GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Página 1 de 1 • Compartilhe
GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Santa Maria da Feira
GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Uma mulher e o filho formalizaram no Ministério Público (MP) uma queixa contra militares da GNR de Canedo, Santa Maria da Feira, que acusam de abuso de autoridade, coacção e agressões, revelou esta quinta-feira a advogada dos queixosos.
11h54
Por:Lusa
Informada do essencial da acusação, fonte do Comando-Geral da GNR disse que a hierarquia da corporação vai averiguar o que se passou, a fim de tomar as medidas que a situação exigir.
Adiantou, no entanto, que "a instituição Guarda Nacional Republicana não se revê nos comportamentos descritos pelos cidadãos", exortando-os a avançarem com uma participação dos factos na própria GNR, na PSP ou mesmo na Inspecção-Geral da Administração Interna.
Os queixosos preferiram levar o assunto ao MP de Santa Maria da Feira e, segundo a advogada, a queixa entrou naqueles serviços na quarta-feira.
O teor do documento centra-se em episódios da tarde de 7 de Maio, na sequência de uma ordem de paragem dada a Maria de Fátima Oliveira e ao seu filho José Ricardo, que seguiam numa viatura de transporte de sucata.
José Ricardo, que tinha sido anteriormente detectado a conduzir sem carta, afiança que, desta feita, ocupava o lugar do passageiro, sendo a viatura conduzida pela mãe, mas os militares da GNR tê-los-ão coagido a admitir o contrário.
A recusa de ambos em ceder à "forte tortura psicológica" dos militares e um pedido de Maria de Fátima para que os agentes se identificassem terão gerado o grosso dos actos violentos que José Ricardo relatou e que a participação ao MP corrobora e detalha.
Os queixosos referem, por exemplo, que um dos agentes atirou José Ricardo contra a porta do carro-patrulha, "com tal violência que a porta ficou amolgada", desferindo-lhe dois murros e puxando-lhe o cabelo.
A mãe, assinala a queixa, tentou socorrer o filho, "mas, mal se aproximou, o agente mandou-lhe um murro na testa, desequilibrando-a".
Ao ser algemada, Maria de Fátima, que diz ter problemas cardíacos e na coluna, terá sido atirada para uma vala enlameada, numa altura em que chovia intensamente.
José Ricardo terá sido igualmente algemado pelos agentes, sendo antes agredido a murro, nas costas, e agarrado pelo pescoço, afiançam os queixosos.
Maria de Fátima e o filho, que descrevem várias lesões alegadamente provocadas pelos militares, foram levados para o posto da GNR de Canedo, mas, como não confirmaram "algo que não ocorreu", foram libertados no local e tiveram de percorrer a pé, sob chuva intensa, os cerca de dois quilómetros que os separavam da sua viatura.
"No meio de tudo isto, o que me indigna é como puderam bater numa mulher doente e em mim, sem a gente lhes fazer mal nenhum", observou José Ricardo.
Não foi possível confirmar em tempo útil uma informação segundo a qual os militares associados ao caso se terão antecipado à queixa no MP, avançando com uma participação criminal contra os dois cidadãos.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/gnr-caso-de-alegada-violencia-policial-participado-ao-ministerio-publicoGNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Uma mulher e o filho formalizaram no Ministério Público (MP) uma queixa contra militares da GNR de Canedo, Santa Maria da Feira, que acusam de abuso de autoridade, coacção e agressões, revelou esta quinta-feira a advogada dos queixosos.
11h54
Por:Lusa
Informada do essencial da acusação, fonte do Comando-Geral da GNR disse que a hierarquia da corporação vai averiguar o que se passou, a fim de tomar as medidas que a situação exigir.
Adiantou, no entanto, que "a instituição Guarda Nacional Republicana não se revê nos comportamentos descritos pelos cidadãos", exortando-os a avançarem com uma participação dos factos na própria GNR, na PSP ou mesmo na Inspecção-Geral da Administração Interna.
Os queixosos preferiram levar o assunto ao MP de Santa Maria da Feira e, segundo a advogada, a queixa entrou naqueles serviços na quarta-feira.
