PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
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PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
A Associação dos Profissionais da GNR diz que a Estrada Nacional 236-1, onde morreram 47 pessoas, não foi cortada devido à falta de meios e a falhas nas comunicações.
http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/tragedia-em-pedrogao-grande/2017-06-26-GNR-diz-que-estrada-da-morte-nao-foi-cortada-devido-a-falhas-nas-comunicacoes#
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http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/tragedia-em-pedrogao-grande/2017-06-26-GNR-diz-que-estrada-da-morte-nao-foi-cortada-devido-a-falhas-nas-comunicacoes#
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Última edição por иuησ em Seg 26 Jun 2017, 22:48, editado 1 vez(es)
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Militares da GNR denunciam falta de meios no fogo de Pedrógão
26 DE JUNHO DE 2017 - 07:10
Nuno Guedes
COM AUDIO
26 DE JUNHO DE 2017 - 07:10
Nuno Guedes
Associação dos Profissionais da Guarda diz que falta de militares a fazer patrulhas e falhas no SIRESP travaram corte da mortal Nacional 236.
Alguns dos militares da GNR envolvidos no grande incêndio que matou 64 pessoas no último fim de semana meteram baixa psicológica.
A informação é avançada à TSF pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG) que diz que muitos militares encontram-se indignados com alguns comentários ao trabalho da GNR e com a ministra da Administração Interna que abriu um inquérito "parecendo dar logo à partida responsabilidades aos guardas que estiveram no local" por não terem cortado a fatídica Estrada Nacional 236 onde morreram 47 pessoas.
O presidente da associação, César Nogueira, esperou alguns dias para reagir a este caso mas explica que depois de recolheram elementos confirmaram que em cada um dos três concelhos afetados (Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra) existiam apenas dois homens num carro em patrulha.
Ou seja, perante um incêndio daqueles dimensões, o efetivo ao serviço era nitidamente curto, num cenário de "falta de meios".
César Nogueira garante que o problema naquele dia esteve na falta de efetivo e na falta de comunicações que de facto aconteceu com a quebra do SIRESP que confirmou junto de vários militares que estiveram no terreno.
O representante dos militares da GNR conta que o posto de Pedrógão Grande só tem 15 pessoas e deveria ser o dobro, sendo que, naturalmente, com as escalas, folgas e férias, naquele dia só estavam dois de patrulha mais um no posto.
Um problema que para César Nogueira se podia resolver se metade dos 23 mil profissionais da GNR não estivessem "em gabinetes", em funções burocráticas ou administrativas, fora do trabalho operacional no terreno: "Quem não cortou a estrada não o fez porque não tinha informação e", sublinha, "eram apenas dois homens".
César Nogueira conta que, apesar do acompanhamento psicológico que estão a ter, alguns militares meteram baixa psicológica porque sentem que fizeram tudo o que podiam e acabaram por não conseguir salvar dezenas de pessoas da morte.
Estão "tremendamente afetados", afirma, ainda por cima porque "estão a tentar colocá-los num imbróglio como se fossem culpados de tudo e mais alguma coisa"
http://www.tsf.pt/sociedade/interior/militares-da-gnr-denunciam-falta-de-meios-no-fogo-de-pedrogao-8590770.htmlAlguns dos militares da GNR envolvidos no grande incêndio que matou 64 pessoas no último fim de semana meteram baixa psicológica.
A informação é avançada à TSF pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG) que diz que muitos militares encontram-se indignados com alguns comentários ao trabalho da GNR e com a ministra da Administração Interna que abriu um inquérito "parecendo dar logo à partida responsabilidades aos guardas que estiveram no local" por não terem cortado a fatídica Estrada Nacional 236 onde morreram 47 pessoas.
O presidente da associação, César Nogueira, esperou alguns dias para reagir a este caso mas explica que depois de recolheram elementos confirmaram que em cada um dos três concelhos afetados (Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra) existiam apenas dois homens num carro em patrulha.
Ou seja, perante um incêndio daqueles dimensões, o efetivo ao serviço era nitidamente curto, num cenário de "falta de meios".
César Nogueira garante que o problema naquele dia esteve na falta de efetivo e na falta de comunicações que de facto aconteceu com a quebra do SIRESP que confirmou junto de vários militares que estiveram no terreno.
O representante dos militares da GNR conta que o posto de Pedrógão Grande só tem 15 pessoas e deveria ser o dobro, sendo que, naturalmente, com as escalas, folgas e férias, naquele dia só estavam dois de patrulha mais um no posto.
Um problema que para César Nogueira se podia resolver se metade dos 23 mil profissionais da GNR não estivessem "em gabinetes", em funções burocráticas ou administrativas, fora do trabalho operacional no terreno: "Quem não cortou a estrada não o fez porque não tinha informação e", sublinha, "eram apenas dois homens".
César Nogueira conta que, apesar do acompanhamento psicológico que estão a ter, alguns militares meteram baixa psicológica porque sentem que fizeram tudo o que podiam e acabaram por não conseguir salvar dezenas de pessoas da morte.
Estão "tremendamente afetados", afirma, ainda por cima porque "estão a tentar colocá-los num imbróglio como se fossem culpados de tudo e mais alguma coisa"
COM AUDIO
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Ando a aconselhar os patrulheiros a pedir transferência para os Programas Especiais, secretarias, inquéritos DI ou outro serviço qualquer que não seja patrulha "NUM POSTO TERRITORIAL"... em alguns desses serviços até ganham mais. Enquanto forem patrulheiros vão ter sempre que justificar o que corre bem e o menos bem a tudo e a todos.
martins7- Furriel
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Esta mais do que na altura, do patrulheiro se UNIR a uma só voz....
E mais nao digo, senão caí o carmo e a trindade!!!!
E mais nao digo, senão caí o carmo e a trindade!!!!
