PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
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PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Relatório oficial do IGAI aponta falhas no efetivo disponível, nos meios informáticos e nas viaturas. Faltam salas de apoio às vítimas.
Esquadras da PSP e postos da GNR sem meios humanos para garantir “a prestação de serviços mínimos”, meios informáticos “obsoletos e sem capacidade de suportar os sistemas e aplicações instalados”, um parque automóvel que evidencia elevado desgaste (...) que causa perturbação no funcionamento dos serviços, em especial de índole criminal” e a constatação de que “não há meios em muitas subunidades” para manter o posto aberto e ao mesmo tempo uma patrulha na rua.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/psp-e-gnr-sem-meios-para-servicos-minimos?ref=Exclusivos_DestaquesPrincipais
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A Esquadra do Infante da PSP, a maior no centro do Porto, encerrou o atendimento ao público, entre as 8 e as 16 horas, neste fim de semana, por falta de pessoal. Esta decisão, alegam diversas entidades, prova a falta de polícias na segunda maior cidade do país e pode colocar em causa a segurança nesta zona turística. Não muito longe, na rua do Heroísmo, a 3.ª esquadra fechou o atendimento das 16 horas até à meia-noite.
https://www.jn.pt/justica/fecho-de-esquadras-no-centro-do-porto-preocupa-empresarios-e-junta-15043009.html?target=conteudo_fechado
Esquadras da PSP e postos da GNR sem meios humanos para garantir “a prestação de serviços mínimos”, meios informáticos “obsoletos e sem capacidade de suportar os sistemas e aplicações instalados”, um parque automóvel que evidencia elevado desgaste (...) que causa perturbação no funcionamento dos serviços, em especial de índole criminal” e a constatação de que “não há meios em muitas subunidades” para manter o posto aberto e ao mesmo tempo uma patrulha na rua.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/psp-e-gnr-sem-meios-para-servicos-minimos?ref=Exclusivos_DestaquesPrincipais
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A Esquadra do Infante da PSP, a maior no centro do Porto, encerrou o atendimento ao público, entre as 8 e as 16 horas, neste fim de semana, por falta de pessoal. Esta decisão, alegam diversas entidades, prova a falta de polícias na segunda maior cidade do país e pode colocar em causa a segurança nesta zona turística. Não muito longe, na rua do Heroísmo, a 3.ª esquadra fechou o atendimento das 16 horas até à meia-noite.
https://www.jn.pt/justica/fecho-de-esquadras-no-centro-do-porto-preocupa-empresarios-e-junta-15043009.html?target=conteudo_fechado
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Em relação às questões relacionadas com os efectivos, isto já era mais do que expectável que fosse acontecer. Nas instituições militares e policiais, onde a estas profissões e aos respectivos profissionais estão sempre presentes e associadas entre outras, questões e palavras como estas: permanente disponibilidade para o serviço, deveres especiais, perigo, risco, desgaste, penosidade, condições físicas para o desempenho da missão etc. Quanto mais atacam estes profissionais e mais lhes agravam as condições, mais grave será o resultado em termos operacionais nas respectivas instituições. Porque, a idade não perdoa, o corpo não é de ferro, ser policia ou militar a partir dos 50 não é a mesma coisa que ser aos 20, 30 e 40. E, como diz o sábio povo, quem não pode arreia.
Se cada vez aumentam mais a idade de passagem à pré-aposentação/reserva e reforma dos militares e dos policias, o que é que acham que vai acontecer, que os efectivos das policias estejam cada vez mais novos, mais rejuvenescidos e cada vez mais sãos e eficazes e operacionais para o cumprimento da missão?
Antes pelo contrário. Quanto mais atacam as condições de serviço nestas questões aos militares e aos polícias, mais vão ser as situações de baixa médica, de serviços moderados, de dispensa deste ou daquele serviço, de fazer noites, mais absentismo etc. etc. e, por arrastamento mais deficiências nos efectivos e na operacionalidade destas instituições.
O ataque cerrado às condições de serviço dos militares e dos polícias começou em 2005 https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/159-2005-150713 (há um DL idêntico para as FAs e outro para a PSP). Apesar de tudo, este DL ainda permitia para o futuro a idade de passagem à reforma após 5 anos de reserva fora da efectividade do serviço, e, ou 60 anos de idade.
Depois de termos chegado à bancarrota em 2011, veio a Troika e o período da Troika em que, pasme-se, apesar de todos os constrangimentos, em 2015 foram feitos os novos estatutos para as FAs https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/90-2015-67348942 e para a PSP https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/243-2015-70737912 e só não foi feito o da GNR porque entretanto o governo caiu.
Todos estes estatutos continuavam a prever a passagem à reforma sem cortes e ou penalizações ao fim de 5 anos de pré-aposentação/reserva fora da efectividade, e, ou aos 60 anos de idade. Assim que o governo mudou e que a Troika foi embora, logo em 2016, começaram logo a preparar a machada para continuar a malhar e a desgraçar as condições de serviço dos militares e dos policias. E, em Fevereiro de 2017, bingo, através do DL 3/2017 https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/3-2017-105711788 (para a PSP é o DL 4/2017) os mesmos que em 2005, quando começou o ataque cerrado às condições e direitos dos militares e dos policias, e que ainda tinham salvaguardado a passagem à reforma ao fim de 5 anos de reserva/pré-aposentação, e, ou 60 anos de idade, que apesar de tudo no tempo da Troika, o governo de então ainda manteve sem cortes e ou penalizações, destruíram tudo e, simplesmente varreram essas duas situações de passagem à reforma sem cortes e ou penalizações, do mapa.
Se duvidas havia, ai está, à vista de todos, os excelentes resultados do que tem sido semeado ao longo dos anos em termos de gestão de efectivos policiais e militares das respectivas instituições.
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Nunca pensei ver isto na minha vida: "Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia avisa que a situação vai piorar, porque as vagas que são colocadas a concurso, para aumentar os efetivos, não são preenchidas."
https://www.rtp.pt/noticias/pais/aspp-avisa-que-policia-esta-a-perder-capacidade-operacional_a1422077
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Polícias? "Temos 4 vezes mais por 100 mil habitantes do que a Finlândia"
O ministro da Administração Interna afirmou que Portugal tem também "maior número de esquadras e muito significativamente acima da média da grande Área Metropolitana de Madrid, (...) de Paris e mesmo até de Nova Iorque".
[size=60]Oministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, defendeu, esta segunda-feira, que Portugal tem “maior número de polícias por 100 mil habitantes”, comparando com outros países europeus, nomeadamente Espanha, França e Alemanha.[/size]
“Nós temos também maior número de esquadras e muito significativamente acima da média da grande Área Metropolitana de Madrid, (...) de Paris e mesmo até de Nova Iorque”, começou por afirmar em declarações aos jornalistas antes de uma reunião com as chefias da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Em causa está o encerramento da 9.ª Esquadra da PSP do Porto, no Infante, que o autarca Rui Moreira já considerou demonstrar uma “grande insensibilidade” que irá contribuir para um “sentimento de insegurança e abandono da população”.
“Para se ter uma pequena ideia, nós temos em Portugal 442 polícias por 100 mil habitantes, no caso de Espanha, há 369 polícias por 100 mil habitantes, em França 322 polícias por 100 mil habitantes, na Alemanha 301”, elucidou.
“E um país, que é dos mais avançados da Europa, a Finlândia, tem 135 polícias por 100 mil habitantes. Nós temos quase quatro vezes mais do que tem a Finlândia por 100 mil habitantes”, acrescentou.
Segundo o ministro, o Governo comprometeu-se a “grandes mudanças”, que passam pela “adoção de uma estratégia integrada de segurança urbana”, que irá dar seguimento às reuniões tidas com a Área Metropolitana de Lisboa e do Porto.