O teor do documento centra-se em episódios da tarde de 7 de Maio, na sequência de uma ordem de paragem dada a Maria de Fátima Oliveira e ao seu filho José Ricardo, que seguiam numa viatura de transporte de sucata.
José Ricardo, que tinha sido anteriormente detectado a conduzir sem carta, afiança que, desta feita, ocupava o lugar do passageiro, sendo a viatura conduzida pela mãe, mas os militares da GNR tê-los-ão coagido a admitir o contrário.
A recusa de ambos em ceder à "forte tortura psicológica" dos militares e um pedido de Maria de Fátima para que os agentes se identificassem terão gerado o grosso dos actos violentos que José Ricardo relatou e que a participação ao MP corrobora e detalha.
Os queixosos referem, por exemplo, que um dos agentes atirou José Ricardo contra a porta do carro-patrulha, "com tal violência que a porta ficou amolgada", desferindo-lhe dois murros e puxando-lhe o cabelo.
A mãe, assinala a queixa, tentou socorrer o filho, "mas, mal se aproximou, o agente mandou-lhe um murro na testa, desequilibrando-a".
Ao ser algemada, Maria de Fátima, que diz ter problemas cardíacos e na coluna, terá sido atirada para uma vala enlameada, numa altura em que chovia intensamente.
José Ricardo terá sido igualmente algemado pelos agentes, sendo antes agredido a murro, nas costas, e agarrado pelo pescoço, afiançam os queixosos.
Maria de Fátima e o filho, que descrevem várias lesões alegadamente provocadas pelos militares, foram levados para o posto da GNR de Canedo, mas, como não confirmaram "algo que não ocorreu", foram libertados no local e tiveram de percorrer a pé, sob chuva intensa, os cerca de dois quilómetros que os separavam da sua viatura.
"No meio de tudo isto, o que me indigna é como puderam bater numa mulher doente e em mim, sem a gente lhes fazer mal nenhum", observou José Ricardo.
Não foi possível confirmar em tempo útil uma informação segundo a qual os militares associados ao caso se terão antecipado à queixa no MP, avançando com uma participação criminal contra os dois cidadãos.
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
tudo mentiras e aldrabices.
foca branca- Sargento-Mor
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2696
Mensagem : eu sei em quem meti, foi na tua mulher...
barrancos é a terra onde está o corn do marido da tua mulher e está tão magrinho.
há boi lindo...
Meu alistamento : 1993
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Santos.
_____________________________________________
Regras
Utilizadores com acessos especiais
Posto Virtual/Expediente
Facebook Fórum GNR
UTILIZAR FUNÇÃO "BUSCAR"
Linha de Apoio Psicossocial 800962000
PINTAROLAS- Moderador
-
Idade : 44
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 8279
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
os guardas sao uns brutos...
Suricata- Furriel
-
Idade : 42
Profissão : Militar Gnr
Nº de Mensagens : 402
Meu alistamento : 03SET03
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Um passarinho disse-me que esta família é Daquelas famílias, se é que me entendem.
Aliás, dar mais crédito a um reincidente que a um OPC...é de valor. Viva o CM.
Aliás, dar mais crédito a um reincidente que a um OPC...é de valor. Viva o CM.
Roque- Aspirante
-
Profissão : Militar da GNR\UI
Nº de Mensagens : 3093
Mensagem : "Their brands were still on fire and their hooves were made of steel"
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Ganda filme!... para quem conhece a realidade nota-se logo que é ficção. A não ser, os camaradas teriam de ser internados num manicómio pois uma cena destas só no correio da manhã, na imaginação de alguns advogados menos honestos ou nos filmes de ficção esta gente já afirma e conta histórias de todo o tipo para vender. Raios parta a crise. :o)
Convidad- Convidado
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Nem o Steven Spielberg fazia melhor
TiagoGouveia- Cabo-Mor
-
Idade : 39
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 336
Meu alistamento : CFP 2004/2005 AIP
13º Curso SEPNA
CPCb 2015/2016
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Com tantas mazelas e nao foram ao hospital ??
josse- 1º Sargento
-
Idade : 48
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1095
Mensagem : A vida é uma folga que a morte nos dá.
