Associações reunem com Ministro da Administração Interna

por **Guarda Sem Nível** Ter 22 Out 2013, 22:01

COMUNICADO DA ANAG

A direção da Associação Nacional de Guardas (ANAG-GNR) reuniu hoje com o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para debater as consequências na GNR inerentes à redução de 6,8% na dotação do MAI no Orçamento de Estado para 2014.

O governante garantiu à ANAG que esta redução de verba não irá afetar a operacionalidade na GNR, tendo também assumido outros compromissos para tentar minimizar os cortes globais nos vencimentos superiores a 600€, entre 2,5% a 12%.

Na reunião, Miguel Macedo, comprometeu-se também a cumprir as seguintes matérias:

- Subsídios e suplementos de patrulha: não serão alvo de cortes mas serão reorganizados e reajustados de forma a valorizar a actividade operacional, tendo também garantido que o MAI vai contratar funcionários para assegurar o trabalho administrativo.

- Serviços Gratificados: Não serão alvo das medidas de redução aplicadas aos vencimentos.

- SAD/GNR: concretizar novos acordos e protocolos para dar resposta às carências existentes nos serviços do subsistema de saúde SAD-GNR.

- Efetivo: Recrutamento de 200 militares até final de 2013 e abertura em 2014 de um novo concurso para o alistamento de outros 200 militares.

- Reserva e aposentação: tal como estava já previsto, confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos.

- Que a nova Lei Orgânica da GNR será publicada até final de 2013.

A ANAG considera que o Orçamento de Estado para 2014 é muito pesado para todos os portugueses, pelo que espera que os compromissos do MAI para minimizar o seu efeito na vida dos militares da GNR seja rigorosamente cumprido. A ANAG alertou ainda o ministro para que as medidas a tomar por força da redução orçamental não venham a prejudicar nem a vida dos militares nem a segurança dos cidadãos. Assim que as mesmas sejam conhecidas, a ANAG manifestará a sua análise e posição.

A Direção Nacional

22 de outubro de 2013

por **FORASTEIRO** Ter 22 Out 2013, 22:08

Guarda Sem Nível escreveu:
COMUNICADO DA ANAG
A direção da Associação Nacional de Guardas (ANAG-GNR) reuniu hoje com o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para debater as consequências na GNR inerentes à redução de 6,8% na dotação do MAI no Orçamento de Estado para 2014.
O governante garantiu à ANAG que esta redução de verba não irá afetar a operacionalidade na GNR, tendo também assumido outros compromissos para tentar minimizar:hmm: os cortes globais nos vencimentos superiores a 600€, entre 2,5% a 12%.
Na reunião, Miguel Macedo, comprometeu-se também a cumprir as seguintes matérias:
- Subsídios e suplementos de patrulha: não serão alvo de cortes mas serão reorganizados e reajustados de forma a valorizar a actividade operacional, tendo também garantido que o MAI vai contratar funcionários para assegurar o trabalho administrativo.
- Serviços Gratificados: Não serão alvo das medidas de redução aplicadas aos vencimentos.
- SAD/GNR: concretizar novos acordos e protocolos para dar resposta às carências existentes nos serviços do subsistema de saúde SAD-GNR.
- Efetivo: Recrutamento de 200 militares:por: até final de 2013 e abertura em 2014 de um novo concurso para o alistamento de outros 200 militares.
- Reserva e aposentação: tal como estava já previsto, confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos.
- Que a nova Lei Orgânica da GNR será publicada até final de 2013.
A ANAG considera que o Orçamento de Estado para 2014 é muito pesado para todos os portugueses, pelo que espera que os compromissos do MAI para minimizar o seu efeito na vida dos militares da GNR seja rigorosamente cumprido. A ANAG alertou ainda o ministro para que as medidas a tomar por força da redução orçamental não venham a prejudicar nem a vida dos militares nem a segurança dos cidadãos. Assim que as mesmas sejam conhecidas, a ANAG manifestará a sua análise e posição.
A Direção Nacional
22 de outubro de 2013

por **Santos-Pika** Ter 22 Out 2013, 22:08

Está lindo, Então aumentar a idade de passagem a Reserva, muito bem.. No Fixe

Minimizar os cortes, teremos de exigir é que não nos cortem nada, camaradas, afinal quem é que faz as noites, a penosa época de Natal, eu todos os anos a partir do dia 22 vejo auto estradas cheios com bagagem e todos felizes a ir passar o Natal com familiares, o guarda, amocha, para aprender a andar na estrada, quem paga isso, é uma bonificação de apenas 5 anos??? Pergunto eu.

por **Lynx** Ter 22 Out 2013, 22:39

bonificação essa que pelos vistos vai acabar.......
reforma aos 60 anos, e a reserva acaba-se,
apesar da inexistencia do horario de serviço.......fazemos no minimo 56 horas por semana de serviço.

comparado a outros trabalhadores fazemos por mes mais 64 horas.
64 a multiplicar por 11 meses da 704 horas

704 horas por ano ke se fazem a mais, multiplicando por 38 anos de serviço que e o meu caso da 26752 horasa mais que o privado
ja nao contando com o nao pagamento das noites feriados e fins de semana ao longo de uma vida de trabalho.......

onde esta a justiça???

por **Guarda Sem Nível** Ter 22 Out 2013, 22:39

Existe um outro assunto, que o comunicado não refere, mas penso que deveria ter sido reivindicado junto do ministro ( se é que não foi ), que é o acréscimo do tempo de serviço, que no tempo de Sócrates passou de 25% para 15% e este governo quer extingui-lo por completo. Não devemos aceitar nem permitir a sua redução e muito menos a sua extinção. Se tal vier a ocorrer, vamos andar aqui até sermos colocados dentro das 4 tábuas...é só uma questão de fazermos as contas. A CGA/SS só nos aceita se tivermos 40 anos de descontos (até ver), se o ingresso ocorre em média entre os 22 e os 26, facilmente chegaremos à conclusão que só se passa à CGA/SS entre os 62 e os 65 anos, nas melhores das hipóteses...

Não podemos permitir que isso venha a acontecer!! Devemos é exigir a reposição do acréscimo nos 25% como estava anteriormente, pelas mil e uma razão que é do conhecimento de todos.

por **UBT** Ter 22 Out 2013, 23:33

- Reserva e aposentação: tal como estava já previsto, confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos ?????????????

Quem pode explicar isto melhor?

