GNR estreia viatura com desfibrilhador

GNR estreia viatura com desfibrilhador
Militares receberam formação para socorrer vítimas de paragem cardio-respiratória. Viatura de patrulhamento equipada com desfibrilhador pode fazer toda a diferença na hora de salvar vidas.

20-03-2014 17:49 por Rosário Silva
Já está operacional a primeira viatura de patrulhamento da GNR equipada com um Desfibrilhador Automático Externo (DAE). Pertence ao Posto Territorial de Telheiro/Monsaraz , no distrito de Évora, e vai ser operado por cinco militares formados e certificados para utilizar este equipamento de socorro.

"Pela primeira vez na Guarda Nacional Republicana vai existir esta valência, numa viatura do patrulhamento territorial, com militares de um posto, certificados em Suporte Básico de Vida e licenciados pelo INEM", revela à Renascença o Major Rogério Copeto.

"É uma forma de policiamento de proximidade que desenvolvemos junto das nossas populações e, desta feita, mais ainda, podendo salvar a vida numa situação de paragem cardio-respiratória", acrescenta o responsável pelas relações públicas do Comando Territorial de Évora da GNR.

Os DAE são dispositivos electrónicos portáteis que analisam o ritmo cardíaco, aplicando em situações indicadas, um choque eléctrico ajustado, com o objectivo de retomar o ciclo cardíaco normal, estabilizando a vítima até à chegada de ajuda referenciada.

Na GNR, a iniciativa arranca precisamente no Alentejo, uma região do interior com "uma população mais envelhecida que tem problemas de mobilidade e não só, mas que podem ser salvas com este equipamento".

Monsaraz e a zona do Alqueva são detentoras de elevado potencial turístico. "Se no estrangeiro se souber que temos esta capacidade, mais facilmente podemos atrair turistas", salienta.

Dez mil paragens cardio-respiratórias por ano
De acordo com dados fornecidos à Renascença por esta força de segurança, em Portugal estima-se que ocorram "10 mil casos/ano de paragens cardio-respiratórias".

A taxa de sobrevivência destas vítimas é "inferior a 3%, valor que, quando comparado com locais onde existem programas de desfibrilhação automática, aumenta para 74%".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=142724

acho muito bem, tudo que seja para salvar vidas.     
agora esperemos que não criem mais um núcleo para tirar homens dos postos.

Já não sei que valência falta à Guarda, mas eu não posso concordar.
A não ser que seja para fornecer viaturas com a qualidade das do INEM.
Se der para o torto vamos ver para quem sobra.

Não é que seja uma ideia má, mas quando se verifica que a maioria das viaturas nem um conjunto de primeiros socorros têm, eis que se dá um salto logo para o SBV.
  

FORASTEIRO escreveu:acho muito bem, tudo que seja para salvar vidas.     
agora esperemos que não criem mais um núcleo para tirar homens dos postos.

Concordo plenamente com este comentário, até porque nós patrulheiros chegamos muitas vezes primeiro que outros elementos da proteção civil...

Oh madre mia...
Depois de guardas bombeiros, agora criam guardas médicos.
A Guarda gosta de meter o bedelho em tudo e depois nada funciona como deve ser...

Deixa lá ver q qd vão sair para a ocorrência a viatura não pega ou não há patrulha nesse período. Deixam á terra e vejam a miséria q se encontram as viaturas dos postos...Os Bombeiros são mto competentes no q fazem e tem bom meios...

já me estou a ver de UMM, vai ser loucura total!!!!!!   

Viva o luxo!!!!!
Em vez de utilizar o dinheiro para arranjar as viaturas necessárias para o dia-a-dia...
Há destacamentos que têm quase todos os carros encostados...

E mais dia menos dia, a Guarda começa a atestar os óbitos no local!!!!
Nem precisamos de médico....fazemos tudo!
Guardas Paramédicos...

SEM DÚVIDA QUE SALVA VIDAS, agora vamos reflectir um pouco...

Custo: http://www.quirumed.com/pt/Catalogo/ver/1256/Desfibrilhadores
o mais barato fica por mil€, isto num Comando onde os militares (guardas) não têm ágúa quente há quase um mês....

Legalidade para utilizar:

http://www.inem.pt/files/2/DAE/489828.pdf especialmente art.º3º e art.º11
Não terá a GNR de analisar se respeita esses requisitos?

RESUMO: MAIS UMA SECÇÃO PARA TV´s porque resultados práticos 0!!!
Porém o dinheiro foi gasto......

Com tanta falta de meios anda a Guarda a gastar dinheiro com isto...ainda por cima no local onde é...o posto tem prai 3 homens...é só para aparecer nos jornais e dizer que fazemos tudo e que tomamos conta dos velhinhos abandonados...

