Homicida de São João da Pesqueira

Relembrando a primeira mensagem :

Manuel Baltazar, procurado há mais de uma semana por matar duas parentes, abordou o padeiro João Pessoa na sexta-feira, e comprou-lhe pão e bolos. Pediu um telemóvel e que não o denunciasse. A GNR apertou o cerco.

Eram 15.45 horas. O padeiro, João Pessoa, como é hábito, conduzia pela estrada que liga Trevões a Várzeas, quando alguém lhe bateu na frente da carrinha. Quando olhou, viu Manuel Baltazar ("Palito"), que na quinta-feira antes da Páscoa matou a sogra e a tia da ex--mulher a tiro de caçadeira e feriu a ex-mulher e a filha, que continuam hospitalizadas.

Desde então, está a ser procurado pela Polícia Judiciária (PJ) e pela GNR que têm batido a zona entre S. João da Pesqueira e Penedono. Ontem, apareceu a dois quilómetros de casa.

"Ele desceu do monte para a estrada e quando me tocou na carrinha parei", contou João ao JN. O distribuidor de pão conhece bem Manuel, porque lhe deixa o pão em casa há cinco anos. "Palito" não estava armado ou, pelo menos, tinha as mãos livres, garante.

"Pediu-me de beber e comprou-me dois pães e bolos. Puxou pela carteira e pagou com uma nota de 20 euros", relata João. Diz que o homicida estava "com ar cansado e "desconfiado", sempre a olhar para os lados.

João, de 39 anos, não teve medo. "Disse-lhe para se entregar, mas ele respondeu que só ainda não se tinha matado porque queria saber da filha. Eu perguntei-lhe por que é que, se não a queria matar, lhe deu um tiro nas costas". "A resposta dele foi: 'Ah! isso foi outra coisa e insistiu em saber o estado da filha", relembra. Depois pediu-lhe um telemóvel, que o padeiro recusou emprestar, e mostrou as botas molhadas. "Estava vestido com uma farda de água, verde, utilizada nos trabalhos agrícolas", descreve João Pessoa. "Pediu-me três ou quatro vezes para não o entregar e voltou a subir o monte", declara o padeiro.
João seguiu viagem, sempre a pensar no que fazer. "Tens dois filhos para criar", dizia para si próprio. "Andava ali, ligo não ligo, porque pensei nas represálias e eu passo no local diariamente", adianta. Deve ter demorado uns quatro minutos até se resolver a ligar para um GNR que tem estado nas buscas, por ser mais rápido. A GNR e a PJ rapidamente apertaram o cerco, no lugar da Sola, entre Trevões e Várzeas, mas sem resultado até ao fecho desta edição. O padeiro vai mudar o trajeto. "Agora tenho receio", adianta.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3830961&page=1


Porque é que este homicida ainda não foi apanhado??? Se calhar para obter uma resposta mais precisa teria-mos que recuar ao dia do crime.... Já foi visto duas vezes por quem não anda a sua procura...

Como em quase tudo nesta Guarda, quando se sabe que há OCS no terreno, avança a tropa toda, depois é o que se vê!
Alguém coordenou/planeou mal a acção... nota-se um completo desconhecimento da ZA!
Também só se pode patrulhar a sede do posto e as aldeias limítrofes, depois querem que o pessoal conheça o terreno!?
Tantos dias desaparecido sem ajuda, é esquisito... andou a ver muito aquela programa do Discovery! se não foi embora, tem que ter cobertura de alguém.
Também é engraçado que só a imagem da GNR sai mal na figura...

É uma situação que... Bem, nem queria comentar, mas... É quase como procurar uma agulha num palheiro. A diferença é que já não deve existir agulha alguma...

"Palito" voltou a ser visto mas não pela GNR

Patrícia (nome fictício) estava a tremer por todos os lados, quandoesta quarta-feira chegou a casa, aflita, com a fala presa e ainda quase sem acreditar no que havia visto. Manuel Baltazar, "Palito", o alegado homicida de Trevões, apareceu-lhe à frente, em Vale de Vila, no concelho de S. João da Pesqueira.

