GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
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GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Por Rosa Ramos
publicado em 22 Mar 2014 - 05:00
Cabo que fez striptease está com problemas de dinheiro por causa de divórcio. APG avisa que há mais militares a transgredir, culpa dos cortes
No ano passado, o comando geral da GNR abriu 14 processos a militares apanhados a fazer part--times. E em 2012 foram instaurados outros 14 processos, mais nove do que no ano anterior. Já em 2010, segundo dados cedidos ao i pela GNR, foram registadas nove situações, que se somaram às quatro de 2009.
O comando geral explica que os números são "pouco expressivos", tendo em conta que se trata de uma instituição com cerca de 23 mil militares. Porém, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) acredita que estas estatísticas estão longe de representar a realidade. "Há seguramente muito mais casos de guardas a trabalhar por fora", garante César Nogueira. O presidente da APG admite que "muitos" militares fazem segurança privada e trabalham como taxistas nas horas vagas - contrariando a lei, que não permite aos elementos das polícias desempenharem qualquer outra profissão. No caso da GNR, os militares são mesmo obrigados a pedir autorização ao comando geral antes de se oferecerem para serviços humanitários, como é o caso dos bombeiros.
O presidente da APG avisa, por outro lado, que o número de militares com profissões paralelas está a aumentar. "A crise e os cortes nos salários só podem ter essa consequência", justifica. Desde o início deste ano, cada militar da GNR terá perdido uma média de 150 euros no vencimento. "E há muitos profissionais a atravessar dificuldades enormes e que deixaram de poder pagar empréstimos da casa, despesas e alimentação dos filhos", diz César Nogueira.
GNR do strip sem dinheiro É o caso do cabo Almeida, suspenso de funções depois de ter sido apanhado, recentemente, a fazer striptease numa discoteca. Um colega do comando territorial do Porto contou ao i que o militar está a atravessar "dificuldades financeiras" por causa de um divórcio litigioso - que corre há meses na justiça. "Tem uma filha pequena e dois empréstimos, da casa e do carro, para pagar sozinho", conta o mesmo colega.
O militar, que trabalha no posto da GNR de Carvalhos, foi promovido a cabo no ano passado e recebe cerca de mil euros por mês. Terá sido devido aos problemas financeiros, e a seguir à separação, que começou a fazer espectáculos de striptease em estabelecimentos de diversão no Norte para arranjar dinheiro.
César Nogueira, da APG, sublinha que o comportamento do militar foi "incorrecto", desde logo por ter utilizado a farda e acessórios da GNR, como a arma de serviço, mas deixa um recado ao comando-geral. "É preciso que quem manda perceba em que situação se encontra o profissional e que tenha em conta as razões que o levaram a enveredar por essa solução", defende o presidente da APG.
O i tentou saber, junto da direcção nacional da PSP, quantos agentes foram apanhados a fazer part-times. Porém, a polícia apenas cedeu o número total de processos disciplinares abertos em 2012: 1700. A PSP diz não ter estatísticas mais detalhadas sobre a origem dos processos.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/gnr-abriu-processos-14-militares-fazerem-biscates/pag/-1
Por Rosa Ramos
publicado em 22 Mar 2014 - 05:00
Cabo que fez striptease está com problemas de dinheiro por causa de divórcio. APG avisa que há mais militares a transgredir, culpa dos cortes
No ano passado, o comando geral da GNR abriu 14 processos a militares apanhados a fazer part--times. E em 2012 foram instaurados outros 14 processos, mais nove do que no ano anterior. Já em 2010, segundo dados cedidos ao i pela GNR, foram registadas nove situações, que se somaram às quatro de 2009.
O comando geral explica que os números são "pouco expressivos", tendo em conta que se trata de uma instituição com cerca de 23 mil militares. Porém, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) acredita que estas estatísticas estão longe de representar a realidade. "Há seguramente muito mais casos de guardas a trabalhar por fora", garante César Nogueira. O presidente da APG admite que "muitos" militares fazem segurança privada e trabalham como taxistas nas horas vagas - contrariando a lei, que não permite aos elementos das polícias desempenharem qualquer outra profissão. No caso da GNR, os militares são mesmo obrigados a pedir autorização ao comando geral antes de se oferecerem para serviços humanitários, como é o caso dos bombeiros.
O presidente da APG avisa, por outro lado, que o número de militares com profissões paralelas está a aumentar. "A crise e os cortes nos salários só podem ter essa consequência", justifica. Desde o início deste ano, cada militar da GNR terá perdido uma média de 150 euros no vencimento. "E há muitos profissionais a atravessar dificuldades enormes e que deixaram de poder pagar empréstimos da casa, despesas e alimentação dos filhos", diz César Nogueira.