A estratégia irá atuar em “dois instrumentos importantes”, que “têm a ver” com a revalorização dos contratos locais de segurança e a reorganização dos termos em que "o dispositivo policial faz o atendimento".
“Temos também uma nova abordagem para garantirmos maior policiamento e darmos mais segurança às pessoas e mais sentimento de segurança porque a segurança não é apenas objetiva, mas também é uma perceção que se cria sobre a segurança”, frisou, acrescentando que será possível colocar mais polícias nas ruas se algumas das suas funções passarem para "outros serviços da própria administração". A título de exemplo, se um cidadão perder a sua carteira, poderá reportar a situação numa loja de Cidadão, em vez de uma esquadra.
Está também em curso um plano para “recrutar mais 900 polícias, que estão a finalizar a sua formação em Torres Novas” e servirão “naturalmente para reforçar as equipas que temos ao dispor da população” e para “as distribuir onde agora fazem mais falta, nomeadamente no período de verão”.
“Temos também autorizado pelo Ministério da Administração Interna, o recrutamento de mais 1.020 polícias e, portanto, aguardamos que até outubro/novembro possamos também lançar mais um recurso de reforço de polícias”, acrescentou.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2041901/policias-temos-4-vezes-mais-por-100-mil-habitantes-do-que-a-finlandia_____________________________________________





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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Ministro e chefia da PSP no Porto para acalmar ânimos após fecho de esquadras
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, marcou, para esta segunda-feira, uma reunião com a PSP para analisar a "gestão do efetivo e das infraestruturas policiais" do Porto. O encontro decorrerá no Comando Metropolitano do Porto, dois dias depois de o JN ter revelado que o atendimento ao público nas esquadras do Infante e do Heroísmo foi suspenso devido à falta de polícias.
https://www.jn.pt/justica/ministro-e-chefia-da-psp-no-porto-para-acalmar-animos-apos-fecho-de-esquadras-15044452.html?target=conteudo_fechado
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, marcou, para esta segunda-feira, uma reunião com a PSP para analisar a "gestão do efetivo e das infraestruturas policiais" do Porto. O encontro decorrerá no Comando Metropolitano do Porto, dois dias depois de o JN ter revelado que o atendimento ao público nas esquadras do Infante e do Heroísmo foi suspenso devido à falta de polícias.
https://www.jn.pt/justica/ministro-e-chefia-da-psp-no-porto-para-acalmar-animos-apos-fecho-de-esquadras-15044452.html?target=conteudo_fechado
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
MAI reúne-se com polícias. Lisboa e Porto queixam-se de falta de policiamento
Faltam polícias em Lisboa e Porto e os serviços de atendimento ao público estão a ser fechados temporariamente em várias esquadras.
O problema move os protestos e a preocupação dos autarcas das duas cidades.
Rui Moreira vai falar sobre o assunto esta manhã e Carlos Moedas decidiu reunir o Conselho Municipal de Segurança à hora do almoço.
E para tentar acalmar estas contestações o ministro da Administração Interna reúne-se com as polícias na capital esta manhã e à tarde vai ao Porto.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/mai-reune-se-com-policias-lisboa-e-porto-queixam-se-de-falta-de-policiamento_a1422050
Faltam polícias em Lisboa e Porto e os serviços de atendimento ao público estão a ser fechados temporariamente em várias esquadras.
O problema move os protestos e a preocupação dos autarcas das duas cidades.
Rui Moreira vai falar sobre o assunto esta manhã e Carlos Moedas decidiu reunir o Conselho Municipal de Segurança à hora do almoço.
E para tentar acalmar estas contestações o ministro da Administração Interna reúne-se com as polícias na capital esta manhã e à tarde vai ao Porto.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/mai-reune-se-com-policias-lisboa-e-porto-queixam-se-de-falta-de-policiamento_a1422050
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Da perpetuação dos problemas à ausência de soluções
O Presidente da República, aquando do aumento salarial aos magistrados, fez referência ao Governo para que fosse também acautelada a necessária valorização salarial nas forças de segurança. Um aviso feito há mais de dois anos.
Segundo o último relatório da Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI), realizado por via das inspeções sem aviso prévio às forças e serviços de segurança, conclui-se que há esquadras da PSP sem o efetivo mínimo necessário para funcionar e recomenda-se, entre outros alertas, para a reabilitação/recuperação das instalações.
Recentemente, vários polícias do Comando Metropolitano de Lisboa que se encontram alojados em instalações policiais, foram notificados para abandonarem as mesmas, para que estas estejam preparadas para receber os agentes que, entretanto, irão terminar a formação de agente. Estes, agora notificados, terão de procurar alojamento sujeitando-se aos preços em vigor na cidade de Lisboa.
Há pouco tempo foi alterada a Portaria de admissão à PSP, concretamente no que diz respeito ao critério idade, deixando de parte a necessária alteração do fator salarial. Neste entretanto, saiu a lista de candidatos ao curso que se aproxima e os resultados dessa alteração não foram interessantes. E isso porque a atratividade não passa por fator idade, mas sim pela dignificação dos salários.
Estes são alguns exemplos factuais da realidade, de recomendações de órgãos de soberania e entidades com responsabilidade na fiscalização, mas que o Governo parece não pretender alterar.
A ASPP/PSP apela aos polícias, aos autarcas, às populações, para que se unam aos alertas que temos lançado, na tentativa de evitar que a Polícia de Segurança Pública se esgote, para que a saúde operacional dos polícias não seja ainda mais colocada em causa, para que a segurança não seja enfraquecida.
https://www.aspp-psp.pt/2022/07/24/comunicado-sinais-de-esgotamento-da-instituicao-psp/
O Presidente da República, aquando do aumento salarial aos magistrados, fez referência ao Governo para que fosse também acautelada a necessária valorização salarial nas forças de segurança. Um aviso feito há mais de dois anos.
Segundo o último relatório da Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI), realizado por via das inspeções sem aviso prévio às forças e serviços de segurança, conclui-se que há esquadras da PSP sem o efetivo mínimo necessário para funcionar e recomenda-se, entre outros alertas, para a reabilitação/recuperação das instalações.
Recentemente, vários polícias do Comando Metropolitano de Lisboa que se encontram alojados em instalações policiais, foram notificados para abandonarem as mesmas, para que estas estejam preparadas para receber os agentes que, entretanto, irão terminar a formação de agente. Estes, agora notificados, terão de procurar alojamento sujeitando-se aos preços em vigor na cidade de Lisboa.
Há pouco tempo foi alterada a Portaria de admissão à PSP, concretamente no que diz respeito ao critério idade, deixando de parte a necessária alteração do fator salarial. Neste entretanto, saiu a lista de candidatos ao curso que se aproxima e os resultados dessa alteração não foram interessantes. E isso porque a atratividade não passa por fator idade, mas sim pela dignificação dos salários.
Estes são alguns exemplos factuais da realidade, de recomendações de órgãos de soberania e entidades com responsabilidade na fiscalização, mas que o Governo parece não pretender alterar.
A ASPP/PSP apela aos polícias, aos autarcas, às populações, para que se unam aos alertas que temos lançado, na tentativa de evitar que a Polícia de Segurança Pública se esgote, para que a saúde operacional dos polícias não seja ainda mais colocada em causa, para que a segurança não seja enfraquecida.
https://www.aspp-psp.pt/2022/07/24/comunicado-sinais-de-esgotamento-da-instituicao-psp/
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Ministro da Administração Interna promete reforço de polícias
O Ministro reconheceu necessidade de reorganizar a rede de esquadras no país e frisou que será aprovado, em agosto, um plano de investimentos plurianual de 600 milhões para requalificar esquadras.
ministro da Administração Interna admite que não foi “informado” sobre o encerramento da esquadra do Infante no Porto, que encerrou às 16h00 por falta de polícias — tal como o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira. Mas perante a polémica, José Luís Carneiro, prometeu um reforço de efetivos e a reorganização da rede de esquadras.