Meu alistamento : 2º -1998 AIP 1ª companhia turma 4
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Grande filme mesmo!!uma história totalmente distorcida da realidade, mas enfim!! a culpa é de quem escreve barbaridades o que interessa mesmo é que parece que ainda existe justiça........
imsonasol- Guarda Provisório
-
Idade : 44
Profissão : sim
Nº de Mensagens : 30
Meu alistamento : 2001
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Eu acho e é a minha opinião que ele devia era ter levado mais uns abanões, porque da próxima vez quando vir uma patrulha já não vai fazer o mesmo....
Alexandrinha- Cabo-Mor
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 341
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Gosto em particular deste ultimo paragrafo... o CM não sabe, mas devia saber, que os OPC tem o dever de informar o MP dos crimes que tiverem conhecimento!Croco escreveu:Não foi possível confirmar em tempo útil uma informação segundo a qual os militares associados ao caso se terão antecipado à queixa no MP, avançando com uma participação criminal contra os dois cidadãos.
Em relação à historia, que não pode ter outro nome... carga nisso!
Edr See- Capitão
-
Idade : 43
Profissão : Militar das Forças de Segurança
Nº de Mensagens : 5922
Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
Meu alistamento : 01SET03 - GIA
Re: GNR: Caso de alegada violência policial participado ao Ministério Público
Mais uns santos que foram mal tratados pelos opc enfim é o que temos
conchinha- Sargento-Ajudante
-
Idade : 58
Profissão : Cabo da gnr
Nº de Mensagens : 1864
Mensagem : olá um abraço amigo para todos os membros do forum
Meu alistamento : 17SET1990
Tópicos semelhantes
» Ministério Público pede absolvição de GNR
» PJ detém procurador do Ministério Público por suspeitas de corrupção
» Ministério Público abre inquérito a GNR que abateu cão a tiro
» Espionagem Secretas esconderam informações ao Ministério Público
» Copiar filmes e músicas da Internet é legal, diz Ministério Público
» PJ detém procurador do Ministério Público por suspeitas de corrupção
» Ministério Público abre inquérito a GNR que abateu cão a tiro
» Espionagem Secretas esconderam informações ao Ministério Público
» Copiar filmes e músicas da Internet é legal, diz Ministério Público
Página 1 de 1
Hoje à(s) 11:22 por dragao
» Presidente da República - Profissionais da GNR e da PSP, e das outras polícias, devem ter regime compensatório equiparado ao da Polícia Judiciária
Hoje à(s) 11:16 por dragao
» Fisco não cobra valores de IRS inferiores a 25 euros e não reembolsa menos de 10 euros
Seg 29 Abr 2024, 21:14 por dragao
» "Consternação". Marcelo lamenta morte de GNR em prova de esforço
Sáb 06 Abr 2024, 20:13 por dragao
» Militares da GNR vão a julgamento por não passar multa de estacionamento
Sex 05 Abr 2024, 23:11 por Ice
» IRS a entregar em 2024: como preencher passo a passo?
Qua 03 Abr 2024, 23:29 por smelly
» Polícias filmados a agredir jovens em Setúbal. PSP "instaurou processo"
Qua 03 Abr 2024, 20:40 por dragao
» A partir de hoje já pode entregar a sua declaração de IRS
Seg 01 Abr 2024, 14:56 por dragao
» Filho de líder do Comando Vermelho desafia GNR à saída de loja
Sáb 30 Mar 2024, 17:06 por dragao
» Centenas de GNR promovidos mas prejudicados
Qua 20 Mar 2024, 18:09 por zucatruca
» Suicídio dos elementos das Forças de Segurança
Seg 18 Mar 2024, 10:24 por micro_fz
» Governo aprovou a promoção de 1.850 efetivos na GNR
Sex 15 Mar 2024, 22:16 por filipemx
» Emissão de Carta de Condução – Nova funcionalidade disponível
Ter 12 Mar 2024, 10:46 por conchinha
» O que muda com as novas regras para terminar o Ensino Secundário?
Qui 07 Mar 2024, 18:18 por dragao
» TVDE – Submissão de pedidos através de canais digitais
Ter 05 Mar 2024, 22:56 por dragao