"GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Se o ministro da defesa faz este comentário neste artigo, onde diz que não pode haver diferenciação entre estatutos da GNR e FA, então imagino como vai ser o nosso novo EMGNR.
Vai ser mais do mesmo e pior ainda!!
Vai ser mais do mesmo e pior ainda!!
jomarabu- Sargento-Chefe
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
O ministro da defesa referia-se ao estatuto remuneratório.jomarabu escreveu:Se o ministro da defesa faz este comentário neste artigo, onde diz que não pode haver diferenciação entre estatutos da GNR e FA, então imagino como vai ser o nosso novo EMGNR.
Vai ser mais do mesmo e pior ainda!!
CARI2013- Sargento-Mor
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
jomarabu escreveu:Se o ministro da defesa faz este comentário neste artigo, onde diz que não pode haver diferenciação entre estatutos da GNR e FA, então imagino como vai ser o nosso novo EMGNR.
Vai ser mais do mesmo e pior ainda!!
Maldisposto- Furriel
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
“GNR e FA: não pode haver Estatuto diferenciado”
Nós já sabemos isso. E como militares que somos, outra coisa não seria de esperar.
Eu, como militar que sou, prefiro sem dúvida nenhuma ter um estatuto o mais próximo possível do estatuto dos militares das FAs, do que do estatuto dos funcionários públicos, que é o que nunca vou ser.
Não me levem a mal, mas, quem quiser ser funcionário público, tem que mudar de instituição.
Mas, de uma vez por todas, atenção a uma coisa. Se sou militar de pleno dever e obrigação (até porque sou militar com toda a honra e orgulho, voluntário) para os deveres, também tenho que ser militar de pleno direito e obrigação para os direitos.
Até porque, eu também faço parte do universo de cidadãos que se encontram ao abrigo do estatuto da condição militar.
http://www.jn.pt/nacional/interior/cemgfa-adverte-que-condicao-militar-nao-pode-ser-desvirtuada-5088101.html
E, se não pode haver um Estatuto diferenciado para a GNR e para as FAs, a AOFA que já está a elaborar um documento com várias propostas para alterar o recente EMFAR DL 90/2015 de 29 MAI.
NOTA: Ler com atenção o oficio.
https://www.facebook.com/AOFA.Oficiais.das.Forcas.Armadas/photos/a.215414665145280.54625.215406995146047/1082731488413589/?type=3&theater
http://www.aofa.pt/rimp/Oficio_e_Propostas_alter_EMFAR_2015_Com_Anexos.pdf
Esperemos que, se tais propostas forem acolhidas para os militares das FAs, também o sejam para os militares da GNR.
E entre essas propostas constam por exemplo: Retomar a possibilidade de passagem à reserva (onde antes era de 20 anos de serviço) aos 22 anos de serviço. Onde agora no seu estatuto consta 40 anos de serviço e 55 anos de idade para passagem à reserva (com o tempo total), passará a constar 40 anos de serviço ou 55 anos de idade. Retomar a percentagem de 15% de aumento de tempo de serviço como existia antes da entrada em vigor da lei 11/2014 de 06 de março. Garantir a todos os militares no futuro (sem prejuízo dos abrangidos pelos atuais regimes transitórios em vigor) da pensão de reforma de pelo menos 80%, quando se nada for feito, futuramente (para os que iniciaram a carreira militar recentemente) irão ter reformas de pouco mais de 50% etc. etc.
Militar sim. Mas militar sim para os deveres e para os direitos.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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BlackOps- Furriel
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Tal como já aqui alguém disse, o mdn referiu-se ao estatuto remuneratório!
Mas tal como eu, muitos dos homens que compõem a GNR passaram pelas FA's e por isso não posso concordar com o Guarda que anda à linha, porque, como se costuma dizer, as FA's, são uma peluda comparado como o serviço prestado na GNR! Passei lá 3 anos e apesar de ter estado numa tropa especial, tirando a recruta e os cursos, serviço de segunda à sexta (9h - 17h30) e depois lá nos calhava de longe em longe um serviço de 24h, porque a minha companhia tinha cerca de 50 homens (contratados)!
Tenho orgulho em ser militar, mas militar policia! Quero ser compensado pelas noites, fins de semana, feriados, épocas festivas e outros deveres inerentes à minha função! Não posso ficar contente com as palavras do mdn, querer igualar o estatuto remuneratório de um soldado das FA's a um Guarda da GNR é no mínimo irrisório! Mas também é de rir a igualdade remuneratória que existe entre um operacional e um não operacional na GNR e ela existe, por isso...
