Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
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Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
O Ministério da Administração Interna determinou a instauração de processos disciplinares a militares do posto da GNR de Mafra, na sequência de queixa por alegada agressão apresentada ao Ministério Público por um homem de Benavente.
Uma carta enviada pelo gabinete da ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, datada de dia 11 de dezembro, a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira, revela que foi "determinada a instauração de processos disciplinares aos militares intervenientes na ocorrência".
Nelson Lopes, o queixoso, disse à agência Lusa que, "no âmbito do processo, já foram promovidas várias diligências e foram auscultadas testemunhas presenciais e abonatórias".
Em outubro, a vítima entregou uma queixa-crime no Ministério Público (MP), acusando um militar de crimes de injúria e ofensa à integridade física simples, em relação a factos alegadamente ocorridos no dia 10 de outubro, quando se encontrava em Mafra.
A apresentação da queixa foi confirmada à agência Lusa pela Procuradoria-Geral da República.
O homem fez também participação do caso ao comando-geral da GNR que, contactado pela Lusa, adiantou que a mesma "está a ser alvo de averiguações internas".
Segundo Nelson Lopes, tudo começou com uma conversa com uma mulher que acabou "em conflito" e motivou a abordagem da GNR e a deslocação de ambos ao posto.
JN[Nelson Lopes, o queixoso, disse à agência Lusa que, "no âmbito do processo, já foram promovidas várias diligências e foram auscultadas testemunhas presenciais e abonatórias".
Em outubro, a vítima entregou uma queixa-crime no Ministério Público (MP), acusando um militar de crimes de injúria e ofensa à integridade física simples, em relação a factos alegadamente ocorridos no dia 10 de outubro, quando se encontrava em Mafra.
A apresentação da queixa foi confirmada à agência Lusa pela Procuradoria-Geral da República.
O homem fez também participação do caso ao comando-geral da GNR que, contactado pela Lusa, adiantou que a mesma "está a ser alvo de averiguações internas".
Segundo Nelson Lopes, tudo começou com uma conversa com uma mulher que acabou "em conflito" e motivou a abordagem da GNR e a deslocação de ambos ao posto.
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Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
Mais uma historia mal contada, a meu ver... Resta aguardar...
Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
Acho que quem cá anda à uns anitos (poucos) não tem qualquer dúvida de certas denuncias.
vmgonçalves- 2º Sargento
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Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
Uma "simples" queixa de agressões... Gabinete do MAI?... PGR?...
Quer-me cá parecer que o queixoso é da "elite social". Ou familiar...
Quer-me cá parecer que o queixoso é da "elite social". Ou familiar...
moralez- Moderador
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Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
Basta enviar a mesma queixa para os mail (que são públicos!) das várias entidades, para desencadear esta telenovela.
Eu, numa situação diferente que não me afecta, tenho alguma experiência no caso.
Já recebi vários verbetes de várias entidades diferentes a descrever a mesma situação para averiguar.
Eu, numa situação diferente que não me afecta, tenho alguma experiência no caso.
Já recebi vários verbetes de várias entidades diferentes a descrever a mesma situação para averiguar.
vmgonçalves- 2º Sargento
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Meu alistamento : 2 º de 1998 AIP
Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
É jornalista!
Katuxa- Sargento-Ajudante
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Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
vmgonçalves escreveu:Basta enviar a mesma queixa para os mail (que são públicos!) das várias entidades, para desencadear esta telenovela.
Eu, numa situação diferente que não me afecta, tenho alguma experiência no caso.
Já recebi vários verbetes de várias entidades diferentes a descrever a mesma situação para averiguar.
E quando as denuncias são feitas por um email criado para o efeito? Esses então é que metem nojo... E sei do que falo.
иuησ escreveu:Mais uma historia mal contada, a meu ver... Resta aguardar...
Depois do que vi hoje no CM, que até me indignou, contudo, vou continuar a aguardar.
Posso adiantar que há contactos a desenrolar.
Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
vmgonçalves escreveu:Acho que quem cá anda à uns anitos (poucos) não tem qualquer dúvida de certas denuncias.
Brave Sir Robin- 1º Sargento
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Mensagem : FAZ O QUE FOR JUSTO. O RESTO VIRÁ POR SI SÓ. (Johan Wolfgang Von Goethe)
(ASPIG), solidariza-se com os militares do Posto Territorial de Mafra
COMUNICADO
A Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG), solidariza-se com os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) do Posto Territorial de Mafra – envolvidos em processos disciplinares por, alegadamente, durante uma ocorrência, em Outubro de 2014, no âmbito de uma missão de serviço, terem agredido e injuriado um cidadão, conforme veio a público nos órgãos de comunicação social.