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
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"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Enquanto nao se mentalizarem que o patrulheiro é a melhor valencia da Guarda e não nos derem o devido valor, tragédias destas vão acontecer mais vezes infelizmente.
Carlos S.- Cabo-Mor
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
é para verem a realidade.....
conforme é no pedrogão é em muitos mais.
Desde que entrou o horário de referencia tem sido assim.....no meu posto tem dias que ´so temos um piquete....quando ainda o ano passado tinha-mos todos os piquetes....juntando a isso 2 ou 3 baixas + 1 militar que foi pa uma chafarica externa e outro interna....é isto
conforme é no pedrogão é em muitos mais.
Desde que entrou o horário de referencia tem sido assim.....no meu posto tem dias que ´so temos um piquete....quando ainda o ano passado tinha-mos todos os piquetes....juntando a isso 2 ou 3 baixas + 1 militar que foi pa uma chafarica externa e outro interna....é isto
Rochita- Cabo-Mor
-
Idade : 37
Profissão : GNR
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Mensagem : "a vida é dura para quem é mole..."
Meu alistamento : 1900 e troca o passo....
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Como é possivel depois de tão grande tragédia, ninguém conseguir dizer a verdade?????!!!!! Ou as verdades.
Até dá dó ouvir civis, mas também militares a falar deste assunto. Como é que alguém minimamente informado pode imputar à falha de comunicações algo que ainda ninguém veio alegar??? Por acaso alguém tentou informar outrem que determinada via tinha de ser interdita???? Não me apercebi.
Na minha opinião, se eventualmente houve falhas de rede não foi essa a causa de qualquer mau serviço prestado ao povo, mas sim, a realidade que vai por esse Portugal a fora. As diversas entidades só falam em festas e cerimónias, no resto cada um tem a sua quinta. "Pode ser pequena, mas é minha."
Este caso mais parece um festim, do qual ninguém quer ser excluído.
Até dá dó ouvir civis, mas também militares a falar deste assunto. Como é que alguém minimamente informado pode imputar à falha de comunicações algo que ainda ninguém veio alegar??? Por acaso alguém tentou informar outrem que determinada via tinha de ser interdita???? Não me apercebi.
Na minha opinião, se eventualmente houve falhas de rede não foi essa a causa de qualquer mau serviço prestado ao povo, mas sim, a realidade que vai por esse Portugal a fora. As diversas entidades só falam em festas e cerimónias, no resto cada um tem a sua quinta. "Pode ser pequena, mas é minha."
Este caso mais parece um festim, do qual ninguém quer ser excluído.
CFO2000- 2º Sargento
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Idade : 49
Profissão : GNR
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Meu alistamento : O melhor de sempre
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Nada a dizer. A falta de efetivo nos postos é gritante. Não porque exista pouco efetivo, mas sim porque está mal distribuído. Já o disse. Nada tenho contra os meus companheiros. No entanto, a GNR apesar de ser uma força de cariz militar é, na sua essência e valências uma Polícia de competência genérica. Assim, só tenho a acrescentar que se nos formaram para polícias é para desempenharmos missões policiais. Retirem os ofícios e benefícios que existem pela GNR fora e os serviços administrativos que sejam efetuados por civis.
Mais, com algumas conversas parece que o problema da falta de efetivo é o novo horário. Tenham juízo. Metam o pessoal a trabalhar na rua e saquem-nos dos buracos que há pessoal de sobra para tudo.
Mais, com algumas conversas parece que o problema da falta de efetivo é o novo horário. Tenham juízo. Metam o pessoal a trabalhar na rua e saquem-nos dos buracos que há pessoal de sobra para tudo.
ROSINHA53- Cabo-Mor
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Idade : 63
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 329
Mensagem : UM HORÁRIO DE TRABALHO
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
ROSINHA53 escreveu:Nada a dizer. A falta de efetivo nos postos é gritante. Não porque exista pouco efetivo, mas sim porque está mal distribuído. Já o disse. Nada tenho contra os meus companheiros. No entanto, a GNR apesar de ser uma força de cariz militar é, na sua essência e valências uma Polícia de competência genérica. Assim, só tenho a acrescentar que se nos formaram para polícias é para desempenharmos missões policiais. Retirem os ofícios e benefícios que existem pela GNR fora e os serviços administrativos que sejam efetuados por civis.
Mais, com algumas conversas parece que o problema da falta de efetivo é o novo horário. Tenham juízo. Metam o pessoal a trabalhar na rua e saquem-nos dos buracos que há pessoal de sobra para tudo.
Sim os buracos tem muita gente que poderia andar na rua....
mas vejo pelo meu posto, em que de um ano para outro o facto da mudança de horario, temos muitos dias em que sobrepoem 2 grupos de folgas no mesmo dia....ou seja 6 homens + 3 que estejam de férias + baixas e os secretários....vejam como está.....é assim
Rochita- Cabo-Mor
-
Idade : 37
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 340
Mensagem : "a vida é dura para quem é mole..."
Meu alistamento : 1900 e troca o passo....
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Foi uma conclusão q cheguei logo, um fogo desta dimensão, com o n.º de estradas e de Aldeias existentes, a Guarda não tem patrulheiros no imediato para dar resposta! Só quem não conhece ou não quer conhecer a realidade da GNR é q não sabe isso. Deixem estar o horário que está mto bom.
Agora com trabalho escravo não obrigado, sou patrulheiro gosto do que faço.
Agora com trabalho escravo não obrigado, sou patrulheiro gosto do que faço.
matulão- 1º Sargento
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Idade : 49
Profissão : patrulheirissimo
Nº de Mensagens : 1151
Mensagem : Continua-se a verificar que hoje em dia as rotundas é que dão dinheiro com operações stop e a velha história do polícia perseguir o ladrão já deixou de ser cliché há muito.