Mas tal como eu, muitos dos homens que compõem a GNR passaram pelas FA's e por isso não posso concordar com o Guarda que anda à linha, porque, como se costuma dizer, as FA's, são uma peluda comparado como o serviço prestado na GNR! Passei lá 3 anos e apesar de ter estado numa tropa especial, tirando a recruta e os cursos, serviço de segunda à sexta (9h - 17h30) e depois lá nos calhava de longe em longe um serviço de 24h, porque a minha companhia tinha cerca de 50 homens (contratados)!
Tenho orgulho em ser militar, mas militar policia! Quero ser compensado pelas noites, fins de semana, feriados, épocas festivas e outros deveres inerentes à minha função! Não posso ficar contente com as palavras do mdn, querer igualar o estatuto remuneratório de um soldado das FA's a um Guarda da GNR é no mínimo irrisório! Mas também é de rir a igualdade remuneratória que existe entre um operacional e um não operacional na GNR e ela existe, por isso...
Edr See- Capitão
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Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Exatamente, orgulho em ser militar sim..mas policia!! As duas situações atualmente nao sao comparáveis!! Somos tratados com diferença.
COELHO.X- Capitão
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Creio que nas restantes classes (oficiais e sargentos) essa equiparação de postos-vencimento já existe, por isso não vejo que se possam arranjar muitos argumentos para que tal não seja também extensivo à classe de praças. E eu também fui militar, sei que aquilo é uma peluda; o nível de formação, exigência e de responsabilidade, nas FA é incomparavelmente menor que o nosso - atrever-me-ia até a dizer inexistente -, quando comparado com o serviço policial.
msm- Sargento-Ajudante
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Fui militar na EPC, por onde na altura passava muito pessoal da GNR em formação. O que vos posso dizer é que (naquele tempo) vocês eram tratados com alguma indiferença, com um certo desapreço, e até como militares de 2ª, pelos das FA (pelos do quadro, obviamente, eu estava no smo, não tinha nada a ver nem compreendia aquelas guerras). Não sei como é actualmente, mas habitos antigos costuma a ser dificieis de matar...COELHO.X escreveu:Exatamente, orgulho em ser militar sim..mas policia!! As duas situações atualmente nao sao comparáveis!! Somos tratados com diferença.
msm- Sargento-Ajudante
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Idade : 53
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
A GNR devia unir-se com a PSP e ser uma policia unica. Não tem logica haver 2 policias deste genero num pais tão pequeno.
DNS- 2º Sargento
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Idade : 112
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
DNS escreveu:A GNR devia unir-se com a PSP e ser uma policia unica. Não tem logica haver 2 policias deste genero num pais tão pequeno.
Subscrevo totalmente!
JSantos- Cabo-Chefe
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Já fui mais adepto dessa solução, mas penso que esse é o caminho, esse é o futuro. Uma policia nacional.
msm- Sargento-Ajudante
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Idade : 53
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Ai Reserva se te cá apanho...
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
JSantos escreveu:DNS escreveu:A GNR devia unir-se com a PSP e ser uma policia unica. Não tem logica haver 2 policias deste genero num pais tão pequeno.
Subscrevo totalmente!
Maldisposto- Furriel
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Maldisposto, o meu Camarada não tem a idade que anuncia aqui no Fórum, pois não? É que para aplaudir uma medida destas...
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
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Idade : 61
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Mensagem : Já está!!!!
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Concordo plenamente. A GNR é uma força de segurança e tem que se separar de vez do exército. A Guarda é o paraíso em arranjar cantinhos onde se faz coisas que não tem nada a ver com o serviço policial e que ganham bem mais do que se fosse um civil a exercer essa função. Há quem tenha uma vida santa e trabalha meia dúzia de horas por semana e ganha o mesmo e é mais reconhecido que o patrulheiro que passa a vida no trabalho, que apenas vai a casa para descansar umas horinhas, acrescentando ainda que este ultimo não tem fins de semana nem feriados. Mas voltando á questão de unir-se á PSP e fazer uma Policia Nacional e fazer uma policia civil ia acabar com o militarismo que faz mal a muita cabecinha.
mpl- Guarda Provisório
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Numa proposta recente do EMGNR, permite que o Comandante Geral da GNR passe a ser um General ( quatro estrelas).
A mesma proposta também permite, até ao ano de 2020, a promoção dos coronéis, sem curso da academia militar, à categoria de oficial general (brigadeiro - General).
NOTA: Afinal a tão polémica quarta estrela (General) bem como a promoção de coronel, sem curso da academia militar, ao posto de brigadeiro general (uma estrela) podem ser uma realidade na GNR.
Afinal....a demora da aprovação do novo estatuto tinha uma razão de ser....
