Nota à Imprensa - Profissionais da GNR abandonados e com a sua Segurança em Risco
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Nota à Imprensa - Profissionais da GNR abandonados e com a sua Segurança em Risco
Nota à Imprensa
Profissionais da GNR abandonados e com a sua Segurança em Risco
A Associação dos Profissionais da Guarda – APG/GNR teve conhecimento que o profissional da GNR que se encontrava na passada noite de serviço de atendimento no Posto Territorial da Moita sentiu-se mal e caiu inanimado, tendo sido socorrido por populares no interior do posto e transportado para o Hospital.
Ao profissional da Guarda a APG/GNR deseja uma rápida e plena recuperação.
Ao Comando Geral e ao Ministro da Administração Interna exigimos explicações sobre o sucedido e que sejam adoptadas rápidas medidas fazendo face ao já insustentável problema da falta de efectivo.
Este profissional, como centenas de outros pelo dispositivo nacional estava sozinho no posto territorial, o que claramente coloca em causa a sua segurança e a segurança da população. Existia apenas uma patrulha composta por um elemento do PT Moita e um elemento do PT Santo António da Charneca – Barreiro, para as duas zonas de acção dos postos territoriais referidos e que só no município da Moita policiavam uma área com 65 mil habitantes.
Não sabe a APG/GNR quem salvaguardou a segurança das instalações, dos equipamentos, armamento e mais importante, daquele profissional quando este terá perdido os sentidos, enquanto este foi socorrido e até à chegada da patrulha ao local.
A APG/GNR tem vindo de forma reiterada, responsável e nas devidas instâncias a alertar para a questão da falta de elementos na generalidade dos Postos Territoriais e em toda a vertente operacional da Guarda.
Actualmente o Posto Territorial da Moita, e este episódio é disso representativo, tem um efectivo reduzido, quando estamos a poucos dias da realização das Festas da Moita a Nª Srª da Boa Viagem, como se não bastasse os profissionais da GNR servem a população num posto territorial que de acordo com um relatório da Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) de 2011 “não reúne as condições mínimas de funcionamento", sendo que até á data muito pouco foi feito, apesar dos avisos desta Associação.
A APG/GNR, tem dificuldade em entender que apesar dos vários e recentes alertas se tenha chegado a esta situação limite, comprometendo-se a missão e colocando-se em risco a integridade física dos profissionais, que na Área Metropolitana de Lisboa (AML), garantem a segurança de cerca de 3 milhões de habitantes, onde se verificam as mais elevadas taxas de criminalidade geral e violenta do país.
Os profissionais da GNR estão já a trabalhar além do limite, desempenham as suas funções sem recursos, sem reconhecimento e cada vez mais se sentem abandonados à sua sorte pelo Comando Geral e pela Tutela.
É urgente a adopção de medidas eficazes que garantam a segurança dos profissionais da GNR, privilegiando-se a vertente operacional da missão de polícia da Guarda Nacional Republicana, por forma a dar uma resposta eficaz às necessidades dos Cidadãos.
Lisboa, 30 de agosto de 2022
A Delegação da Região de Lisboa da APG/GNR
Profissionais da GNR abandonados e com a sua Segurança em Risco
A Associação dos Profissionais da Guarda – APG/GNR teve conhecimento que o profissional da GNR que se encontrava na passada noite de serviço de atendimento no Posto Territorial da Moita sentiu-se mal e caiu inanimado, tendo sido socorrido por populares no interior do posto e transportado para o Hospital.
Ao profissional da Guarda a APG/GNR deseja uma rápida e plena recuperação.
Ao Comando Geral e ao Ministro da Administração Interna exigimos explicações sobre o sucedido e que sejam adoptadas rápidas medidas fazendo face ao já insustentável problema da falta de efectivo.
