PCP propõe que GNR «evolua» para força civil

Relembrando a primeira mensagem :

PCP propõe que GNR «evolua» para força civil
Comunistas pretendem ainda que seja extinto cargo de secretário-geral de Segurança Interna

Por: tvi24 | 3- 5- 2012 17: 2





O PCP apresentou esta quinta-feira um projeto para uma Lei de Segurança Interna que prevê a extinção do cargo de secretário-geral de Segurança Interna e que a GNR abandone a sua natureza militar, «evoluindo» para um estatuto de força civil.

Segundo a Lusa, no projeto de lei hoje entregue na Assembleia da República, os comunistas consideram que a lei de Segurança Interna em vigor, aprovada em 2008, instituiu um «aparelho burocrático e securitário» que envolve, além de diversos membros do Governo, um secretário-geral e um secretário-geral adjunto de Segurança Interna, gabinetes coordenadores regionais e distritais e uma unidade coordenadora de combate ao terrorismo, além do Conselho Superior de Segurança Interna e do Gabinete Coordenador de Segurança.

«Ou seja, há multiplicidade de órgãos e de estruturas de topo que, do nosso ponto de vista, não são só dispensáveis como disfuncionais», explicou o deputado António Filipe, em conferência de imprensa no Parlamento.

Para o PCP, ao mesmo tempo que há este «superaparelho de segurança», os «polícias têm cada vez maior dificuldade em ter meios para combater a criminalidade».

É neste contexto que os comunistas propõem a extinção dos cargos de secretário-geral e secretário-geral adjunto de Segurança Interna, dos gabinetes coordenadores de segurança regionais e distritais e da unidade coordenadora de combate ao terrorismo, argumentando que seria uma forma de ¿poupar¿ recursos que poderiam ser usados par dar mais meios e equipamentos às polícias.

¿Entendemos que a coordenação superior deve ser feita a nível interministerial, através do Conselho Superior de Segurança Interna, que se deve manter, como se deve manter o Gabinete Coordenador de Segurança¿, esclareceu António Filipe, que lembrou que o PCP sempre criticou a figura do secretário-geral de segurança, que concentra, de forma "inédita", uma "exorbitância de poderes", não sendo "por acaso que é chamado de superpolícia".

Outra das propostas do PCP é que a lei estabeleça «uma separação clara» entre «as funções da segurança interna, que compete às forças e serviços de segurança, e a defesa da República, que compete às Forças Armadas».

«Daqui decorre, no nosso entendimento, que as forças e serviços de segurança devem ter natureza civil. E daí que se deve evoluir para que as forças de segurança que ainda têm estatuto militar, a GNR e a Política Marítima, evoluam para um estatuto de forças de segurança de natureza civil», afirmou o deputado.

«O que se questiona é a adoção acrítica da doutrina de segurança nacional de inspiração (ou de imposição?) norte-americana na sequência dos atentados de 11 de setembro de 2001, segundo a qual não deverá haver qualquer separação entre a segurança interna e a Defesa Nacional», lê-se no preâmbulo do projeto hoje entregue pelo PCP.

O PCP propõe ainda que «as grandes opções da política de segurança interna» devem «constar de um diploma discutido e aprovado na Assembleia da República» e que na sua «concretização deve assumir um papel decisivo a aprovação da Lei de Programação de Instalações e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, de natureza plurianual», que deve ser também submetida à apreciação dos deputados.

O projeto do PCP estabelece ainda que «o elenco das forças e serviços de segurança» integra PSP, GNR, PJ, SEF, Polícia Marítima, os órgãos da Autoridade Aeronáutica, ASAE e Corpo da Guarda Prisional.

Os comunistas defendem também que devem ser definidos os direitos dos profissionais destas forças e serviços. E tendo em conta que devem ter natureza civil, o PCP sublinha que «não devem ser privados do exercício de direitos de natureza sindical e socioprofissional».