Entre Setembro de 1993 e Abril de 1994 escrevia eu, nos apontamentos que elaborei sobre Deontologia Militar para os meus alunos — cadetes da Academia da Força Aérea — o seguinte:
«(…) muita gente julga que é fácil delimitar o conceito de Forças Armadas e, contudo, trata-se de uma tarefa difícil. Comecemos por pensar na finalidade das Forças Armadas e admitamos que, genericamente, chegávamos à conclusão de que elas existem para:
1. Garantir a soberania dos Estados;
4. Em casos muito excepcionais, contribuir para a reposição da ordem interna dos Estados.
Como se vê, a finalidade das Forças Armadas está essencialmente virada para as ameaças que possam incidir sobre os Estados vindas do exterior ou para cumprir, de forma armada, a política externa previamente definida. Pensemos, agora, no caso português. Será que a Guarda Nacional Republicana deve ser incluída neste conceito de Forças Armadas? E a Polícia de Segurança Pública? E, quando ainda existia, a Guarda Fiscal? É claro que nenhuma destas corporações deve,deontologicamente, ser admitida como integrante das Forças Armadas Portuguesas. A linha demarcadora pode ser definida com facilidade: sempre que uma corporação armada, legalmente constituída, tem como missão essencial específica o policiamento e as acções de polícia sobre cidadãos isolados ou organizados em grupos que se constituem fora da lei, não é passível de, deontologicamente, ser considerada integrante das Forças Armadas.»
Como se vê, a barreira deontológica que separa as Forças Armadas das forças de segurança está estabelecida pela sua finalidade, ou seja, pelo fim último para o qual cada uma delas existe. Esse é o motivo porque, ultimamente, em todos os Exércitos se começa a estabelecer uma certa confusão, pois, cada vez mais, o inimigo externo actua internamente por recurso a actos de carácter terrorista. Contudo, por causa desta situação, elevar as forças de segurança à categoria de Forças Armadas é ver o problema exactamente ao inverso, porque, como eu dizia nos meus apontamentos muito anteriores ao 11 de Setembro de 2001, em certas circunstâncias específicas, as Forças Armadas podem actuar internamente, ainda que não seja essa a sua vocação permanente.
E tudo isto se relaciona com a questão da quarta estrela para o comandante-geral da GNR. Vejamos quem pode ter razão e não a ter neste imbróglio.
Primeiro. A quarta estrela faz do comandante-geral da GNR um chefe de estado-maior?
É por demais evidente que não. Até podia ter dez estrelas! Não são as estrelas que fazem do dito comandante um chefe de estado-maior.
Segundo. As quatro estrelas do comandante-geral da GNR fazem desta corporação um Ramo independente das Forças Armadas?
Por si só, não. Todavia, não são precisas as estrelas do general para fazerem da GNR uma força militarizada ou mesmo militar; com ou sem general, estatutariamente foi dado, há muitos anos, um papel militarizado àquela corporação. E foi dado, porque estava sujeita ao comandamento superior do Exército e era de toda a conveniência para o mesmo que assim fosse — eram vagas para promoção que se criavam com a colocação de oficiais no serviço da GNR, quando a oficialidade específica daquela corporação era essencialmente constituída por milicianos em regime de contrato, não podendo ultrapassar a graduação, salvo erro, de major, mas, de certeza, de capitão.
Modificada a situação e criado o quadro de oficiais específicos da GNR só já restava ao Exército poder contar com as vagas de oficial general — a exercerem os cargos de comando superior da corporação — e não era despicienda esta oportunidade, pois sempre se poderiam promover mais uns coronéis e majores-generais!
Outra vez, os interesses dos indivíduos a sobreporem-se aos da colectividade!
Terceiro. A GNR é uma força militar?
É por demais evidente que não deve ser como tal considerada, pesem embora os exemplos dos carabinieri italianos ou da Guarda Civil espanhola. Somos portugueses, não somos nem italianos nem espanhóis. Acima de tudo, interessa perceber qual o tipo de inserção da GNR nas Forças Armadas. Ora, o que acontece é que a corporação só passa à dependência do Ministério da Defesa em circunstâncias muito especiais, porque, em situação normal — que é a mais comum — ela é, realmente, uma força de segurança e, como tal, dependente do Ministério da Administração Interna. Neste contexto, é uma organização para-militar ou, quando muito, militarizada por força do comando superior ainda ser exercido por um oficial general do Exército. Acresce que este facto vem confundir a definição que é agravada por causa do tipo de designação dos postos hierárquicos dentro da GNR — são coincidentes com os do Exército e da Força Aérea, por causa de, ainda no passado ressente, estar sujeita à tal dependência de quadros oriundos daquele Ramo das Forças Armadas.
Quarto. O que faz «correr», actualmente, os oficiais do Exército para a situação de incómodo?