“Não fui informado dessa decisão”, afirmou o ministro da Administração Interna, quando questionado pelos jornalistas sobre o encerramento da 9.ª Esquadra da PSP, no Infante, no Porto, sublinhando, no entanto, que esta “não é a primeira vez” que esta situação sucede na Área Metropolitana do Porto, bem como “noutros pontos do país”, especialmente no verão.
José Luís Carneiro desvaloriza o facto de não ter sido informado do encerramento, assinalando que os comandos e outras entidades têm “autonomia na gestão de recursos”, nomeadamente a nível administrativo e financeiro. Ainda assim, fez questão de frisar o esforço para contratar “mais 900 policia” que estão em formação em Torres Novas e “que servirão para reforçar estas equipas e para as distribuir onde fazem mais falta”, de forma a garantir o reforço das equipas que é “mais exigente” no verão. E recordou que, o Ministério da Administração Interna autorizou também ” o recrutamento de 1.020 policias” e aguarda que “que até outubro/novembro” possa “lançar mais um concurso de reforço de policias”.
O ministro da Administração Interna sublinha ainda que Portugal tem “um maior número de polícias por 100 mil habitantes”, bem como um “maior número de esquadras” face a outros países europeus. Segundo o governante, Portugal tem “442 polícias por 100 mil habitantes”, enquanto “Espanha tem 369 polícias por 100 mil habitantes, França tem 392 polícias por 100 mil habitantes, Alemanha tem 301 polícias por 100 mil habitantes e a Finlândia tem 135 polícias por 100 mil habitantes”. “Temos quase quatro vezes mais polícias do que a Finlândia“, sinalizou, em declarações transmitidas pelas televisões.
O ministro reconheceu a necessidade de reorganizar a rede de esquadras no país, sem no entanto dar quaisquer detalhes sobre como será feita, e sublinhou que será aprovado, em agosto, em Conselho de Ministros um plano de investimentos de natureza plurianual de 600 milhões para requalificação de infraestruturas e aquisição de equipamentos, nomeadamente de proteção policial.
https://eco.sapo.pt/2022/07/25/ministro-da-administracao-interna-promete-reforco-de-policias/
O Ministro reconheceu necessidade de reorganizar a rede de esquadras no país e frisou que será aprovado, em agosto, um plano de investimentos plurianual de 600 milhões para requalificar esquadras.
ministro da Administração Interna admite que não foi “informado” sobre o encerramento da esquadra do Infante no Porto, que encerrou às 16h00 por falta de polícias — tal como o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira. Mas perante a polémica, José Luís Carneiro, prometeu um reforço de efetivos e a reorganização da rede de esquadras.
“Não fui informado dessa decisão”, afirmou o ministro da Administração Interna, quando questionado pelos jornalistas sobre o encerramento da 9.ª Esquadra da PSP, no Infante, no Porto, sublinhando, no entanto, que esta “não é a primeira vez” que esta situação sucede na Área Metropolitana do Porto, bem como “noutros pontos do país”, especialmente no verão.
José Luís Carneiro desvaloriza o facto de não ter sido informado do encerramento, assinalando que os comandos e outras entidades têm “autonomia na gestão de recursos”, nomeadamente a nível administrativo e financeiro. Ainda assim, fez questão de frisar o esforço para contratar “mais 900 policia” que estão em formação em Torres Novas e “que servirão para reforçar estas equipas e para as distribuir onde fazem mais falta”, de forma a garantir o reforço das equipas que é “mais exigente” no verão. E recordou que, o Ministério da Administração Interna autorizou também ” o recrutamento de 1.020 policias” e aguarda que “que até outubro/novembro” possa “lançar mais um concurso de reforço de policias”.
O ministro da Administração Interna sublinha ainda que Portugal tem “um maior número de polícias por 100 mil habitantes”, bem como um “maior número de esquadras” face a outros países europeus. Segundo o governante, Portugal tem “442 polícias por 100 mil habitantes”, enquanto “Espanha tem 369 polícias por 100 mil habitantes, França tem 392 polícias por 100 mil habitantes, Alemanha tem 301 polícias por 100 mil habitantes e a Finlândia tem 135 polícias por 100 mil habitantes”. “Temos quase quatro vezes mais polícias do que a Finlândia“, sinalizou, em declarações transmitidas pelas televisões.
O ministro reconheceu a necessidade de reorganizar a rede de esquadras no país, sem no entanto dar quaisquer detalhes sobre como será feita, e sublinhou que será aprovado, em agosto, em Conselho de Ministros um plano de investimentos de natureza plurianual de 600 milhões para requalificação de infraestruturas e aquisição de equipamentos, nomeadamente de proteção policial.
https://eco.sapo.pt/2022/07/25/ministro-da-administracao-interna-promete-reforco-de-policias/
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
"O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, defendeu, esta segunda-feira, que Portugal tem “maior número de polícias por 100 mil habitantes”, comparando com outros países europeus, nomeadamente Espanha, França e Alemanha."
Ora ai está. Se calhar por causa disso, por ter mais policias por 100 mil habitantes do que outros países europeus, é que também é considerado um dos mais seguros do mundo e o 6º a nível europeu https://www.dn.pt/politica/somos-o-3-pais-mais-seguro-diz-costa-mas-ontem-caimos-para-6-14960650.html o que é ótimo para atrair turistas e investimento estrangeiro, o que aos olhos dos políticos é ótimo.
Ou será que o Sr. ministro pretende que passemos a ter menos policias como os outros países europeus e mundiais têm, e depois passamos também a ser menos seguros como eles são?
Guarda que anda à linha- Sargento-Ajudante
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Podia ter mencionado o salário de um polícia finlandês e de um português.. ficávamos melhor esclarecidos.
Pato- 2º Sargento
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Lisboa e Porto com "falta de policiamento"
Isto leva à minha questão e de muitos de nós "Pela Lei e Pela Grei" e sei que vou tocar num assunto sensível para muitos de nós, mas os factos são os números elevados do efetivo da USHE
Para quê tanta "gente"

Isto leva à minha questão e de muitos de nós "Pela Lei e Pela Grei" e sei que vou tocar num assunto sensível para muitos de nós, mas os factos são os números elevados do efetivo da USHE

Para quê tanta "gente"

Xavi76- Furriel
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Mensagem : ..."estou na Guarda pelo trabalho e não pelo emprego"... :-)
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Se metessem o pessoal dos a trabalhar é que era.Xavi76 escreveu:Lisboa e Porto com "falta de policiamento"![]()
Isto leva à minha questão e de muitos de nós "Pela Lei e Pela Grei" e sei que vou tocar num assunto sensível para muitos de nós, mas os factos são os números elevados do efetivo da USHE
Para quê tanta "gente"
eduardo1143- 2º Sargento
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Pato escreveu:Podia ter mencionado o salário de um polícia finlandês e de um português.. ficávamos melhor esclarecidos.
“Salário de trabalho: Policia Finlândia - 3017 €
Salário médio Finlândia - 2718 €”
Mas o nível de vida é bem mais elevado que o nosso na Finlândia.
Por cá um polícia em início de carreira nem chega aos 900€…
jomarabu- Sargento-Chefe
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Mensagem : «Se quer que os outros gostem de si, se quiser desenvolver
amizades verdadeiras, se quiser ajudar os outros e ao mesmo
tempo ajudar-se a si próprio, guarde este princípio em mente:
Interesse-se genuinamente pelas outras pessoas.»