GNR do strip sem dinheiro É o caso do cabo Almeida, suspenso de funções depois de ter sido apanhado, recentemente, a fazer striptease numa discoteca. Um colega do comando territorial do Porto contou ao i que o militar está a atravessar "dificuldades financeiras" por causa de um divórcio litigioso - que corre há meses na justiça. "Tem uma filha pequena e dois empréstimos, da casa e do carro, para pagar sozinho", conta o mesmo colega.
O militar, que trabalha no posto da GNR de Carvalhos, foi promovido a cabo no ano passado e recebe cerca de mil euros por mês. Terá sido devido aos problemas financeiros, e a seguir à separação, que começou a fazer espectáculos de striptease em estabelecimentos de diversão no Norte para arranjar dinheiro.
César Nogueira, da APG, sublinha que o comportamento do militar foi "incorrecto", desde logo por ter utilizado a farda e acessórios da GNR, como a arma de serviço, mas deixa um recado ao comando-geral. "É preciso que quem manda perceba em que situação se encontra o profissional e que tenha em conta as razões que o levaram a enveredar por essa solução", defende o presidente da APG.
O i tentou saber, junto da direcção nacional da PSP, quantos agentes foram apanhados a fazer part-times. Porém, a polícia apenas cedeu o número total de processos disciplinares abertos em 2012: 1700. A PSP diz não ter estatísticas mais detalhadas sobre a origem dos processos.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/gnr-abriu-processos-14-militares-fazerem-biscates/pag/-1
Croco- Major
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
a mim não me apanham porque infelizmente não tenho... infelizmente sim, porque se arranja-se outro trabalho, a guarda é q iria ser o meu part-time... era só mais um...
mas enfim, nem vale a pena falar sobre o assunto q é só chover no molhado...
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Sinito- 1º Sargento
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Face às dificuldades monetárias a que muitos estamos sujeitos, não condeno quem tenta fazer pela vida com honestidade, seja autorizado pelo CG ou não.
Última edição por PINTAROLAS em Dom 23 Mar 2014, 12:39, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Ort.)
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PINTAROLAS- Moderador
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
E o Comando Geral quantas autorizações concedeu?
Desses 14 quantos são oficiais?
Que tipo de biscates estamos a falar?
TANTAS PERGUNTAS sem resposta!!
Desses 14 quantos são oficiais?
Que tipo de biscates estamos a falar?
TANTAS PERGUNTAS sem resposta!!
K9- Guarda Provisório
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
PINTAROLAS escreveu:Face às dificuldades monetárias a muitos estamos sujeitos, não condeno quem tenta fazer pela vida com honestidade, seja autorizado pelo CG ou não.
Infelizmente, nessa linha de pensamento, muitos não pensam da mesma maneira...
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Não sei como é na Guarda, mas na Policia isto parece-me ser também afetado pelas modas. Agora estamos na fase dos vendedores de seguros.
msm- Sargento-Ajudante
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Sempre me fez confusão o pessoal não poder fazer uns biscates para melhorar a sua situação económica! Não é preferível isso ao ser corrupto!? Desde que não usasse o estatuto de Guarda para o part-time não vejo qual o problema! Mas também considero que o CG tinha que ter no mínimo conhecimento destas situações.
Edr See- Capitão
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Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
A mim espanta-me é que sejam tão poucos a fazer biscates sem autorização... com a miséria de ordenado que recebem!
Katuxa- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes!!!
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
O ze magala nao pode fazer uns biscates para puder sobreviver e fazer face as dividas que fez em funçao do ordenado.
Se forem ao serviço de saude nao ha ninguem que nao tenham par-times.
Quem nao arranja qualquer coisa para fazer depois dos cortes e porque recebe subsidios indevidos ou outras coisas mais graves que mais tarde ou mais cedo vem denegrir os camaradas e a instituiçao.Deixem as pessoas trabalhar dignamente para cumprir conm as suas obrigaçoes
Se forem ao serviço de saude nao ha ninguem que nao tenham par-times.
Quem nao arranja qualquer coisa para fazer depois dos cortes e porque recebe subsidios indevidos ou outras coisas mais graves que mais tarde ou mais cedo vem denegrir os camaradas e a instituiçao.Deixem as pessoas trabalhar dignamente para cumprir conm as suas obrigaçoes
furão- Cabo
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Aqui pelo Minho, todos somos agricultores e apicultores. Atenção!!! Devidamente autorizados, pelo menos grande parte de nós, pelo que dizem as ordens de serviço.
