Jovem de 16 anos agride a mãe à porta de tribunal

Triste caminho que leva a nossa sociedade!

Quando os pais se demitem do seu papel de educadores e de reguladores dos comportamentos dos filhos, criam-se "pequenos monstros". Isto não defende a jovem em questão (nem existe nada que defenda alguém que agride a sua mãe ou o seu pai), mas eu digo e continuarei a dizer que a educação vem de casa...

A maior parte dos pais não educa os filhos... depois acontecem situações deste género!

Eles são os menos culpados.
Desde há muitas décadas andamos a brincar com o problema da droga. Finge-se que se combate o flagêlo.
Nunca se actuou a sério no problema.
Os governos nunca actuaram com mão firme .Há interesses obscuros e gente muito "bem" por detrás do mega negócio das drogas.
A sociedade em geral nunca se aperceberam da trágica dimensão que o problema começou a atingir.
Nos dias de hoje ,temos um mundo de loucos e drogados á nossa volta.Como consequência ,temos a perda de respeito e de valores,o aumento da criminalidade ,a saúde de milhões de seres deteriorada e muitas familias desestruturadas.
Assusta de pensar... o que será este mundo daqui a umas duas/três décadas,se continuarmos sem arrepiar caminho ?
Muito preocupante...

É triste, sem dúvida.

Ensina-se muita matemática, preocupam-se com os rankings académicos, resultados do PISA e outros tantos do género, não se preocupam em educar as crianças noutros campos (Disciplinas habilitadas para o fazer acabam...é a crise.)

Os pais falham desde cedo, a escola acompanha. Geram-se maus pais, que terão a mesma atitude para com os filhos, por aí em diante.

A culpa não é só da jovem. Sempre ouvi dizer que nos deitamos na cama que fazemos.

...vivemos uma época de desafectos e de falta de valores...

os valores e falta de educação dão azos a situações idênticas a esta.

que vergonha..

Katuxa escreveu:Quando os pais se demitem do seu papel de educadores e de reguladores dos comportamentos dos filhos, criam-se "pequenos monstros". Isto não defende a jovem em questão (nem existe nada que defenda alguém que agride a sua mãe ou o seu pai), mas eu digo e continuarei a dizer que a educação vem de casa...

Totalmente de acordo!
A esta espécie de gente faltou-lhe umas valentes lambas no foci**o.
Pode ser que um dia venha a ter quem lhe faça o mesmo, é merecido.

Cumprimentos

Não acredito que seja culpa dos pais, mas sim algum assunto mal resolvido na cabeça dessa jovem até porque cada "ser" tem a sua forma de ser e a sociadade desde que matou o "RESPEITO" já nada pode fazer , pois estamos na era do ecocentrismo e dos valores monetários nada mais.

Já agora se alguem souber que me responda!

Se um pai denunciar um jovem a CPCJ será que há mecanismos de ajuda rapida ?

Serão eficazes?

E bater o que resolve?

Será que o que essa jovem precisa não será atenção e carinho??

Herminia Marques escreveu:Já agora se alguem souber que me responda!

Se um pai denunciar um jovem a CPCJ será que há mecanismos de ajuda rapida ?

Serão eficazes?

E bater o que resolve?

Penso que são estes os procedimentos:
No caso de denúncia de violência (ato praticado por jovem contra adulto) a CPCJ tem o dever de fazer comunicação ao Ministério Público e ao Tribunal de Família e Menores da sua área de competência, bem como instaurar processo. Informar, igualmente, as forças policiais.
Depois deve fazer todas as deligências que considerar necessárias para evitar repetir ato ou atos (inclusive solicitar a ajuda das forças policiais).
Naturalmente que isto tudo só se aplica a jovens com 12 anos ou mais. Para crianças com menos de 12 anos a Lei Tutelar Educativa não se aplica e aí caberá unicamente às CPCJ proceder à intervenção.
A celeridade dos mecanismos irá depender da celeridade das deligências...

Bater nunca resolveu nada!!!!!

Pode parecer irrelevante mas esta mãe foi-o aos 18 anos, já adulta mas bastante jovem o que no decorrer do crescimento da filha e da própria, a juventude das duas se tenha misturado no processo educacional e às páginas tantas quase que de duas amigas de escola se tratavam.

Na base dessa confusão os padrões assimilados pela filha são desvirtuados e assentaram na ligeireza da dita relação de duas amigas em vez de mãe e filha. Com certeza muitos outros factores estarão associados mas este é um deles.

Com o consentimento dos progenitores torna-se muito mais fácil à CPCJ, se assim o entender necessário, promover medidas, por exemplo de institucionalização da jovem, que não tarda tem 18 anos e aí a CPCJ sai de cena e acabou LTE ou de protecção de menores.

Não há que branquear a questão.

A culpa é dela sim, que precisava de uns bons pares de estalos também.

Ela desde 2010 que já anda pelas instituições, (não pode ser boa rés) isto foi o momento para se vingar da mãe e mostrar "poder" aos amigos que a acompanhavam.

Independentemente da situação que a levou até este patamar ser ou não culpa dos Pais, que adianta agora a CPCJ comunicar ao ministério Publico se farta dessas coisas anda ela ?

Isto é bem o reflexo da falta de valores que todos os dias se vê por esse Mundo fora. Vergonhoso.


por dragao : Triste caminho que leva a nossa sociedade!

