GIPS da GNR passa quase para o dobro

Relembrando a primeira mensagem :

in: JN

Guarda que anda à linha escreveu:

Caríssimo Estranho, o que é que o leva a dizer que estou contra o GIPS ou contra outra unidade, especialidade ou função qualquer da Guarda?

Eu até em relação ao encerramento das messes fui/sou contra. Como é que uma instituição como a Guarda, em que numa situação de último recurso os seus militares podem ter de ficar um dia, dias ou semanas no interior dos aquartelamentos, por exemplo devido a uma calamidade, estado de sitio ou outra qualquer, se dá ao luxo de encerrar as messes? Se isso um dia acontecer quem é que vai fornecer a alimentação aos militares, a Santa casa da Misericórdia, os Bombeiros Voluntários? Eu até sou contra a colocação de civis a desempenhar as funções que os nossos camaradas dos serviços administrativos desempenham. Até porque, devido ao enorme aumento do número de militares debilitados física e psicologicamente por motivo de serviço, essas funções deverão, também, ser um ultimo recurso para esses militares. Aliás, situação em que qualquer um de nós de um momento para o outro pode vir a ficar um dia, e situação onde por acaso vários militares do meu Posto já estão.

Voltando novamente ao GIPS, está redonda e totalmente enganado. Sou totalmente a favor da sua existência e já elogiei aquele grupo vezes sem conta aqui neste Fórum. E se tem duvidas puxe a fita atrás, e veja os comentários que fiz em relação àqueles camaradas durante o ultimo verão, e particularmente na excelente ação que tiveram na localidade de Gardete no distrito de Castelo Branco. Portanto, a carapuça que me está a tentar enfiar, a mim não me assenta nem me serve.

Em relação à questão principal mantenho o que digo. Se no ano passado, infelizmente, morreram mais de 100 pessoas nos incêndios e por causa disso o GIPS vai ser reforçado e muito bem. E se no ano passado também morreram mais de 500 pessoas nas nossas estradas vitimas de acidentes de viação, no que é considerado já uma inversão do que vinha acontecendo até ali, o maior retrocesso dos últimos 20 anos, também acho que, chame-lhe grupo, chame-lhe brigadas, chame-lhe o que quiser, os militares afetos a esse serviço também deveriam ser reforçados em número de efetivos suficientes e equivalentes para por fim a este tipo de tragédia, que nunca poderá ser vista como menos importante que outra qualquer.

Bom comentário.
Apesar de divergir-mos em algumas questões,  no geral, estamos de acordo.

Até aí concordo, mas comparar 100 mortes nos incêndios em dois dias, com 500 em 364 dias já não concordo.

Saiu hoje uma notícia a informar que se as vagas para os GIPS não forem colmatadas internamente, que vão ser convidados Guardas Provisorios que estão na Figueira desde Novembro. Tendo em conta que o CFG termina em setembro e o GIPS começa em Abril, como fazem?

Foi nos dito hoje que o dispositivo ocupa cerca de 180 das vagas para os gips e nos iremos ser convidados a completar o resto das vagas.

Ainda nem o concurso fechou... Convidados ou obrigados? E dito por quem? E os testes ja foram feitos?

Gostei da parte do convidados ahah

LOL na Guarda, os únicos convites que são feitos, São para os tachos..

Quando disse convite está a ser irónico.

Tem como saber as vagas que os camaradas do dispositivo vão se candidatar?

Boas, uma questão, qual e a duração do curso PIPS? 7 semanas? Já se sabe onde vai ser ministrado?

6 semanas. Inicialmente foi falado na Figueira

Boa noite. Mais alguma novidade em relação ao curso dos GIPS? Quando vão ser as provas, inicio previsto do curso e local? 

As notícias são contraditórias. Uma vez que já não é possível concorrer mais alguém sabes mais ou menos quantas militates deram o nome?

Duplicou o número de GIPS da GNR

O secretário de Estado das Autarquias Locais afirmou que o número de GIPS, da GNR, duplicou, passando dos 500 existentes em 2017 para os atuais mil operacionais espalhados atualmente por todo o país.
"Estamos a falar neste momento em mil operacionais, quando no ano passado tínhamos 500 operacionais (GIPS - Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro). Este ano conseguiu-se duplicar e ao duplicar o número de pessoas, duplicamos a especialização e a capacidade de resposta", explicou o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel.

Operacionais estão espalhados por todo o país, de norte a sul

O governante, que falava durante a inauguração da Base Permanente do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS-GNR), situada em Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco, realçou o "grande esforço" feito pelo Governo para duplicar o número de GIPS, cuja presença cobre todo o país, de norte a sul.
"Houve um grande esforço do Governo, por um lado, em duplicar o esforço de GIPS ao longo do país, porque sabemos que isto [incêndios florestais] só poderá ser atacado com pessoas especializadas e que estejam prontas, em qualquer hora ou dia, a entrar em atividade e que tenham muita competência", sublinhou.
Carlos Miguel explicou ainda que se cabe ao Governo mobilizar as pessoas, coube às autarquias poderem participar com instalações físicas como as de Proença-a-Nova, numa repartição de esforços com um fim comum, isto é, a defesa e preservação dos bens das pessoas e do património que é comum a todos os portugueses.
"Os operacionais estão espalhados por todo o país, de norte a sul, com mais incidência nas zonas de maior risco e perigosidade como é o caso do Pinhal Interior, apesar de todos os municípios de todo o país têm cobertura do GIPS, embora não possamos ter unidades sedeadas em cada um dos 308 municípios" sustentou.
Já o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, explicou que o município investiu 65 mil euros para criar as condições para acolher os 18 militares do GIPS que vão ficar em permanência naquele concelho, sendo que o seu raio de ação estende-se ainda à Sertã, Oleiros e Vila de Rei.
https://www.jn.pt/nacional/interior/duplicou-o-numero-de-gips-da-gnr--9643314.html

Há previsões de novo curso para o GIPS?

Mais ainda? Não creio que essa seja a prioridade em termos de abertura de cursos.