Meu alistamento : 99/00
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
matulão escreveu:Foi uma conclusão q cheguei logo, um fogo desta dimensão, com o n.º de estradas e de Aldeias existentes, a Guarda não tem patrulheiros no imediato para dar resposta! Só quem não conhece ou não quer conhecer a realidade da GNR é q não sabe isso. Deixem estar o horário que está mto bom.
Agora com trabalho escravo não obrigado, sou patrulheiro gosto do que faço.
Tal e qual Matulão!!!
Rochita- Cabo-Mor
-
Idade : 37
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 340
Mensagem : "a vida é dura para quem é mole..."
Meu alistamento : 1900 e troca o passo....
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Aqui esta uma medida que se fosse bem concertada, faria correr muita tinta!martins7 escreveu:Ando a aconselhar os patrulheiros a pedir transferência para os Programas Especiais, secretarias, inquéritos DI ou outro serviço qualquer que não seja patrulha "NUM POSTO TERRITORIAL"...
E não ponham a culpa ao horário, que nunca foi tão bom para os patrulheiros dos postos territoriais, a gestão dos recursos humanos é o que se vê!
Edr See- Capitão
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Idade : 43
Profissão : Militar das Forças de Segurança
Nº de Mensagens : 5922
Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
Meu alistamento : 01SET03 - GIA
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Qual horário qual carapuça, leio com cada coisa, o problema ha muitos anos que esta na distribuição dos recursos humanos, abre se chafaricas por tudo e por nada, e vao buscar homens sempre ou quase sempre ao mesmo sitio, aos postos.
Eu faço o meu trabalho como patrulheiro com brio e profissionalismo, se não ha homens e nao chegam é um problema que ja me ultrapssa.
Eu faço o meu trabalho como patrulheiro com brio e profissionalismo, se não ha homens e nao chegam é um problema que ja me ultrapssa.
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
99% dos postos territoriais trabalham assim.
Sem efectivo. Graças a Deus vai correndo +/- bem.
Sem efectivo. Graças a Deus vai correndo +/- bem.
JNSilva- 2º Sargento
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Idade : 49
Profissão : Guarda Infantaria GNR
Nº de Mensagens : 519
Meu alistamento : Nov 1997
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Por essa ordem de ideias, se houver efetivo folgas, se não houver trabalhas 24 sobre 24?Rochita escreveu:é para verem a realidade.....
conforme é no pedrogão é em muitos mais.
Desde que entrou o horário de referencia tem sido assim.....no meu posto tem dias que ´so temos um piquete....quando ainda o ano passado tinha-mos todos os piquetes....juntando a isso 2 ou 3 baixas + 1 militar que foi pa uma chafarica externa e outro interna....é isto
Os guardas como o resto do povo tem direito a horario e folgas. Se não há efetivo arranjem-no... olha vão busca-lo a lisboa que estão lá 6000 guardas a fazer não sei o que!
DNS- 2º Sargento
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Idade : 112
Profissão : GNR
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
martins7 escreveu:Ando a aconselhar os patrulheiros a pedir transferência para os Programas Especiais, secretarias, inquéritos DI ou outro serviço qualquer que não seja patrulha "NUM POSTO TERRITORIAL"... em alguns desses serviços até ganham mais. Enquanto forem patrulheiros vão ter sempre que justificar o que corre bem e o menos bem a tudo e a todos.
FORASTEIRO- Capitão
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Idade : 54
Profissão : agente gnr
Nº de Mensagens : 5640
Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
DNS escreveu:Por essa ordem de ideias, se houver efetivo folgas, se não houver trabalhas 24 sobre 24?Rochita escreveu:é para verem a realidade.....
conforme é no pedrogão é em muitos mais.
Desde que entrou o horário de referencia tem sido assim.....no meu posto tem dias que ´so temos um piquete....quando ainda o ano passado tinha-mos todos os piquetes....juntando a isso 2 ou 3 baixas + 1 militar que foi pa uma chafarica externa e outro interna....é isto
Os guardas como o resto do povo tem direito a horario e folgas. Se não há efetivo arranjem-no... olha vão busca-lo a lisboa que estão lá 6000 guardas a fazer não sei o que!
Rochita, quando não houver efetivo, o teu Cmdt que vá para a rua....
FORASTEIRO- Capitão
-
Idade : 54
Profissão : agente gnr
Nº de Mensagens : 5640
Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
FORASTEIRO escreveu:DNS escreveu:Por essa ordem de ideias, se houver efetivo folgas, se não houver trabalhas 24 sobre 24?Rochita escreveu:é para verem a realidade.....
conforme é no pedrogão é em muitos mais.
Desde que entrou o horário de referencia tem sido assim.....no meu posto tem dias que ´so temos um piquete....quando ainda o ano passado tinha-mos todos os piquetes....juntando a isso 2 ou 3 baixas + 1 militar que foi pa uma chafarica externa e outro interna....é isto
Os guardas como o resto do povo tem direito a horario e folgas. Se não há efetivo arranjem-no... olha vão busca-lo a lisboa que estão lá 6000 guardas a fazer não sei o que!
Rochita, quando não houver efetivo, o teu Cmdt que vá para a rua....
Quanto ao horário não me queixo.....ta mais que bom
Referi-me ao horário porque noto uma grande diferença este ano no mesmo local comparado com o ano passado.....apenas isso
E essa falta de pessoal noto na quantidade de ocorrencias que tenho apanhado mais este ano fora da ZA por não haver piquetes no posto ao lado e vice-versa.....
Rochita- Cabo-Mor
-
Idade : 37
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 340
Mensagem : "a vida é dura para quem é mole..."
Meu alistamento : 1900 e troca o passo....
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
O horário de referência, foi talvez a maior justiça que alguém fez com os patrulheiros nos últimos 30 anos!
matrix2020- 2º Sargento
-
Idade : 48
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 773
Meu alistamento : 1° curso de 1996
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
matrix2020 escreveu:O horário de referência, foi talvez a maior justiça que alguém fez com os patrulheiros nos últimos 30 anos!
