavo, tava mal fosse pra terra dele, comer erva...!
Este jornalismo do séc. XXI, nem vale a pena tentar perceber, porque não dá.

Lógico que não tiveram acesso a informação do GIOE.

São parasitas.

foi uma reconstituição ao estilo "Vitor Bandarra" esse parasita amantizado da ciganada, que nem cara tem para levar uma chapada na tromba.
destaco 3 situações que me enojaram:
A ilustre cidadã vitima, que se tivesse avisado que o individuo estava armado, o Chainho de certeza que ainda estava entre nós. o parvalhão seu marido, com a conversa do "isque" o qual não teve uma palavra de "louvor" para quem deu a vida para o socorrer e a musica no final, ao melhor estilo o "ultimo dos moicanos" que caracterizou a imagem desse FDP quando apareceu a sua lápide e a dizer que morreu como um soldado...

Nem sei o porquê esta reportagem, haja respeito pelos familiares, e pelo trabalho desenvolvido pelos camaradas.

Roque escreveu:Lógico que não tiveram acesso a informação do GIOE.

São parasitas.

  

esta reportagem não tem ponta por onde se pegue !

Nem agora se vai pronunciar, senhor TGCG da GNR?
Chainho não te esquecemos pelo teu heroísmo e por que és um espelho de cada um de nós no que te aconteceu.

Esta reportagem espelha o jornalismo cá do burgo: tendencioso, mal informado e ao sabor de interesses disfarçados...

Pedro Magalhães escreveu:Nem agora se vai pronunciar, senhor TGCG da GNR?

sabes bem a resposta a essa pergunta camarada, mais do mesmo.

Neste momento o que interessa mesmo é que não sejam esquecidos os pais do Chainho e os camaradas que ficaram feridos.
Não concordo com o destaque dado ao cidadão Moldavo, afinal de contas cometeu um crime e só por milagre não matou muitos mais. Mas há uma intriga que não foi esclarecida! E trata-se dos verdadeiros motivos que levaram a prática do crime, esses sim devem ser investigados exaustivamente, mas tal como sabemos o interesse não é muito...
Por tudo isto e muito mais neste momento importa APOIAR os pais do Chainho e os 4 militares que ficaram com feridas fisicas e psicológicas, bem mais perigosas!
O meu receio é que não esteja a ser dada a devida importância aos vivos, pois pelo Chainho já nada o traz à vida...

Há outros motivos que me deixam intrigado, isto relativo ao que se passou naquela noite. Contudo, vou tentar esquece-los...

Ainda não vi. E não vou ver, porque ainda antes ler os comentários dos camaradas, deduzi logo que fosse mais uma reconstituição, do estilo sensacionalista que estamos habituados, e para meu espanto, ainda é bem pior, visto que dão relevância a um assassino frustrado, que cobardemente abateu o Nosso Camarada.
Penso que alguém neste país de bandalheira, deveria proibir este tipo de jornalismo, que nada aporta de positivo à informação das pessoas. Este tipo de informação vai sim contribuir para o aumento do sofrimento da família e amigos em particular, e de todos nós Guardas no geral!
Tanta ignorância … Como é que pode dizer que um assassino morreu como um soldado.

иuησ escreveu:Há outros motivos que me deixam intrigado, isto relativo ao que se passou naquela noite. Contudo, vou tentar esquece-los...

Intrigam as pessoas de bem. Há muita coisa que nunca vai ser esclarecida (com certeza), há outras que estão a tentar que se esqueçam, mas não vai acontecer.

parece que os pais do Chainho também tem uma história a contar de alguem que nunca viram.

  

Katuxa escreveu:Esta reportagem espelha o jornalismo cá do burgo: tendencioso, mal informado e ao sabor de interesses disfarçados...

Atualidade criminal de 03MAR14
   a partir do minuto 02.20 Hernâni Carvalho e o José Alho comentam ocorrência Pinhal Novo

http://sic.sapo.pt/Programas/queridasmanhas/2014/03/04/atualidade-criminal-de-3-de-marco

Para ambos os meus    

Por vezes o Hernâni dá uma no cravo e outra na ferradura, lá comete uma gafe, mas desta vez votou faladura com as letras todas.  

Mais uma reportagem bem feita, a meu ver.
Parabéns aos Dirigentes da ASPIG.
  

Um bom trabalho, a seguir parece que há continuação...
  assim se vê a força do pc!

Em altas...digam lá mal do Hernani!!! Temos ali um defensor acérrimo dos nossos direitos! É uma vergonha o modo como estão a agir com a família do camarada. É isto que podemos esperar das nossas chefias??? Vergonhoso...