Dale Carnegie
Meu alistamento : EPG -AIP /2002
Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Lá vem mais uma vez o velho e estafado discurso dos administrativos.
Primeiro, aquando da reestruturação da GNR e da PSP, eram cerca de 4 mil elementos que deixavam os serviços administrativos e passavam a desempenhar serviço operacional. Ainda se lembram dos barbeiros, dos baristas, dos mecânicos, dos jardineiros, dos electricistas, dos escriturários, dos pedreiros, dos sapateiros, dos alfaiates, dos fazedores de saladas de fruta etc. etc.?
Depois foi isto https://sicnoticias.pt/pais/2016-12-05-MAI-concessiona-messes-para-por-mais-600-policias-nas-ruas-ate-ao-fim-de-marco e depois isto https://www.noticiasaominuto.com/pais/895839/vao-ser-libertados-200-elementos-da-psp-e-gnr-para-policiamento Ainda há mais? Onde é que eles estão?
Mais uma vez estão a preparar-se para tapar o sol com a peneira.
Nas instituições militares e policiais, onde a estas profissões e aos respectivos profissionais estão sempre presentes e associadas entre outras, questões e palavras como estas: permanente disponibilidade para o serviço, deveres especiais, perigo, risco, desgaste, penosidade, condições físicas para o desempenho da missão etc. O motivo que leva à falta de efectivos que actualmente se verifica e que eles teimam em não reconhecer, está mais que identificado.
E esse motivo é: Quanto mais eles fizerem leis e regulamentos com vista ao envelhecimento dos efectivos policiais, como os que se iniciaram em 2005, e que foram reforçados em 2017 com o DL 3/2017 GNR, e DL 4/2017 PSP, em que até a idade fixa de passagem à reforma aos 60 anos de idade sem cortes e ou penalizações foi varrida do mapa, mais dificuldades na gestão dos efectivos irão existir. Porque, o pessoal vai ter de andar no serviço activo cada vez mais velho, vai passar à reserva pré-aposentação e reforma cada vez mais tarde. E, porque o corpo não é de ferro e a idade e a lei da vida não perdoam, as pessoas não aguentam, vão arrastar-se cada vez mais no serviço, vão estar de baixa médica cada vez mais vezes, vão existir mais elementos em serviços moderados e dispensados deste ou daquele serviço, etc. etc.
Ainda têm duvidas?
Última edição por Guarda que anda à linha em Seg 25 Jul 2022, 20:25, editado 1 vez(es)
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
A estática para inglês ver é tão bonita
Overlord- 1º Sargento
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Se temos mais polícias do que os outros países porque é que se fecham esquadras, ou postos que não têm militares para preencher os turnos de 24h, ou muitos postos só com atendimentos no período diurno. Será que o ministro é informado destas situações?
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Policiamento. MAI confirma que unidade móvel no Porto avança já dia 28
Governo tinha anunciado que a polícia do Porto ia testar, no sábado, um modelo de unidades móveis de atendimento, mas solução foi antecipada para que Rui Moreira possa estar presente.
Oministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, confirmou, esta segunda-feira, que vai ser testada uma unidade móvel de atendimento no Porto, já dia 28 de julho, para reforçar o policiamento da cidade.
Depois de se reunir com o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, José Luís Carneiro começou por dizer que ficaram "definidas" duas orientações - a primeira diz respeito ao modelo de unidade móvel, "em consideração com aquilo que são os fluxos da própria cidade, a vida da própria cidade".
Esta solução dá a "possibilidade de deslocarmos os meios humanos e técnicos para os locais onde estão os grandes fluxos populacionais, sejam eles turísticos, moradores", disse o ministro, em declarações aos jornalistas.
Sublinhe-se que poucas horas antes, após uma reunião nas instalações do Comando Metropolitano da PSP no Porto, José Luís Carneiro já tinha anunciado que a polícia ia "avançar com unidades móveis de atendimento" no sábado, 30 de julho. Contudo, esta solução vai ser antecipada.
"Essa experiência que tínhamos lançar sábado será, em princípio, dia 28, para que o senhor presidente da Câmara Municipal do Porto possa participar nesse encontro, juntamente com o senhor comandante da Polícia Municipal, do Comando Metropolitano, com a senhora secretária de Estado, para podermos demonstrar que há condições para evoluirmos na forma como organizamos os meios e como os colocamos ao dispor de uma cultura de segurança", notou.
A segunda orientação diz respeito a uma identificação da "tipologia de participações que há nas esquadras", para que se possa "oferecer aos cidadãos outros locais" para que possam "fazer as suas participações".
"A Câmara Municipal do Porto deu-nos conta que tem disponíveis espaços, nomeadamente a Loja do Cidadão, a Loja de Turismo, onde, em articulação com a Polícia Municipal, e com o Comando Metropolitano, se pode de facto garantir atendimento regular aos cidadãos, passando também a ter aí uma resposta mais qualificada ainda de atendimento e de proximidade", disse José Luís Carneiro.
Já Rui Moreira confirmou a realização do teste na quinta-feira, em hora a definir: "Vamos antecipar para dia 28, e portanto no dia 28 certamente teremos uma unidade móvel e veremos como é que a população reage".
"Acho que vai reagir bem", acrescentou, tendo dito anteriormente que as unidades móveis "são extremamente importantes, porque permitem uma flexibilização de recursos em função daquilo que é o epicentro na cidade" em cada momento.
Já sobre a outra proposta, Rui Moreira considerou que "o ideal é que não seja necessário recorrer a agentes da PSP para fazer isso".
"Há um conjunto de funções que podem ser desempenhadas por serviços já existentes que não são agentes da PSP de quem nós, até pelas suas funções, esperamos outras competências", disse o autarca.
Sobre a polémica em redor da esquadra do Infante, José Luís Carneiro disse que "já está aberta" e a funcionar 24 horas por dia, e Rui Moreira falou num "aspeto de comunicação", salientando que "às vezes um telefonema resolve a questão".
"Lamentava e lamento não ter sido informado", manteve, agradecendo ao mesmo tempo "a prontidão" do ministro para esclarecer a situação.
Sublinhe-se que estas reuniões surgiram depois de a esquadra no Infante, no centro histórico da cidade, ter encerrado parcialmente o atendimento ao público. O ministro já tinha destacado que a esquadra tinha uma média, por dia, de sete atendimentos realizados por doze polícias e frisou a decisão da comandante do Comando Metropolitano do Porto, Paula Peneda, que tomou a decisão de "manter o patrulhamento".
No domingo, em declarações à Lusa, o presidente da Câmara do Porto reagiu ao edital publicado naquela esquadra da baixa do Porto, no qual se lê que "por imperativos de ordem operacional o serviço de atendimento ao público está suspenso até às 16:00", manifestando-se "completamente surpreendido"
Hoje, disse na reunião do executivo que o encerramento do serviço demonstra "grande insensibilidade" e vai contribuir para "um sentimento de insegurança e abandono" da população, e o ministro, em Lisboa, afirmou que esquadra suspendeu temporariamente o atendimento e esta decisão de "ajustamento do horário" de funcionamento "não é a primeira vez que acontece" no país.
Já o PSD vai apresentar um requerimento para a audição do ministro, anunciou hoje o vice-presidente do partido Paulo Cunha, que acusou o Governo de "falta de humildade" e "insensibilidade".
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2042261/psp-mai-confirma-que-unidade-movel-no-porto-avanca-a-28-de-julho
Governo tinha anunciado que a polícia do Porto ia testar, no sábado, um modelo de unidades móveis de atendimento, mas solução foi antecipada para que Rui Moreira possa estar presente.
Oministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, confirmou, esta segunda-feira, que vai ser testada uma unidade móvel de atendimento no Porto, já dia 28 de julho, para reforçar o policiamento da cidade.
Depois de se reunir com o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, José Luís Carneiro começou por dizer que ficaram "definidas" duas orientações - a primeira diz respeito ao modelo de unidade móvel, "em consideração com aquilo que são os fluxos da própria cidade, a vida da própria cidade".
Esta solução dá a "possibilidade de deslocarmos os meios humanos e técnicos para os locais onde estão os grandes fluxos populacionais, sejam eles turísticos, moradores", disse o ministro, em declarações aos jornalistas.
Sublinhe-se que poucas horas antes, após uma reunião nas instalações do Comando Metropolitano da PSP no Porto, José Luís Carneiro já tinha anunciado que a polícia ia "avançar com unidades móveis de atendimento" no sábado, 30 de julho. Contudo, esta solução vai ser antecipada.
"Essa experiência que tínhamos lançar sábado será, em princípio, dia 28, para que o senhor presidente da Câmara Municipal do Porto possa participar nesse encontro, juntamente com o senhor comandante da Polícia Municipal, do Comando Metropolitano, com a senhora secretária de Estado, para podermos demonstrar que há condições para evoluirmos na forma como organizamos os meios e como os colocamos ao dispor de uma cultura de segurança", notou.
A segunda orientação diz respeito a uma identificação da "tipologia de participações que há nas esquadras", para que se possa "oferecer aos cidadãos outros locais" para que possam "fazer as suas participações".
"A Câmara Municipal do Porto deu-nos conta que tem disponíveis espaços, nomeadamente a Loja do Cidadão, a Loja de Turismo, onde, em articulação com a Polícia Municipal, e com o Comando Metropolitano, se pode de facto garantir atendimento regular aos cidadãos, passando também a ter aí uma resposta mais qualificada ainda de atendimento e de proximidade", disse José Luís Carneiro.
Já Rui Moreira confirmou a realização do teste na quinta-feira, em hora a definir: "Vamos antecipar para dia 28, e portanto no dia 28 certamente teremos uma unidade móvel e veremos como é que a população reage".
"Acho que vai reagir bem", acrescentou, tendo dito anteriormente que as unidades móveis "são extremamente importantes, porque permitem uma flexibilização de recursos em função daquilo que é o epicentro na cidade" em cada momento.
Já sobre a outra proposta, Rui Moreira considerou que "o ideal é que não seja necessário recorrer a agentes da PSP para fazer isso".
"Há um conjunto de funções que podem ser desempenhadas por serviços já existentes que não são agentes da PSP de quem nós, até pelas suas funções, esperamos outras competências", disse o autarca.
Sobre a polémica em redor da esquadra do Infante, José Luís Carneiro disse que "já está aberta" e a funcionar 24 horas por dia, e Rui Moreira falou num "aspeto de comunicação", salientando que "às vezes um telefonema resolve a questão".
"Lamentava e lamento não ter sido informado", manteve, agradecendo ao mesmo tempo "a prontidão" do ministro para esclarecer a situação.
Sublinhe-se que estas reuniões surgiram depois de a esquadra no Infante, no centro histórico da cidade, ter encerrado parcialmente o atendimento ao público. O ministro já tinha destacado que a esquadra tinha uma média, por dia, de sete atendimentos realizados por doze polícias e frisou a decisão da comandante do Comando Metropolitano do Porto, Paula Peneda, que tomou a decisão de "manter o patrulhamento".
No domingo, em declarações à Lusa, o presidente da Câmara do Porto reagiu ao edital publicado naquela esquadra da baixa do Porto, no qual se lê que "por imperativos de ordem operacional o serviço de atendimento ao público está suspenso até às 16:00", manifestando-se "completamente surpreendido"
Hoje, disse na reunião do executivo que o encerramento do serviço demonstra "grande insensibilidade" e vai contribuir para "um sentimento de insegurança e abandono" da população, e o ministro, em Lisboa, afirmou que esquadra suspendeu temporariamente o atendimento e esta decisão de "ajustamento do horário" de funcionamento "não é a primeira vez que acontece" no país.
Já o PSD vai apresentar um requerimento para a audição do ministro, anunciou hoje o vice-presidente do partido Paulo Cunha, que acusou o Governo de "falta de humildade" e "insensibilidade".
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2042261/psp-mai-confirma-que-unidade-movel-no-porto-avanca-a-28-de-julho
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
O ministro tem razão, mas faltou dizer quantos desses estão em serviço operacional (patrulha)???
zucatruca- Cabo-Chefe
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Falta de polícias? "O problema é o envelhecimento na Administração Pública
O encerramento da esquadra do Infante, no Porto, tem suscitado elevada preocupação. Afinal, o que está em causa? Será a falta de efetivos? Na ótica de David Ferraz e Cláudia S. Costa, professores universitários de Administração Pública, a questão é muito mais profunda e estrutural, tendo de ser analisada através de vários fatores.
“Esta questão tem a ver com três razões: a evolução da própria população, os índices de criminalidade e os ganhos de eficiência que, pelas tecnologias de informação, automatização de serviços e processos, não exigem determinados recursos”, explica David Ferraz.
“Diria que, neste contexto, seria razoável, determinar-se uma redução do número”, afirma, aludindo ao encerramento que surpreendeu o próprio autarca do Porto.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara do Porto reagiu ao edital publicado naquela esquadra da baixa da cidade, no qual se lê que “por imperativos de ordem operacional o serviço de atendimento ao público está suspenso até às 16:00”. E foi exatamente isso que José Luís Carneiro referiu aos jornalistas no rescaldo de uma reunião com a direção nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) no Comando Metropolitano de Lisboa para análise da gestão do efetivo e das infraestruturas policiais.
“Temos de fazer uma análise mais fina para perceber se são agentes que fazem policiamento de rua ou pessoas que estavam em funções de secretariado. Tem a ver com uma questão de organização interna: há agentes que tratam de questões mais burocráticas e contam na mesma para estes números”, diz David Ferraz, doutorado em Políticas Públicas pelo ISCTE-IUL (2018) e Professor Associado na mesma instituição.
“Em 2015, a PSP, em todas as carreiras, tinha 22.007 profissionais. Em 2020, eram 19.833 e a previsão era de 20.042 para o ano passado, segundo o plano de atividades desta força de segurança. Hoje podemos prever índices de criminalidade, de perigo, informações secretas, antecipação de ação de violência... Esta redução não é substancial”, observa o investigador, adiantando que “o efetivo diminui em termos absolutos, mas em termos efetivos” face aos fatores que mencionou, “nem tanto”.
“O que temos de ter em consideração: há a necessidade, a prazo, a cinco anos, de substituir um efetivo cada vez mais envelhecido face àquele que existe hoje. Não é tanto a redução que foi feita, é admissível. O problema é que existe uma população muito envelhecida na Administração Pública, à beira da reforma em grande parte dos casos, e para substituir aqueles que vão saindo será preciso trabalhar a vertente da cultura porque teremos um fosso intergeracional. Não há uma geração mediadora. É o efeito de duas décadas de restrições neste setor”, constata o docente.
Cláudia S. Costa, professora adjunta e doutora em Ciências da Administração concorda: “Nos últimos tempos, tem sido amplamente noticiada a falta de médicos em várias urgências de obstetrícia de vários hospitais espalhados pelo país. Ainda este problema está em fase de (tentativa) de resolução, e há um novo alerta para a falta de trabalhadores na Administração Pública: a falta de agentes na PSP. Esta situação ganhou destaque com o encerramento da esquadra da PSP da baixa do Porto ou, como prefere o Ministério da Administração Interna, a suspensão do atendimento até às 16h da tarde, acrescentando ainda que não se trata da primeira vez que tal situação acontece. Ora, será que de facto esta situação é perfeitamente normal e não temos razão (nós cidadãos) para nos preocuparmos? Ou será que o problema é bem maior e a estrutura da PSP precisa urgentemente de uma reforma/reorganização?”, questiona a diretora do mestrado em Administração Autárquica da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança (EsACT-IPB).
