PJ e GNR pedem à população que denuncie os incendiários

PJ e GNR pedem à população que denuncie os incendiários
 
Já foram detidas 38 pessoas desde o início do ano por suspeita de fogo posto.
23-08-2013 14:19
A Polícia Judiciária e a GNR apelam às populações para que informem as forças policiais de presumíveis incendiários. Só assim será possível aumentar a eficácia do combate ao fogo posto, que já levou à prisão de 38 pessoas este ano.

Segundo o director nacional da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, desde Janeiro foram detidos 38 incendiários e “alguns deles atearam mais do que um incêndio”.

O director da Polícia Judiciária falava à saída de uma reunião com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e com a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.

Na reunião, em que participaram também representantes da GNR e da Protecção Civil, não se falou de alteração das medidas de coacção. Mas Almeida Rodrigues disse que se congratula pessoalmente com as medidas de segurança que já são aplicadas.

“A título pessoal posso dizer que me congratulo com algumas medidas de segurança que têm sido aplicadas em que alguns inimputáveis, mas que são perigosos e ateiam incêndios”, diz Almeida Rodrigues.

Desde o início do mês de Agosto, quatro pessoas perderam a vida e pelo menos 24 ficaram feridas quando participavam nas operações de combate aos incêndios que assolam Portugal.

As vítimas mortais são uma bombeira de Alcabideche, que morreu na quinta-feira enquanto combatia um incêndio na Serra do Caramulo, um bombeiro da Covilhã, um de Miranda do Douro e uma enfermeira da Madeira.

Há registo de uma outra vítima colateral. Um funcionário de uma empresa ao serviço da EDP que morreu, no concelho de Góis, quando procedia à reparação de uma linha eléctrica destruída por um incêndio.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=119356