Concordo, acho que em termos de patrulhamento e equipamento das viaturas existirão outras prioridades bem mais prementes.

Bem eu à algum tempo disse aqui que na brincadeira que so falta a GNR criar uma birgada espacial para patrulhar o espaço... ja estivemos mais longe... LOl será qualquer coisa tipo NASAGNR ... temos que rir pk enfim ridiculo , quando queremos fazer tudo acabamos por não fazer nd .
Atenção se fosse na PSP iria ter exactamente a mm opiniao.

Será que os desfibrilhadores conseguem meter as viaturas a funcionar quando falha a bateria? Sempre era uma mais valia.

zorro escreveu:Será que os desfibrilhadores conseguem meter as viaturas a funcionar quando falha a bateria? Sempre era uma mais valia.

É isso mesmo!!! EHEHE!
Ridículo, ainda há dia um colega levou na cabeça do Comandante de Posto por ter auxiliado os bombeiros a colocar um acidentado na maca. Diz ele que a nossa função não é essa e que há muitos bombeiros.

Não percebo, tanto sítio onde gastar esses milhares. Enfim

Diz a noticia que devido ao facto de falta de mobilidade e populacao envelhecida, foi escolhida esta zona como estreia do aparelho. Vais valia andar a patrulha com um mini bus para favorecer a mobilidade e transportar os velhinhos as consultas nos Centros de Saude. Que instituicao é esta... Coloquem computadores Magalhaes nos Postos. Sempre sao mais baratos. Deus me livre... Quero ver quem me vai obrigar a ter o curso de enfermeiro...

Gasta-se dinheiro ao desbarato...as viaturas novas já nem das velhas falo, mas também novas nem as vemos à anos, não trazem GPS, um bem material que faz muita falta principalmente aos camaradas que chegam de novo a um Posto e locais onde não conhecem e por vezes trabalham os dois e tém de ir a ocorrências urgentes sem conhecer minimamnete a zona, este é só um exemplo onde se poderia gastar dinheiro, mas imagino que existam muitos mais!
Enfim, cada vez mais, acho que isto nunca, mas nunca irá para a frente e só ando cá à 14 anos!

Isto a continuar assim vão começar a dispensar outros elementos que trabalham em outras áreas da função pública e faz-se tudo nos postos territoriais, é mais barato e os guardas sabem e estão aptos para tudo! Tristeza, onde isto irá parar!   

Realmente, parece que estou a ver terem de usar a bateria do desfibrilhador para pôr o carro a trabalhar 
Comecem pelo básico, depois logo vemos essas mariquices...A Guarda tem de se actualizar mas primeiro temos de ver se o que temos é funcional e depois logo nos actualizamos!

Nao sera para colocar mais um general?

A minha primeira reacção ao ler esta notícia foi de alguma estranheza, mas depois de processar a informação, até acho uma excelente ideia, se os camaradas dispõem da formação adequada para operar o aparelho e fazem serviço numa zona profundamente desertificada, mais cedo ou mais tarde este aparelho vai salvar a vida de alguém...

e para mim só que venha a salvar 1 vida, já foi dinheiro bem empregue.

Ponham-nos em todos os umm seats Ibiza patrol e land rover com 20 anos...ficam lá bem

Claro que a ideia é excelente..se formarem os militares em vez de descarregarem no mail
Não podemos ficar com tudo...daqui a pouco temos o PADRES EM SEGURANÇA

Mas qual formação qual quê! Não inventem mais por favor que esta Guarda já está saturada de tanto especialista de coisa nenhuma! O uso do desfibrilhador concerne somente na aposição dos electrodos nos sitios indicados no diagrama apresentado no dispositivo e depois o próprio equipamento faz a deteção da pulsação ou ausência dela e inicia as manobras mais adequadas para cada situação. Em muitos paises que não nesta colonia de politicos corruptos a beira mar plantada, existem desfibrilhadores nas estações de metro e em outros locais publicos. Em Portugal apenas vi 2 no aeroporto....o resto do pais não está habitado por seres humanos de plenos direitos.

MiguelBarrancos escreveu:

zorro escreveu:Será que os desfibrilhadores conseguem meter as viaturas a funcionar quando falha a bateria? Sempre era uma mais valia.

É isso mesmo!!! EHEHE!
Ridículo, ainda há dia um colega levou na cabeça do Comandante de Posto por ter auxiliado os bombeiros a colocar um acidentado na maca. Diz ele que a nossa função não é essa e que há muitos bombeiros.

O Sr. que refere também é gente, mas a crer no que diz e com uma atitude desse calibre, oxalá não venha um dia a necessitar de ajuda, pois seria o momento certo para lhe dizer não esteja   mantenha-se calmo, "bombeiros há muitos" aguente.

