Militares da GNR detidos por corrupção

Militares da GNR detidos por corrupção
Investigações na zona de Portalegre.
[*]

Três militares da GNR foram detidos por suspeitas do crime de corrupção, esta terça-feira, em Portalegre.

Para além dos militares foram detidas outras três pessoas.

De acordo com o comunicado do Comando Geral da GNR, as detenções resultaram de uma investigação conduzida por aquela entidade e coordenada pelo Ministério Público.
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/militares_da_gnr_detidos_por_corrupcao.html

"Os militares em causa são um oficial do Comando Territorial de Portalegre e dois guardas, estes pertencentes aos destacamentos de Trânsito e de Ação Fiscal de Portalegre e Évora."

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4988331

Sendo um facto que a corrupção deve ser combatida e punida, não deixa de ser verdade que os maiores corruptos estão na política.
  Aí sim devia haver um fiscalização muito séria, eficaz e, sem entraves de outros políticos . É a velha história: hoje comes tu, amanhã como eu.
  Os exemplos devem vir de cima, assim sendo..........comecem por aí, talvez este país melhore.

«Álvaro Salgueiro ferrão, Capitão do Exército Português, descendente de Famílias de tradições Castrenses entre Pai e Avós, nasceu na Cidade de Lisboa em 12 de Junho de 1934 na Freguesia do Socorro. Filho de António Lopes Ferrão e de Leonor Esteves Salgueiro, frequentou o ensino Primário e liceal na Praia do Ribatejo e Abrantes, em virtude da colocação do seu Pai na Escola Prática de Engenharia. Foi colega de escola de Henrique Bernardino Godinho, que mais tarde viria a ser General Comandante da GNR 1993 - 1998, cujos Pais eram Camaradas de Armas na EPE. Durante o seu contacto com vários Amigos, alguns deles Oficiais das Forças Armadas Portuguesas, construiu à sua imagem as virtudes, vicissitudes e defeitos normais da vida de um Militar digno e humilde e abnegado.Iniciou a sua carreira Militar no GACA 2 "Grupo de Artilharia de Campanha nº2" sediado no Castelo de Abrantes, posteriormente transferido e colocado no Regimento de Infantaria nº2 em Abrantes, sua Unidade de mobilização e Guarnição até ao fim dos seus dias,hoje Escola Prática de Cavalaria. Teve a sua primeira comissão e consequente mobilização na ÍNDIA PORTUGUESA entre 1958 e 1960, data em que regressou ao Território Português e contraiu matrimónio com Maria Antónia de Oliveira Gueifão, natural da Vila de Mação. Do matrimónio referido,nasceram quatro filhos, Francisco José Gueifão Salgueiro Ferrão, António Manuel Gueifão Salgueiro Ferrão, Filomena Maria Gueifão Salgueiro Ferrão e Jorge Alberto Gueifão Salgueiro Ferrão, filho que seguiu a tradição familiar Castrense e é actualmente TENENTE - CORONEL da GNR, para além do genro MAJOR do Exército. Em 1962 - 1964 foi mobilizado para a Província de Cabinda (Angola) ficando colocado na Região mais a norte conhecida pela Província do Belize. Regressado à "Metrópole", foi novamente mobilizado para Angola em 1965 - 1968 tendo sido colocado em Luanda. Finalmente em 1972 - 1974, terminou a sua Missão de forma precoce nas Províncias Ultramarinas, em Nampula, Cidade Moçambicana, em que e por motivo de ter dado ordem para destruir armamento, equipamento e inutilizar viaturas militares, que pertenciam ao Estado e ao Exército Português, as quais iriam ser entregues a facções politicas da região, nomeadamente à FRELIMO, força politica que na altura dominava aquela região, recebeu ordem do Estado Maior General das Forças Armadas, de regresso imediato à Metrópole, com acusações de ter destruído bens do Estado Moçambicano, facto que lhe custou alguns processos e problemas na carreira, face ao período de Independência da Colónias, e ao período politico - militar conturbado que à época se viveu na nossa história.Embora nunca tenha aderido ou conotado com qualquer movimento Politico - Militar, tinha "AMIZADES CONSOLIDADAS", entre OFICIAIS, SARGENTOS e PRAÇAS do Quadro Permanente das Forças Armadas, muitos tinham partilhado comissões de serviço consigo e nutriam entre si extrema confiança, tais como GENERAIS Francisco Osório Soares Carneiro, Galvão de Melo, Álvaro Pereira Bonito, António Martins Rodrigues, Jaime Neves, Pires Veloso,CORONÉIS Virgílio Luz Varela, Casanova Ferreira, etc. Determinou o acaso, que em 25 de Novembro de 1975, tenha tido um papel determinante na,não consolidação da tentativa de contra - golpe de estado, tendo tomado a defesa do Regimento de Infantaria nº2, onde foram expulsos elementos militares do a proclamado movimento "SUV", Soldados Unidos Vencerão do qual fez parte integrante o Soldado Ferro Rodrigues, hoje deputado da AR, em que o seu objectivo, era não terem concluído o Curso de Oficiais Milicianos e assim serem graduados, para poderem assim e dessa forma "subverter", os restantes Soldados que não tinham opinião formada de forma fácil, uma vez que todos eles eram detentores de licenciaturas ou frequência Universitárias. Em prol do seu feito e após um período prolongado de prevenção, o golpe foi anulado pelo contra -golpe, ainda hoje reconhecido na história como "O CONTRA - GOLPE DE 25NOV ". Face ao sucesso e envolvimento, foi proposto para a promoção por distinção ao posto imediato, regalia que de forma determinada rejeitou, tendo passado à situação de reserva em 1986.Fez parte da Direcção do Núcleo da Liga dos Combatentes de Abrantes, Irmandade do Senhor dos Paços, Santa Casa da Misericórdia, Conferência Vicentina, Banco Alimentar contra a fome, entre muitas outras instituições ligadas à Igreja Católica e à Comunidade Social da Cidade de Abrantes.Dedicou os derradeiros anos da sua vida conjuntamente com a sua Esposa D. Maria Antónia de Oliveira Gueifão Salgueiro Ferrão, falecida no dia 29 de Setembro de 2014, em prol destas instituições, num acto de permanente dedicação, sacrifício, abnegação e total disponibilidade.Faleceu no dia 15 de Novembro de 2014 no Hospital de Abrantes, com a idade de 80 anos, tendo deixado um legado de humanidade, esmerada educação, e dedicação em prol dos seus e da Sociedade em geral.»