Terá pernoitado numa casa isolada, com vista para a aldeia e para a estrada, onde não vive ninguém. Só um cão, que ladrou toda a noite. Patrícia, que ia dar de comer ao animal, às 9.30 horas, abriu o portão, que faz barulho, e, logo a seguir, ficou imobilizada, com o balde da comida na mão. "Palito" estava a um passo, de caçadeira de canos serrados ao ombro, virada para o céu. Levou o dedo ao nariz, disse "chiuuu" e saiu dali em passo apressado, monte acima. Foi visto pouco depois, nos terrenos junto à casa, por outra pessoa.

O homem procurado há 21 dias, acusado de matar a tiro, em Valongo dos Azeites (a cerca de 25 km de Vale de Vila) a sogra e a tia da ex-mulher, e ferido a ex-mulher e a filha, apresenta-se agora com "a barba por desfazer, calças de ganga e t-shirt preta, de acordo com os relatos feitos às autoridades policiais. Deverá ter adormecido e acordado com o barulho do portão.

Patrícia saiu dali apressada , em direção a casa. A GNR foi chamada e, em menos de 15 minutos, dezenas de elementos policiais invadiram a aldeia, cercaram a casa, percorreram quilómetros e quilómetros pelo monte. "Palito" voltou a escapar. Tal como há menos de 15 dias, quando na estrada Trevões- Várzeas abordou o padeiro João Pessoa, a quem comprou pão e bolos.

O padeiro que o denunciou à GNR, e que ontem fez a volta por Vale de Vila, foi logo avisado de que o alegado homicida andava por ali. "Ele pode querer vingar-se", disse ao JN um morador que pede anonimato.

Um trabalhador da construção civil que ainda assistiu aos momentos antes dos disparos, em Valongo dos Azeites, vive em Vale de Vila e há quem acredite que "Palito" veio atrás dos dois [do trolha e do padeiro]", disse ao JN um morador. Quem conhece Baltazar está certo de que ele está a ser ajudado por amigos caçadores de fora do concelho.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3850134

"(...) amigos caçadores fora do concelho." Pérola simplesmente...
Caçar nesta epoca do ano? O Sr jornalista pensa que os caçadores são daqueles trogloditas que vivem em cabanas e caçam para comer...enfim. É para não ser só o Correio da manha a fazer jornalismo mediocre...

иuησ escreveu:É uma situação que... Bem, nem queria comentar, mas... É quase como procurar uma agulha num palheiro. A diferença é que já não deve existir agulha alguma...

Também avistam a Maddie diariamente...

O comércio local é que esta a render com esta historia toda..

Com um bocado de jeito até o individuo está a ser ajudado com base nisto.

Este "bicho" só vai ser apanhado se uma destas duas situações acontecerem:
1- se os amigos se cansarem de o ajudar e desistirem
2-se ele próprio se cansar e se entregar.
É logico que tem quem o ajude! tantos dias no mato e come o quê? e se conseguir caça, teria de a cozinhar. E cozinhar faz fogo. E atirar faz barulho e chama a atenção. E as balas serão assim tantas para andar a gastar á toa ?
E neste caso os amigos caçadores ,podem ser amigos e não "serem trogloditas" , como alguém aí referiu.
E nem é necessário ser caçador nem ser amigo para o ajudar.Até por medo o podem ajudar.
Uma situação que me parece inadequada é o facto do policiamento a cavalo numa situação destas... Digo eu que sou leiga no assunto. Uma pessoa que anda foragida .só fôr ceguinho... nem vê dois cavaleiros e dois cavalos,
Mas ,isto sou eu a falar ... nem percebo nada do assunto...

Disse exactamente o contrario do que pretende insinuar, se é de mim que fala...mas pronto. Como o Van Drack diz e acertadamente, já há muito boa gente a lucrar com esta telenovela. Nada, NADA, nos garante que o senhor suspeito se encontre ainda por aquelas bandas. Todos tem a ganhar com as operações no terreno, até mesmo o suspeito...ganha tempo para se por a milhas e gozar com toda a situação de longe.