Ia embora aos 49 depois aos 55 e agora aos 60?
Mas esta gente esta doida!!!

por **Phiphas** Ter 22 Out 2013, 23:42

Horário de serviço? Vou continuar a fazer 56h por semana, sabendo que só vou para a reforma aos 60 anos?

por **Gil Vicente** Ter 22 Out 2013, 23:59

Haja paciência, pois parece que ainda há quem acredite em promessas de ministro!
Mais parece o ministro das promessas, promessas, promessas, promessas ................!
Valha-nos Deus ao menos e nos deixe chegar á reforma para gozar os restantes dias com saúde.

por **Filipe.T** Qua 23 Out 2013, 00:57

vamos se as promessas sao para cumprir

por **jose alho** Qua 23 Out 2013, 05:58

"Dissemos ao senhor ministro que a única solução para a GNR passa pela entrada de civis para assumirem as tarefas administrativas"

As direções da Associação Nacional de Guardas (ANAG) e da Associação Sócio Profissional Independente da Guarda (ASPIG) reuniram-se hoje com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, transmitindo-lhe preocupações relativas às medidas do Orçamento de Estado para 2014.
"A redução da dotação [do Ministério da Administração Interna, MAI] preocupa-nos. Continuamos a assistir à perda de compensações", afirmou à agência Lusa José Alho, presidente da ASPIG.
Já a ANAG, num balanço feito em comunicado do encontro com Miguel Macedo, revelou que "o governante garantiu que esta redução de verba não irá afetar a operacionalidade na GNR [Guarda Nacional Republicana], tendo também assumido outros compromissos para tentar minimizar os cortes globais nos vencimentos superiores a 600 euros, entre 2,5% e 12 por cento".
Segundo a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014, entregue há uma semana no parlamento, a dotação para a Administração Interna é de 1.949 milhões de euros, verificando-se uma diminuição de 6,8% face a 2013.
A entidade sindical presidida por Vergílio Ministro especificou alguns dos compromissos que Miguel Macedo terá assumido perante a ANAG, entre os quais, a não aplicação de cortes nos subsídios e suplementos de patrulha, ainda que os mesmos sejam alvos de uma reorganização, "de forma a valorizar a atividade operacional".
De acordo com a ANAG, Miguel Macedo garantiu que o MAI vai contratar funcionários para assegurar o trabalho administrativo.
"Dissemos ao senhor ministro que a única solução para a GNR passa pela entrada de civis para assumirem as tarefas administrativas", realçou, por seu turno, José Alho.
Questionado sobre a reação de Miguel Macedo a esta pretensão, o líder da ASPIG disse que "abertura há sempre", mas que "nem sempre as coisas são concretizadas".
Já a ANAG sublinhou que recebeu a garantia do governante que os serviços gratificados "não serão alvo das medidas de redução aplicadas aos vencimentos".
Também revelou que serão concretizados novos acordos e protocolos "para dar resposta às carências existentes nos serviços do subsistema de saúde SAD-GNR".
A este respeito, José Alho assinalou que a ASPIG pediu a Miguel Macedo que resolva a questão relativa ao apoio psicológico "para travar a onda de suicídios na GNR".
E salientou: "Esta foi a única positiva que saiu da reunião. E também a garantia que vai avançar o reforço de operacionais."
No seu comunicado, a ANAG dá conta que o MAI se comprometeu a levar a cabo o "recrutamento de 200 militares até final de 2013 e a abertura em 2014 de um novo concurso para o alistamento de outros 200 militares".
Por fim, no que toca às alterações em termos da reserva e da aposentação, a entidade sindical presidida por Vergílio Ministro revelou que o Miguel Macedo "confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos".
José Alho frisou à Lusa que a ASPIG está "preocupada" por esta alteração implicar que "as pessoas andem na patrulha até aos 58 anos".

por **moralez** Qua 23 Out 2013, 06:16

Filipe.T escreveu:vamos se as promessas sao para cumprir

por **PINTAROLAS** Qua 23 Out 2013, 09:23

Gil Vicente escreveu:Haja paciência, pois parece que ainda há quem acredite em promessas de ministro! ...

Parece que sim.
Abram os olhos.....

por **cobra3** Qua 23 Out 2013, 09:29

UBT escreveu:- Reserva e aposentação: tal como estava já previsto, confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos ?????????????

Quem pode explicar isto melhor?

Ia embora aos 49 depois aos 55 e agora aos 60?
Mas esta gente esta doida!!!

Deve estar tudo doido !!!
Há camaradas do alistamento de 1987 já na situação de reserva ...
Afinal para que servem as associações ???

por **mikas** Qua 23 Out 2013, 09:30

Mais uma vez reunem com o MINISTRO e a questão do horário é para o teto...afinal não deve ser so da parte dos nosso Comando que não existe vontade de se aplicar um horário de referencia!!!! com este aumento da idade para a reforma e com todos estes cortes e ninguem se designa a falar disto?!!!!
Desanimo total... Parte tudo

por **mikas** Qua 23 Out 2013, 09:35

cobra3 escreveu:
UBT escreveu:- Reserva e aposentação: tal como estava já previsto, confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos ?????????????

Quem pode explicar isto melhor?

Ia embora aos 49 depois aos 55 e agora aos 60?
Mas esta gente esta doida!!!
Deve estar tudo doido !!!
Há camaradas do alistamento de 1987 já na situação de reserva ...
Afinal para que servem as associações ???

As associações camarada servem para defender os interesses deles e nada mais...

por **Phiphas** Qua 23 Out 2013, 09:44

mikas escreveu:Mais uma vez reunem com o MINISTRO e a questão do horário é para o teto...afinal não deve ser so da parte dos nosso Comando que não existe vontade de se aplicar um horário de referencia!!!! com este aumento da idade para a reforma e com todos estes cortes e ninguem se designa a falar disto?!!!!
Desanimo total...

Nem uma palavra acerca desse tema. Lamentavel mas é a realidade. Criem mais uma associaçao.

por **jose alho** Qua 23 Out 2013, 10:10

MEMORANDO ENTREGUE EM MÃO AO SR.MAI

(EXCERTO )

1. Não haver informação interna que permita saber quais as alterações que vão estar plasmadas no novo EMGNR, ou na Lei Orgânica, relativamente à contagem do tempo de serviço, ou na passagem à situação de reserva. Tal falta de informação leva a decisões precipitadas, que acarretam grave prejuízo para os militares e para a Instituição. A saída em debandada dos últimos anos é espelho disso mesmo.

Militares dupla e triplamente penalizados, se promovidos antes de 2011, caso algum já tenha sido penalizado na promoção ao Posto imediato, não deve ser abrangido por mais nenhuma penalização ....