Sem dúvida alguma...
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
E ainda assim fica muito aquém do esperado... Há atropelos ao horário e de que maneira, e os "logisticos" ainda são muito beneficiados.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
-
Idade : 43
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 968
Mensagem : camaradagem era a solução para metade dos nossos problemas...
Meu alistamento : 2003
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
PAÍS DE BRANDOS COSTUMES.
GRAÇAS A DEUS.
Quanto a determinados comentários, ...
Se alguém se interessar em saber quem trabalha, que pesquise...
Falta de efetivo?,... Horário de referência?,... Antes era assim e agora é assado,...?
Se algum dia se levanta o JULIAN ASSANGE português,...
GRAÇAS A DEUS.
Quanto a determinados comentários, ...
Se alguém se interessar em saber quem trabalha, que pesquise...
Falta de efetivo?,... Horário de referência?,... Antes era assim e agora é assado,...?
Se algum dia se levanta o JULIAN ASSANGE português,...
FLOCO DE NEVE- Furriel
-
Idade : 49
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 402
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Afinal quem está a faltar à verdade!!!! nas primeiras horas 10 militares!!!!
Ministra diz que era preciso um GNR em cada ponto para cortar totalmente a EN236
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, disse, esta quarta-feira, que, para garantir o corte integral da Estrada Nacional 236-1, seria necessário um elemento da GNR em cada um dos ponto de acesso, que são múltiplos.
"Se tivesse sido possível encerrar aquela estrada, em todas as suas vias de acesso, que são múltiplas e que implicava em cada uma pelo menos um homem. Tenho eu garantias ao dia de hoje, que além daqueles pessoas, esses homens também poderiam ter falecido nesse corte. É uma das questões que, muitas vezes, me coloco e infelizmente para qual eu não tenho resposta", disse a ministra no parlamento ao ser ouvida acerca dos recentes incêndios na Região Centro, que provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos.
Constança Urbano de Sousa, que esta quarta-feira esteve durante cerca de três horas a ser ouvida na comissão parlamentar Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, esclareceu que "não foi cortada" a Estrada Nacional 236-1, onde morreram 47 pessoas encurraladas pelas chamas devido ao incêndio que deflagrou a 17 de junho em Pedrógão Grande.
A ministra adiantou que esta estrada "não é uma autoestrada", tem "múltiplos acessos" e várias "vias secundárias", sublinhando que o primeiro registo que existe em relação a esta via é o acidente que envolveu o carro de bombeiros e que provocou a morte a um bombeiro.
Na comissão, Constança Urbano de Sousa esclareceu que, às 14 horas do dia 17 de junho, estavam ao serviço da GNR naquele zona 10 militares, contrariando informações avançados que davam conta que o posto da Guarda Nacional Republicana de Pedrógão Grande estava a funcionar com três elementos.
"Muito se tem dito sobre a prestação da GNR e o que se tem dito é injusto", afirmou, avançando que às 16 horas desse dia, "ainda antes do momento mais critico deste incêndio", estavam ao serviço 31 militares, efetivo que foi sendo progressivamente reforçado.
A ministra garantiu ainda que a resposta operacional ao incêndio de Pedrógão Grande "foi imediata em termos de alerta inicial".
"O primeiro alerta foi dado às 14.43 e, logo desde a primeira hora, foram acionados meios de ataque inicial, incluindo um helicóptero, duas horas depois já estavam acionados muitos reforços e foram sendo sucessivamente acionados vários reforços", afirmou.
"A partir de uma determinada hora, algo que se pode situar pelas 19.30, há uma enorme explosão de focos de incêndio para todos os lados", realçou.
Os incêndios que deflagraram na região centro, há uma semana, provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos e só foram dados como extintos no sábado.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
in: JNMinistra diz que era preciso um GNR em cada ponto para cortar totalmente a EN236
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, disse, esta quarta-feira, que, para garantir o corte integral da Estrada Nacional 236-1, seria necessário um elemento da GNR em cada um dos ponto de acesso, que são múltiplos.
"Se tivesse sido possível encerrar aquela estrada, em todas as suas vias de acesso, que são múltiplas e que implicava em cada uma pelo menos um homem. Tenho eu garantias ao dia de hoje, que além daqueles pessoas, esses homens também poderiam ter falecido nesse corte. É uma das questões que, muitas vezes, me coloco e infelizmente para qual eu não tenho resposta", disse a ministra no parlamento ao ser ouvida acerca dos recentes incêndios na Região Centro, que provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos.
Constança Urbano de Sousa, que esta quarta-feira esteve durante cerca de três horas a ser ouvida na comissão parlamentar Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, esclareceu que "não foi cortada" a Estrada Nacional 236-1, onde morreram 47 pessoas encurraladas pelas chamas devido ao incêndio que deflagrou a 17 de junho em Pedrógão Grande.
A ministra adiantou que esta estrada "não é uma autoestrada", tem "múltiplos acessos" e várias "vias secundárias", sublinhando que o primeiro registo que existe em relação a esta via é o acidente que envolveu o carro de bombeiros e que provocou a morte a um bombeiro.
Na comissão, Constança Urbano de Sousa esclareceu que, às 14 horas do dia 17 de junho, estavam ao serviço da GNR naquele zona 10 militares, contrariando informações avançados que davam conta que o posto da Guarda Nacional Republicana de Pedrógão Grande estava a funcionar com três elementos.
"Muito se tem dito sobre a prestação da GNR e o que se tem dito é injusto", afirmou, avançando que às 16 horas desse dia, "ainda antes do momento mais critico deste incêndio", estavam ao serviço 31 militares, efetivo que foi sendo progressivamente reforçado.
A ministra garantiu ainda que a resposta operacional ao incêndio de Pedrógão Grande "foi imediata em termos de alerta inicial".