Acho muito bem o pessoal trabalhar no que puder e souber para remendar a manta de retalhos que é o ordenado. Mas façam-no em atividades legais, que não denigram a imagem da Guarda, devidamente autorizados. Assim estão seguros.
Eu estou a preparar-me para fazer o mesmo. Vou pedir autorização.
Acho muito bem o pessoal trabalhar no que puder e souber para remendar a manta de retalhos que é o ordenado. Mas façam-no em atividades legais, que não denigram a imagem da Guarda, devidamente autorizados. Assim estão seguros.
Eu estou a preparar-me para fazer o mesmo. Vou pedir autorização.
undertaker- Cabo
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Mensagem : Arrepende-te apenas daquilo que deixas por fazer!
Meu alistamento : já lá vão uns aninhos.
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Caro camarada, acho que com a idade que manifesta no seu perfil já não tem obrigação de pedir autorização para coisa alguma. Goze a vidinha e disfrute das coisas boas o melhor que puder.undertaker escreveu:
Eu estou a preparar-me para fazer o mesmo. Vou pedir autorização.
deste camarada que a única coisa que deseja é poder chegar à sua proveta idade.
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Provavelmente sao os Generais que vieram do exercito, a trabalhar em paralelo na GNR.
Pedro Magalhães- 2º Sargento
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Mensagem : "Cobarde não é o que tem medo é o que se esconde!"
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
PINTAROLAS escreveu:Face às dificuldades monetárias a que muitos estamos sujeitos, não condeno quem tenta fazer pela vida com honestidade, seja autorizado pelo CG ou não.
Ark- 1º Sargento
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Profissão : GNR
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
alguem tem um modelo do pedido de autorização que possa facultar?
matulão- 1º Sargento
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Profissão : patrulheirissimo
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Mensagem : Continua-se a verificar que hoje em dia as rotundas é que dão dinheiro com operações stop e a velha história do polícia perseguir o ladrão já deixou de ser cliché há muito.
Meu alistamento : 99/00
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
autorização para quê? Para trabalhar!
Eu trabalho fora da GNR sempre que o tempo que tenho disponível me permite, levantem-me os processos que quiserem se não me quiserem cá ponham-me na rua, (seria um grande favor) até ando a pensar em tornar a Guarda no meu biscate!....
Eu trabalho fora da GNR sempre que o tempo que tenho disponível me permite, levantem-me os processos que quiserem se não me quiserem cá ponham-me na rua, (seria um grande favor) até ando a pensar em tornar a Guarda no meu biscate!....
ressurreição- Cabo-Chefe
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Mensagem : DESISTIR É FÁCIL, CONTINUAR A CAMINHAR É DIFICIL! PORTANTO FORÇA PARA CAMINHAR...
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Infelizmente é uma realidade dos nossos dias, cada vez mais o pessoal tem que fazer tripas coração para arranjar um complemento ao ordenado, pois o saque é cada vez maior, pena termos um MAI que nos trate assim.
COELHO.X- Capitão
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Aqui: http://www.forumgnr.pt/t28371-requerimentos-em-uso-na-gnrmatulão escreveu:alguem tem um modelo do pedido de autorização que possa facultar?
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PINTAROLAS- Moderador
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Idade : 44
Profissão : GNR
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Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
ressurreição escreveu:autorização para quê? Para trabalhar!
Eu trabalho fora da GNR sempre que o tempo que tenho disponível me permite, levantem-me os processos que quiserem se não me quiserem cá ponham-me na rua, (seria um grande favor) até ando a pensar em tornar a Guarda no meu biscate!....
é o que esta gentinha merece...
FORASTEIRO- Capitão
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Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Num momento em que a disponibilidade permanente, as restrições constitucionais à liberdade de expressão, o juramento de fidelidade, as incompatibilidades, não são considerados aquando dos cortes nos vencimentos, porque razão é que nestas matérias os militares da GNR já não podem ser vulgares funcionários públicos...?
CARI2013- Sargento-Mor
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Profissão : GNR
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Vão com calma. Conheço bem o caso de um colega que contraiu uma lesão muito grave durante o desempenho de uma actividade extra PSP para a qual nao tinha pedido autorização e o SAD não lhe pagou os tratamentos.
Mas há mais, não é um caso isolado.
