Pároco de Oliveira do Hospital quer GNR a trabalhar de graça

por **иuησ** Ter 26 Set - 19:05

26 de Setembro
Pároco de Oliveira do Hospital quer GNR a trabalhar de graça

Pároco de Oliveira do Hospital quer GNR a trabalhar de graça Article_155

Recentemente, o responsável da paróquia de Oliveira do Hospital, o padre António Loureiro prestou declarações surpreendentes à imprensa. Na sequência da organização de uma procissão nesta localidade, o pároco entende que não tem que pedir autorização ou sequer informar a GNR da sua realização, por a Concordata de 2014 garantir o direito à liberdade religiosa. Entende ainda que não são devidos quaisquer serviços eventualmente prestados pela GNR.

A APG/GNR considera tais afirmações absolutamente extraordinárias. Em primeiro lugar importa esclarecer o Sr. padre que Portugal é um Estado Laico e democrático, pelo que, nesse sentido, todas as outras religiões beneficiam da mesma liberdade de manifestação.

Outro esclarecimento adicional, que se reporta a um princípio plasmado na Constituição da República Portuguesa, prende-se com o direito à segurança dos cidadãos, estejam, ou não, a participar em eventos religiosos.

Se o Sr. padre António Loureiro considera que o direito que tem a Igreja vai ao ponto de poder cortar a circulação em ruas, sem que sejam acauteladas medidas de segurança, então está equivocado e tem uma interpretação da lei que extrapola os direitos que nela estão inscritos e que pode inclusive ter consequências para os fiéis da sua paróquia.

A APG/GNR entende que a Igreja Católica se quer enquanto Instituição de bem, zelosa da segurança dos seus fiéis e em última análise, da dignidade dos profissionais da GNR, que seria atingida, caso fossem forçados a trabalhar gratuitamente.

A APG/GNR desde já exorta o Comando da Guarda a manter a sua decisão, que está em conformidade com a Lei e que não deve ir no sentido de discriminar positivamente nenhuma confissão religiosa em detrimento de outras ou mesmo de outras entidades, preservando-se, assim, os princípios fundamentais do Estado de Direito Democrático.

26 de Setembro de 2017
A Direcção Nacional

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mais em www.apg-gnr.pt

por **COELHO.X** Ter 26 Set - 19:17

Caso para dizer..."Perdoai-lhe senhor que ele nao sabe o que faz"... HeeHeeHee

Ou será do vinho que bebe durante a missa....
grande risota2

por **moralez** Ter 26 Set - 19:37

Ora aqui está a prova "viva" de que não é só no Alentejo que se bebe boa pinga... A região Centro também está dotada de belas pomadas.

por **Santanás** Qua 27 Set - 22:56

Sem comentários mesmo :-P

por **иuησ** Sex 29 Set - 2:53

moralez escreveu:Ora aqui está a prova "viva" de que não é só no Alentejo que se bebe boa pinga... A região Centro também está dotada de belas pomadas.

Ou então tabaco a menos... desorientado

por **PINTAROLAS** Seg 2 Out - 19:04

Não é este caso, único.

por **carvalhomts** Qua 4 Out - 3:03

O de Santa Cruz do Bispo é igual...

por **Fox Mulder** Qua 4 Out - 15:24

Alguém leu o Email que chegou hoje sobre "este" assunto? E não é que o padre tem razão (Segundo o parecer das nossas altas, nobres e instruídas chefias)

por **иuησ** Qua 4 Out - 23:01

E... Esse email pode chegar ao meu email? nuno@apg-gnr.pt

por **Fox Mulder** Sáb 7 Out - 12:00

Sim, enviei agora mesmo. Lamento a demora

por **moralez** Sáb 7 Out - 12:30

Alguem que publique esse email sff...
A ser verdade, é inacreditável.
A Guarda não tem como dever ser imparcial? Qual é a moral de não cobrar remunerados de procissões e depois cobrar controlos de trânsito de obras ou eventos desportivos com interesse público?
País das Bananas. Instituição DOS Bananas.

por **dragao** Sáb 7 Out - 13:16

Fox Mulder escreveu:Sim, enviei agora mesmo. Lamento a demora

Faz favor envia para forumgnrdr@gmail.com, posteriormente coloco em espaço reservado apenas guardas.

Obrigado

por **msm** Sáb 7 Out - 14:56

Na PSP cobram aos empreiteiros (a alguns, se for uma obra urgente da camara ou a pedido da camara nao cobram, naturalmente) mas procissões e eventos desportivos na via publica tambem nao levam nada. O critério é o publico e o privado, por vezes a linha é dificil de colocar, mas entendem que o policiamento a uma procissão na via publica é dirigido às pessoas que nela participam e não um favor que se faz a quem a organiza. É mais ou menos esta a lenga-lenga com que nos enchem os ouvidos quando o tema se coloca.

por **Fox Mulder** Sáb 7 Out - 16:18

dragao escreveu:
Fox Mulder escreveu:Sim, enviei agora mesmo. Lamento a demora

Faz favor envia para forumgnrdr@gmail.com, posteriormente coloco em espaço reservado apenas guardas.

Obrigado

Já enviei. Disponham.

por **dragao** Sáb 7 Out - 17:45

Obrigado.

por **dragao** Sáb 7 Out - 17:51

Parecer/pedido de informação, gratificados atos religiosos aqui;

http://www.forumgnr.pt/t39430-pedido-informacao-parecer-sobre-regime-de-gratificado-atos-relegiosos#540341

por **moralez** Sáb 7 Out - 18:36

Fox Mulder escreveu:Alguém leu o Email que chegou hoje sobre "este" assunto? E não é que o padre tem razão (Segundo o parecer das nossas altas, nobres e instruídas chefias)

Estive a ler o email e aquilo é apenas um pedido de parecer. Não é parecer.

por **El Sargento** Sáb 7 Out - 18:56

Já cá ando quase há 23 anos.
Sempre se falou na concordata que isenta a igreja de autorizações na realização de procissões.
Isso está previsto na concordata.
Festas religiosas é diferente de procissões.
Cumprimentos.

por **moralez** Sáb 7 Out - 19:37

Onde estou, cobra-se tudo.
Procissoes, festas, obras da câmara....
Até guardar exames nacionais nas escolas é gratificado.

por **msm** Sáb 7 Out - 23:53

moralez escreveu:Onde estou, cobra-se tudo.
Procissoes, festas, obras da câmara....
Até guardar exames nacionais nas escolas é gratificado.

Mesmo que isso seja feito por pessoal que esteja no seu horário normal de serviço?

por **moralez** Dom 8 Out - 0:14

msm escreveu:
moralez escreveu:Onde estou, cobra-se tudo.
Procissoes, festas, obras da câmara....
Até guardar exames nacionais nas escolas é gratificado.
Mesmo que isso seja feito por pessoal que esteja no seu horário normal de serviço?

Sim. Mas é receita da instituição. Exceto se forem periodos de 6h ou mais em que aí o militar recebe.