MAI confia na polícia na caça a suspeito de homicídio em S. João da Pesqueira


Por Agência Lusa
publicado em 11 Maio 2014 - 15:17

A 17 de Abril, quatro mulheres foram baleadas na freguesia de Valongo dos Azeites, no norte do distrito de Viseu, tendo duas acabado por morrer e outras duas ficado feridas

O ministro da Administração Interna manifestou hoje "confiança" nos elementos da GNR e da PJ que procuram o suspeito de balear quatro mulheres em S. João da Pesqueira, mas admitiu que "todos" desejariam que a operação já tivesse terminado.

"Tenho, evidentemente, confiança nos homens da Guarda Nacional Republicana e da Polícia Judiciária que estão no terreno, mas evidentemente todos, a começar por eles próprios, desejariam que essa operação já tivesse terminado", afirmou Miguel Macedo.

A 17 de abril, quatro mulheres foram baleadas na freguesia de Valongo dos Azeites, no norte do distrito de Viseu, tendo duas acabado por morrer e outras duas ficado feridas.

O suspeito é um homem de 61 anos, que estava com pulseira eletrónica desde outubro de 2013 e proibido de contactar a sua ex-mulher, que foi uma das baleadas.

Foram ainda atingidas a tiro de caçadeira a filha do suspeito, que sofreu ferimentos graves, e a sua ex-sogra e uma tia da ex-mulher, que acabaram por morrer.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/mai-confia-na-policia-na-caca-suspeito-homicidio-s-joao-da-pesqueira

A ser verdadeira a noticia já está por ai alguém a pensar um pouco melhor. Eu já tinha feito um comentário anterior a esta noticia que me parece ter o mesmo raciocinio.

GNR admite mudanças para apanhar "Palito

Sem mudança de estratégia parece cada vez mais difícil a captura do duplo homicida, de 61 anos, que, no passado dia 17, matou a tia e a sogra e feriu a filha e a ex-mulher, em Valongo dos Azeites (S. João da Pesqueira).



Desde então, Manuel Pinto Baltazar, alcunhado de "Palito" por ser franzino, esconde-se nos montes à volta da sua terra, Trevões, entre a Pesqueira e Penedono. Quase um mês depois do crime, toda a gente se interroga sobre tamanha dificuldade para apanhar o fugitivo, considerado um exímio caçador e conhecedor de todos os palmos de terreno onde continua a fintar as autoridades.

"É muito fácil falar para quem está de fora", diz, ao JN, uma alta patente militar já retirada, mas que conhece este tipo de operações. Acredita que os elementos que participam nas manobras de caça ao homem "estão a dar tudo, apesar dos riscos que correm", mas, por outro lado, crê que a estratégia de "bater terreno em linha já não é eficaz". Até porque, garante este especialista, o fugitivo tem vantagem.

Pelo conhecimento que "Palito" tem da região, as autoridades admitem mesmo ser necessário alterar a estratégia para o capturar. "Instalar elementos das operações especiais em pontos estratégicos e esperar pode ser uma opção", resume a nossa fonte. Já a patrulha a cavalo, diz, "pouca mais-valia traz, apesar de conferir segurança às populações".

Fonte:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3864019

иuησ escreveu:É uma situação que... Bem, nem queria comentar, mas... É quase como procurar uma agulha num palheiro. A diferença é que já não deve existir agulha alguma...

Não altero o meu comentário... Infelizmente, dado à audácia do "Palito", está a transformar-se no género de "herói nacional"...

PJ Manuel 'Palito' foi capturado em casa
Manuel Baltazar, mais conhecido por 'Palito', foi capturado pela Polícia Judiciária. Segundo avança a RTP, o homem que matou a sogra e a tia em S. João da Pesqueira, no passado mês de abril, estava na sua residência no momento da captura.

Mais uma vez é a PJ que o apanhou e foi a GNR que o não encontrou durante estes 31 dias!!!!

Edr See escreveu:Mais uma vez é a PJ que o apanhou e foi a GNR que o não encontrou durante estes 31 dias!!!!

Acabou a novela. Que se pense um pouco o que fizeram par não se voltar a repetir os mesmos erros.

Já se sabia que os " louros " seriam para a PJ..... se corresse mal seria para a GNR..

Pelo menos acabou a chacota de que a GNR era injustamente vitima.
O sucesso ou insucesso seria sempre da PJ, o processo é deles.