Herminia Marques escreveu:Não acredito que seja culpa dos pais, mas sim algum assunto mal resolvido na cabeça dessa jovem até porque cada "ser" tem a sua forma de ser e a sociadade desde que matou o "RESPEITO" já nada pode fazer , pois estamos na era do ecocentrismo e dos valores monetários nada mais.

Já agora se alguem souber que me responda!

Se um pai denunciar um jovem a CPCJ será que há mecanismos de ajuda rapida ?

Serão eficazes?

E bater o que resolve?

Será que o que essa jovem precisa não será atenção e carinho??

cara Herminia, em q planeta vive?!!!

uma bandalha destas precisa de amor e carinho???!!!

Bater o q resolve???!!! eu respondo-lhe, resolve tudo!!!

no meu tempo de criança/adolescente as coisa ainda se resolviam com uns estalos no focinho e uma vassouras partidas no lombo... e não precisava portar-me mal, bastava portar-me menos bem... e olhe q me fez Homem... a mim e a todos q creceram comigo dessa forma...

Olhe pela sua idade não e assim tão velho.

E posso lhe garantir que so quem não tem o poder de argumentar e que utiliza a força, ate porque a violencia gera violencia.

Se e pai sabe que quando educamos os filhos não e para nos mas sim para a vida e na vida cada um segue o caminho que quer o que por vezes nos torna impotentes perante certas atitudes tomadas por eles.

Não estou a desculpalizar a rapariga so a tentar entender o que se passa com esta juventude que tudo resolvem com violencia, não sera por terem sido violentados muito cedo??????

Sera que foi as purradas que lhe fizeram homem????? estranha força não lhe parece?

Pedro Magalhães escreveu:Com o consentimento dos progenitores torna-se muito mais fácil à CPCJ, se assim o entender necessário, promover medidas, por exemplo de institucionalização da jovem, que não tarda tem 18 anos e aí a CPCJ sai de cena e acabou LTE ou de protecção de menores.

Uma intervenção séria e atempada por parte das instituiçõers resolverá muita coisa!
Mas não é a intervenção da CPCJ ou de qualquer outra instituição que vai alterar comportamentos que têm a ver com uma coisa muito simples: EDUCAÇÃO!
E para mim, que até sou profissional da Educação, há uma coisa que é ponto assente: a EDUCAÇÃO vem de casa!

Da minha experiência, este tipo de jovens tem outras problemáticas já diagnosticadas, como abandono escolar, consumo de substâncias ilícitas,... (não estou a falar desta jovem em particular porque não conheço o contexto). Geralmente até são conhecidos dos vários serviços...

Não sou apologista da violência, mas reconheço que um bom par de bofetadas na altura certa faz maravilhas!!!!!

Educação não é sinónimo de violência, quem disser que para se educar é preciso bater, coitadinhos dos seus filhos.

Para se educar bem é preciso estar presente mínimamente, dizer-se "NÃO" quando é preciso e indicar os caminhos certos a seguir e os errados a não seguir, mostrando exemplos da sociedade.

Não sou apologista de bater, em vez disso castigar.

Não discordo que umas bolachadas no momento certo fazem milagres o problema é que essas bolachadas há 20 anos atrás eram dadas em casa e na escola, levei algumas, agora são crime no seio familiar e na escola.

A educação é cada vez menos um processo familiar e escolar e passou a ser baseada em quase uma cultura de grupo e dependendo do grupo a queres pertencer, bom ou mau, adoptas a conduta que te dará a inclusão no grupo x. Em casa conseguem ser santos para enganar os pais, que cada vez têm menos tempo com os filhos, na rua são verdadeiros delinquentes pois é esse o requisito do grupo.

Neste moemento CPCJ, Assist. sociais, opc, etc, só servem para os combater e impedirem de prejudicar terceiros como tal têm uma acção coerciva e pouco de ressociabilização ou reeducação.

Pedro Magalhães escreveu:A educação é cada vez menos um processo familiar e escolar e passou a ser baseada em quase uma cultura de grupo e dependendo do grupo a queres pertencer, bom ou mau, adoptas a conduta que te dará a inclusão no grupo x. Em casa conseguem ser santos para enganar os pais, que cada vez têm menos tempo com os filhos

A educação é dada pelos pais! O problema é que são cada vez menos os pais que o querem ser na verdadeira aceção da palavra: é mais fácil responsabilizar os outros do que assumir-mos as nossas responsabilidades!

Os pais não andam enganados em relação aos filhos que têm... fazem é que não os conhecem e ao ignorar o que os seus filhos são contribuem para aquilo em que se tornam!

Todos nós, mais novos e mais velhos, fizémos, numa determinada fase da nossa vida, parte do grupo Y ou X... todos nós adotámos posturas que não eram as "lá de casa" para sermos aceites... faz parte do viver em sociedade.

Penso que o maior problema que se coloca é que a nossa sociedade se tornou, já há alguma décadas, uma sociedade materialista e os valores humanos foram-se perdendo. Respeito gera respeito!

por Katuxa : Os pais não andam enganados em relação aos filhos que têm... fazem é que não os conhecem e ao ignorar o que os seus filhos são contribuem para aquilo em que se tornam!

Todos nós, mais novos e mais velhos, fizémos, numa determinada fase da nossa vida, parte do grupo Y ou X... todos nós adotámos posturas que não eram as "lá de casa" para sermos aceites... faz parte do viver em sociedade.


Afirmativo, é isso sem duvida alguma.