Antes do mais, a tradição — as Forças Armadas são tradicionalistas e tudo o que rompe radicalmente com hábitos enraizados é incómodo. Depois, certamente, vem o problema hierárquico: no mesmo Ramo, ao mesmo tempo, só pode haver um general (entenda-se de quatro estrelas) por ser o mais antigo; mesmo que o da GNR seja graduado, enquanto no desempenho das funções tem de ter as mesmas honras e regalias do general do Exército (donde ele é proveniente). Daqui sobrevêm uma série de «pequenos» problemas: e se o comandante da GNR regressa ao Exército e é desgraduado e fica em condições de poder «concorrer» ao cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército? Não terá vantagem sobre todos os restantes tenentes-generais? Poderia desfiar mais dois três motivos… não vale a pena, porque mostram quanto as questões pessoais se sobrepõem às colectivas.
Quinto. Qual a necessidade de a GNR ter um general de quatro estrelas?
Realmente, só se justifica se houver pelo menos dois de três estrelas! Ou, então, mesmo na ausência desses, porque se reconhece que a força comandada já tem tal envergadura que é de elementar justiça que o oficial general possua uma graduação semelhante á do Exército que exerce o seu poder sobre número menor de militares.
Não quero acreditar que a vaidade do ministro da Administração Interna vá ao ponto de desejar que despache consigo um general de quatro estrelas quando com o da Defesa despacham três (eventualmente quatro) de quatro estrelas! Isso, para além de ser ridículo era surrealista!
Do ponto de vista operacional, nada justifica a alteração a não ser que, efectivamente, se pretenda, de uma forma concertada, reduzir o poder efectivo das Forças Armadas, transferindo-o para a GNR e fazendo desta uma super força que terá sobre as Forças Armadas a vantagem (?) de não depender da vontade do Presidente da República, mas tão só do Governo. Por absurdo — e só por absurdo — pretender acabar no médio/longo prazo com as Forças Armadas e transferir todas as suas missões para o âmbito da GNR, endossando a defesa de Portugal às Forças Armadas da Europa (passava-se a ter uma força de segurança interna que satisfazia a esse desiderato e, também, às poucas missões de intervenção no estrangeiro em que Portugal tem capacidade económica para participar).
Seja como for, e, aparentemente, esgotados os pontos de análise, uma coisa é certa: foi o extraordinário apetite de protagonismo dos comandos do Exército que conduziu a esta situação patética. Há muito aquele Ramo das Forças Armadas se deveria ter desvinculado da GNR! Mas, ao contrário, até quis abarcar a formação dos oficiais daquela corporação militarizada na sua Academia!
Os erros, mais tarde ou mais cedo, pagam-se e, em especial, o «pecado» da gula é pago de várias maneiras.
Pessoalmente acho que a intervenção do Presidente da República é fundamental neste caso particular e o Conselho Superior de Defesa tem uma palavra a dizer a qual se encaminhará em dois sentidos: desmilitarizar, rapidamente, a GNR e desvinculá-la de missões militares ou militarizadas no estrangeiro, porque as Forças Armadas, em condições especiais, também podem fazer serviço de policiamento quer no plano interno quer externo.»
(por Luís Alves de Fraga)
A mesma proposta também permite, até ao ano de 2020, a promoção dos coronéis, sem curso da academia militar, à categoria de oficial general (brigadeiro - General).
NOTA: Afinal a tão polémica quarta estrela (General) bem como a promoção de coronel, sem curso da academia militar, ao posto de brigadeiro general (uma estrela) podem ser uma realidade na GNR.
Afinal....a demora da aprovação do novo estatuto tinha uma razão de ser....
«As quatro estrelas
Entre Setembro de 1993 e Abril de 1994 escrevia eu, nos apontamentos que elaborei sobre Deontologia Militar para os meus alunos — cadetes da Academia da Força Aérea — o seguinte:
«(…) muita gente julga que é fácil delimitar o conceito de Forças Armadas e, contudo, trata-se de uma tarefa difícil. Comecemos por pensar na finalidade das Forças Armadas e admitamos que, genericamente, chegávamos à conclusão de que elas existem para:
1. Garantir a soberania dos Estados;
2. Cumprir o desenvolvimento da política externa dos Estados, por recurso à força ou à ameaça do seu emprego;
3. Representar o elemento dissuasor armado que iniba outros Estados de atentarem contra a independência estadual;4. Em casos muito excepcionais, contribuir para a reposição da ordem interna dos Estados.