Mas há mais, não é um caso isolado.
msm- Sargento-Ajudante
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Idade : 53
Profissão : PSP
Nº de Mensagens : 1700
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Isso não será ilegal?msm escreveu:Vão com calma. Conheço bem o caso de um colega que contraiu uma lesão muito grave durante o desempenho de uma actividade extra PSP para a qual nao tinha pedido autorização e o SAD não lhe pagou os tratamentos.
Mas há mais, não é um caso isolado.
VEndo bem as coisas, ele sempre descontou para a SAD, ou não?
moralez- Moderador
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Idade : 39
Profissão : Militar G.N.R.
Nº de Mensagens : 7050
Mensagem :
Meu alistamento : 2004
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
É minha impressão ou é uma vergonha uma pessoa ser castigada por trabalhar?
Vejo criminosos que roubam e não levam castigos tão pesados como guardas que são apanhados a trabalhar para eles próprios, sem cometer nenhum crime ao fazê-lo!
Vejo criminosos que roubam e não levam castigos tão pesados como guardas que são apanhados a trabalhar para eles próprios, sem cometer nenhum crime ao fazê-lo!
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Pois, o problema é mesmo esse. É que não é ilegal.moralez escreveu:Isso não será ilegal?msm escreveu:Vão com calma. Conheço bem o caso de um colega que contraiu uma lesão muito grave durante o desempenho de uma actividade extra PSP para a qual nao tinha pedido autorização e o SAD não lhe pagou os tratamentos.
Mas há mais, não é um caso isolado.
VEndo bem as coisas, ele sempre descontou para a SAD, ou não?
Naquele caso o que o SAD fez foi exigir ao agente que apresentasse as despesas à entidade para a qual estava a trabalhar.
msm- Sargento-Ajudante
-
Idade : 53
Profissão : PSP
Nº de Mensagens : 1700
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Na GNR, mesmo em serviço ou derivado do mesmo não paga a SAD ou demora a pagar, temos vários exemplos o de Pinhal Novo, que nos faz pensar e reflectir sobre o assunto em questão.
msm escreveu:Vão com calma. Conheço bem o caso de um colega que contraiu uma lesão muito grave durante o desempenho de uma actividade extra PSP para a qual nao tinha pedido autorização e o SAD não lhe pagou os tratamentos.
Mas há mais, não é um caso isolado.
ressurreição- Cabo-Chefe
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Idade : 59
Profissão : gnr
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Mensagem : DESISTIR É FÁCIL, CONTINUAR A CAMINHAR É DIFICIL! PORTANTO FORÇA PARA CAMINHAR...
Meu alistamento : 1988
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
No meu ponto de vista a SAD poderia ter razão antes desta começar a ser paga pelos militares.
Neste momento a SAD é uma espécie de seguro de saúde que para quem vive fora de Lisboa e Porto é extremamente caro!
Neste momento a SAD é uma espécie de seguro de saúde que para quem vive fora de Lisboa e Porto é extremamente caro!
matrix2020- 2º Sargento
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Idade : 48
Profissão : gnr
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Meu alistamento : 1° curso de 1996
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Despir a farda para sobreviver. Polícias que trabalham na clandestinidade
Por Rosa Ramos
publicado em 18 Abr 2014 - 21:30
Associações dizem que há milhares de agentes da PSP e militares da GNR a trabalhar por fora. E às escondidas, porque a lei não permite.
Trabalham às escondidas. São polícias a tempo inteiro, mas nas horas vagas despem a farda e passam a ser mecânicos, taxistas ou operários da construção civil. A GNR e a PSP não os deixam ter actividades paralelas e, além de se desdobrarem para conciliar horários, têm de garantir que não são apanhados. Lourenço faz pelo menos duas directas por semana e conduz um táxi pelas ruas de Lisboa à noite. João trabalha numa oficina de carros e os vizinhos chegaram a ser interrogados por um oficial da GNR que andou desconfiado. Ricardo montou uma firma de pequenas reparações com outro colega da PSP. Os três escondem a identidade com nomes fictícios para poderem contar as suas histórias.
Os sindicatos das duas principais forças de segurança garantem haver mais casos e que o número de polícias com actividades paralelas está a aumentar. Dizem que por culpa dos cortes e dos salários baixos é cada vez mais difícil encontrar polícias a tempo inteiro. Os regulamentos da GNR e da PSP admitem que um agente ou um militar tenham um part-time, desde que a actividade não seja considerada incompatível com as funções policiais e mediante autorização superior. Mas boa parte dos polícias vêem os pedidos negados e muitos nem sequer os fazem, por adivinharem que vão ser negados ou simplesmente por vergonha. Acabam a trabalhar na clandestinidade, sem recibos nem descontos e com medo de serem apanhados.