Falta a fonte.

Para quem vai ser ouvido nesta tarde em Tribunal já tem o sermão/ acusação e pena encomendados e transitados em julgado...
A tal justiçazinha justiceira...

Mais uma condecoração para  GNR...

Por vezes pensamos bem, outras pensamos mal, e outras pensamos que conhecemos...

É deixar rolar o inquérito.

Alegadamente, durante um ano, existiu no interior da GNR um processo de averiguações onde eram visados três militares da própria GNR. ,
Depois do transito em julgado, e salvaguardados que tenham sido a presunção da inocência e o direito à defesa dos ora arguidos, se se provar que foram praticados crimes e tenha sido aplicada a respetiva punição criminal, não há duvidas que resulta para a instituição GNR uma "vitoria", na medida em que demonstra possuir mecanismos próprios para combater a pratica de crimes perpetrados pelos seus próprios elementos.
Porém, a provar-se  o que agora se presume, urge refletir sobre as metodologias de controlo interno ....

Excelente análise.

Quero ressalvar o positivo disto.
É a instituição GNR a atuar, até que enfim.
não necessita-mos de PJ's que só fazem sensionalismo.

joao miguel silva escreveu:Quero ressalvar o positivo disto.
É a instituição GNR a atuar, até que enfim.
não necessita-mos de PJ's que só fazem sensionalismo.

Pois não sou bem dessa opinião ainda no ultimo concurso do CPCB houve indícios de fraude e nada

Fonte: Noticias ao Minuto

joao miguel silva escreveu:...
É a instituição GNR a atuar, até que enfim.....

Não é caso único.

A oferta de caçadas e o seu usufruto também é crime.

Toda à gente fala em corrupção, mas afinal quais são os crimes e acusações, nada se diz sobre o assunto

http://www.rtp.pt/noticias/pais/militares-da-gnr-e-civis-detidos-vao-ficar-em-prisao-preventiva_v890280

Grandezas escreveu:Toda à gente fala em corrupção, mas afinal quais são os crimes e acusações, nada se diz sobre o assunto

Segredo de Justiça é isto que se chama...