A ASPIG, repudia, veemente, a versão dos fatos, apresentada pelo queixoso, pois a mesma não se coaduna com a obrigação dos militares da Guarda que apenas recorrem ao uso da força nos casos expressamente previstos na lei e quando este se revele legítimo, necessário, adequado e proporcional ao objetivo visado.
Na opinião da ASPIG, é de lamentar a displicência como, por vezes, é tratada a informação, por parte dos órgãos de comunicação social, que ao não estarem na posse de todos os dados, remetem, de imediato, para convicção do cidadão comum, de que os militares da Guarda menosprezam o especial dever que têm de assegurar o respeito pela vida, integridade física e psíquica, honra e dignidade das pessoas sobre a sua custódia ou ordem.
A ASPIG, não pode aceitar que se façam “julgamentos” na praça pública – com base em informações de duvidosa consistência - que se antecipem ao rigoroso apuramento da verdade, por parte das entidades competentes.
A ASPIG, independentemente do que vier a ser apurado, não deixará de contribuir para a elevação e dignificação da função policial dos militares da Guarda e, com isto, suscitar a confiança e o respeito da população bem como contribuir para o prestígio da GNR.
Lisboa, 17 de Dezembro de 2014
O Presidente da Direção Nacional
jose alho- Sargento-Ajudante
-
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Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
Associação da Guarda defende militares acusados de agressão ASPIG afirma rejeitar "a versão dos fatos apresentada pelo queixoso. A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) repudiou esta quarta-feira o teor da queixa de alegadas agressões a um cidadão por militares do posto de Mafra da GNR, sobre os quais recaem processos disciplinares. Em comunicado, a ASPIG afirma rejeitar "a versão dos fatos, apresentada pelo queixoso, pois a mesma não se coaduna com a obrigação dos militares da Guarda, que apenas recorrem ao uso da força nos casos expressamente previstos na lei e quando este se revele legítimo, necessário, adequado e proporcional ao objetivo visado". Aquela associação acrescenta que "não pode aceitar que se façam 'julgamentos' na praça pública - com base em informações de duvidosa consistência - que se antecipem ao rigoroso apuramento da verdade, por parte das entidades competentes". No final de outubro, um homem de Benavente apresentou queixa no Ministério Público (MP) e à GNR por alegada agressão por parte de um militar da GNR de Mafra que o inquiriu, no dia 10 de outubro. As queixas apresentadas por Nelson Lopes levaram o comando-geral da GNR a instaurar processos disciplinares aos militares do posto de Mafra envolvidos na diligência. Conversa acabou "em conflito" Segundo Nelson Lopes, tudo começou com uma conversa com uma mulher que acabou "em conflito" e motivou a abordagem da GNR e a deslocação de ambos ao posto. "Ao dirigir-me à senhora, na presença da patrulha, a perguntar se iria apresentar queixa, porque, se fosse, eu também iria, de imediato um dos militares fez-me uma gravata, atirou-me violentamente ao chão, dando ordem ao colega para me algemar, e arrastou-me cerca de quatro metros até ao interior do posto", contou na altura a vítima, após uma conversa que acabou em discussão com uma mulher. No posto disse ter sido "agredido com socos na cabeça e pontapés na zona lombar, no baixo-ventre e na zona do rim direito sem razão aparente". A GNR negou "ter havido qualquer episódio de agressão, designadamente agressões a soco e pontapé", apresentando uma outra versão dos factos. De acordo com a guarda, ainda no parque de estacionamento, o homem terá agredido a mulher - que fez queixa - e, quando ambos estavam à porta do posto, ter-se-á dirigido a ela "de forma agressiva". "Os militares alertaram-no para não ter tais comportamentos, caso contrário seria detido pelo crime de desobediência. Sem que nada o fizesse prever, projetou-se em direção à queixosa com a intenção de a agredir", contou a GNR. Segundo a guarda, os militares terão sido obrigados a intervir e sido agredidos pelo homem, o que fez com que o algemassem e tivessem recorrido "à força física estritamente necessária para fazer a sua detenção". O homem sofreu ferimentos e, após a inquirição, foi conduzido por uma ambulância ao hospital de Torres Vedras, tendo comparecido no dia seguinte no Tribunal de Mafra para responder por um crime de desobediência. Um militar terá sofrido um traumatismo num dedo da mão, "devido a pontapés desferidos" pelo queixoso.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/associacao_da_guarda_defende_militares_acusados_de_agressao.html
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/associacao_da_guarda_defende_militares_acusados_de_agressao.html
jose alho- Sargento-Ajudante
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Re: Militares da GNR de Mafra acusados de agressão
É necessário inverter a tendência dos últimos anos em relação ao patrulheiro e considerá-lo como representante da Instituição....
jose alho- Sargento-Ajudante
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