Polícias lutam hoje pelos direitos de há 25 anos
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Polícias lutam hoje pelos direitos de há 25 anos
Polícias lutam hoje pelos direitos de há 25 anos
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=103894
Vinte e cinco anos depois da manifestação conhecida por "secos e molhados", os polícias lutam hoje praticamente pelos mesmos direitos: melhores salários e condições de trabalho dignas.
"Vinte e cinco anos depois há um conjunto de circunstâncias que deixam os polícias numa situação muito semelhante à dos secos e molhados. Infelizmente sentimos que há um retrocesso", disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) a propósito do aniversário da manifestação "secos e molhados", que se assinala na segunda-feira.
A 21 de Abril de 1989, os polícias exigiam liberdade sindical, uma folga semanal, transparência na justiça disciplinar com direito de defesa, melhores vencimentos e condições laborais.
A manifestação acabou em confrontos com o Corpo de Intervenção da PSP a lançar jactos de água e a usar bastões para dispersar o protesto dos polícias, na Praça do Comércio, em Lisboa, e com a detenção de seis agentes que estava dentro do Ministério da Administração Interna para entregar um caderno reivindicativo.
"Embora o contexto social, político e económico seja diferente. Neste momento, há um retrocesso", adiantou Paulo Rodrigues, sublinhando que "a grande luta neste momento é não perder o que foi conquistado ao longo do tempo".
Após 1989, os polícias conquistaram alguns direitos, como a liberdade sindical e mais do que uma folga semanal.
No entanto, há outros direitos conseguidos, muitos deles antes de 1989, como a pré-aposentaçao e saúde, e que se estão a perder, sustentou Paulo Rodrigues.
O presidente do sindicato mais representativo da PSP acrescentou que, na altura, os polícias queriam uma profissão digna e o reconhecimento de direitos, e, neste momento, "basicamente está a lutar-se pelo mesmo".
"Se hoje perguntarmos a um polícia como se sente na PSP ele vai dar uma resposta muito semelhante à de 1989, ou seja, o estado de espírito é o mesmo: a desmotivação e o não reconhecimento da profissão", frisou.
O sindicalista adiantou que "os polícias sentem que estão a viver uma situação muito semelhante ao que viviam naquele tempo", destacando que esse sentimento foi visível nas duas últimas manifestações, a de 21 de Novembro de 2013 e 06 de Março último, que foram as maiores realizadas no país.
"Polícias sem direitos, desmotivados e com dificuldades em desenvolver o seu trabalho não vão poder fazer um bom trabalho em prol da sociedade", concluiu.
Para assinalar a efeméride, no dia 21 de Abril a sede nacional da ASPP/PSP estará aberta ao público para uma exposição evocativa da data e haverá lugar à exibição de um pequeno documentário.
No dia 22 de Abril está agendada a conferência "21 de Abril de 1989, 25 anos depois -- caminhos e perspectivas", na Costa da Caparica, com a participação de José Pacheco Pereira, Bernardo Colaço, Vasco Santos, Nobre dos Santos (UGT) e Arménio Carlos (CGTP).
Neste evento, a ASPP/PSP pretende debater os contextos social, político e económico da época, perceber as razões que levaram os Polícias à manifestação de dia 21 de Abril de 1989 e analisar a decisão do Governo perante a manifestação dos Polícias.
O encontro, segundo a associação sindical, visa ainda debater o que mudou entre o período da realização da manifestação e a actualidade, tentar antever e preparar o futuro bem como definir paralelismos entre a contestação de há 25 anos e as recentes manifestações.
Lusa/SOL
"Vinte e cinco anos depois há um conjunto de circunstâncias que deixam os polícias numa situação muito semelhante à dos secos e molhados. Infelizmente sentimos que há um retrocesso", disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) a propósito do aniversário da manifestação "secos e molhados", que se assinala na segunda-feira.
A 21 de Abril de 1989, os polícias exigiam liberdade sindical, uma folga semanal, transparência na justiça disciplinar com direito de defesa, melhores vencimentos e condições laborais.
