Évora: GNR conduzia bêbedo

Évora: GNR conduzia bêbedo

Um militar da GNR de Torrão, Alcácer do Sal, foi detido por colegas com uma taxa de álcool superior a 1,2 g/l, após ter provocado, terça-feira, um acidente de viação na EN257, Alcáçovas, com cinco feridos – quatro deles futebolistas locais. O guarda foi ontem presente ao Tribunal de Évora, desconhecendo-se ao final da noite a medida de coação. A GNR levantou um processo disciplinar.
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A ser verdade, como cidadão é um condutor como os outros, terá as suas consequências, tendo a agravante de ser considerado um exemplo para a sociedade (quando se trata de punições, é claro). Não esquecer que depois terá a entidade empregadora á perna. É a vida, quem anda á chuva, molha-se!

O mais importante foi não ter ficado mal, nem ter matado ninguém, agora responderá pelos seus atos.

Será que o GNR em questão deveria ter algum tipo de ajuda, será que tem problemas com alcool. Ninguem referiu isso é preciso é punir para dar o exemplo.

Não que isto que vou dizer que sirva de desculpa para a situação mas acho profundamente injusto alguém ser punido duplamente pela infracção cometida.

Se estava fora de serviço deveria ser tratado unicamente como um cidadão igual aos outros.

Infelizmente continuamos a ser tratados como abaixo de porcos (situação A1).

Queria fazer melhor que a senhora deputada....

se ele estava fora de serviço, é um cidadão como qualquer outro, que se falhar só tem de ser "castigado", nem mais , nem menos.

como tal que seja punido como um cidadão que conduzia alcoolizado e só.

Estatuto dos Militares da Guarda Nacional Republicana


Artigo 2.º

(...)

2- O militar da Guarda é um «soldado da lei», que se obriga a manter em todas as circunstâncias um bom comportamento cívico e a proceder com justiça, lealdade, integridade, honestidade e competência profissional, de forma a suscitar a confiança e o respeito da população e a contribuir para o prestígio da Guarda e das instituições democráticas.


Artigo 16.º

Outros deveres

Constituem, ainda, deveres do militar da Guarda:

(...)

e) Comportar-se de acordo com a dignidade da sua função e posto mesmo fora dos actos de serviço;

PS: Dada a independência das respectivas jurisdições, criminal e disciplinar, nada obsta a que o militar em causa não possa vir a ser punido, também, disciplinarmente, tendo em conta a sua condição de militar da GNR, o qual tem, em face das Leis e dos Regulamentos a que deve obediência, deveres e obrigações acrescidas em relação ao cidadão comum.

Luisa Baião escreveu:Évora: GNR conduzia bêbedo

Um militar da GNR de Torrão, Alcácer do Sal, foi detido por colegas com uma taxa de álcool superior a 1,2 g/l, após ter provocado, terça-feira, um acidente de viação na EN257, Alcáçovas, com cinco feridos – quatro deles futebolistas locais. O guarda foi ontem presente ao Tribunal de Évora, desconhecendo-se ao final da noite a medida de coação. A GNR levantou um processo disciplinar.
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boa enfâse da noticia, começo a desacreditar...

como dizem a vossa profissão é um pouco ingrata nesse aspecto - dupla punição, mas o facto deve ser punivel civilmente. Agora se o vão punir militarmente e de acordo com legislação que demonstram existente no vosso regulamento e em acordo com o meu titulo,espero que tenha a mesma sentença que um comportamento que em tempos vinha na comunicação social a informar que um oficial relação publicas do Algarve teve uma conduta impropria em termos contra-ordenacionais e pressuponho que o mesmo não foi punido duplamente.

os exemplos são para todos até mesmo para os de sangue azul

No bom pano cai a nódoa. É um provérbio popular muito antigo e que faz todo o sentido. Por vezes temos militares de comportamento e conduta irrepreensíveis que, que por força das circunstâncias, a que somos alheios, acabam por, de um momento para o outro, alterar esse seu comportamento e conduta que até então era louvável. Por detrás dessa alteração de comportamento há sempre uma razão para o que sucedeu, e que nós, meros leitores ou espectadores, não conhecemos ou não queremos saber. Não sei se o que se passou com este militar, do PTer Torrão, é um caso desses, ou, pelo contrário, é já habitual beber desregradamente.
O que importa agora é que, este episódio, lamentável, não se volte a verificar no futuro. Que lhe sirva de exemplo e corrija o seu comportamento.