É tudo muito bonito, e com toda a certeza que poderá ser muito útil, e tal como já aqui foi referido basta salvar uma vida que o dinheiro já foi muito bem empregue, mas no pais em que vivemos e com a cultura que o nosso povo tem, não demora recebemos ordens e indicações do INEM e dos Bombeiros.
Guardas são Guardas, não são Bombeiros, nem médicos nem enfermeiros.
Ja estou a ver o INEM, que agora de vez em quando não tem ninguém de serviço, a mandar o pessoal dos Postos de Reguengos e Telheiro ás emergências médicas.
Como se costuma dizer cada galo no seu puleiro.
Se nos Postos nem estojos de 1.ºs socorros existem quanto mais desfibrilhadores.

também vamos aos alarmes e não somos da " securitas "...
também vamos á violência domestica e não temos curso e não somos do nmume, vamos as " fossas " e não somos do " ambiente ".... etc....

Não deixa de ser interessante meter estas coisas numa viatura que anda a agonizar de tantos quilómetros já feitos. Também pode ser para ressuscitar os elementos do governo quando vão visitar algum posto ou esquadra onde não tem viaturas, sem condições de higiene, onde chove dentro, onde não tem efectivos para garantir as 24h de serviço... Eles que não tem conhecimento disto pode dar-lhes uma coisinha má e lá está o tal aparelho para os trazer de novo à realidade da vida.

uma viatura condigna com segurança para quem tem que andar nela já era bom, equipadas com radio capaz de comunicar com o Pt o com o resto do destacamento. este desfribrilhador deve ser para equipar naquelas fabulosas viaturas que estam presentes naquele programa da CM Tv. só show off...

Na minha simples opinião, será prematuro escrever ou melhor dizendo, dar uma nota negativa ao projeto criado pela GNR, pelo facto de não ter havido qualquer intervenção.
Ainda a salientar os custos do aparelho que foi zero, julgo ser uma mais valia, pois pode ser a tabua de salvação de cidadãos deslocados das unidades hospitalares.
Já tomei conhecimento de um cidadão ter entrado em paragem cardiorrespiratória, sendo que os meios de socorro, compareceram no local 2 horas depois do acontecimento. Neste sentido, caso a patrulha possuísse este meio e formação, poderiam ter salvo a vida deste cidadão, pois tiveram conhecimento logo após (cerca 10 minutos) que este tombou na via pública inanimado.
Portanto, tudo o que for para o bem da vida dos cidadãos, merecem o meu aplauso.

Se isto for o primeiro passo tendente a uma generalização desses equipamentos por todo o país e todo o dispositivo da guarda também aprovo. Temo é que se trate de um caso isolado, inconsequente, e que daqui a dois ou três meses já ninguém se lembre disto e a máquina acabe esquecida na arrecadação do posto em causa.

Já que foi de borla, não tenho certezas, mas talvez a guarda prestasse um melhor serviço se o oferecesse a uma qualquer corporação de bombeiros ou organismo mais vocacionado para os primeiros socorros.

O objetivo de munir os veículos da GNR utilizados nas patrulhas com o desfibrilhador tem razão de ser. Já que estes se encontram permanentemente em serviço, próximo dos cidadãos.
Já não se pode falar dos bombeiros/outros, pois apenas saem do quartel/unidade hospitalar, aquando solicitados...

Como dizia outro dia um desses carolas de estrelas aos ombros, que os postos para funcionarem com as valências todas bastariam ter no minimo 18 homens, mais valência menos valência, vamos indo a todo e qualquer serviço, seja ou não da nossa competência, estejamos ou não formados para tomar conta dele!

Partilho da mesma opinião Edr See, no que toca a algumas especialidades. O patrulheiro/operacional, regista ocorrências, sabendo-se de antemão, que existem elementos das especialidades para o efeito. Mas neste caso em concreto, foi administrado aos militares, formação para o poderem exercer. Caso tenha sucesso, acho bem que o projeto seja alargado a todos os operacionais que exercem serviço ao lado dos cidadãos.

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ora vejamos... A viatura do piquete tem de transportar a mala do piquete, dois coletes balísticos, o odometro, os fatos de chuva, às vezes o draguer, o pc portátil, o TPA, mais as malas com o expediente dos militares....e agora um desfibrilador automático externo....temos de começar a andar com um atrelado nos carros...

bardock escreveu:ora vejamos... A viatura do piquete tem de transportar a mala do piquete, dois coletes balísticos, o odometro, os fatos de chuva, às vezes o draguer, o pc portátil, o TPA, mais as malas com o expediente dos militares....e agora um desfibrilador automático externo....temos de começar a andar com um atrelado nos carros...

e feliz da patrulha que possa sair para a rua munida de todas essas ferramentas! ou não??

dragao escreveu:Partilho da mesma opinião Edr See, no que toca a algumas especialidades. O patrulheiro/operacional, regista ocorrências, sabendo-se de antemão, que existem elementos das especialidades para o efeito. Mas neste caso em concreto, foi administrado aos militares, formação para o poderem exercer. Caso tenha sucesso, acho bem que o projeto seja alargado a todos os operacionais que exercem serviço ao lado dos cidadãos.