6. A subsídio - dependência deveria acabar, devendo os diferentes subsídios ser integrados no ordenado.

7. Para quando o diploma legal que defina de uma vez por todas o chamado “horário de referência”?

por **paulo673** Qua 23 Out 2013, 10:48

É por estas e por outras de decidi deixar de ser sócio da APG... Ninguém se importa com os patrulheiros, ninguém fala das horas a mais , feriados, noites, e ter que ir para a reserva aos 60 anos? Devem estar malucos.... Sócio desde 1997, Chega,

por **CFO2000** Qua 23 Out 2013, 11:03

Análise de um patrulheiro ao resultado da reunião com o MAI

jose alho"Dissemos ao senhor ministro que a única solução para a GNR passa pela entrada de civis para assumirem as tarefas administrativas"

As direções da Associação Nacional de Guardas (ANAG) e da Associação Sócio Profissional Independente da Guarda (ASPIG) reuniram-se hoje com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, transmitindo-lhe preocupações relativas às medidas do Orçamento de Estado para 2014.
"A redução da dotação [do Ministério da Administração Interna, MAI] preocupa-nos. Continuamos a assistir à perda de compensações", afirmou à agência Lusa José Alho, presidente da ASPIG.
Já a ANAG, num balanço feito em comunicado do encontro com Miguel Macedo, revelou que "o governante garantiu que esta redução de verba não irá afetar a operacionalidade na GNR [Guarda Nacional Republicana], tendo também assumido outros compromissos para tentar minimizar os cortes globais nos vencimentos superiores a 600 euros, entre 2,5% e 12 por cento".
Segundo a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014, entregue há uma semana no parlamento, a dotação para a Administração Interna é de 1.949 milhões de euros, verificando-se uma diminuição de 6,8% face a 2013.

Claro que não vai afetar a operacionalidade da instituição. Pois enquanto houver gente como eu a trabalhar porque gosta da profissão, o serviço vai-se fazendo. Mas podia fazer bem mais se andasse motivado.

A entidade sindical presidida por Vergílio Ministro especificou alguns dos compromissos que Miguel Macedo terá assumido perante a ANAG, entre os quais, a não aplicação de cortes nos subsídios e suplementos de patrulha, ainda que os mesmos sejam alvos de uma reorganização, "de forma a valorizar a atividade operacional".

Ponto que eu gostava de ver mais esclarecido. Penso que os suplementos deviam efetivamente ser revistos a favor de quem efetivamente corre riscos imprevistos e não como hoje acontece em favor dos militares que atuam com um risco previamente calculado.

De acordo com a ANAG, Miguel Macedo garantiu que o MAI vai contratar funcionários para assegurar o trabalho administrativo.
"Dissemos ao senhor ministro que a única solução para a GNR passa pela entrada de civis para assumirem as tarefas administrativas", realçou, por seu turno, José Alho.
Questionado sobre a reação de Miguel Macedo a esta pretensão, o líder da ASPIG disse que "abertura há sempre", mas que "nem sempre as coisas são concretizadas".

Pura ilusão. Se não alterarem o estatuto e a orgânica da GNR, tudo não passa de promessas. Atualmente, segundo a lei somente a categoria de guardas pode ser substituída por civis, pelo que não estou a ver um sargento chefiar uma secção de três ou quatro civis que não lhe dão o gozo da obediência. Por outro lado, não estou a ver esta classe a pedir para ir para o serviço territorial. Alguns fogem dele como o diabo da cruz.

Já a ANAG sublinhou que recebeu a garantia do governante que os serviços gratificados "não serão alvo das medidas de redução aplicadas aos vencimentos".
Quanto a este ponto, fico mesmo desiludido com quem diz ser representante dos militares da GNR. Em primeiro lugar, deviam saber que os gratificados já são taxados por uma tabela de IRS diferente do vencimento (10%). Era o que faltava levar mais 7% também sobre este rendimento. Em segundo lugar, se os ditos representantes fossem patrulheiros já tinham chegado à brilhante conclusão que atualmente os serviços remunerados, sobretudo para quem fazia policiamento em recintos desportivos terminou para a maioria dos postos territoriais. Não há requisição de forças policiais.

Também revelou que serão concretizados novos acordos e protocolos "para dar resposta às carências existentes nos serviços do subsistema de saúde SAD-GNR".

Então mas agora quem celebra protocolos em nome da SAD GNR é o MAI????? Cada vez fico mais desiludido. Tenham juízo. Os serviços que tinham acordo com a SAD estão todos a fechar portas. Proponham algo sério ao MAI. Terminem com um pseudobenefício que se chama SAD e que somente beneficia um pequena parte dos militares e que passem todos para a ADSE que assim todos ficam com as mesmas possibilidades de acesso. Podemos descontos ser mais reduzidos, contudo, penso que devido aos serviços já existentes daria melhor cobertura a TODOS os militares independentemente da sua localização geográfica.

A este respeito, José Alho assinalou que a ASPIG pediu a Miguel Macedo que resolva a questão relativa ao apoio psicológico "para travar a onda de suicídios na GNR".
E salientou: "Esta foi a única positiva que saiu da reunião. E também a garantia que vai avançar o reforço de operacionais."

Mais um tiro no pé. O apoio psicológico sem dúvida que pode ajudar, mas isso não é o mais importante. Na esmagadora maioria dos casos de suicídio de militares deve-se às más condições de trabalho que se verificam e tendem a degradar-se ainda mais. Atualmente, nos postos e destacamentos operacionais os militares estão cada vez mais isolados, em função do clima gerado pelas chefias, que nunca se preocuparam em reclamar melhores condições trabalho, sobretudo no que diz respeito aos horários e a todo o custo, exigem números, nem que para tal tenham que colocar uns militares contra os outros, contribuindo assim para o seu afastamento.
Já alguém disse e bem, que tentassem perceber quando alguém não está bem, quando está com algum problema e que ajudassem a tentar resolvê-lo. O conceito é bom, mas alguém acredita que com o afastamento atual entre os militares que estes conversem entre si sobre os problemas que os afligem??? Pura ilusão.
Não se esqueçam foram roubados grande parte dos sonhos e espectativas de todos os militares e isto sim contribui para o degradar da vida pessoal. Para a destruição de famílias. Estes são sem sombra de dúvidas os motivos da grande parte dos suicídios de militares, sendo certo que se reflete sobretudo nas classes mais baixas da GNR, pois é nestes que se verificam as maiores injustiças.
Lutem por melhores e mais dignas condições de trabalho para os militares e garanto-vos, que os suicídios diminuem.