O principal esta feito, agora digam-me só uma coisa, foi a mesmo a PJ que fez a detenção ou foi a GNR e os louros da detenção ficaram para eles, como sempre?????

eu acredito que tenha sido a pj por um motivo, eles não usam farda...de qualquer forma ainda bem que terminou e que ele não deu uso a caçadeira que trazia consigo aquando da captura...

BigSargent escreveu:O principal esta feito, agora digam-me só uma coisa, foi a mesmo a PJ que fez a detenção ou foi a GNR e os louros da detenção ficaram para eles, como sempre?????

Provavelmente acertaste...

иuησ escreveu:

BigSargent escreveu:O principal esta feito, agora digam-me só uma coisa, foi a mesmo a PJ que fez a detenção ou foi a GNR e os louros da detenção ficaram para eles, como sempre?????

Provavelmente acertaste...

Bem pior num aspeto que não posso dizer....

Seja para que forem os "louros" o trabalho esta e a telenovela acabou.
Parabéns aos camaradas envolvidos pelo trabalho que fizeram..

Edr See escreveu:Mais uma vez é a PJ que o apanhou e foi a GNR que o não encontrou durante estes 31 dias!!!!

esta operação foi uma vergonha e um desastre total para a GNR. Aqui se vê que aqueles "dromedários" que são contra a IC (militares á civil) na nossa instituição, levaram um banho de vergonha, que espero que o marque para toda a vida, como sendo o "ótario que montou a operação do Palito".
Mais de 150 GNR's, muitos deles de operações especiais, certamente deram o seu melhor, mas por causa da tática de um burro qualquer, viram-se enxovalhados na praça publica, ninguem disse a este individuo, que este tipo de operação é para encontar quem quer ser encontrado (velhinhos com alzhimer, crianças desaparecidas, etc..) e não criminosos que não querem e que estão no seu meio.
mas este individuo estava á espera que um grupo de "cavaleiros" todos juntos, que fazem barulho a 1000 metros de distancia, vissem o quê?
General da tropa no CO dá nisto.
e agora é ver a glorificação da PJ, são os maiores e a GNR enxovalhada e envergonhada, o pior disto é que o individuo responsavel disto, daqui a uns dias, léva um louvor de CMdt, ou uma medalha no 10 de Junho.

joao miguel silva escreveu: o pior disto é que o individuo responsável disto, daqui a uns dias, leva um louvor de CMdt, ou uma medalha no 10 de Junho.

E assim se vão fazendo as coisas na instituição... os que fazem bons serviços não fazem mais que a obrigação e os que andam a ver a caravana passar levam louvores e afins!
E o pior é que são os donos da razão, recusando qualquer "ajuda" de quem sabe realmente o que fazer!

Boas,

se me permitem uma opinião, não acho que a GNR tenha saído enxovalhada desta operação.

A GNR, numa fase inicial, serviu para transmitir um importante sentimento de segurança, quer à população em geral quer às potenciais vítimas em particular. Alguns erros terão sido cometidos, mas só não os comete quem não faz nenhum ou é bitaiteiro profissional.

A presença ostensiva de uma força policial bem armada transmitiu uma mensagem clara: mesmo no meio dos montes e ermos, ainda é o estado e a polícia manda. Se apanham o criminoso em 2 ou 20 dias, não interessa, estão lá e são dissuasores.

Agora o dispositivo a dada altura tornou-se exagerado e disfuncional com o objectivo: capturar um indivíduo que não queria ser encontrado e bem conhecedor da zona.

A detenção foi da PJ, que ainda é quem percebe de IC neste país, nomeadamente no que diz respeito a crimes de sangue. Não sei que conflitos terão havido entre PJ e GNR durante esta operação, mas felizmente a estratégia delineada pela PJ foi feliz.

Tirem-se lições para o futuro.

Cumps

LIMAALFA escreveu:Boas,

se me permitem uma opinião, não acho que a GNR tenha saído enxovalhada desta operação.

A GNR, numa fase inicial, serviu para transmitir um importante sentimento de segurança, quer à população em geral quer às potenciais vítimas em particular. Alguns erros terão sido cometidos, mas só não os comete quem não faz nenhum ou é bitaiteiro profissional.

