CCP - Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho
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CCP - Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho
SOCIEDADE
Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho
«Mais do que virmos defender questões socioprofissionais, é necessário que o Governo respeite o trabalho das polícias», disse o sewcretário da CCP
Por: Redacção / EC | 2014-04-17 19:13
A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP) transmitiu, esta quinta-feira, aos deputados da primeira comissão parlamentar a necessidade de o Governo reconhecer o trabalho das polícias.
«Mais do que virmos defender questões socioprofissionais, é necessário que o Governo respeite o trabalho das polícias, a exigência deste trabalho e que entenda que o objetivo principal deste é a defesa da qualidade da segurança dos cidadãos», disse Paulo Rodrigues, secretário nacional da CCP, aos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
A idade da frota ao serviço das polícias, o «tratamento diferenciado, mesmo com estatuto de menorização», dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a falta de condições nas cadeias, com algumas a terem já surtos de sarna, e a falta de um estatuto profissional da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) foram alguns dos problemas que os representantes dos profissionais das forças de segurança relataram aos seis deputados da comissão parlamentar, presentes na reunião.
A audição de hoje fora solicitada pelo grupo parlamentar do PS e visava saber os temas e as incidências que motivaram a manifestação dos polícias realizada no passado dia 06 de março, em frente à Assembleia da República.
Na reunião, o representante dos trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) chamou a atenção para uma «questão mais preocupante do que o que se pensa ¿ o Ébola ¿ e que está a ser mitigada na informação» que transmitem, para «não criar alarme na população».
«A questão do vírus Ébola é outro dos problemas que, neste momento, preocupa os trabalhadores do SEF e que está a ser mitigada para não causar alarme», disse Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF.
Acrescentou que outro dos motivos de descontentamento daqueles profissionais se prende com a falta de avaliação a que são submetidos, desde 2008.
O representante dos trabalhadores da ASAE informou os deputados de que este organismo de fiscalização e segurança alimentar criado em 2006 «é o único órgão de polícia criminal que não dispõe de estatuto profissional».
Na audiência, o deputado Marcos Perestrelo, do PS, e Cecília Honório, do BE, mostraram-se solidários com as preocupações dos representantes das polícias e forças de segurança, reconhecendo que o Governo ainda tem «muito para fazer» para que aqueles trabalhadores vejam assegurados os direitos que lhes assistem no exercício da profissão.
A deputada centrista Teresa Anjinho disse que as reivindicações daqueles profissionais «não caíram em saco roto», acrescentando que «o Governo se tem esforçado» para lhes dar mais condições de trabalho.
No final do encontro, Paulo Rodrigues disse à agência Lusa que o encontro com os deputados foi «proveitoso».
«O facto de termos sido recebidos por esta comissão parlamentar mostra que os deputados estão preocupados com as nossas reivindicações e reconhecem que é preciso fazer alguma coisa», concluiu.
«De uma vez por todas, é preciso perceber que o o que este Governo está a fazer é destruir o que há anos tem sido feito para melhorar a segurança dos cidadãos, porque este Governo limitou-se a olhar para números sem olhar às consequências das suas políticas», concluiu.
Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho
«Mais do que virmos defender questões socioprofissionais, é necessário que o Governo respeite o trabalho das polícias», disse o sewcretário da CCP
Por: Redacção / EC | 2014-04-17 19:13
A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP) transmitiu, esta quinta-feira, aos deputados da primeira comissão parlamentar a necessidade de o Governo reconhecer o trabalho das polícias.
«Mais do que virmos defender questões socioprofissionais, é necessário que o Governo respeite o trabalho das polícias, a exigência deste trabalho e que entenda que o objetivo principal deste é a defesa da qualidade da segurança dos cidadãos», disse Paulo Rodrigues, secretário nacional da CCP, aos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
A idade da frota ao serviço das polícias, o «tratamento diferenciado, mesmo com estatuto de menorização», dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a falta de condições nas cadeias, com algumas a terem já surtos de sarna, e a falta de um estatuto profissional da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) foram alguns dos problemas que os representantes dos profissionais das forças de segurança relataram aos seis deputados da comissão parlamentar, presentes na reunião.
A audição de hoje fora solicitada pelo grupo parlamentar do PS e visava saber os temas e as incidências que motivaram a manifestação dos polícias realizada no passado dia 06 de março, em frente à Assembleia da República.