No seu comunicado, a ANAG dá conta que o MAI se comprometeu a levar a cabo o "recrutamento de 200 militares até final de 2013 e a abertura em 2014 de um novo concurso para o alistamento de outros 200 militares".
Por fim, no que toca às alterações em termos da reserva e da aposentação, a entidade sindical presidida por Vergílio Ministro revelou que o Miguel Macedo "confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos".
José Alho frisou à Lusa que a ASPIG está "preocupada" por esta alteração implicar que "as pessoas andem na patrulha até aos 58 anos".

Para finalizar, vem a mais gravosa alteração aos direitos e espectativas dos militares da GNR. Cada vez mais aumenta a idade para a passagem à reserva e merecida reforma. Sobre este tema, ainda que não me diga muito à data, penso que está à vista de todos que o comando geral da guarda não tem a mínima preocupação com os militares, mas também não a tem em relação à qualidade do serviço desempenhado pela guarda que tende em piorar. Esta é mais uma prova de que o conta para o comando são os números, independentemente da aplicação que se lhe dê. Já não querem ter guardas, querem ter homens para tapar as vagas dos guardas. Algum militar desta guarda que ande no terreno acredita que um camarada com 55 a 60 anos responde eficazmente ao serviço com que se depara diariamente. Sem qualquer desprestígio para eles que já deram muito à guarda e ao país, eu afirmo que não. Da mesma forma que acho desprestigiante dar a estes homens dar-lhe tarefas típicas de quartéis das forças armadas (apanhar beatas, capinar ou varrer paradas).
Estou convencido que apesar da incapacidade demonstrada pelo comando, o tempo encarregar-se-á de dar razão aos militares.
Não estou a ver um comandante digno do nome a gostar de ver os seus militares fardados e sentados em bancos de jardim ou encostados às paredes por não aguentarem mais sobre as pernas, o penoso trabalho que lhe está incumbido ao longo da sua carreira.
Sou militar com orgulho e desempenho o melhor que sei e posso a minha função, mas se em janeiro sentir que o meu esforço e empenho não valem a pena certamente mudarei de pensamento e atitude. Celebrei um contrato com a GNR, contrato esse que se vai alterando de ano para ano, com grave prejuízo para mim e para a minha família. Sendo certo que por estes, faço qualquer coisa para manter a sua dignidade e sobrevivência.

CFO2000

por **jose alho** Qua 23 Out 2013, 11:15

Está convidado para a próxima reunião com o MAI....

por **joao carlos rua** Qua 23 Out 2013, 11:21

Muito bem CFO2000!

por **conchinha** Qua 23 Out 2013, 11:21

por **marciobastos** Qua 23 Out 2013, 11:29

Mais do mesmo, não querem saber dos reais problemas e pensam que com umas migalhas o pessoal se contenta.
Tantas associações para quê, não defendem o(s) mesmo(s)...? Se não se criarem condições de união vamos continuar a ser pisados, o Sr Ministro deveria ter saído dessa reunião a suar e ciente que a sua inacção vai ter consequências.

por **Milton Marques** Qua 23 Out 2013, 11:58

Concordo plenamente com a análise que fez o CFO2000...
Está claro que as nossas associações não fazem mais do que fingir que defendem e que se preocupam com os problemas de quem trabalha penosamente para o bem estar da sociedade, os Guardas no geral e o Patrulheiro em particular...
Sou sócio da APG, mes deverei ser por pouco tempo, estou farto de ver estes senhores a vangloriarem-se com resultados de reuniões que nada mais representam do que o continuar da degradação das condições de vida dos militares...

por **jose alho** Qua 23 Out 2013, 12:01

COMUNICADO

Representantes da Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG) reuniram-se, em 22/10/2013, com o Senhor Ministro da Administração Interna.

No decorrer da reunião a ASPIG teve ocasião de manifestar, ao Senhor Ministro, a sua preocupação com o corte de relações do Comando Geral da Guarda com esta associação e dos efeitos nefastos dai resultantes para todos os associados e restantes militares da Guarda.

O Senhor Ministro demonstrou disponibilidade para resolver, dentro do possível, estas preocupações que lhe foram colocadas pela ASPIG.

Foi-nos transmitido que tudo aponta para que a idade mínima para a passagem à situação de reserva dos militares da Guarda, que atualmente é de 55 anos, possa vir a fixar-se nos 58 anos. Todavia o regime previsto na alínea b) do n.º 1 do Artigo 85.º do Estatuto dos Militares da Guarda e normas transitórias do mesmo Estatuto (tendo prestado pelo menos 20 anos de serviço até 31 de Dezembro de 2006, requeira a passagem à situação de reserva e esta lhe seja concedida), não ficará salvaguardado, o que a ASPIG contesta.

Quanto ao ingresso na GNR de novos elementos, foi-nos dito que se realizariam cursos de formação de guardas, embora de forma faseada.

Alertámos o Senhor Ministro para a regulamentação urgente do horário de referência para a GNR.

Lisboa, 22 de Outubro de 2013

O Presidente da Direção Nacional

por **Paulo B** Qua 23 Out 2013, 16:36

Milton Marques escreveu:Concordo plenamente com a análise que fez o CFO2000...
Está claro que as nossas associações não fazem mais do que fingir que defendem e que se preocupam com os problemas de quem trabalha penosamente para o bem estar da sociedade, os Guardas no geral e o Patrulheiro em particular...
Sou sócio da APG, mes deverei ser por pouco tempo, estou farto de ver estes senhores a vangloriarem-se com resultados de reuniões que nada mais representam do que o continuar da degradação das condições de vida dos militares...

Mais um dos que quer ficar sentado no sofá a mandar papais na net, enquanto exige que os outros deem a cara por ele e lhe resolvam os problemas. Sim porque estes críticos, devem ser os únicos que não têm um horário e que fazem patrulhas. No Fixe

O mal da guarda não é haver muita associação, nem é fazerem muitas reuniões ou manifestações, o nosso mal é o comodismo e a covardia!!!

Apenas temos aquilo que merecemos!

Gostava de saber, o que é que os críticos, já fizeram para melhorar as nossas condições de trabalho.
E já agora, não tanho nenhuma ligação às ditas associações.

por **jose alho** Qua 23 Out 2013, 18:13

Paulo B escreveu:
Milton Marques escreveu:Concordo plenamente com a análise que fez o CFO2000...
Está claro que as nossas associações não fazem mais do que fingir que defendem e que se preocupam com os problemas de quem trabalha penosamente para o bem estar da sociedade, os Guardas no geral e o Patrulheiro em particular...
Sou sócio da APG, mes deverei ser por pouco tempo, estou farto de ver estes senhores a vangloriarem-se com resultados de reuniões que nada mais representam do que o continuar da degradação das condições de vida dos militares...
Mais um dos que quer ficar sentado no sofá a mandar papais na net, enquanto exige que os outros deem a cara por ele e lhe resolvam os problemas. Sim porque estes críticos, devem ser os únicos que não têm um horário e que fazem patrulhas.