Como se vê, a finalidade das Forças Armadas está essencialmente virada para as ameaças que possam incidir sobre os Estados vindas do exterior ou para cumprir, de forma armada, a política externa previamente definida. Pensemos, agora, no caso português. Será que a Guarda Nacional Republicana deve ser incluída neste conceito de Forças Armadas? E a Polícia de Segurança Pública? E, quando ainda existia, a Guarda Fiscal? É claro que nenhuma destas corporações deve,deontologicamente, ser admitida como integrante das Forças Armadas Portuguesas. A linha demarcadora pode ser definida com facilidade: sempre que uma corporação armada, legalmente constituída, tem como missão essencial específica o policiamento e as acções de polícia sobre cidadãos isolados ou organizados em grupos que se constituem fora da lei, não é passível de, deontologicamente, ser considerada integrante das Forças Armadas.»
Como se vê, a barreira deontológica que separa as Forças Armadas das forças de segurança está estabelecida pela sua finalidade, ou seja, pelo fim último para o qual cada uma delas existe. Esse é o motivo porque, ultimamente, em todos os Exércitos se começa a estabelecer uma certa confusão, pois, cada vez mais, o inimigo externo actua internamente por recurso a actos de carácter terrorista. Contudo, por causa desta situação, elevar as forças de segurança à categoria de Forças Armadas é ver o problema exactamente ao inverso, porque, como eu dizia nos meus apontamentos muito anteriores ao 11 de Setembro de 2001, em certas circunstâncias específicas, as Forças Armadas podem actuar internamente, ainda que não seja essa a sua vocação permanente.
E tudo isto se relaciona com a questão da quarta estrela para o comandante-geral da GNR. Vejamos quem pode ter razão e não a ter neste imbróglio.
Primeiro. A quarta estrela faz do comandante-geral da GNR um chefe de estado-maior?
É por demais evidente que não. Até podia ter dez estrelas! Não são as estrelas que fazem do dito comandante um chefe de estado-maior.
Segundo. As quatro estrelas do comandante-geral da GNR fazem desta corporação um Ramo independente das Forças Armadas?
Por si só, não. Todavia, não são precisas as estrelas do general para fazerem da GNR uma força militarizada ou mesmo militar; com ou sem general, estatutariamente foi dado, há muitos anos, um papel militarizado àquela corporação. E foi dado, porque estava sujeita ao comandamento superior do Exército e era de toda a conveniência para o mesmo que assim fosse — eram vagas para promoção que se criavam com a colocação de oficiais no serviço da GNR, quando a oficialidade específica daquela corporação era essencialmente constituída por milicianos em regime de contrato, não podendo ultrapassar a graduação, salvo erro, de major, mas, de certeza, de capitão.
Modificada a situação e criado o quadro de oficiais específicos da GNR só já restava ao Exército poder contar com as vagas de oficial general — a exercerem os cargos de comando superior da corporação — e não era despicienda esta oportunidade, pois sempre se poderiam promover mais uns coronéis e majores-generais!
Outra vez, os interesses dos indivíduos a sobreporem-se aos da colectividade!
Terceiro. A GNR é uma força militar?
É por demais evidente que não deve ser como tal considerada, pesem embora os exemplos dos carabinieri italianos ou da Guarda Civil espanhola. Somos portugueses, não somos nem italianos nem espanhóis. Acima de tudo, interessa perceber qual o tipo de inserção da GNR nas Forças Armadas. Ora, o que acontece é que a corporação só passa à dependência do Ministério da Defesa em circunstâncias muito especiais, porque, em situação normal — que é a mais comum — ela é, realmente, uma força de segurança e, como tal, dependente do Ministério da Administração Interna. Neste contexto, é uma organização para-militar ou, quando muito, militarizada por força do comando superior ainda ser exercido por um oficial general do Exército. Acresce que este facto vem confundir a definição que é agravada por causa do tipo de designação dos postos hierárquicos dentro da GNR — são coincidentes com os do Exército e da Força Aérea, por causa de, ainda no passado ressente, estar sujeita à tal dependência de quadros oriundos daquele Ramo das Forças Armadas.
Quarto. O que faz «correr», actualmente, os oficiais do Exército para a situação de incómodo?
Antes do mais, a tradição — as Forças Armadas são tradicionalistas e tudo o que rompe radicalmente com hábitos enraizados é incómodo. Depois, certamente, vem o problema hierárquico: no mesmo Ramo, ao mesmo tempo, só pode haver um general (entenda-se de quatro estrelas) por ser o mais antigo; mesmo que o da GNR seja graduado, enquanto no desempenho das funções tem de ter as mesmas honras e regalias do general do Exército (donde ele é proveniente). Daqui sobrevêm uma série de «pequenos» problemas: e se o comandante da GNR regressa ao Exército e é desgraduado e fica em condições de poder «concorrer» ao cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército? Não terá vantagem sobre todos os restantes tenentes-generais? Poderia desfiar mais dois três motivos… não vale a pena, porque mostram quanto as questões pessoais se sobrepõem às colectivas.