A presença ostensiva de uma força policial bem armada transmitiu uma mensagem clara: mesmo no meio dos montes e ermos, ainda é o estado e a polícia manda. Se apanham o criminoso em 2 ou 20 dias, não interessa, estão lá e são dissuasores.

Agora o dispositivo a dada altura tornou-se exagerado e disfuncional com o objectivo: capturar um indivíduo que não queria ser encontrado e bem conhecedor da zona.

A detenção foi da PJ, que ainda é quem percebe de IC neste país, nomeadamente no que diz respeito a crimes de sangue. Não sei que conflitos terão havido entre PJ e GNR durante esta operação, mas felizmente a estratégia delineada pela PJ foi feliz.

Tirem-se lições para o futuro.

Cumps

D'acordo

Aplausos na chegada de "Palito" ao tribunal
Aposentado de 61 anos, suspeito de dois homicídios, andou a monte mais de um mês e foi detido quarta-feira em casa.

22-05-2014 15:42
Ouviram-se aplausos aquando da chegada de Manuel Baltazar, mais conhecido por "Palito", presumível autor de dois crimes de homicídio qualificado, ao tribunal de São João da Pesqueira, Viseu, onde vai ser ouvido.

O suspeito dos dois homicídios e de dois outros na forma tentada, em Valongo dos Azeites, chegou ao local, onde era aguardado por mais de uma centena de populares, sob forte aparato policial.

O passeio de acesso à entrada principal do tribunal tinha sido vedado às 12h30, impossibilitando populares e jornalistas de se aproximarem. Cerca de três horas depois, três carros subiram o passeio, saindo de um deles o suspeito com a cara tapada por um casaco, o que motivou muitos aplausos e alguns assobios.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=149524

LIMAALFA escreveu:Boas,

se me permitem uma opinião, não acho que a GNR tenha saído enxovalhada desta operação.

A GNR, numa fase inicial, serviu para transmitir um importante sentimento de segurança, quer à população em geral quer às potenciais vítimas em particular. Alguns erros terão sido cometidos, mas só não os comete quem não faz nenhum ou é bitaiteiro profissional.

A presença ostensiva de uma força policial bem armada transmitiu uma mensagem clara: mesmo no meio dos montes e ermos, ainda é o estado e a polícia manda. Se apanham o criminoso em 2 ou 20 dias, não interessa, estão lá e são dissuasores.

Agora o dispositivo a dada altura tornou-se exagerado e disfuncional com o objectivo: capturar um indivíduo que não queria ser encontrado e bem conhecedor da zona.

A detenção foi da PJ, que ainda é quem percebe de IC neste país, nomeadamente no que diz respeito a crimes de sangue. Não sei que conflitos terão havido entre PJ e GNR durante esta operação, mas felizmente a estratégia delineada pela PJ foi feliz.

Tirem-se lições para o futuro.

Cumps

realmente os milhares e milhares de individuos detidos pela IC da GNR/PSP, bem como a "mama" sucessiva dada a outras forças policiais é fruto, do não perceber nada....
Por acaso sabe o que é o principio do "uso da minima força" e o principio " uso progressivo dos meios"?
quem inventou isto, se calhar percebia alguma coisa de sugurança interna..
então por causa de um faminto desnutrido usa-se a carga máxima, para estabelecer um sentimento de segurança, numa área onde a Policia não tem nenhuma dificuldade em entrar e onde esse sentimento não sequer é posto em causa.
quando for na cova da moura por exemplo e em vez de ser um desnutrido e for um stalone sem nada perder, vai-se usar o quê?

joao miguel silva escreveu:

LIMAALFA escreveu:Boas,

se me permitem uma opinião, não acho que a GNR tenha saído enxovalhada desta operação.

A GNR, numa fase inicial, serviu para transmitir um importante sentimento de segurança, quer à população em geral quer às potenciais vítimas em particular. Alguns erros terão sido cometidos, mas só não os comete quem não faz nenhum ou é bitaiteiro profissional.

A presença ostensiva de uma força policial bem armada transmitiu uma mensagem clara: mesmo no meio dos montes e ermos, ainda é o estado e a polícia manda. Se apanham o criminoso em 2 ou 20 dias, não interessa, estão lá e são dissuasores.