O mal da guarda não é haver muita associação, nem é fazerem muitas reuniões ou manifestações, o nosso mal é o comodismo e a covardia!!!

Apenas temos aquilo que merecemos!

Gostava de saber, o que é que os críticos, já fizeram para melhorar as nossas condições de trabalho.
E já agora, não tanho nenhuma ligação às ditas associações.

por **Guarda Sem Nível** Qua 23 Out 2013, 18:20

jose alho escreveu:Está convidado para a próxima reunião com o MAI....

Concordo, que convidem este supre sumo, para futuros debates com o MAI, mas primeiro terá que conhecer a orgânica interna da GNR, porque quando afirma que os civis só substituem a categoria de Guardas, não sabe o que está a dizer...está logo identificado.... isto entre muitas outras asneiras que escreveu.
Enfim é a Guarda que temos!!!

por **xNJx** Qua 23 Out 2013, 18:39

Eu só fui colocado na nova tabela em Janeiro de 2012, enquanto houve militares que transitaram logo em Janeiro de 2010.

ONDE ESTÁ O MEU DINHEIRO DESSA DIFERENÇA DURANTE ESSES 24 MESES!?

Tenho qUe pagar as minhas contas a dias e horas e esses palhaços fazem o que querem com o que me é devido?

Mas como isso apenas aconteceu com meia dúzia de alistametos, ja deve ter caído em esquecimento.

NÃO MEXO UMA PALHA, por iniciativa própria, ATÉ ME PAGAREM O QUE DEVEM.

por **Guardilha Rural** Qua 23 Out 2013, 19:10

Guarda Sem Nível escreveu:
COMUNICADO DA ANAG
A direção da Associação Nacional de Guardas (ANAG-GNR) reuniu hoje com o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para debater as consequências na GNR inerentes à redução de 6,8% na dotação do MAI no Orçamento de Estado para 2014.
O governante garantiu à ANAG que esta redução de verba não irá afetar a operacionalidade na GNR, tendo também assumido outros compromissos para tentar minimizar os cortes globais nos vencimentos superiores a 600€, entre 2,5% a 12%.
Na reunião, Miguel Macedo, comprometeu-se também a cumprir as seguintes matérias:
- Subsídios e suplementos de patrulha: não serão alvo de cortes mas serão reorganizados e reajustados de forma a valorizar a actividade operacional, tendo também garantido que o MAI vai contratar funcionários para assegurar o trabalho administrativo.
- Serviços Gratificados: Não serão alvo das medidas de redução aplicadas aos vencimentos.
- SAD/GNR: concretizar novos acordos e protocolos para dar resposta às carências existentes nos serviços do subsistema de saúde SAD-GNR.
- Efetivo: Recrutamento de 200 militares até final de 2013 e abertura em 2014 de um novo concurso para o alistamento de outros 200 militares.
- Reserva e aposentação: tal como estava já previsto, confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos.
- Que a nova Lei Orgânica da GNR será publicada até final de 2013.
A ANAG considera que o Orçamento de Estado para 2014 é muito pesado para todos os portugueses, pelo que espera que os compromissos do MAI para minimizar o seu efeito na vida dos militares da GNR seja rigorosamente cumprido. A ANAG alertou ainda o ministro para que as medidas a tomar por força da redução orçamental não venham a prejudicar nem a vida dos militares nem a segurança dos cidadãos. Assim que as mesmas sejam conhecidas, a ANAG manifestará a sua análise e posição.
A Direção Nacional
22 de outubro de 2013

Que espectáculo de comunicado. Pelo menos vão contestar o que foi dito pelo Sr. Miguel da terra dos 3 P???...
Mais valia porem no início a Chancela do MAI e terminar com um apelo ao boicote da MANIF do dia 21NOV13.
Já agora; também vão comparecer, à MANIF, na qualidade de militares da Guarda????

por **иuησ** Qua 23 Out 2013, 19:15

Milton Marques escreveu:Concordo plenamente com a análise que fez o CFO2000...
Está claro que as nossas associações não fazem mais do que fingir que defendem e que se preocupam com os problemas de quem trabalha penosamente para o bem estar da sociedade, os Guardas no geral e o Patrulheiro em particular...
Sou sócio da APG, mes deverei ser por pouco tempo, estou farto de ver estes senhores a vangloriarem-se com resultados de reuniões que nada mais representam do que o continuar da degradação das condições de vida dos militares...

Já respondi noutro tópico, segue resposta via PM.

xNJx escreveu:Eu só fui colocado na nova tabela em Janeiro de 2012, enquanto houve militares que transitaram logo em Janeiro de 2010.

ONDE ESTÁ O MEU DINHEIRO DESSA DIFERENÇA DURANTE ESSES 24 MESES!?

Tenho qUe pagar as minhas contas a dias e horas e esses palhaços fazem o que querem com o que me é devido?

Mas como isso apenas aconteceu com meia dúzia de alistametos, ja deve ter caído em esquecimento.

NÃO MEXO UMA PALHA, por iniciativa própria, ATÉ ME PAGAREM O QUE DEVEM.

Posso adiantar-te que esse processo não deverá faltar muito para finalizar. Relembro que a APG/GNR colocou em 2011 um processo em Tribunal Administrativo sobre a tabela remuneratória e retroactivos.

Paulo B escreveu:...
Gostava de saber, o que é que os críticos, já fizeram para melhorar as nossas condições de trabalho.
E já agora, não tanho nenhuma ligação às ditas associações.

Sabes qual é a resposta Paulo...

por **dragao** Qua 23 Out 2013, 21:25

Continua-se a verificar troca de galhardetes entre Associações, quando deveriam estar todos unidos, em defesa do bem-estar dos militares da GNR num todo.

Cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Será que ainda não se consciencializaram que a credibilidade e a confiança perde-se quando não se veem provas dadas em defesa dos interesses dos militares!!!!