"O primeiro alerta foi dado às 14.43 e, logo desde a primeira hora, foram acionados meios de ataque inicial, incluindo um helicóptero, duas horas depois já estavam acionados muitos reforços e foram sendo sucessivamente acionados vários reforços", afirmou.
"A partir de uma determinada hora, algo que se pode situar pelas 19.30, há uma enorme explosão de focos de incêndio para todos os lados", realçou.
Os incêndios que deflagraram na região centro, há uma semana, provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos e só foram dados como extintos no sábado.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Ainda não está afinado.matrix2020 escreveu:O horário de referência, foi talvez a maior justiça que alguém fez com os patrulheiros nos últimos 30 anos!
Deve passar a 35h ou 36h.
As patrulhas devem passar a 6 horas.
Deve haver descanso de 12h entre serviços.
Gratificados fora do horario só voluntarios.
Tudo o que passe do normal horario (ocorrencias que estendem-se por mais horas, detenções, tribunais, etc) têm de passar a ser efetivamente contabilizadas!
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Concordo, para quem acha que ja estamos bem, esta enganado.DNS escreveu:Ainda não está afinado.matrix2020 escreveu:O horário de referência, foi talvez a maior justiça que alguém fez com os patrulheiros nos últimos 30 anos!
Deve passar a 35h ou 36h.
As patrulhas devem passar a 6 horas.
Deve haver descanso de 12h entre serviços.
Gratificados fora do horario só voluntarios.
Tudo o que passe do normal horario (ocorrencias que estendem-se por mais horas, detenções, tribunais, etc) têm de passar a ser efetivamente contabilizadas!
Foi um passo importante, mas tem de ser melhorado.
COELHO.X- Capitão
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
“Ministra é a principal culpada. Tem que se demitir”: ANS culpa MAI por falta de coordenação
Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR diz que o ministério da Administração Interna tem desvalorizado as chamadas de atenção para a "necessidade de reorganização do dispositivo territorial". Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG) também aponta a falta de coordenação.
Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR diz que o ministério da Administração Interna tem desvalorizado as chamadas de atenção para a "necessidade de reorganização do dispositivo territorial". Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG) também aponta a falta de coordenação.
“Ministra é a principal culpada. Tem que se demitir”: ANS culpa MAI por falta de coordenação
Ânia Ataíde
20:15
Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR diz que o ministério da Administração Interna tem desvalorizado as chamadas de atenção para a "necessidade de reorganização do dispositivo territorial". Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG) também aponta a falta de coordenação.
O Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR , José Lopes, diz que “a senhora ministra é a principal culpada e portanto tem que se demitir” pelo que considera ter sido a falta de coordenação na resposta ao incêndio de Pedrógão Grande, em declarações ao Jornal Económico.
Para José Lopes “se a forças no terreno não conseguiram ser coordenadas há um responsável por isso: o ministério da Administração Interna (MAI) e que é encabeçado pela ministra”, que considera não ter “empatia com a guarda”.
A ANS refuta qualquer argumento de responsabilidade por “falta de coordenação no terreno”, diz, acrescentando que a tragédia “chocou todos, nomeadamente os que estiveram no terreno e fizeram todos os esforços”. Aponta ainda como fragilidade a nomeação de coordenadores da Proteção Civil “apenas” em maio, o que agudiza “o atrofiamento em que cada um continua sem saber o que tem que fazer”.
O Presidente da Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG), Virgílio Ministro, partilha as preocupações sobre “a falta de coordenação”. “Nós não estamos preparados porque não há coordenação. A GNR, os Bombeiros, a PSP, vestem a camisola mas depois o SIRESP não corresponde como deveria corresponder e não há a coordenação que deveria haver”, frisa em declarações ao Jornal Económico.
Virgílio Ministro considera “inadmissível duas estações [móveis] estarem avariadas” e que a ANG recebe diversas queixas sobre o não funcionamento dos equipamentos quando necessários.
Durante o incêndio em Pedrógão Grande, as duas estações móveis do SIRESP estavam fora de utilização. Uma delas, atribuídas à PSP estava numa oficina em revisão e a outra atribuída à GNR, avariada desde a visita do Papa a Fátima, em Espanha em reparação. José Lopes indica que a GNR terá pedido diversas vezes à SGAI a reparação urgente da carrinha após a vista papal, o que só aconteceu no início de Junho.
José Lopes alerta para a necessidade de redundância ou sistema de backup quando o funcionamento de uma atena falha. Realça que o SIRESP advoga que não deixou de funcionar porque nunca ardeu a antena. Contudo, defende que isso não significa que o sistema não tenha estado em baixo. A estação base só conseguia, assim, comunicar com a área abrangida por essa estação, impedindo as comunicações com as restantes estações, o que é uma falha grave. “Não podemos branquear o que aconteceu. Há responsabilidades”, diz.
Ainda que o relatório da Secretaria Geral da Administração Interna (SGAI) sobre o incêndio e o funcionamento da rede SIRESP sublinhe que “era impossível ter a EM em Pedrógão Grande a tempo de ajudar a minorar as ocorrências que resultaram em mortes”.
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, pediu a realização de um estudo independente sobre o funcionamento do SIRESP em geral, e em situações de acidente grave ou catástrofe em particular, ao Instituto de Telecomunicações e a uma auditoria à SGAD pela Inspecção Geral da Administração Interna.
José Lopes diz que a tutela tem “desvalorizado o seu conhecimento nas chamadas de atenção para a necessidade fundamental da reorganização do dispositivo territorial. Acontecimentos desta natureza são reveladoras da diferença entre ser um país pacífico ou um país seguro”.
In: económicoPresidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR diz que o ministério da Administração Interna tem desvalorizado as chamadas de atenção para a "necessidade de reorganização do dispositivo territorial". Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG) também aponta a falta de coordenação.
Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR diz que o ministério da Administração Interna tem desvalorizado as chamadas de atenção para a "necessidade de reorganização do dispositivo territorial". Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG) também aponta a falta de coordenação.
“Ministra é a principal culpada. Tem que se demitir”: ANS culpa MAI por falta de coordenação
Ânia Ataíde
20:15
Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR diz que o ministério da Administração Interna tem desvalorizado as chamadas de atenção para a "necessidade de reorganização do dispositivo territorial". Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG) também aponta a falta de coordenação.
O Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR , José Lopes, diz que “a senhora ministra é a principal culpada e portanto tem que se demitir” pelo que considera ter sido a falta de coordenação na resposta ao incêndio de Pedrógão Grande, em declarações ao Jornal Económico.
Para José Lopes “se a forças no terreno não conseguiram ser coordenadas há um responsável por isso: o ministério da Administração Interna (MAI) e que é encabeçado pela ministra”, que considera não ter “empatia com a guarda”.
A ANS refuta qualquer argumento de responsabilidade por “falta de coordenação no terreno”, diz, acrescentando que a tragédia “chocou todos, nomeadamente os que estiveram no terreno e fizeram todos os esforços”. Aponta ainda como fragilidade a nomeação de coordenadores da Proteção Civil “apenas” em maio, o que agudiza “o atrofiamento em que cada um continua sem saber o que tem que fazer”.
O Presidente da Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG), Virgílio Ministro, partilha as preocupações sobre “a falta de coordenação”. “Nós não estamos preparados porque não há coordenação. A GNR, os Bombeiros, a PSP, vestem a camisola mas depois o SIRESP não corresponde como deveria corresponder e não há a coordenação que deveria haver”, frisa em declarações ao Jornal Económico.
Virgílio Ministro considera “inadmissível duas estações [móveis] estarem avariadas” e que a ANG recebe diversas queixas sobre o não funcionamento dos equipamentos quando necessários.
Durante o incêndio em Pedrógão Grande, as duas estações móveis do SIRESP estavam fora de utilização. Uma delas, atribuídas à PSP estava numa oficina em revisão e a outra atribuída à GNR, avariada desde a visita do Papa a Fátima, em Espanha em reparação. José Lopes indica que a GNR terá pedido diversas vezes à SGAI a reparação urgente da carrinha após a vista papal, o que só aconteceu no início de Junho.
José Lopes alerta para a necessidade de redundância ou sistema de backup quando o funcionamento de uma atena falha. Realça que o SIRESP advoga que não deixou de funcionar porque nunca ardeu a antena. Contudo, defende que isso não significa que o sistema não tenha estado em baixo. A estação base só conseguia, assim, comunicar com a área abrangida por essa estação, impedindo as comunicações com as restantes estações, o que é uma falha grave. “Não podemos branquear o que aconteceu. Há responsabilidades”, diz.
Ainda que o relatório da Secretaria Geral da Administração Interna (SGAI) sobre o incêndio e o funcionamento da rede SIRESP sublinhe que “era impossível ter a EM em Pedrógão Grande a tempo de ajudar a minorar as ocorrências que resultaram em mortes”.
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, pediu a realização de um estudo independente sobre o funcionamento do SIRESP em geral, e em situações de acidente grave ou catástrofe em particular, ao Instituto de Telecomunicações e a uma auditoria à SGAD pela Inspecção Geral da Administração Interna.
José Lopes diz que a tutela tem “desvalorizado o seu conhecimento nas chamadas de atenção para a necessidade fundamental da reorganização do dispositivo territorial. Acontecimentos desta natureza são reveladoras da diferença entre ser um país pacífico ou um país seguro”.
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
agora a culpa vai para todo o lado: para a GNR, para o SIRESP, blá blá blá....enfim
Rochita- Cabo-Mor
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
A culpa é do gajo que ateou o fogo, das autarquias que não fazem o seu trabalho, ou melhor do estado, englobando assim tudo e todos, que têm responsabilidades na matéria. Passam-se anos que ninguém faz nada e só olham para a sua própria carteira, depois quando dá barraca é ver quem sacode mais agua do capote.
Gif- Furriel
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Pedrógão Grande - É sede de um município com 128,75 km² de área[2] e 3 915 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 3 freguesias. (Fonte Wikipédia)
Um município com três freguesias? A realidade é que num Pais a sério Pedrogão Grande deveria ser uma freguesia de um concelho qualquer.
E com todo o respeito pelos camaradas que lá trabalham ou vivem, mas 3 915 habitantes justifica a existência de um Posto Territorial?
Enquanto se discutir o sexo dos anjos e assobiar para o lado não vamos a lado nenhum. Sejamos coerentes. Será que com 3915 habitantes justificararia num num fim de semana final de tarde ter mais do que uma patrulha? Se calhar em todo o dispositivo da Guarda tirando uma duzia de Postos, em todos os outros não se justificaria, (digo eu).
Um município com três freguesias? A realidade é que num Pais a sério Pedrogão Grande deveria ser uma freguesia de um concelho qualquer.
E com todo o respeito pelos camaradas que lá trabalham ou vivem, mas 3 915 habitantes justifica a existência de um Posto Territorial?
Enquanto se discutir o sexo dos anjos e assobiar para o lado não vamos a lado nenhum. Sejamos coerentes. Será que com 3915 habitantes justificararia num num fim de semana final de tarde ter mais do que uma patrulha? Se calhar em todo o dispositivo da Guarda tirando uma duzia de Postos, em todos os outros não se justificaria, (digo eu).
altf4- Moderador
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Mensagem : Quando você morre, você não sabe que está morto. Quem sofre são os outros.
É a mesma coisa quando você é idiota.