Quinto. Qual a necessidade de a GNR ter um general de quatro estrelas?
Realmente, só se justifica se houver pelo menos dois de três estrelas! Ou, então, mesmo na ausência desses, porque se reconhece que a força comandada já tem tal envergadura que é de elementar justiça que o oficial general possua uma graduação semelhante á do Exército que exerce o seu poder sobre número menor de militares.
Não quero acreditar que a vaidade do ministro da Administração Interna vá ao ponto de desejar que despache consigo um general de quatro estrelas quando com o da Defesa despacham três (eventualmente quatro) de quatro estrelas! Isso, para além de ser ridículo era surrealista!
Do ponto de vista operacional, nada justifica a alteração a não ser que, efectivamente, se pretenda, de uma forma concertada, reduzir o poder efectivo das Forças Armadas, transferindo-o para a GNR e fazendo desta uma super força que terá sobre as Forças Armadas a vantagem (?) de não depender da vontade do Presidente da República, mas tão só do Governo. Por absurdo — e só por absurdo — pretender acabar no médio/longo prazo com as Forças Armadas e transferir todas as suas missões para o âmbito da GNR, endossando a defesa de Portugal às Forças Armadas da Europa (passava-se a ter uma força de segurança interna que satisfazia a esse desiderato e, também, às poucas missões de intervenção no estrangeiro em que Portugal tem capacidade económica para participar).
Seja como for, e, aparentemente, esgotados os pontos de análise, uma coisa é certa: foi o extraordinário apetite de protagonismo dos comandos do Exército que conduziu a esta situação patética. Há muito aquele Ramo das Forças Armadas se deveria ter desvinculado da GNR! Mas, ao contrário, até quis abarcar a formação dos oficiais daquela corporação militarizada na sua Academia!
Os erros, mais tarde ou mais cedo, pagam-se e, em especial, o «pecado» da gula é pago de várias maneiras.
Pessoalmente acho que a intervenção do Presidente da República é fundamental neste caso particular e o Conselho Superior de Defesa tem uma palavra a dizer a qual se encaminhará em dois sentidos: desmilitarizar, rapidamente, a GNR e desvinculá-la de missões militares ou militarizadas no estrangeiro, porque as Forças Armadas, em condições especiais, também podem fazer serviço de policiamento quer no plano interno quer externo.»
(por Luís Alves de Fraga)
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Propostas de revisão do EMFAR DL 90/2015, de 29MAI.
Se os próprios militares das Forças Armadas pretendem ver alterado o seu recente estatuto, e numa altura em que o nosso está em estudo, esperemos que as situações que venham a ser alteradas no deles, venham a ser inscritas no nosso.
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Eu, como militar que sou, prefiro sem dúvida nenhuma ter um estatuto o mais próximo possível do estatuto dos militares das FAs, do que do estatuto dos funcionários públicos, que é o que nunca vou ser.
Esta é boa. Não é funcionário Público. Claro deve ser o sector privado que lhe paga. Noites que passo em claro, feriados.... Pois eu como funcionario publico aposto com esse senhor que muito mais noites, feriados etc... trabalhei que ele como militar. Tive 6 anos nas forças armadas e fazia um serviço de 24h para ai 3 vezes por mês, sem contar com dias de merito, semanas a cabar a quinta-feira...quem la passou sabe. Ah e saia as 17h30 coisa que não faço ideia desde que fui para a função Publica. E ainda tinha Hospital de borla ( Militar ) coisa que agora vou ao sns e ainda pago mais de 20€. Dureza a tropa....
Esta é boa. Não é funcionário Público. Claro deve ser o sector privado que lhe paga. Noites que passo em claro, feriados.... Pois eu como funcionario publico aposto com esse senhor que muito mais noites, feriados etc... trabalhei que ele como militar. Tive 6 anos nas forças armadas e fazia um serviço de 24h para ai 3 vezes por mês, sem contar com dias de merito, semanas a cabar a quinta-feira...quem la passou sabe. Ah e saia as 17h30 coisa que não faço ideia desde que fui para a função Publica. E ainda tinha Hospital de borla ( Militar ) coisa que agora vou ao sns e ainda pago mais de 20€. Dureza a tropa....