Na minha modesta opinião, sugeria bom senso e que fossem delineadas estratégias que possam melhorar o bem-estar dos militares, nomeadamente a situação socio económica dos militares, horário de serviço, distinção dos militares "operacionais" com os restantes funcionários públicos, em termos de aplicação do horário. Pois estes (operacionais) exercem a atividade, aos fim de semana, feriados, noites, perfazendo ao fima de uma semana cerca de 50 horas, para não dizer mais... São pontos que devem ser dados a conhecer à opinião pública, que afinal existem diferenças entre trabalhadores da função pública, que acarretam desgaste físico e psicológico aos militares.
Lamento e peço desculpa por esta intervenção, mas acho por bem que as Associações devem desempenhar as funções para o qual foram criadas, ao invés de sistematicamente arremessarem palavras umas ás outras.

por **nunobf98** Qua 23 Out 2013, 21:26

Guarda Sem Nível escreveu:
jose alho escreveu:Está convidado para a próxima reunião com o MAI....
Concordo, que convidem este supre sumo, para futuros debates com o MAI, mas primeiro terá que conhecer a orgânica interna da GNR, porque quando afirma que os civis só substituem a categoria de Guardas, não sabe o que está a dizer...está logo identificado.... isto entre muitas outras asneiras que escreveu.
Enfim é a Guarda que temos!!!

Não gosto muito dos seus comentarios, mas tenho que fazer a sua razão "Bendito",

por **Filipe.T** Qua 23 Out 2013, 22:06

todos unidos para superarmos este problema

por **FORASTEIRO** Qua 23 Out 2013, 22:25

dragao escreveu:Continua-se a verificar troca de galhardetes entre Associações, quando deveriam estar todos unidos, em defesa do bem-estar dos militares da GNR num todo.

Cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Será que ainda não se consciencializaram que a credibilidade e a confiança perde-se quando não se veem provas dadas em defesa dos interesses dos militares!!!!

Na minha modesta opinião, sugeria bom senso e que fossem delineadas estratégias que possam melhorar o bem-estar dos militares, nomeadamente a situação socio económica dos militares, horário de serviço, distinção dos militares "operacionais" com os restantes funcionários públicos, em termos de aplicação do horário. Pois estes (operacionais) exercem a atividade, aos fim de semana, feriados, noites, perfazendo ao fima de uma semana cerca de 50 horas, para não dizer mais... São pontos que devem ser dados a conhecer à opinião pública, que afinal existem diferenças entre trabalhadores da função pública, que acarretam desgaste físico e psicológico aos militares.
Lamento e peço desculpa por esta intervenção, mas acho por bem que as Associações devem desempenhar as funções para o qual foram criadas, ao invés de sistematicamente arremessarem palavras umas ás outras.

por **CFO2000** Qua 23 Out 2013, 22:41

Por hoje, somente vou esclarecer alguns senhores deste fórum, mas amanhã postarei o documento onde consta a possível ocupação de lugares por civis e assim farei "engolir" certos comentário de quem julga saber tudo.

Já aqui disse por mais de uma vez não represento qualquer associação da guarda, represento-me a mim próprio enquanto militar consciente dos meus deveres, mas também dos meus direitos. Para os mais renitentes ainda lhe digo que quer como militar quer como civil, ainda tenho direito a opinião. Como tal julgo que não fica bem a ninguém vir para aqui vangloriar-se de coisas sem glória alguma para aqueles que dizem defender.

Depois, gostava de saber por parte de quem se “ofendeu” com o meu poust, em qual dos assuntos que comentei é que menti. Em qual deles é que eu não disse exatamente o que é a realidade dos patrulheiros da guarda no seu dia-a-dia. Se os senhores discordam, então não venham para aqui dizer que defendem os guardas, pois é pura mentira, ao reproduzirem tais comunicados sem emitir uma verdadeira opinião em defesa dos interesses dos guardas, não são mais do que pombos-correios do MAI. Com tal atitude, que na minha opinião somente visa sobressair em relação aos demais, ainda causa mais frustração nos militares, pois estes vêm-vos acomodados com palavras e promessas e sentem-se ainda mais incapazes de lutar contra o roubo de direitos a que têm sido sujeitos.

Para terminar, esclareço o Sr. Alho (independentemente do nickname que usa) que logo no início do meu poust me identifiquei. Pertenço à classe de guardas com orgulho e nunca tive pretensão de ser sargento ou oficial da guarda.
Mais lhe digo, que luto diariamente com as minhas ações e opiniões para fazer uma guarda melhor na qual todos os militares se orgulhem de servir.

Até breve
CFO2000

por **Guarda Sem Nível** Qua 23 Out 2013, 23:52

CFO2000 escreveu:Por hoje, somente vou esclarecer alguns senhores deste fórum, mas amanhã postarei o documento onde consta a possível ocupação de lugares por civis e assim farei "engolir" certos comentário de quem julga saber tudo.

Já aqui disse por mais de uma vez não represento qualquer associação da guarda, represento-me a mim próprio enquanto militar consciente dos meus deveres, mas também dos meus direitos. Para os mais renitentes ainda lhe digo que quer como militar quer como civil, ainda tenho direito a opinião. Como tal julgo que não fica bem a ninguém vir para aqui vangloriar-se de coisas sem glória alguma para aqueles que dizem defender.

Depois, gostava de saber por parte de quem se “ofendeu” com o meu poust, em qual dos assuntos que comentei é que menti. Em qual deles é que eu não disse exatamente o que é a realidade dos patrulheiros da guarda no seu dia-a-dia. Se os senhores discordam, então não venham para aqui dizer que defendem os guardas, pois é pura mentira, ao reproduzirem tais comunicados sem emitir uma verdadeira opinião em defesa dos interesses dos guardas, não são mais do que pombos-correios do MAI. Com tal atitude, que na minha opinião somente visa sobressair em relação aos demais, ainda causa mais frustração nos militares, pois estes vêm-vos acomodados com palavras e promessas e sentem-se ainda mais incapazes de lutar contra o roubo de direitos a que têm sido sujeitos.

Para terminar, esclareço o Sr. Alho (independentemente do nickname que usa) que logo no início do meu poust me identifiquei. Pertenço à classe de guardas com orgulho e nunca tive pretensão de ser sargento ou oficial da guarda.
Mais lhe digo, que luto diariamente com as minhas ações e opiniões para fazer uma guarda melhor na qual todos os militares se orgulhem de servir.

Até breve
CFO2000

Quando efectuar essa postagem, eu postarei o pessoal civil que exerce funções na GNR em categorias de quadros superiores, ok??,!

por **AnjoAzul** Qui 24 Out 2013, 09:31

jose alho escreveu:
COMUNICADO
....
Alertámos o Senhor Ministro para a regulamentação urgente do horário de referência para a GNR.