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
altf4 escreveu:[size=41]Pedrógão Grande[/size][size=41] - [/size][size=41]É sede de um município com 128,75 km² de área[/size][2][size=41] e 3 915 habitantes (2011),[/size][3][4][size=41] subdividido em 3 [/size][size=41]freguesias[/size][size=41].[/size][size=38] (Fonte Wikipédia)[/size]
[size=41]Um município com três freguesias? A realidade é que num Pais a sério Pedrogão Grande deveria ser uma freguesia de um concelho qualquer.[/size]
[size=41]E com todo o respeito pelos camaradas que lá trabalham ou vivem, mas [/size][size=41]3 915 habitantes justifica a existência de um Posto Territorial?[/size]
[size=41]Enquanto se discutir o sexo dos anjos e assobiar para o lado não vamos a lado nenhum. Sejamos coerentes. Será que com 3915 habitantes justificararia num num fim de semana final de tarde ter mais do que uma patrulha? Se calhar em todo o dispositivo da Guarda tirando uma duzia de Postos, em todos os outros não se justificaria, (digo eu).[/size]
E gastar milhões de euros em postos novos, para efectivos de 13 à a patrulha, com vários postos num raio de 20km... Em zonas ainda com menos população.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
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Idade : 43
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Num dia normal talvez não se justificasse mas tendo em conta que o alerta para aquele dia estava elevado, e todos sabemos que os incendiários aproveitam os dias de maior risco para largarem fogos, tais como os "eventos da natureza" escolhem os piores dias para acontecerem, devia haver mais vigilância e patrulhamento para evitar tais acontecimentos.
Se nas zonas florestais, principalmente aquelas que se encontram em piores condições de manutenção, fossem patrulhadas com mais frequência podia-se persuadir mais os incendiários.
É evidente que não há homens para estarem a cada esquina, mas se existisse mais visibilidade reduzia-se o risco de acontecimentos destes.
Se nas zonas florestais, principalmente aquelas que se encontram em piores condições de manutenção, fossem patrulhadas com mais frequência podia-se persuadir mais os incendiários.
É evidente que não há homens para estarem a cada esquina, mas se existisse mais visibilidade reduzia-se o risco de acontecimentos destes.
Gif- Furriel
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
"Se nas zonas florestais, principalmente aquelas que se encontram em piores condições de manutenção, fossem patrulhadas com mais frequência podia-se persuadir mais os incendiários.
É evidente que não há homens para estarem a cada esquina, mas se existisse mais visibilidade reduzia-se o risco de acontecimentos destes."
Camarada!À muito que se deixou de patrulhar as zonas florestais,a caça/pesca, os mercados,os estabelecimentos comerciais diurnos e nocturnos,assuntos relacionados com o ambiente e saúde pública ,o contacto com a população entre outras, missão para a qual os postos territoriais da GNR estavam vocacionados e tinham um papel importante.
Hoje privilegia-se a fiscalização do trânsito e percebe-se o porquê.
É evidente que não há homens para estarem a cada esquina, mas se existisse mais visibilidade reduzia-se o risco de acontecimentos destes."
Camarada!À muito que se deixou de patrulhar as zonas florestais,a caça/pesca, os mercados,os estabelecimentos comerciais diurnos e nocturnos,assuntos relacionados com o ambiente e saúde pública ,o contacto com a população entre outras, missão para a qual os postos territoriais da GNR estavam vocacionados e tinham um papel importante.
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Maldisposto- Furriel
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Maldisposto escreveu:Camarada!À muito que se deixou de patrulhar as zonas florestais,a caça/pesca, os mercados,os estabelecimentos comerciais diurnos e nocturnos,assuntos relacionados com o ambiente e saúde pública ,o contacto com a população entre outras, missão para a qual os postos territoriais da GNR estavam vocacionados e tinham um papel importante.
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Revery4ever- Cabo-Mor
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Mensagem : Ui, será uma questão sine qua non?? Ou então, uma questão eminentemente e unicamente ontológica!!
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Tocando na ferida...Revery4ever escreveu:Maldisposto escreveu:[size=63]Camarada!À muito que se deixou de patrulhar as zonas florestais,a caça/pesca, os mercados,os estabelecimentos comerciais diurnos e nocturnos,assuntos relacionados com o ambiente e saúde pública ,o contacto com a população entre outras, missão para a qual os postos territoriais da GNR estavam vocacionados e tinham um papel importante.[/size]
[size=63]Hoje privilegia-se a fiscalização do trânsito e percebe-se o porquê.[/size]
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Pois.... está mal.... mas agora sabem apontar o dedo e dizer que havia falta de meios.... Quem sofre é quem tem que fazer tripas coração para se fazer minimamente o serviço....
Está visto que quem governa, não sabe o que faz.
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
trânsito, trânsito e mais trânsito....e será sempre assim, cada vez maisRevery4ever escreveu:Maldisposto escreveu:Camarada!À muito que se deixou de patrulhar as zonas florestais,a caça/pesca, os mercados,os estabelecimentos comerciais diurnos e nocturnos,assuntos relacionados com o ambiente e saúde pública ,o contacto com a população entre outras, missão para a qual os postos territoriais da GNR estavam vocacionados e tinham um papel importante.
Hoje privilegia-se a fiscalização do trânsito e percebe-se o porquê.
corvo- Cabo-Chefe
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Ainda hoje assisti a mais uma caça a multa nos foros de Almada, infelizmente é só isso que dá números, a prevenção e a segurança não conta....
Há tanta coisa mais importante para se fazer do que passar multas de excesso de velocidade numa estrada que nem sinais de limite de velocidade têm, ainda por cima de forma ilegal (abusiva), depois quando arder mais uma mata e morrerem mais umas pessoas, lá vem a lenha lenha do costume, é o sirespe que não funciona, não há pessoal para acudir a todas as ocorrências, etc
Há tanta coisa mais importante para se fazer do que passar multas de excesso de velocidade numa estrada que nem sinais de limite de velocidade têm, ainda por cima de forma ilegal (abusiva), depois quando arder mais uma mata e morrerem mais umas pessoas, lá vem a lenha lenha do costume, é o sirespe que não funciona, não há pessoal para acudir a todas as ocorrências, etc
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Gif escreveu:Pois.... está mal.... mas agora sabem apontar o dedo e dizer que havia falta de meios.... Quem sofre é quem tem que fazer tripas coração para se fazer minimamente o serviço....