[quote="foca branca"]

Roque escreveu:especifica para quem é, senão ficam a pensar que é para mim.

vou tornar a repetir, a condição militar faz com que a reforma chegue mais cedo, é um item interessante e um ponto a favor da distinção.

Não era para ti, camarada. Era mesmo para o PSP que comentou antes de ti.

Roque já disse aqui e repito as vezes que forem precisas, tanto a GNR como a PSP são compostas por pessoas seres humanos, logo essa coisa de somos melhores é um perfeito disparate, mas ha aqui pessoal que deve-se ver ao espelho num daqueles espelhos de aumentar...
Quantos as suas promessas vou te-las em conta como tinha as do Ex-Primeiro Ministro Sócrates. Sabe, é que isto de ser Sindicalista dentro da PSP não se cria só amigos... Mas deixe la os processos vão chegando e vão sendo arquivados... por isso as suas promessas a mim não me metem medo, eu queixinhas já recebo muitas na minha esquadra...e deixe la que não deixo de passar na Estefania as vezes que forem precisas afinal de contas estou na minha área de trabalho :P

Pessoal andamos todos ao mesmo.

Discutimos o acessório em vez do essencial, ora bem o ser militar a mim não pesa as costas, atenção ser militar é diferente de ser militarista e isso não sou, agora acho que não é por aí, vou voltar à carga com a Policia Unica, essa policia unica pode muito bem ter uma estrutura militar, mas chefiada por policias/gnr de carreira...

Só um português com muito pouca noção da actualidade é que propõe, como solução, algo que implica o gasto de milhões a curto-prazo, para um lucro, na melhor das hipóteses, a longo prazo.

Quanto a ti, mono, por mim podes ir para outro local. Adivinha lá qual Eu não brinco aos processos e às queixas, não estava a falar de papel, que isso sai caro e não me dá qualquer tipo de prazer.

Agora, se não te importas, vou dirigir-te o que pessoas com sonhos frustrados, tal como os teus com do Direito, merecem: Pena.

À moderação, agradeceria que informassem o senhor das regras do fórum, das provocações dissimuladas, sem nexo. Coisas do tipo.

Roque escreveu:Só um português com muito pouca noção da actualidade é que propõe, como solução, algo que implica o gasto de milhões a curto-prazo, para um lucro, na melhor das hipóteses, a longo prazo.

Quanto a ti, mono, por mim podes ir para outro local. Adivinha lá qual Eu não brinco aos processos e às queixas, não estava a falar de papel, que isso sai caro e não me dá qualquer tipo de prazer.

Agora, se não te importas, vou dirigir-te o que pessoas com sonhos frustrados, tal como os teus com do Direito, merecem: Pena.

À moderação, agradeceria que informassem o senhor das regras do fórum, das provocações dissimuladas, sem nexo. Coisas do tipo.

Camarada Roque, respira.....isso de teres sido atacado (antigamente) quando comentavas no forum, fez-te desconfiar de tudo e todos...

Realmente é por isso que eu gosto do nosso forum, começa-se um tema e divagamos logo para outro.

Para mim a GNR é a GNR e a PSP é a PSP, excelentes elementos em cada lado e também maus elementos de cada lado.

Relativamente ao que o PCP propõe....deixá-los propôr.....mas discordo que as nossas associações cada vez mais se aproximem dessa força politica.

