Sindicalismo: “Todos os meses há 350 polícias que não trabalham”

Sindicalismo: “Todos os meses há 350 polícias que não trabalham”
Ministra da Administração Interna esteve a ser ouvida na comissão parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias.

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, diz que todos os meses há 350 polícias que não trabalham por causa da dispensa de serviço para actividades sindicais.
Ouvida esta terça-feira na comissão parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias, a governante fez aprovar recentemente em Conselho de Ministros um diploma que faz depender a concessão de folgas para este tipo de actividades na representatividade dos sindicatos. Questionada sobre a libertação de efectivos da GNR e da PSP de tarefas burocráticas nas esquadras e quartéis para patrulharem as ruas, Constança Urbano de Sousa respondeu que esta alteração legal contribuirá para ter mais agentes ao serviço.

A PSP tem 15 sindicatos, alguns deles de dimensão reduzida. A lei em vigor dá a todos os seus dirigentes direito a pelo menos quatro dias de dispensa por mês. “Há sindicatos em que 90 a 95% dos seus associados são delegados ou dirigentes sindicais”, revelou a ministra, que disse esta segunda-feira, no Algarve, que vai retirar do serviço em messes, bares e cantinas seis centenas de homens, parte dos quais voltarão à actividade operacional.

“Não é fácil. Há resistências, naturalmente. Mas é um desperdício gastar tanto dinheiro a formar um polícia para ele ir tirar cafés ou descascar batatas”, observou. “Só na GNR temos cerca de 395 militares a prestar serviço de hotelaria, digamos assim”. Já na PSP são 236 os homens nestas funções. Questionada pelos deputados, a governante reconheceu que um “número significativo”
destes agentes não têm idade nem capacidade para voltem ao serviço operacional. “Mas há muitos que são jovens”, ressalvou.

Quanto aos menos jovens, poderão, após uma “pequena reciclagem”, passar a desempenhar tarefas administrativas, como “colocar selos em envelopes ou conferir facturas”, funções em que substituirão colegas mais novos, que poderão assim regressar às ruas. 

Constança Urbano de Sousa manifestou ainda a intenção de reduzir para metade as messes, refeitórios e bares destas duas forças de segurança. "Porque por vezes a sua proximidade geográfica é enorme. E há casos em que a sua actividade é tão reduzida que não vale a pena estarem em funcionamento", referiu, acrescentando que nalguns casos os bares serão substituídos por máquinas de venda de produtos. 
https://www.publico.pt/2016/12/06/sociedade/noticia/sindicalismo-todos-os-meses-ha-350-policias-que-nao-trabalham-1753827

Croco escreveu:....Constança Urbano de Sousa manifestou ainda a intenção de reduzir para metade as messes, refeitórios e bares destas duas forças de segurança. "Porque por vezes a sua proximidade geográfica é enorme. E há casos em que a sua actividade é tão reduzida que não vale a pena estarem em funcionamento", referiu, acrescentando que nalguns casos os bares serão substituídos por máquinas de venda de produtos. ...

e na assembleia, ministérios, etc quantos bares e messes existem??? Também vão fechar ???

PINTAROLAS escreveu:

Croco escreveu:....Constança Urbano de Sousa manifestou ainda a intenção de reduzir para metade as messes, refeitórios e bares destas duas forças de segurança. "Porque por vezes a sua proximidade geográfica é enorme. E há casos em que a sua actividade é tão reduzida que não vale a pena estarem em funcionamento", referiu, acrescentando que nalguns casos os bares serão substituídos por máquinas de venda de produtos. ...

e na assembleia, ministérios, etc quantos bares e messes existem??? Também vão fechar ???

os da assembleia não me preocupam... preocupa é ter que ir fazer um porradão de km's sozinho para ir buscar o outro elemento que compoem a patrulha para se fazer as ocorrencias pk não há homens a linha e no entanto nos comandos nem ha cadeiras que cheguem para se sentar

Assim já não é tão aliciante ser sindicalista(não falo de todos)

Continua-se a "jogar" areia para os olhos e fazer de bicho de conta...
"Que grande calhoada" já alguém o dizia nos antepassados e parece-me que hoje ainda prevalece. "Será que o eleitorado ainda assiste ao programa do avô cantigas"?
Aguardemos pelo eleitorado....

O eleitorado não sabe destas coisas, e quando votam só levam em linha de conta o que lhes cantam ao ouvido.

Eu sou da opinião de que se deve mostrar ao máximo os problemas que as instituições passam para que se saiba, para que depois o eleitorado possa julgar as acções dos governantes.

Mas verdade seja dita, é tudo farinha do mesmo saco, muda a cor, mas no fim é tudo igual.