A manifestação acabou em confrontos com o Corpo de Intervenção da PSP a lançar jactos de água e a usar bastões para dispersar o protesto dos polícias, na Praça do Comércio, em Lisboa, e com a detenção de seis agentes que estava dentro do Ministério da Administração Interna para entregar um caderno reivindicativo.
"Embora o contexto social, político e económico seja diferente. Neste momento, há um retrocesso", adiantou Paulo Rodrigues, sublinhando que "a grande luta neste momento é não perder o que foi conquistado ao longo do tempo".
Após 1989, os polícias conquistaram alguns direitos, como a liberdade sindical e mais do que uma folga semanal.
No entanto, há outros direitos conseguidos, muitos deles antes de 1989, como a pré-aposentaçao e saúde, e que se estão a perder, sustentou Paulo Rodrigues.
O presidente do sindicato mais representativo da PSP acrescentou que, na altura, os polícias queriam uma profissão digna e o reconhecimento de direitos, e, neste momento, "basicamente está a lutar-se pelo mesmo".
"Se hoje perguntarmos a um polícia como se sente na PSP ele vai dar uma resposta muito semelhante à de 1989, ou seja, o estado de espírito é o mesmo: a desmotivação e o não reconhecimento da profissão", frisou.
O sindicalista adiantou que "os polícias sentem que estão a viver uma situação muito semelhante ao que viviam naquele tempo", destacando que esse sentimento foi visível nas duas últimas manifestações, a de 21 de Novembro de 2013 e 06 de Março último, que foram as maiores realizadas no país.
"Polícias sem direitos, desmotivados e com dificuldades em desenvolver o seu trabalho não vão poder fazer um bom trabalho em prol da sociedade", concluiu.
Para assinalar a efeméride, no dia 21 de Abril a sede nacional da ASPP/PSP estará aberta ao público para uma exposição evocativa da data e haverá lugar à exibição de um pequeno documentário.
No dia 22 de Abril está agendada a conferência "21 de Abril de 1989, 25 anos depois -- caminhos e perspectivas", na Costa da Caparica, com a participação de José Pacheco Pereira, Bernardo Colaço, Vasco Santos, Nobre dos Santos (UGT) e Arménio Carlos (CGTP).
Neste evento, a ASPP/PSP pretende debater os contextos social, político e económico da época, perceber as razões que levaram os Polícias à manifestação de dia 21 de Abril de 1989 e analisar a decisão do Governo perante a manifestação dos Polícias.
O encontro, segundo a associação sindical, visa ainda debater o que mudou entre o período da realização da manifestação e a actualidade, tentar antever e preparar o futuro bem como definir paralelismos entre a contestação de há 25 anos e as recentes manifestações.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=103894
Re: Polícias lutam hoje pelos direitos de há 25 anos
Será que nos dão o que pedimos e que temos o que merecemos?
martins7- Furriel
-
Idade : 44
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 426
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Polícias lutam hoje pelos direitos de há 25 anos
Dependendo do ponto de vista...
Eu acho que não temos o que pedimos e temos direito.
Eu acho que não temos o que pedimos e temos direito.
Re: Polícias lutam hoje pelos direitos de há 25 anos
É lamentável que a justiça não seja uma só e igual para todos, e que os direitos existam apenas para uns quantos!
matrix2020- 2º Sargento
-
Idade : 48
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 773
Meu alistamento : 1° curso de 1996
Re: Polícias lutam hoje pelos direitos de há 25 anos
Infelizmente são sempre os mesmos a puxar a carroça, chiça. Mas agora as coisas são diferentes, nunca tinha havido uma manifestação com 17 mil policias em Portugal, existe muita gente por tudo, vamos ver o que nos trás a nova tabela remuneratória..
Santos-Pika- Sargento-Ajudante
-
Idade : 49
Profissão : GNR "Militar Operacional"(Elite da Guarda)
Nº de Mensagens : 1624
Mensagem : Para melhorar, é preciso trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Meu alistamento : 1997
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