Quando eu era de facto 100% Militar, nunca a bota da Tropa me fez peso.
Cumpria o meu dever e ganhava muito mais que os Militares da Tropa, tinha muitas regalias ao nivel da saúde para mim e familiares, e como homem de respeito que sempre fui, a hierarquia nunca me asfixiou.
Havia um jornalzito clandestino, chamado "Oh da Guarda", onde se denunciavam as situações mais marcantes, que era distribuido de noite, deixado nas casas de banho e metido por debaixo das portas dos Postos.
Depois, no início dos anos 90, apareceram por aí uns iluminados, a pretender acabar com o RDM ( afinal eram quase todos indivíduos com várias punições) e criou-se então a APG, que felizmente foi correndo com esses maus camaradas, indignos muitos eles de estar até na Guarda.
Depois de muita reivindicação, conseguiram algumas coisas, tais como:
Acabar com o RDM. A detenção acabou e passou a haver suspensão.
Enquanto que quem fosse punido com a 1.ª, continuava a receber o seu ordenado, com a 2.ª, fica sem ele, com as penas de prisão disciplinar, a mesma coisa.
Depois, acabaram com o melhor da parte Militar e trouxeram o pior da parte civil e hoje nem somos carne nem peixe.
Antigamente havia 1 General e 1 Brigadeiro, hoje há mais de 20 Generais.
Antigamente não havia Coronéis na GNR, o 1.º, foi o Coronel Camilo que estava no BAT 5, foi promovido a Coronel e foi para o C. G. Hoje há alguns 50 na GNR.
Havia meia dúzia de Ten Coronéis, hoje há alguns 100 ou mais.
Havia muitos Soldados e hoje há muitos menos, chamando-se agora Guardas.
Afinal, ficámos muito pior, porque em Cargos Superiores há muito mais gente e em lugares operacionais, muito menos.
A reserva é muito mais tarde, os descontos muito maiores, a assistência na doença muito inferior.
Foi isto que a CIVILIZAÇÃO da Guarda nos trouxe.
Onde estava o PCP, nesses momentos? A tremer para que a mãe e Nação MILITAR Russa não se desmoronasse, o que aconteceu.
Quem nos retirou as armas em 1974/75? Os comunistas, MRPP's e os hoje Bloquistas, que então eram todos os mesmos.
Mostram-se muito nossos amigos, porque lhes interessa ter alguém do seu lado nas manifestações, não se vá dar o caso de os GNR's irem todos fazer compras ao Pingo Doce e não haver ninguém para levar as bandeiras.
Os Militares da Tropa, mantêm os seus sistemas de saúde e a passagem à Reserva aos 36 anos e nós, quase civis?
Vejam a PSP, que tem Agentes com quase 60 anos ao serviço e vejam quem está melhor, se os civis, se os Militares.

Nós SOMOS MILITARES DESCARTÁVEIS, ou seja para o que é bom, ah e tal voçê não são bem militares, para o que é mau somos militares, sempre assim foi e continuará a ser...
como já disse nem noto no meu dia a dia que sou militar, sou sim OPC a minha preocupação é simplesmente trabalhar em prole do cidadão, militar ou civil o trabalho policial tem que ser feito...
EU TENHO ORGULHO EM SER OPC E não em ser militar ou civil...

O próximo passo do PCP vai ser propor a GNR passar a ter apenas estatuto de Guardas Nocturnos, depois apenas meros seguranças, até que acaba com a Guarda Nacional Republicana...

Já está mais que sabido que a esquerda política não gosta da GNR, já vem de há muitos anos atrás...

O Álvaro Cunhal ensinou-os bem...

BigSargent escreveu:Nós SOMOS MILITARES DESCARTÁVEIS, ou seja para o que é bom, ah e tal voçê não são bem militares, para o que é mau somos militares, sempre assim foi e continuará a ser...
como já disse nem noto no meu dia a dia que sou militar, sou sim OPC a minha preocupação é simplesmente trabalhar em prole do cidadão, militar ou civil o trabalho policial tem que ser feito...
EU TENHO ORGULHO EM SER OPC E não em ser militar ou civil...

pelo que li...e concordo é a parte de que somos OPC...e isso é o mais importante...olho para um PSP como um colega...e sim para mim perdia o estatuto militar porque só nos ***** com isso...basta ter um cmdt que leve as coisas á letra e estão constantemente a chatearem-nos...

eu ja levei uma piçada de um sr comandante...depois na conversa com colegas da PSP que estavam no local comigo, os mesmos só disseram: "estes gajos falam assim com voces???"

e eu: "ora pois..."

os mesmos afirmaram: " bem que se **** aqui na PSP"