GNR Quádruplo homicídio na Póvoa de Varzim

Um homem matou quatro familiares na freguesia de Estela, Póvoa de Varzim. Suspeito pôs-se em fuga mas já foi detido.

                                     

Teve lugar esta manhã, na freguesia de Estela, Póvoa de Varzim, um quádruplo homicídio.
As vítimas mortais eram familiares do suspeito, que foi entretanto detido em Valença.

Do tiroteio resultaram as mortes de duas mulheres, de 65 e 70 anos, e de dois homens, de 30 e de 70 anos, e ainda um ferido ligeiro, um rapaz de 16 anos, que já foi assistido pelo INEM.

O crime ocorreu por volta das 09h25, no café São Tomé, propriedade dos ex-sogros, vítimas de Paulo Silva, de 40 anos. Também a sua ex-mulher acabou por falecer no local.

Ao que o Notícias Ao Minuto apurou junto de fonte dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, na origem do crime estará uma contenda por partilhas de terreno, que durava há um mês.

Segundo as autoridades, uma das vítimas já tinha feito uma queixa à GNR, depois de Paulo Silva ter ameaçado a família.

O suspeito foi detido à entrada da ponte internacional de Valença, e, segundo adiantou fonte do Comando Territorial da GNR do Porto ao Notícias ao Minuto, não terá oferecido resistência, uma vez que foi capturado depois de ter sofrido um acidente, contra uma rotunda, por prosseguir a 200 km/hora, envolvendo mais duas viaturas.

O suspeito que conduzia um carro com matrícula espanhola tinha duas armas na sua posse.

Em declarações, o tenente coronel Silva Ferreira conta que foi recebida uma chamada a dar o alerta. "Recebemos uma chamada telefónica. Dirigimo-nos ao local. Confirmaram-se as quatro vítimas mortais, os sogros, a ex-mulher e o ex-enteado do presumível homicida", revela.

"O filho ficou em estado de choque, após ter assistido a alguns dos acontecimentos", explica o tenente coronel.

O INEM accionou para o local a Viatura Médica de Emergência Médica (VMER) do Hospital de Pedro Hispano, em Matosinhos, duas ambulâncias dos bombeiros e uma equipa de psicólogos.

Neste momento, o homem encontra-se nas instalações do comando, à espera de ser questionado pela Polícia Judiciária.