Este profissional, como centenas de outros pelo dispositivo nacional estava sozinho no posto territorial, o que claramente coloca em causa a sua segurança e a segurança da população. Existia apenas uma patrulha composta por um elemento do PT Moita e um elemento do PT Santo António da Charneca – Barreiro, para as duas zonas de acção dos postos territoriais referidos e que só no município da Moita policiavam uma área com 65 mil habitantes.
Não sabe a APG/GNR quem salvaguardou a segurança das instalações, dos equipamentos, armamento e mais importante, daquele profissional quando este terá perdido os sentidos, enquanto este foi socorrido e até à chegada da patrulha ao local.
A APG/GNR tem vindo de forma reiterada, responsável e nas devidas instâncias a alertar para a questão da falta de elementos na generalidade dos Postos Territoriais e em toda a vertente operacional da Guarda.
Actualmente o Posto Territorial da Moita, e este episódio é disso representativo, tem um efectivo reduzido, quando estamos a poucos dias da realização das Festas da Moita a Nª Srª da Boa Viagem, como se não bastasse os profissionais da GNR servem a população num posto territorial que de acordo com um relatório da Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) de 2011 “não reúne as condições mínimas de funcionamento", sendo que até á data muito pouco foi feito, apesar dos avisos desta Associação.
A APG/GNR, tem dificuldade em entender que apesar dos vários e recentes alertas se tenha chegado a esta situação limite, comprometendo-se a missão e colocando-se em risco a integridade física dos profissionais, que na Área Metropolitana de Lisboa (AML), garantem a segurança de cerca de 3 milhões de habitantes, onde se verificam as mais elevadas taxas de criminalidade geral e violenta do país.
Os profissionais da GNR estão já a trabalhar além do limite, desempenham as suas funções sem recursos, sem reconhecimento e cada vez mais se sentem abandonados à sua sorte pelo Comando Geral e pela Tutela.
É urgente a adopção de medidas eficazes que garantam a segurança dos profissionais da GNR, privilegiando-se a vertente operacional da missão de polícia da Guarda Nacional Republicana, por forma a dar uma resposta eficaz às necessidades dos Cidadãos.
Lisboa, 30 de agosto de 2022
A Delegação da Região de Lisboa da APG/GNR
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Re: Nota à Imprensa - Profissionais da GNR abandonados e com a sua Segurança em Risco
Chefe da PSP agredido na esquadra a proteger mulher
https://www.jn.pt/justica/agente-da-psp-agredido-na-esquadra-a-proteger-mulher-8911689.html
Isto é o fruto/resultado do ataque cerrado aos direitos e condições dos militares e policias iniciado em 2005, cuja última machadada culminou com a eliminação da idade da reforma aos 60 anos de idade, em 2017, através dos DL 3 e 4/2017 (para a PSP é o DL 4/2017), para estes profissionais. O que, a prazo, vai tornar a vida destes profissionais nas instituições insustentável, porque vão ser cada vez menos e vão ter de se arrastar no serviço activo cada vez mais velhos. Assim como a operacionalidade das forças de segurança também começa a estar em causa, como aliás já está a acontecer agora.
Apesar disto https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2022-03-29-31-policias-da-psp-e-gnr-perderam-a-vida-em-servico-desde-2000-estas-sao-historias-que-dao-rosto-aos-numeros/ https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-11-25-o-que-se-passa-nas-policias-taxa-de-suicidios-e-mais-do-dobro-da-populacao-geral/ continuam a insistir em aproximar e convergir as condições de serviço e de trabalho dos militares e policias com as dos profissionais de outra profissão qualquer do sector publico e privado. Em que uma coisa não tem nada a ver com a outra, porque, jamais se pode comparar ou equiparar o que não é comparável e equiparável. O resultado ai está, à vista.
Com o ataque cerrado às condições de serviço e direitos dos militares e polícias, estão a destruir estas instituições militares e policiais, pilares fundamentais da nossa sociedade. E, o mais estranho é parecer que pouca gente se está a preocupar com isso.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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