Está visto que quem governa, não sabe o que faz.
Desde 2005 para cá (altura em que se fizeram as primeiras leis/DL com vista ao aumento da idade de passagem à reserva e reforma dos militares e policias, o que vai provocar o envelhecimento cada vez mais rápido dos efetivos policiais/militares, que já se está a verificar) tem sido sempre a andar para trás. Se na sequência do envelhecimento do efetivo atrás referido, o que vai trazer consequências gravíssimas a estas instituições militares/policiais, e no caso particular da Guarda, juntarmos a reestruturação que foi feita nessa altura nesta instituição, em que passamos de meia dúzia de brigadas territoriais e especiais para mais de duas dezenas. Em que na altura foi dito que o serviço operacional ia ganhar/beneficiar cerca de 4 mil militares, poucos anos depois dessas mediadas estruturais, a do envelhecimento do efetivo e a do aumento exponencial das brigadas, eis os primeiros resultados a olho nu, e à vista de todos.
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Frase do CM de hoje
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A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Como é que é possível que este indivíduo ainda tenha crédito para falar em nome da Guarda???!!!!!!
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
04 de Julho
Pedrógão - A senhora ministra só transmite os números floreados que lhe fornecem
Pedrógão
A senhora ministra só transmite os números floreados que lhe fornecem.
Por César Nogueira | 01.07.17
Pedrógão - A senhora ministra só transmite os números floreados que lhe fornecem
Pedrógão
A senhora ministra só transmite os números floreados que lhe fornecem.
Por César Nogueira | 01.07.17
A tragédia de Pedrógão Grande motivou muitas opiniões, atribuindo culpas ou apresentando desculpas, mas que pouco ou nada percebem de como as coisas se processam no terreno.
Só me pronunciei em nome da APG/GNR quando tal se justificou, visto haver uma tentativa flagrante de usar os Guardas como "bode expiatório" de todo o mal e isso não podemos permitir.
Não quisemos tirar proveito desta situação trágica, como disse Miguel Sousa Tavares. As carências na GNR são por demais conhecidas e estranho seria se agora disséssemos o contrário.
Importa também corrigir o que a Sra MAI afirmou na AR. Sabemos que já é prática inflacionar números e deturpar o que se diz. Também sabemos que a Sra. Ministra apenas transmite os números floreados que lhe fornecem. Ao início dos acontecimentos estava ao serviço o efetivo que transmitimos, e isto porque até foi um dia que dois postos conseguiram nomear dois profissionais para a Patrulha e um posto nomear três, pois por vezes, nem estes existem.
O rigor dos números assenta na matemática e não na semântica, mais suscetível de adaptação à realidade que se pretende forjar.
Artigo disponivel em CM onlineRe: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Em declarações à TSF, César Nogueira, presidente da Associação de Profissionais da Guarda, diz que a falta de efetivos e falhas de comunicação no SIRESP provocaram problemas graves durante o incêndios de Pedrógão Grande.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/associacao-de-profissionais-da-guarda-fala-em-falta-de-efetivos_v1010485
https://www.rtp.pt/noticias/pais/associacao-de-profissionais-da-guarda-fala-em-falta-de-efetivos_v1010485
Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
Haja... coragem, verdade, e frontalidade...
Sem querer denegrir a cota das mulheres a desempenhar cargos públicos... mas esta senhora não tem perfil para desempenhar a função de MAI....
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Re: PEDRÓGÃO GRANDE - Dois militares no terreno e um no posto da GNR no dia da tragédia
O desinvestimento nas funções de soberania do estado, segurança e defesa, como se previa, já estão a produzir efeitos e estragos.
As leis feitas em 2005, continuadas/reforçadas posteriormente nos respetivos estatutos, e no caso particular da Guarda com o estatuto de 2017, com vista a retardar a passagem à reserva, pré aposentação e reforma dos militares e policias. O que a prazo vai (já está) provocar o envelhecimento dos efetivos. O que é incomportável para este tipo de instituições e funções, associado ao decréscimo acentuado das novas admissões/ingressos/entradas de novos elementos. Que na altura, muitos já previam e alertaram para os seus efeitos, apesar de hoje muitos não o quererem admitir, e teimarem em tentar tapar o sol com a peneira.
Entretanto, no mesmo espaço de tempo, quilómetros e quilómetros de autoestradas onde quase ninguém circula foram construídos, assim como outros mamarrachos sem utilidade nenhuma, ao mesmo tempo em que milhões e milhões de euros foram despejados em bancos privados falidos.
Hoje, gostei de ver num programa televisivo, um militar de uma associação das FAs dizer mais ou menos por estas palavras: “vai chegar o dia em que os chefes dos ramos militares vão dizer que a partir de agora, com os meios que temos, já não vai ser possível desempenhar as missões”
http://www.dn.pt/sociedade/interior/numero-de-bombeiros-caiu-10-e-de-militares-desceu-15-no-periodo-da-troika---centeno-8614675.html
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-05-30-GNR-tem-defice-de-3500-efetivos-militares
Será que é devido à falta desse investimento, que está a provocar agora a falta de efetivos que se verifica de forma acentuada na Guarda, o que por arrastamento reduz em grande número a presença de patrulhas nas estradas, que a sinistralidade rodoviária grave está a aumentar exponencialmente?
http://rr.sapo.pt/noticia/87811/menos_acidentes_mas_mais_mortos_nas_estradas_governo_quer_melhorar_prevencao?utm_source=rss
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