Na reunião, o representante dos trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) chamou a atenção para uma «questão mais preocupante do que o que se pensa ¿ o Ébola ¿ e que está a ser mitigada na informação» que transmitem, para «não criar alarme na população».
«A questão do vírus Ébola é outro dos problemas que, neste momento, preocupa os trabalhadores do SEF e que está a ser mitigada para não causar alarme», disse Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF.
Acrescentou que outro dos motivos de descontentamento daqueles profissionais se prende com a falta de avaliação a que são submetidos, desde 2008.
O representante dos trabalhadores da ASAE informou os deputados de que este organismo de fiscalização e segurança alimentar criado em 2006 «é o único órgão de polícia criminal que não dispõe de estatuto profissional».
Na audiência, o deputado Marcos Perestrelo, do PS, e Cecília Honório, do BE, mostraram-se solidários com as preocupações dos representantes das polícias e forças de segurança, reconhecendo que o Governo ainda tem «muito para fazer» para que aqueles trabalhadores vejam assegurados os direitos que lhes assistem no exercício da profissão.
A deputada centrista Teresa Anjinho disse que as reivindicações daqueles profissionais «não caíram em saco roto», acrescentando que «o Governo se tem esforçado» para lhes dar mais condições de trabalho.
No final do encontro, Paulo Rodrigues disse à agência Lusa que o encontro com os deputados foi «proveitoso».
«O facto de termos sido recebidos por esta comissão parlamentar mostra que os deputados estão preocupados com as nossas reivindicações e reconhecem que é preciso fazer alguma coisa», concluiu.
«De uma vez por todas, é preciso perceber que o o que este Governo está a fazer é destruir o que há anos tem sido feito para melhorar a segurança dos cidadãos, porque este Governo limitou-se a olhar para números sem olhar às consequências das suas políticas», concluiu.
TVI24
Forças de segurança pedem maior reconhecimento do seu trabalho
Polícias foram ao parlamento dizer que querem Governo a reconhecer o seu trabalho
Re: CCP - Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho
Eu já ficava contente que o CG reconhecesse o trabalho dos seus militares e os trata-se a todos por igual!
Porque se o CG quisesse, haveria mais igualdades entre os elementos que compõem a instituição!
Apesar de ser uma parte muito importante, os vencimentos, em tudo o resto é o CG que tem o poder de decisão!
Porque se o CG quisesse, haveria mais igualdades entre os elementos que compõem a instituição!
Apesar de ser uma parte muito importante, os vencimentos, em tudo o resto é o CG que tem o poder de decisão!
Edr See- Capitão
-
Idade : 43
Profissão : Militar das Forças de Segurança
Nº de Mensagens : 5922
Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
Meu alistamento : 01SET03 - GIA
Re: CCP - Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho
"Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho"
Bem....só espero é que os parlamentares, face a este pedido, não pensem como a Presidente da Assembleia da Republica: « O PROBLEMA É DELES...».
Bem....só espero é que os parlamentares, face a este pedido, não pensem como a Presidente da Assembleia da Republica: « O PROBLEMA É DELES...».
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: CCP - Polícias pediram ao Parlamento que reconheça o seu trabalho
Edr See escreveu:Eu já ficava contente que o CG reconhecesse o trabalho dos seus militares e os trata-se a todos por igual!
Porque se o CG quisesse, haveria mais igualdades entre os elementos que compõem a instituição!
Apesar de ser uma parte muito importante, os vencimentos, em tudo o resto é o CG que tem o poder de decisão!
Ora ai está uma coisa justa, começando desde logo a por os patrulheiros que são a verdadeira essência e quem dá o ser á Guarda , a trabalhar tantas oras semanais como os restantes.
Sem eles a Instituição simplesmente não tem rasão de existir, trabalham muito mais oras do que os restantes, e basta dividir os ordenados por numero de oras de trabalho para se ver que são quem menos recebe, mas á coisas que parece que ninguém quer ver porque talvez convenha a muita gente.
Falam em muita coisa, pedem orários de referencia mas não falam na diferença de tratamento que existe dentro da instituição.
Horários de referencia já existem na Guarda á muito tempo, não são é para todos.
Os verdadeiros são tratados como carne pra canhão
7/8- Cabo
-
Idade : 41
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 162
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
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