“Se refletirmos bem, notícias mais antigas parecem apontar para um problema que neste momento é mais estrutural do que transitório; e que se resume à crescente falta de atratividade para a carreira. Faltam candidatos à PSP, faltam agentes novos, faltam condições laborais condignas com o exercício da profissão, falta a valorização do estatuto de agente de autoridade, e falta a verdadeira proteção daqueles que todos os dias se colocam em risco (e arriscam) pela segurança de todos nós”, indica a docente. “Se o Governo não consegue e não deve, acima de tudo, fazer esta reforma de forma isolada. Se calhar, e mais uma vez, talvez os nossos municípios tenham voz nesta matéria e possam, de uma forma partilhada, com o Governo contribuir para a tão desejada reforma/reorganização, uma vez que estas são também matérias de competência municipal”, conclui.
https://ionline.sapo.pt/artigo/777127/falta-de-policias-o-problema-e-o-envelhecimento-na-administracao-p-blica?seccao=Portugal_i
O encerramento da esquadra do Infante, no Porto, tem suscitado elevada preocupação. Afinal, o que está em causa? Será a falta de efetivos? Na ótica de David Ferraz e Cláudia S. Costa, professores universitários de Administração Pública, a questão é muito mais profunda e estrutural, tendo de ser analisada através de vários fatores.
“Esta questão tem a ver com três razões: a evolução da própria população, os índices de criminalidade e os ganhos de eficiência que, pelas tecnologias de informação, automatização de serviços e processos, não exigem determinados recursos”, explica David Ferraz.
“Diria que, neste contexto, seria razoável, determinar-se uma redução do número”, afirma, aludindo ao encerramento que surpreendeu o próprio autarca do Porto.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara do Porto reagiu ao edital publicado naquela esquadra da baixa da cidade, no qual se lê que “por imperativos de ordem operacional o serviço de atendimento ao público está suspenso até às 16:00”. E foi exatamente isso que José Luís Carneiro referiu aos jornalistas no rescaldo de uma reunião com a direção nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) no Comando Metropolitano de Lisboa para análise da gestão do efetivo e das infraestruturas policiais.
“Temos de fazer uma análise mais fina para perceber se são agentes que fazem policiamento de rua ou pessoas que estavam em funções de secretariado. Tem a ver com uma questão de organização interna: há agentes que tratam de questões mais burocráticas e contam na mesma para estes números”, diz David Ferraz, doutorado em Políticas Públicas pelo ISCTE-IUL (2018) e Professor Associado na mesma instituição.
“Em 2015, a PSP, em todas as carreiras, tinha 22.007 profissionais. Em 2020, eram 19.833 e a previsão era de 20.042 para o ano passado, segundo o plano de atividades desta força de segurança. Hoje podemos prever índices de criminalidade, de perigo, informações secretas, antecipação de ação de violência... Esta redução não é substancial”, observa o investigador, adiantando que “o efetivo diminui em termos absolutos, mas em termos efetivos” face aos fatores que mencionou, “nem tanto”.
“O que temos de ter em consideração: há a necessidade, a prazo, a cinco anos, de substituir um efetivo cada vez mais envelhecido face àquele que existe hoje. Não é tanto a redução que foi feita, é admissível. O problema é que existe uma população muito envelhecida na Administração Pública, à beira da reforma em grande parte dos casos, e para substituir aqueles que vão saindo será preciso trabalhar a vertente da cultura porque teremos um fosso intergeracional. Não há uma geração mediadora. É o efeito de duas décadas de restrições neste setor”, constata o docente.
Cláudia S. Costa, professora adjunta e doutora em Ciências da Administração concorda: “Nos últimos tempos, tem sido amplamente noticiada a falta de médicos em várias urgências de obstetrícia de vários hospitais espalhados pelo país. Ainda este problema está em fase de (tentativa) de resolução, e há um novo alerta para a falta de trabalhadores na Administração Pública: a falta de agentes na PSP. Esta situação ganhou destaque com o encerramento da esquadra da PSP da baixa do Porto ou, como prefere o Ministério da Administração Interna, a suspensão do atendimento até às 16h da tarde, acrescentando ainda que não se trata da primeira vez que tal situação acontece. Ora, será que de facto esta situação é perfeitamente normal e não temos razão (nós cidadãos) para nos preocuparmos? Ou será que o problema é bem maior e a estrutura da PSP precisa urgentemente de uma reforma/reorganização?”, questiona a diretora do mestrado em Administração Autárquica da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança (EsACT-IPB).
“Se refletirmos bem, notícias mais antigas parecem apontar para um problema que neste momento é mais estrutural do que transitório; e que se resume à crescente falta de atratividade para a carreira. Faltam candidatos à PSP, faltam agentes novos, faltam condições laborais condignas com o exercício da profissão, falta a valorização do estatuto de agente de autoridade, e falta a verdadeira proteção daqueles que todos os dias se colocam em risco (e arriscam) pela segurança de todos nós”, indica a docente. “Se o Governo não consegue e não deve, acima de tudo, fazer esta reforma de forma isolada. Se calhar, e mais uma vez, talvez os nossos municípios tenham voz nesta matéria e possam, de uma forma partilhada, com o Governo contribuir para a tão desejada reforma/reorganização, uma vez que estas são também matérias de competência municipal”, conclui.
https://ionline.sapo.pt/artigo/777127/falta-de-policias-o-problema-e-o-envelhecimento-na-administracao-p-blica?seccao=Portugal_i
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dragao- Cmdt Interino
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
O problema não é a falta de recursos. Mas sim a distribuição deles. Muita gente nos Órgãos Superiores de Comando e Direção, nos Comandos das Unidades, nas secretarias das Subunidades e dos Postos.
E muito por força da "calanzisse" de quem está no topo.
Culpa porquê? Porque não usam as ferramentas que eles próprios obrigam os inferiores a usar. SIIOPs e afins.
Vem o jornalista pedir qualquer coisa, pára tudo, nada de ir consultar, pede os dados, para ontem, óbviamente tem que estar alguém para responder.
Vem a ANSR, a mesma coisa.
O cidadão reclama de um Auto de CO, em vez de responder em logo ao cidadão que a reclamaçãp deve seguor os trâmites constantes no verso do Auto não, toca de mandar para baixo, quem passou o Auto que faça.
Isto acontece com tudo. Quem está lá em cima não consulta nada, é só pedir. Mapas e mapinhas cunos dados, 90% das vezes, já constam em plataforma, é só consultar. Óbviamente isto consome os recursos humanos. Desnecessáriamente... Mas isto, a instituição esconde da tutela.
E muito por força da "calanzisse" de quem está no topo.
Culpa porquê? Porque não usam as ferramentas que eles próprios obrigam os inferiores a usar. SIIOPs e afins.
Vem o jornalista pedir qualquer coisa, pára tudo, nada de ir consultar, pede os dados, para ontem, óbviamente tem que estar alguém para responder.
Vem a ANSR, a mesma coisa.
O cidadão reclama de um Auto de CO, em vez de responder em logo ao cidadão que a reclamaçãp deve seguor os trâmites constantes no verso do Auto não, toca de mandar para baixo, quem passou o Auto que faça.
