Militares vão ter corte na pensão de reforma

O Fator de sustentabilidade e associar o fator de sustentabilidade à idade com que se passa à reforma e ao valor das reformas é um embuste. É um embuste porque, desde logo, nem sequer tem em conta e consideração o género, assim como, também, só tem um objetivo, que é o de fazer baixar as reformas no futuro.

Então se em Portugal a esperança média de vida das mulheres é em média superior à dos homens cerca de 5 anos, e não é por acaso que há mais viúvas do que viúvos http://ionline.sapo.pt/394195 porque é que se reformam todos com a mesma idade?

Então se a esperança média de vida dos homens é inferior à das mulheres, para efeitos de fator de sustentabilidade/idade de passagem à reforma, por uma questão de lógica e equidade, os homens não se deveriam reformar mais cedo do que as mulheres?

Por outro lado, ao associar-se o fator de sustentabilidade/esperança média de vida/idade legal de passagem à reforma, isto só tem um objetivo, que é o de fazer baixar as reformas a pagar no futuro.

Por exemplo, veja-se as profissões de militares/policias, profissões de desgaste rápido (embora não sejam reconhecidas como tal pelos políticos e governantes, como por exemplo a das bordadeiras da Madeira é http://www.rtp.pt/noticias/economia/bordadeiras-da-madeira-tem-profissao-de-desgaste-rapido_v699239) de risco, perigo e de especial penosidade, onde inclusivamente se é agredido, ferido e por vezes até, morto em serviço, próprias de serem desempenhadas por pessoas relativamente novas e robustas. Ao estabelecer-se uma idade cada vez mais tardia de se poder passar à reforma, estas pessoas não vão aguentar e, por isso, vão acabar por se reformar com alguns anos de antecedência, o que vai fazer que depois irão sofrer penalizações e receber reformas muito mais baixas do que aquilo a que teriam direito, se se reformassem pela idade legal.