Helder1980- Cabo
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Idade : 43
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
http://www.dn.pt/portugal/interior/ministra-abre-frente-de-conflito-com-oficiais-de-comando-da-gnr-5158461.html
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
-
Idade : 58
Profissão : Funcionário publico
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Quer gostem quer não gostem, uma coisa é certa: a inscrição na Lei de um horário de trabalho para a GNR, vai ser um tiro nos dois pés. Mesmo que o horário seja de referência, ou que nunca venha a ser cumprido, só o facto de constar na Lei, mais cedo ou mais tarde irá ter consequências negativas, a primeira das quais será a perda da condição militar, porque é completamente oposto a essa condição. O Militar não tem horário e por isso recebe o suplemento da condição militar. No caso dos militares da GNR de há uns anos para cá passou a chamar-se a esse suplemento o SFS;
A segunda consequência tem a ver com a própria existência da GNR, porque ao perder a condição militar, deixa de se justificar a razão para sua existência e a decisão politica mais correcta nessa altura e que indubitavelmente será tomada é a junção à PSP;
A terceira consequência será a extinção do suplemento para a forças de segurança, tal qual ele está agora a ser atribuído e que representa 20% do vencimento. Com a regulamentação de um horário de trabalho, a razão da sua existência deixa de ter fundamentação legal...
Pensem o que quiserem e digam o que disserem, podeis ficar certos de que isto mais cedo do que muitos poderão imaginar vai acontecer. Cá estaremos para ver, assim como também vou gostar de ver o comportamento daqueles que durante anos mais não fizeram do que agitar a bandeira do horário de referencia...quando tantas outras bandeiras havia para agitar e com resultados bem mais promissores do que este que se avizinha.
A segunda consequência tem a ver com a própria existência da GNR, porque ao perder a condição militar, deixa de se justificar a razão para sua existência e a decisão politica mais correcta nessa altura e que indubitavelmente será tomada é a junção à PSP;
A terceira consequência será a extinção do suplemento para a forças de segurança, tal qual ele está agora a ser atribuído e que representa 20% do vencimento. Com a regulamentação de um horário de trabalho, a razão da sua existência deixa de ter fundamentação legal...
Pensem o que quiserem e digam o que disserem, podeis ficar certos de que isto mais cedo do que muitos poderão imaginar vai acontecer. Cá estaremos para ver, assim como também vou gostar de ver o comportamento daqueles que durante anos mais não fizeram do que agitar a bandeira do horário de referencia...quando tantas outras bandeiras havia para agitar e com resultados bem mais promissores do que este que se avizinha.
Lobo Marinho- Cabo
-
Idade : 58
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 131
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
A psp também ganha o ssfs
Lynx- Alferes
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Idade : 45
Profissão : GUARDA
Nº de Mensagens : 3784
Mensagem : so vence quem acredita na vitoria
Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
estou completamente de acordo com o camarada Lobo marinho, a bandeira que deviamos de agitar era os dois subsidios o das forças de segurança e o da condição militar isso sim.....
então nao somos as duas coisas?????
então nao somos as duas coisas?????
rrrb- Cabo-Mor
-
Idade : 49
Profissão : militar gnr
Nº de Mensagens : 379
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Lynx escreveu:A psp também ganha o ssfs
Pois ganha! E também têm horário de referência de 36 horas semanais, também têm sindicatos em que os seus representantes participam nas reuniões de concertação social, e os seus profissionais atualmente apesar de desesperarem por ela não podem passar à pré reforma aos 55 anos de idade, mas sim aos 58, 59 e diretamente prá reforma aos 60.
Em contrapartida, a Guarda não tem sindicatos, apenas tem associações profissionais cujo único direito é o de audição. Os seus profissionais também recebem o SSFS, não têm horário de referência inscrito em lei, mas não tenho duvidas que a maior parte deles trabalha até 40 horas semanais, e os que quiserem podem passar à reserva aos 36 anos de serviço e 55 anos de idade.
Qual é que será a situação mais favorável?
Em contrapartida, a Guarda não tem sindicatos, apenas tem associações profissionais cujo único direito é o de audição. Os seus profissionais também recebem o SSFS, não têm horário de referência inscrito em lei, mas não tenho duvidas que a maior parte deles trabalha até 40 horas semanais, e os que quiserem podem passar à reserva aos 36 anos de serviço e 55 anos de idade.
Qual é que será a situação mais favorável?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
-
Idade : 58
Profissão : Funcionário publico
Nº de Mensagens : 2008
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
A situação mais favorável é a da PSP. Digam o que disserem.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
-
Idade : 43
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 968
Mensagem : camaradagem era a solução para metade dos nossos problemas...