Agora o dispositivo a dada altura tornou-se exagerado e disfuncional com o objectivo: capturar um indivíduo que não queria ser encontrado e bem conhecedor da zona.

A detenção foi da PJ, que ainda é quem percebe de IC neste país, nomeadamente no que diz respeito a crimes de sangue. Não sei que conflitos terão havido entre PJ e GNR durante esta operação, mas felizmente a estratégia delineada pela PJ foi feliz.

Tirem-se lições para o futuro.

Cumps

realmente os milhares e milhares de individuos detidos pela IC da GNR/PSP, bem como a "mama" sucessiva dada a outras forças policiais é fruto, do não perceber nada....
Por acaso sabe o que é o principio do "uso da minima força" e o principio " uso progressivo dos meios"?
quem inventou isto, se calhar percebia alguma coisa de sugurança interna..
então por causa de um faminto desnutrido usa-se a carga máxima, para estabelecer um sentimento de segurança, numa área onde a Policia não tem nenhuma dificuldade em entrar e onde esse sentimento não  sequer é posto em causa.
quando for na cova da moura por exemplo e em vez de ser um desnutrido e for um stalone sem nada perder, vai-se usar o quê?

É a sua opinião, que respeito.

Cumps

"Palito" queria entregar-se com medo de ser morto.

Desde quinta-feira, Manuel Baltazar, 61 anos, ficou em prisão preventiva, por quatro crimes de homicídio - dois consumados, pela morte da ex-sogra e de uma ex-tia por afinidade, e dois tentados, pelo ferimento da filha e da ex-mulher - e já só receia os sentimentos da filha e a mão pesada da justiça
Mas, após a sua detenção, ao final do dia de quarta-feira, Palito, como também é conhecido o homicida em Valongo dos Azeites, concelho de São João da Pesqueira, obrigou-se a falar das outras agruras por que passou. E surpreendeu quem o ouviu revelar que tinha andado com os sentidos alerta, pelas serranias de São João da Pesqueira, não só por causa da polícia, mas também por culpa de um ex-amigo e colega caçador.

"Teve com ele umas desavenças e andava com medo que ele se aproveitasse da situação para o matar", contou uma fonte do JN, acrescentando, apenas, que o homem que Palito temia era um caçador. Convencido de que muita gente o queria ver morto, receava que aquele encarasse o momento como a oportunidade de se vingar e passar despercebido.

Mas, na quarta-feira, Manual Baltazar resolveu-se a acabar com uma fuga que, segundo o próprio, nunca o afastou muito de Valongo dos Azeites. Apesar das suspeitas de que recebeu ajuda de amigos, encontrava-se fisicamente muito debilitado, pela parca alimentação e pelo frio e humidade das noites do Alto Douro, que terão sido a causa de ter ficado sem unhas nos dedos dos pés.

A ideia de "Palito" seria ir a casa, tomar banho e entregar-se. Mas as câmaras ali instaladas pela PJ denunciaram a sua presença e, um quarto de hora depois, apareceram inspetores que o dominaram, apesar de ainda conservar a caçadeira com que terá cometido os crimes.

Após a noite passada na cadeia de Vila Real, onde lamentou insistentemente o sucedido à filha, Palito foi levado, pelas 15 horas de ontem, para o Tribunal de São João da Pesqueira, onde entrou com um casaco sobre a cabeça. Uns populares receberam-no com apupos, outros com aplausos, criticados por Natália Mata. "Ele tem de pagar pelo que fez!", atirou.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3929156

Serei só eu a reparar que enquanto o Palito não foi apanhado a única força policial de que os jornais associavam a este homem era a GNR.

Assim que foi apanhado no jornal já dizia "PJ prende Palito".

O pessoal da PJ tem direito ao seu reconhecimento, assim como o pessoal da GNR. Mas fico lixado quando vejo a comunicação social a meter uns no poleiro e outros na m***!

O Show of já acabou por aqueles lados, deixa lá ver qual será o próximo destino.... TRISTEZA...

Manuel Baltazar,conhecido por Palito só foi apanhado ,porque se tinha esquecido do cartão de eleitor.