Lisboa, 22 de Outubro de 2013

O Presidente da Direção Nacional

Para uma Associação é muito mau esta palavra.
ALERTÁMOS????
Será que para quem diz que representa os militares não devia ser a palavra EXIGIMOS???

por **Milton Marques** Qui 24 Out 2013, 10:05

Paulo B escreveu:
Milton Marques escreveu:Concordo plenamente com a análise que fez o CFO2000...
Está claro que as nossas associações não fazem mais do que fingir que defendem e que se preocupam com os problemas de quem trabalha penosamente para o bem estar da sociedade, os Guardas no geral e o Patrulheiro em particular...
Sou sócio da APG, mes deverei ser por pouco tempo, estou farto de ver estes senhores a vangloriarem-se com resultados de reuniões que nada mais representam do que o continuar da degradação das condições de vida dos militares...
Mais um dos que quer ficar sentado no sofá a mandar papais na net, enquanto exige que os outros deem a cara por ele e lhe resolvam os problemas. Sim porque estes críticos, devem ser os únicos que não têm um horário e que fazem patrulhas.

O mal da guarda não é haver muita associação, nem é fazerem muitas reuniões ou manifestações, o nosso mal é o comodismo e a covardia!!!

Apenas temos aquilo que merecemos!

Gostava de saber, o que é que os críticos, já fizeram para melhorar as nossas condições de trabalho.
E já agora, não tanho nenhuma ligação às ditas associações.

Sr. Paulo B não vou entar em discuções ridiculas, o senhor não sabe o que é que eu ja fiz ou deixei de fazer, não me conhece de lado nenhum para me acusar do que quer que seja... Apenas para ficar ilucidado, o senhor não deve ter ido a mais ações de protesto do que eu, nem que para isso tivesse que trocar a folga ou perder o dia de férias, a expensas próprias...
Afirmo novamente, estou profundamente desiludido com quem diz defender os nossos direitos...

por **martins7** Qui 24 Out 2013, 11:25

Não é possivel gravar imagens e som destas reuniões, eu gostava de saber de que forma e como são discutidos os problemas. Só para saber se vale a pena continuar a pagar cotas.

por **bardock** Qui 24 Out 2013, 16:58

Guarda Sem Nível escreveu:
COMUNICADO DA ANAG
A direção da Associação Nacional de Guardas (ANAG-GNR) reuniu hoje com o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para debater as consequências na GNR inerentes à redução de 6,8% na dotação do MAI no Orçamento de Estado para 2014.
O governante garantiu à ANAG que esta redução de verba não irá afetar a operacionalidade na GNR, tendo também assumido outros compromissos para tentar minimizar os cortes globais nos vencimentos superiores a 600€, entre 2,5% a 12%.
Na reunião, Miguel Macedo, comprometeu-se também a cumprir as seguintes matérias:
- Subsídios e suplementos de patrulha: não serão alvo de cortes mas serão reorganizados e reajustados de forma a valorizar a actividade operacional, tendo também garantido que o MAI vai contratar funcionários para assegurar o trabalho administrativo.
- Serviços Gratificados: Não serão alvo das medidas de redução aplicadas aos vencimentos.
- SAD/GNR: concretizar novos acordos e protocolos para dar resposta às carências existentes nos serviços do subsistema de saúde SAD-GNR.
- Efetivo: Recrutamento de 200 militares até final de 2013 e abertura em 2014 de um novo concurso para o alistamento de outros 200 militares.
- Reserva e aposentação: tal como estava já previsto, confirmou que a idade de passagem à reserva, atualmente aos 55 anos, será aumentada progressivamente seis meses por cada ano até à aposentação, a partir dos 60 anos.
- Que a nova Lei Orgânica da GNR será publicada até final de 2013.
A ANAG considera que o Orçamento de Estado para 2014 é muito pesado para todos os portugueses, pelo que espera que os compromissos do MAI para minimizar o seu efeito na vida dos militares da GNR seja rigorosamente cumprido. A ANAG alertou ainda o ministro para que as medidas a tomar por força da redução orçamental não venham a prejudicar nem a vida dos militares nem a segurança dos cidadãos. Assim que as mesmas sejam conhecidas, a ANAG manifestará a sua análise e posição.
A Direção Nacional
22 de outubro de 2013

E sobre um horário digno? Nem sequer um parágrafo?...É que só as horas a mais pagava todos os cortes que se ouvem por ai e mais alguns...

por **PedroSantos** Qui 24 Out 2013, 22:40

Acordos para a SAD... não entendo para que... a mesma está a caminhar para a extinção... lol...
E quando a horarios que é uma das coisas mais importantes, nada... porque será???

por **jose alho** Qui 24 Out 2013, 23:14

Alertámos o Senhor Ministro para a regulamentação urgente do horário de referência para a GNR.

por **A.Silva** Qui 24 Out 2013, 23:51

Resumindo mais do mesmo! Vou continuar a trabalhar 56 horas por semana no mínimo, dia e noite, fins de semana, feriados natal, pascoa etc... e a ganhar a côdea de sempre. Ou espera lá...NÃO...de bónus pela dedicação ainda me vão meter a mão ao bolso e roubar-me mais algum.
Sim que para este país justiça é olhar para homens quem trabalham pelo menos 250 horas por mês, seja dia ou noite, esteja sol ou chuva, faça frio ou calor e trata-los da mesma maneira de malta que trabalha 35 horas por semana, ganha mais e ainda se queixa. Será assim tão difícil, fazer compreender/entender a injustiça que nos estão a fazer? Será assim tão difícil dizer ao MAI que grande parte de nós está nos primeiros escalões ou índices ou o que lhe quiserem chamar e que anda-mos a arriscar a vida, muitas vezes em condições miseráveis com material obsoleto, com uma carga horária quase no dobro de um trabalhador normal para no fim do mês levar uma treta para casa!!!
Ser militar da GNR é duro...ser patrulheiro é uma dor...houve tempos em que a honra em servir e ajudar alimentava o ego...perfeitos idiotas...peço desculpa mas sinceramente sinto que é o que somos!!!

por **CARI2013** Sex 25 Out 2013, 00:30

As Forças de Segurança e os outros contribuintes portugueses acalentavam a expectativa de que os governantes eleitos desde 1975, a quem pagam impostos, iriam construir um país próspero e sustentável. Isto, nitidamente, não aconteceu. Estamos, aliás, numa situação dramática, da qual me parece difícil que saiamos se continuarmos a depositar o nosso futuro nas mãos das mesmas pessoas. Pessoas que , de promessa em promessa, vão garantindo a sua estada nos corredores do poder. Parece-me portanto que, doravante, os contribuintes terão que monitorizar o cumprimento das suas expectativas, supervisionando atenta e activamente, cada promessa, cada omissão de legislar, cada usurpação de direitos adquiridos, cada inconstitucionalidade, cada ascensão na carreira duvidosa, cada enriquecimento sem justa causa, cada falsa e deliberada promessa, para, depois , se necessário, se poder agir de forma adequada e proporcional.