Meu alistamento : 2003
Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
https://www.noticiasaominuto.com/pais/581467/associacao-de-sargentos-da-gnr-defende-unificacao-de-policias
Lobo Marinho- Cabo
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Idade : 58
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 131
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
A mais favorável e a reserva aos 28 anos serviço efetivo conforme foi
Lynx- Alferes
-
Idade : 45
Profissão : GUARDA
Nº de Mensagens : 3784
Mensagem : so vence quem acredita na vitoria
Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Condição militar? eu que entrei com 20 anos atuamente de q me vale? Só para estar debaixo do jugo e fazer um sem-fim de horas sem nada a cambio. Ser militar não tem nada a ver com um horário de serviço, descanso entre turnos, saber a escala com antecedência que permita organizar a vida pessoal e familia. Eu, como ainada a grande maioria dos guardas que por aqui andam, fiz o serviço militar e sabemos bem a vida que lá tínhamos: de segunda a sexta, das 9/17horas, sábados, domingos e feriados. Aqui, o problema é que a GNR é a galinha dos ovos de ouro para muitos e não a querem largar. Não é por terem feito o curso na Academia que são mais competentes que os de Águeda, eu cá tenho visto de tudo. Se são competentes a mim que mais me dá. Venha é o horário de trabalho, mais dinheiro e melhores condições.
Alguma vez pararam a pensar quanto ganha realmente um guarda que ande na patrulha ou faça turnos. Dou aqui um exemplo: o meu irmão ganha mais ou menos 600€ mês, no entante líquidos recebe uns 1300€. Isto deve-se a que o mesmo trabalha por turnos e por isso ganha mais. Ou seja, um GNR que anda à patrulha ou faz turnos durante todo o mês ganha 500/600€ por mês, porque o resto são compensações pelos turnos. Conclusão, um guarda que faz svc de apoio ganha mais 600€ que um guarda que faz turnos o mês inteiro.
Alguma vez pararam a pensar quanto ganha realmente um guarda que ande na patrulha ou faça turnos. Dou aqui um exemplo: o meu irmão ganha mais ou menos 600€ mês, no entante líquidos recebe uns 1300€. Isto deve-se a que o mesmo trabalha por turnos e por isso ganha mais. Ou seja, um GNR que anda à patrulha ou faz turnos durante todo o mês ganha 500/600€ por mês, porque o resto são compensações pelos turnos. Conclusão, um guarda que faz svc de apoio ganha mais 600€ que um guarda que faz turnos o mês inteiro.
ROSINHA53- Cabo-Mor
-
Idade : 63
Profissão : gnr
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Mensagem : UM HORÁRIO DE TRABALHO
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Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
MiguelBarrancos escreveu:A situação mais favorável é a da PSP. Digam o que disserem.
Na cidade onde mora não sei se há PSP, se houver e conhecer alguns dos elementos que lá trabalham, pergunte-lhes qual é que é para eles a situação mais favorável.
Na cidade onde moro, os que conheço e os com quem tenho falado, dizem-me que é a nossa (GNR). Particularmente aqueles que vieram prá Policia em 1982/1983 e que estão agora perto dos 60 anos de idade e ainda os vejo a policiar na cidade e que já viram alguns colegas deles do posto da GNR local, alistados em 1987 e um de 1988, com pouco mais de 50 anos de idade a terem passado à peluda.
Na cidade onde moro, os que conheço e os com quem tenho falado, dizem-me que é a nossa (GNR). Particularmente aqueles que vieram prá Policia em 1982/1983 e que estão agora perto dos 60 anos de idade e ainda os vejo a policiar na cidade e que já viram alguns colegas deles do posto da GNR local, alistados em 1987 e um de 1988, com pouco mais de 50 anos de idade a terem passado à peluda.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
-
Idade : 58
Profissão : Funcionário publico
Nº de Mensagens : 2008
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: "GNR e FA não pode haver Estatuto diferenciado" diz José Azeredo Lopes, Ministro da Defesa
Guarda que anda à linha escreveu:MiguelBarrancos escreveu:A situação mais favorável é a da PSP. Digam o que disserem.Na cidade onde mora não sei se há PSP, se houver e conhecer alguns dos elementos que lá trabalham, pergunte-lhes qual é que é para eles a situação mais favorável.
Na cidade onde moro, os que conheço e os com quem tenho falado, dizem-me que é a nossa (GNR). Particularmente aqueles que vieram prá Policia em 1982/1983 e que estão agora perto dos 60 anos de idade e ainda os vejo a policiar na cidade e que já viram alguns colegas deles do posto da GNR local, alistados em 1987 e um de 1988, com pouco mais de 50 anos de idade a terem passado à peluda.
Não preciso, tenho familiares directos PSP´s. E a verdade é que estão a anos de luz de nós.
Certo que vão para a reforma mais tarde, mas tiveram uma vida toda mais aliviada e com muitos mais dias em casa e melhores horários.
Mas claro que para um GNR que não ande na patrulha, lhes será mais favorável o molde atual.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
-
Idade : 43
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 968
Mensagem : camaradagem era a solução para metade dos nossos problemas...
Meu alistamento : 2003
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