Leia amanhã o texto na íntegra no ionline e na edição em papel
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/despir-farda-sobreviver-policias-trabalham-na-clandestinidade-0
Por Rosa Ramos
publicado em 18 Abr 2014 - 21:30
Associações dizem que há milhares de agentes da PSP e militares da GNR a trabalhar por fora. E às escondidas, porque a lei não permite.
Trabalham às escondidas. São polícias a tempo inteiro, mas nas horas vagas despem a farda e passam a ser mecânicos, taxistas ou operários da construção civil. A GNR e a PSP não os deixam ter actividades paralelas e, além de se desdobrarem para conciliar horários, têm de garantir que não são apanhados. Lourenço faz pelo menos duas directas por semana e conduz um táxi pelas ruas de Lisboa à noite. João trabalha numa oficina de carros e os vizinhos chegaram a ser interrogados por um oficial da GNR que andou desconfiado. Ricardo montou uma firma de pequenas reparações com outro colega da PSP. Os três escondem a identidade com nomes fictícios para poderem contar as suas histórias.
Os sindicatos das duas principais forças de segurança garantem haver mais casos e que o número de polícias com actividades paralelas está a aumentar. Dizem que por culpa dos cortes e dos salários baixos é cada vez mais difícil encontrar polícias a tempo inteiro. Os regulamentos da GNR e da PSP admitem que um agente ou um militar tenham um part-time, desde que a actividade não seja considerada incompatível com as funções policiais e mediante autorização superior. Mas boa parte dos polícias vêem os pedidos negados e muitos nem sequer os fazem, por adivinharem que vão ser negados ou simplesmente por vergonha. Acabam a trabalhar na clandestinidade, sem recibos nem descontos e com medo de serem apanhados.
Leia amanhã o texto na íntegra no ionline e na edição em papel
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Croco- Major
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Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
Croco escreveu:Despir a farda para sobreviver. Polícias que trabalham na clandestinidade
Por Rosa Ramos
publicado em 18 Abr 2014 - 21:30
Associações dizem que há milhares de agentes da PSP e militares da GNR a trabalhar por fora. E às escondidas, porque a lei não permite.
Trabalham às escondidas. São polícias a tempo inteiro, mas nas horas vagas despem a farda e passam a ser mecânicos, taxistas ou operários da construção civil. A GNR e a PSP não os deixam ter actividades paralelas e, além de se desdobrarem para conciliar horários, têm de garantir que não são apanhados. Lourenço faz pelo menos duas directas por semana e conduz um táxi pelas ruas de Lisboa à noite. João trabalha numa oficina de carros e os vizinhos chegaram a ser interrogados por um oficial da GNR que andou desconfiado. Ricardo montou uma firma de pequenas reparações com outro colega da PSP. Os três escondem a identidade com nomes fictícios para poderem contar as suas histórias.
Os sindicatos das duas principais forças de segurança garantem haver mais casos e que o número de polícias com actividades paralelas está a aumentar. Dizem que por culpa dos cortes e dos salários baixos é cada vez mais difícil encontrar polícias a tempo inteiro. Os regulamentos da GNR e da PSP admitem que um agente ou um militar tenham um part-time, desde que a actividade não seja considerada incompatível com as funções policiais e mediante autorização superior. Mas boa parte dos polícias vêem os pedidos negados e muitos nem sequer os fazem, por adivinharem que vão ser negados ou simplesmente por vergonha. Acabam a trabalhar na clandestinidade, sem recibos nem descontos e com medo de serem apanhados.
Leia amanhã o texto na íntegra no ionline e na edição em papel
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/despir-farda-sobreviver-policias-trabalham-na-clandestinidade-0
Interessante para o novo CG dar um pouco de atenção a esta reportagem:
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/despir-farda-sobreviver-policias-gnr-trabalham-na-clandestinidade
jmflince- 1º Sargento
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Idade : 58
Profissão : Cabo GNR
Nº de Mensagens : 1270
Mensagem : Estou a viver o tempo que perdi em trinta anos de serviço.
Meu alistamento : 04-03-1991
Re: GNR abriu processos a 14 militares por fazerem biscates
O novo CG que ponha os olhos nestas noticias, e se quer que os subordinados que vai comandar o olhem como o "verdadeiro", que mostre que pelo menos tenta fazer algo para mudar esta porcaria para melhor...
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Mensagem : Morte aos chupa pilas
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