Isto acontece com tudo. Quem está lá em cima não consulta nada, é só pedir. Mapas e mapinhas cunos dados, 90% das vezes, já constam em plataforma, é só consultar. Óbviamente isto consome os recursos humanos. Desnecessáriamente... Mas isto, a instituição esconde da tutela.
moralez- Moderador
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Mais uma vez estão a preparar-se para tapar o sol com a peneira.
O problema da falta de efectivos nas polícias simplesmente tem a ver com o envelhecimento dos efectivos.
O velho e estafado discurso dos administrativos, que deviam ir prá patrulha, já não pega e já não conseguem enganar ninguém.
Ainda se lembram disto: Primeiro, aquando da reestruturação da GNR e da PSP, eram cerca de 4 mil elementos que deixavam os serviços administrativos e passavam a desempenhar serviço operacional. Ainda se lembram dos barbeiros, dos baristas, dos mecânicos, dos jardineiros, dos electricistas, dos escriturários, dos pedreiros, dos sapateiros, dos alfaiates, dos fazedores de saladas de fruta etc. etc. que iam prá patrulha?
Depois foi isto https://sicnoticias.pt/pais/2016-12-05-MAI-concessiona-messes-para-por-mais-600-policias-nas-ruas-ate-ao-fim-de-marco e depois isto https://www.noticiasaominuto.com/pais/895839/vao-ser-libertados-200-elementos-da-psp-e-gnr-para-policiamento Ainda há mais? Onde é que eles estão?
Nas instituições militares e policiais, onde a estas profissões e aos respectivos profissionais estão sempre presentes e associadas entre outras, questões e palavras como estas: permanente disponibilidade para o serviço, deveres especiais, perigo, risco, desgaste, penosidade, condições físicas para o desempenho da missão etc. O motivo que leva à falta de efectivos que actualmente se verifica e que eles teimam em não reconhecer, está mais que identificado.
E esse motivo é o envelhecimento dos efectivos: Quanto mais eles fizerem leis e regulamentos com vista ao envelhecimento dos efectivos policiais, como os que se iniciaram em 2005, e que foram reforçados em 2017 com o DL 3/2017 GNR, e DL 4/2017 PSP, em que até a idade fixa de passagem à reforma aos 60 anos de idade sem cortes e ou penalizações foi varrida do mapa, mais dificuldades na gestão dos efectivos irão existir. Porque, o pessoal vai ter de andar no serviço activo cada vez mais velho, vai passar à reserva pré-aposentação e reforma cada vez mais tarde. E, porque o corpo não é de ferro e a idade e a lei da vida não perdoam, as pessoas não aguentam, vão arrastar-se cada vez mais no serviço, vão estar de baixa médica cada vez mais vezes, vão existir mais elementos em serviços moderados e dispensados deste ou daquele serviço, etc. etc.
Ainda têm duvidas, ou acham que agora a nova moda da esquadra móvel resolve?
Guarda que anda à linha- Sargento-Ajudante
-
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
E, sejamos realistas, há também os que não prestam para nada, que eu não queria a trabalhar para mim nem de borla, e que não podem ser despedidos. Tem de haver umas arrecadações para eles vigiarem e uns corredores para eles se passearem de papéis na mão.
msm- Sargento-Ajudante
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
moralez escreveu:O problema não é a falta de recursos. Mas sim a distribuição deles. Muita gente nos Órgãos Superiores de Comando e Direção, nos Comandos das Unidades, nas secretarias das Subunidades e dos Postos.
E muito por força da "calanzisse" de quem está no topo.
Culpa porquê? Porque não usam as ferramentas que eles próprios obrigam os inferiores a usar. SIIOPs e afins.
Vem o jornalista pedir qualquer coisa, pára tudo, nada de ir consultar, pede os dados, para ontem, óbviamente tem que estar alguém para responder.
Vem a ANSR, a mesma coisa.
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Isto acontece com tudo. Quem está lá em cima não consulta nada, é só pedir. Mapas e mapinhas cunos dados, 90% das vezes, já constam em plataforma, é só consultar. Óbviamente isto consome os recursos humanos. Desnecessáriamente... Mas isto, a instituição esconde da tutela.

zucatruca- Cabo-Chefe
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Atenção, cuidado com o discurso populista do dizer que os policias fazem serviço nas secretarias das Subunidades e dos Postos. Para populismo bacoco Já basta aqueles (civis) que nada entendem de polícia e guarda dizerem isso, quanto mais serem os próprios militares e policias a dizê-lo.
Atenção que, nas instituições militares e policiais, onde a estas profissões e aos respectivos profissionais estão sempre presentes e associadas entre outras, questões e palavras como estas: permanente disponibilidade para o serviço, deveres especiais, perigo, risco, desgaste, penosidade, condições físicas para o desempenho da missão etc. Se a isto acrescentarmos a frequência das agressões, ferimentos e acidentes em serviço, que leva a que muitos policias e militares só já possam desempenhar serviços moderados, dispensa de fazer noites, de utilização de arma, de condução de viaturas etc. etc. Cujo o ultimo refugio/recurso para estes profissionais é precisamente o serviço nas secretarias entre outros, onde a qualquer momento qualquer um de nós quando menos se espera pode ir parar. Nota: Também seria importante fazer-se um estudo e verificar quantos profissionais destas instituições é que se encontram nestas situações de serviços moderados, baixas, dispensado deste ou daquele serviço, desta e daquela situação, e provavelmente muitos iriam ficar surpreendidos. Ou seja, são números que contam para umas contas, número de efctivos por exemplo, mas, infelizmente são números que já não contam para outras contas, serviço operacional.
Atenção também ao que tem sido feito a estas instituições de há uns anos a esta parte no que ao envelhecimento dos efectivos diz respeito. Ver nº 5 do Artº 2º do DL 3/2017 https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/3-2017-105711788 (para a PSP é o DL 4/2017) que veio retirar a possibilidade dos policias e dos militares poderem passar à reforma com 60 anos de idade sem cortes e ou penalizações.
Ou seja, quer isto dizer que eles andam a arranjar maneira de o pessoal andar cada vez mais velho no serviço activo até /próximo/e até para lá dos 60 anos de idade. O que quer dizer também que, uma vez que não deixam o pessoal ir embora, se quanto mais velhos andarem no serviço activo e se muitos estão em serviços moderados, dispensados deste ou daquele serviço, desta ou daquela situação por motivo de serviço/saúde, em algum lugar os vão ter de meter e manter. Lugares esses que por norma são as secretarias, lugares esses que a qualquer momento, e quando menos se espera qualquer um pode ir parar.
Mais uma vez volto a dizer: o problema da falta de efectivos nas polícias não tem nada a ver com secretarias e serviços administrativos, porque alguém os tem de fazer. Alguns pelos motivos atrás referidos e outros pela própria formação/especialização (administração militar por exemplo). O problema da falta de efectivos simplesmente tem a ver com envelhecimento dos efectivos que eles próprios iniciaram de alguns anos a esta parte. E eles estão fartos de saber isso, simplesmente não o querem admitir.
Guarda que anda à linha- Sargento-Ajudante
-
Idade : 57
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Mas é claro que tem. O exemplo que dei, foi apenas isso. Um só exemplo. Quantas atividades saturantes e desnecessárias há? Inúmeras. Mapas, dados estatísticos, informações daqui e dali. Quase todos os dados que são regularmente enviados ou esporádicamente pedidos existem em plataformas. Logo aí wmpenha desnecessáriamente nessa tarefa 1 militar do CTer, 1 do DTer e 1 do PTer. Logo aí são 3 militares. E isto acontece à base diária em que cada tarefa às vezes requer 1 ou 2 horas. Agora multiplique isto pelas inúmeras vezes que acontecem pelo dispositivo inteiro.Guarda que anda à linha escreveu:Mais uma vez volto a dizer: o problema da falta de efectivos nas polícias não tem nada a ver com secretarias e serviços administrativos, porque alguém os tem de fazer. Alguns pelos motivos atrás referidos e outros pela própria formação/especialização (administração militar por exemplo). O problema da falta de efectivos simplesmente tem a ver com envelhecimento dos efectivos que eles próprios iniciaram de alguns anos a esta parte. E eles estão fartos de saber isso, simplesmente não o querem admitir.
moralez- Moderador
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Idade : 38
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
E não esqueçam que na GNR até há pouco tempo nos Postos só havia uma folga por semana, e com este novo horário de serviço as escalas ficaram mais apertadas.
zucatruca- Cabo-Chefe
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Idade : 53
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Eu sei o que vou dizer é polémico mas aqui vai...