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Para quê? Mais responsabilidade para os ombros do patrulheiro?
Eu não quero, obrigado.

B_Matos escreveu:

bardock escreveu:ora vejamos... A viatura do piquete tem de transportar a mala do piquete, dois coletes balísticos, o odometro, os fatos de chuva, às vezes o draguer, o pc portátil, o TPA, mais as malas com o expediente dos militares....e agora um desfibrilador automático externo....temos de começar a andar com um atrelado nos carros...

e feliz da patrulha que possa sair para a rua munida de todas essas ferramentas! ou não??

tirando o draguer o TPA e o portátil acho que na maioria dos postos este é o equipamento "base". e digo já que só colocar a mala do piquete e as malas pessoais já ocupam a bagageira de muitos carros...

Quando a boa vontade impera, julgo que se consegue bons resultados   

Dá-me mta revolta este tema por um motivo, esta semana 2 vzs ´q sai em serviço com a minha viatura ( prometi a mim mesmo q isso não ia acontecer, mas na hora da vdd!!!) pq so temos uma viatura e ou esta avariada ou anda empenhada nas ocorrências, ou foi ao CMD. E dps anda o ministro e o nosso cmd a atirar areia para os olhos das pessoas q a GNR é uma guarda moderna e preocupada com as populações, se isso fosse vdd havia condições nos postos...

Será assim que vão colocar o pessoal do centro clínico a fazer patrulhamento????

pois eu estou de acordo tudo o que possa ajudar a salvar uma vida, é bem vindo!  

 

Um simples aparelho de pequenas dimensões, pela certa que não ocupa muito a bagageira do veículo dos operacionais e quem sabe possa servir para salvar a vida aos próprios camaradas de serviço.
Correndo o risco da persistência, "e como o saber não ocupa lugar" volto a frisar que na minha opinião é um bom projeto a levar avante. Não nos podemos esquecer que somos profissionais com atribuições definidas, na defesa da legalidade democrática, garantia da ordem e segurança publica e na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. Se estamos permanentemente ao lado deles, porque não adquirir conhecimentos técnicos para ajudar a salvar vidas

Dragão JÁ VIMOS que defende o projecto de unhas e dentes o que acho que é também é a opinião da maioria, o que a maioria não parece concordar é com a prioridade de tal equipamento quando outros há que estão a ser de extrema necessidade no serviço da Guarda e que SÓ a Guarda tem competência e que não são adquiridos....
Esse parece-me ser o motivo principal da maioria dos comentários, pois senão vejamos segundo consta nesse mesmo Comando (CTÉvora) não há água quente para os militares tomarem banho...

Por favor, equipem melhor os veículos de assistência médica, bombeiros, hospitais, etc.
Srs. Ministros, Srs. governantes deixem-se de palhaçadas, mais uma ou um amigo de algum governante ou vice-versa que fez um bom negócio.

Penso que para os militares utilizarem este aparelho deve ser necessário dar formação... Se for dada como as outras alguém vai ficar mal na fotografia.

Drager, TPA e portátil?? Só se for um Posto de trânsito, de resto esse material está no Posto. Portátil então esquece...

dragao escreveu:
Um simples aparelho de pequenas dimensões, pela certa que não ocupa muito a bagageira do veículo dos operacionais e quem sabe possa servir para salvar a vida aos próprios camaradas de serviço.
Correndo o risco da persistência, "e como o saber não ocupa lugar" volto a frisar que na minha opinião é um bom projeto a levar avante. Não nos podemos esquecer que somos profissionais com atribuições definidas, na defesa da legalidade democrática, garantia da ordem e segurança publica e na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. Se estamos permanentemente ao lado deles, porque não adquirir conhecimentos técnicos para ajudar a salvar vidas

pois é caro dragao, e quem olha por mim???!!!

cumprimentos

Edr See escreveu:Como dizia outro dia um desses carolas de estrelas aos ombros, que os postos para funcionarem com as valências todas bastariam ter no minimo 18 homens, mais valência menos valência, vamos indo a todo e qualquer serviço, seja ou não da nossa competência, estejamos ou não formados para tomar conta dele!

   Já nem me lembrava desta pérola.