por **Gil Vicente** Sex 25 Out 2013, 01:26

A.Silva escreveu:Resumindo mais do mesmo! Vou continuar a trabalhar 56 horas por semana no mínimo, dia e noite, fins de semana, feriados natal, pascoa etc... e a ganhar a côdea de sempre. Ou espera lá...NÃO...de bónus pela dedicação ainda me vão meter a mão ao bolso e roubar-me mais algum.
Sim que para este país justiça é olhar para homens quem trabalham pelo menos 250 horas por mês, seja dia ou noite, esteja sol ou chuva, faça frio ou calor e trata-los da mesma maneira de malta que trabalha 35 horas por semana, ganha mais e ainda se queixa. Será assim tão difícil, fazer compreender/entender a injustiça que nos estão a fazer? Será assim tão difícil dizer ao MAI que grande parte de nós está nos primeiros escalões ou índices ou o que lhe quiserem chamar e que anda-mos a arriscar a vida, muitas vezes em condições miseráveis com material obsoleto, com uma carga horária quase no dobro de um trabalhador normal para no fim do mês levar uma treta para casa!!!
Ser militar da GNR é duro...ser patrulheiro é uma dor...houve tempos em que a honra em servir e ajudar alimentava o ego...perfeitos idiotas...peço desculpa mas sinceramente sinto que é o que somos!!!

Unidos somos fortes, parados somos irresistíveis

De que somos feitos?
De que somos feitos? O que nos faz homens e mulheres, o que nos motiva, o que somos realmente?
Um amontoado de covardes, que mal luta pela sobrevivência? Que por medo, covardia ou sei lá o quê, não é capaz de levantar a voz e lutar pela sua dignidade? Onde está a nossa honra, a nossa coragem?
De que somos feitos?
Muitos dizem que a profissão de policial é difícil. Não é nada, é fácil demais! É muito fácil conviver com o perigo, arriscar a vida todos os dias, ser ameaçado, conviver com injustiças, trocar tiro com bandidos, ser ferido. Morrer é muito fácil. É fácil sair de casa e não saber se vai voltar. É fácil arriscar a vida por alguém que nunca viu e nunca mais verá. É fácil sentar diante de um juiz ou procurador e ser mais mal tratado que o bandido que prendeu. Facílimo é ser humilhado por superior hierárquico, mais fácil ainda é ser humilhado todos os dias pelo governo, principalmente num determinado dia do mês, o dia do pagamento. E ser esquecido pela sociedade. Isso tudo é muito fácil.
Do que somos feitos?
Há tanto tempo que isso acontece que nos acostumamos. Acostumamos a sermos chamados de cachorros do governo. Mas o apelido tem razão de ser: Sobrevivemos de migalhas e quando o governo precisa, só um assobio é suficiente para que tomamos a linha de frente em sua defesa.
De que somos feitos? Respondam!
O que leva um policial a recusar-se sair de casa e ir para a praça lutar pela sua dignidade? De levantar uma simples bandeira ou faixa, de caminhar 200 metros? Isso sim é difícil.
Onde estão os comandantes que vendo a "tropa" passar privações ficam sempre do lado do Governo?
Será que vamos continuar impassíveis, continuar a ser massacrados por políticos e nada vamos fazer?

Só uma pergunta a responder: De que você é feito?

por **Nestum** Sex 25 Out 2013, 11:06

jose alho escreveu:Alertámos o Senhor Ministro para a regulamentação urgente do horário de referência para a GNR.

Alertaram e que disse ele? Deixa cá adivinhar... NADA!!!! É sempre a mesma coisa, as 56h semanais, quando não é mais é que ninguém mas tira.

por **teenage** Sex 25 Out 2013, 11:55

conclusão eles vão continuar a retirar algumas ditas regalias, idade de reserva, nao promoções, cortes ordenados, nao estabelecer horário de referencia , enfim mais do mesmo...andamos aqui a cumprir horários diferentes da função publica...para os cortes somos função publica...para as regalias temos o dever de disponibilidade...que hipócritas!da cepa torta não saímos...isso não melhora infelizmente so piora...eles dizem vais te reformar aos 60 e nós?nada niente...é preciso mais algo para fazer ver a quem toma estas decisões o quanto precisam e a sociedade precisa de forças de segurança dignificadas e respeitadas!respeitem os patrulheiros!

por **Santos-Pika** Sex 25 Out 2013, 11:57

Nestum escreveu:
jose alho escreveu:Alertámos o Senhor Ministro para a regulamentação urgente do horário de referência para a GNR.
Alertaram e que disse ele? Deixa cá adivinhar... NADA!!!! É sempre a mesma coisa, as 56h semanais, quando não é mais é que ninguém mas tira.

Ele já sabe há muito tempo, afinal existe um processo a decorrer no Tribunal sobre isso, afinal, provavelmente será decidido talvez em breve, ai sim talvez se antecipem.. Reparem os Guardas Principais receberam tudinho a que tinham direito, falta as novas tabelas, não quero especular, mas desejo que seja decidido a nosso favor, se calhar será mais rápido do que muitos pensam, mais uma vez nem vos digo que colocou o processo no Tribunal Administrativo de Lisboa. Que paguem, tudo o que temos direito, nada foi inventado..

por **Nestum** Sex 25 Out 2013, 12:31

Santos-Pika escreveu:
Nestum escreveu:
jose alho escreveu:Alertámos o Senhor Ministro para a regulamentação urgente do horário de referência para a GNR.
Alertaram e que disse ele? Deixa cá adivinhar... NADA!!!! É sempre a mesma coisa, as 56h semanais, quando não é mais é que ninguém mas tira.
Ele já sabe há muito tempo, afinal existe um processo a decorrer no Tribunal sobre isso, afinal, provavelmente será decidido talvez em breve, ai sim talvez se antecipem.. Reparem os Guardas Principais receberam tudinho a que tinham direito, falta as novas tabelas, não quero especular, mas desejo que seja decidido a nosso favor, se calhar será mais rápido do que muitos pensam, mais uma vez nem vos digo que colocou o processo no Tribunal Administrativo de Lisboa. Que paguem, tudo o que temos direito, nada foi inventado..

O problema é que ninguém nos vai pagar as horas a mais que trabalhamos todos os dias, isso é que era bom.
Eu só peço um horário decente, que me permita estar com a minha família, com o meu filho e com a minha esposa, mais nada.
E já agora, porque tenho eu que trabalhar 70 horas numa semana como já me aconteceu e receber uma miséria por isso, quando vejo outros quadros do estado que trabalham as ditas 70 horas e recebem um balurdio? Se querem que façamos 70 horas que nos paguem para isso.

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