Na Guarda é só "encostados" e nao falo de pessoal que seja importante em tarefas imprescindíveis, falo daqueles que muito novos e que podiam dar muito à patrulha, ao serviço policial/territorial e é ve-los encostados com vinte e tal anos quem permite isto também é culpado, mas todos sabemos porquê, porque dá jeito assim já nao fazem esse trabalho.
Comecem por limpar a casa antes de a querer construir por cima!
Na Guarda é só "encostados" e nao falo de pessoal que seja importante em tarefas imprescindíveis, falo daqueles que muito novos e que podiam dar muito à patrulha, ao serviço policial/territorial e é ve-los encostados com vinte e tal anos quem permite isto também é culpado, mas todos sabemos porquê, porque dá jeito assim já nao fazem esse trabalho.
Comecem por limpar a casa antes de a querer construir por cima!
COELHO.X- Capitão
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"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
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Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
COELHO.X escreveu:Eu sei o que vou dizer é polémico mas aqui vai...
Na Guarda é só "encostados" e nao falo de pessoal que seja importante em tarefas imprescindíveis, falo daqueles que muito novos e que podiam dar muito à patrulha, ao serviço policial/territorial e é ve-los encostados com vinte e tal anos quem permite isto também é culpado, mas todos sabemos porquê, porque dá jeito assim já nao fazem esse trabalho.
Comecem por limpar a casa antes de a querer construir por cima!
Nem mais, aí está o grande problema,
Até chega a ser vergonhoso o que se vê na sede dos Dter e Cmter,
E fico por aqui....
Grandezas- Cabo-Excepção
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Idade : 52
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Esse horário era surreal. Tiveram décadas para se prepararem.zucatruca escreveu:E não esqueçam que na GNR até há pouco tempo nos Postos só havia uma folga por semana, e com este novo horário de serviço as escalas ficaram mais apertadas.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Verdade pura e dura!Grandezas escreveu:COELHO.X escreveu:Eu sei o que vou dizer é polémico mas aqui vai...
Na Guarda é só "encostados" e nao falo de pessoal que seja importante em tarefas imprescindíveis, falo daqueles que muito novos e que podiam dar muito à patrulha, ao serviço policial/territorial e é ve-los encostados com vinte e tal anos quem permite isto também é culpado, mas todos sabemos porquê, porque dá jeito assim já nao fazem esse trabalho.
Comecem por limpar a casa antes de a querer construir por cima!
Nem mais, aí está o grande problema,
Até chega a ser vergonhoso o que se vê na sede dos Dter e Cmter,
E fico por aqui....
O problema é que uns fazem 40horas de trabalho 8 oito horas por dia..um fim de semana completo de 6 em 6 semanas
E outros nem 6horas fazem e ainda têm os fins de semana todos em casa...
Como sempre super justo!
Pato- 2º Sargento
-
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Guarda que anda à linha escreveu:Atenção, cuidado com o discurso populista do dizer que os policias fazem serviço nas secretarias das Subunidades e dos Postos. Para populismo bacoco Já basta aqueles (civis) que nada entendem de polícia e guarda dizerem isso, quanto mais serem os próprios militares e policias a dizê-lo.Atenção que, nas instituições militares e policiais, onde a estas profissões e aos respectivos profissionais estão sempre presentes e associadas entre outras, questões e palavras como estas: permanente disponibilidade para o serviço, deveres especiais, perigo, risco, desgaste, penosidade, condições físicas para o desempenho da missão etc. Se a isto acrescentarmos a frequência das agressões, ferimentos e acidentes em serviço, que leva a que muitos policias e militares só já possam desempenhar serviços moderados, dispensa de fazer noites, de utilização de arma, de condução de viaturas etc. etc. Cujo o ultimo refugio/recurso para estes profissionais é precisamente o serviço nas secretarias entre outros, onde a qualquer momento qualquer um de nós quando menos se espera pode ir parar. Nota: Também seria importante fazer-se um estudo e verificar quantos profissionais destas instituições é que se encontram nestas situações de serviços moderados, baixas, dispensado deste ou daquele serviço, desta e daquela situação, e provavelmente muitos iriam ficar surpreendidos. Ou seja, são números que contam para umas contas, número de efctivos por exemplo, mas, infelizmente são números que já não contam para outras contas, serviço operacional.Atenção também ao que tem sido feito a estas instituições de há uns anos a esta parte no que ao envelhecimento dos efectivos diz respeito. Ver nº 5 do Artº 2º do DL 3/2017 https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/3-2017-105711788 (para a PSP é o DL 4/2017) que veio retirar a possibilidade dos policias e dos militares poderem passar à reforma com 60 anos de idade sem cortes e ou penalizações.Ou seja, quer isto dizer que eles andam a arranjar maneira de o pessoal andar cada vez mais velho no serviço activo até /próximo/e até para lá dos 60 anos de idade. O que quer dizer também que, uma vez que não deixam o pessoal ir embora, se quanto mais velhos andarem no serviço activo e se muitos estão em serviços moderados, dispensados deste ou daquele serviço, desta ou daquela situação por motivo de serviço/saúde, em algum lugar os vão ter de meter e manter. Lugares esses que por norma são as secretarias, lugares esses que a qualquer momento, e quando menos se espera qualquer um pode ir parar.Mais uma vez volto a dizer: o problema da falta de efectivos nas polícias não tem nada a ver com secretarias e serviços administrativos, porque alguém os tem de fazer. Alguns pelos motivos atrás referidos e outros pela própria formação/especialização (administração militar por exemplo). O problema da falta de efectivos simplesmente tem a ver com envelhecimento dos efectivos que eles próprios iniciaram de alguns anos a esta parte. E eles estão fartos de saber isso, simplesmente não o querem admitir.



será Primeiro Ministro

PELA LEI PELA GREI
Xavi76- Furriel
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Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
E depois aos Guardilhas falta-lhes espirito de corpo e camaradagem , porque quem está bem está-se a borrifar para os outros 

Marco Pinto- Guarda-Principal
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Idade : 36
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Meu alistamento : 2007
Re: PSP e GNR sem meios humanos para serviços mínimos
Marco Pinto escreveu:E depois aos Guardilhas falta-lhes espirito de corpo e camaradagem , porque quem está bem está-se a borrifar para os outros
Espirito de corpo e camaradagem havia quando a maioria era patrulheiro e passavam as passas do algarve, no tempo dos meus Tios Avós.
Agora é ver quem chupa e chiba mais e consegue o melhor tacho.
Há tempos neste fórum alguém disse que se o pessoal dos vencimentos não fosse Guarda, podiam fazer greve e depois não recebíamos vencimento.
E o guarda que anda à linha parece mais um BOT, que só fala da reforma automaticamente.
Triste Guarda, em tantos anos, zero de evolução.
E claro que quem está bem está-se a borrifar para ou outros, imagina agora um encostado ir para o Posto, sacode. Temos é de nos juntar a eles, o gang da cadeira.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
-
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