Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Página 1 de 1 • Compartilhe
Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Por Rosa Ramos
publicado em 19 Abr 2014 - 05:00
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/despir-farda-sobreviver-policias-gnr-trabalham-na-clandestinidade/pag/-1
Por Rosa Ramos
publicado em 19 Abr 2014 - 05:00
Associações dizem que há milhares de agentes da PSP e militares da GNR a trabalhar por fora. E às escondidas, porque a lei não permite
Trabalham às escondidas. São polícias a tempo inteiro, mas nas horas vagas despem a farda e passam a ser mecânicos, taxistas ou operários da construção civil. A GNR e a PSP não os deixam ter actividades paralelas e, além de se desdobrarem para conciliar horários, têm de garantir que não são apanhados. Lourenço faz pelo menos duas directas por semana e conduz um táxi pelas ruas de Lisboa à noite. João trabalha numa oficina de carros e os vizinhos chegaram a ser interrogados por um oficial da GNR que andou desconfiado. Ricardo montou uma firma de pequenas reparações com outro colega da PSP. Os três escondem a identidade com nomes fictícios para poderem contar as suas histórias.
Os sindicatos das duas principais forças de segurança garantem haver mais casos e que o número de polícias com actividades paralelas está a aumentar. Dizem que por culpa dos cortes e dos salários baixos é cada vez mais difícil encontrar polícias a tempo inteiro. Os regulamentos da GNR e da PSP admitem que um agente ou um militar tenham um part-time, desde que a actividade não seja considerada incompatível com as funções policiais e mediante autorização superior. Mas boa parte dos polícias vêem os pedidos negados e muitos nem sequer os fazem, por adivinharem que vão ser negados ou simplesmente por vergonha. Acabam a trabalhar na clandestinidade, sem recibos nem descontos e com medo de serem apanhados.
DE NOITE GUARDA, À TARDE MECÂNICO Há dias de azar. Uma tarde, um oficial da GNR que o conhecia viu-o na oficina e desconfiou que pudesse andar a trabalhar por fora. Nas semanas seguintes, os vizinhos de João foram interrogados por um homem fardado: sabiam se trabalhava como mecânico? A que horas costumava sair de casa? Quando regressava? Voltava sozinho? Por sorte, conta João, militar da GNR há dez anos, "ninguém abriu a boca". Ainda assim, o susto foi tão grande que deixou de trabalhar na oficina do primo durante quatro meses.
Se fosse apanhado, levaria um processo disciplinar e seria suspenso: "Já estava com problemas de dinheiro e se perdesse dias de vencimento seria bem pior." Há um ano, quando pensava em casar, a vida de João mudou bruscamente. O pai teve dois AVC seguidos e um ataque cardíaco e deixou de poder assistir a mulher, também doente. O filho desmarcou o casamento, largou a casa alugada e foi viver com os pais, que, juntos, recebem 800 euros de reforma. "Depois de o meu pai adoecer passaram a gastar 480 euros em medicamentos", conta.
O ordenado da GNR não chega a mil euros e, aos 32 anos, diz que se viu obrigado a arranjar outro emprego. Quase todos os colegas do posto sabem que trabalha por fora e facilitam-lhe a troca de turnos. Todos os dias, e para ganhar 250 euros, o militar entra ao serviço às 23h e sai às 7h. Às 8h já está a dormir. Acorda às 11h30, almoça e às 14h30 entra ao serviço na oficina até ao fim do dia. O cansaço é "grande", mas o pior de tudo é ter de viver em permanente sobressalto: "Tenho muito medo que entre alguém conhecido pela oficina adentro."
Para evitar o peso na consciência, João pediu três vezes autorização ao comando da GNR para trabalhar. Mas os pedidos foram todos negados por a actividade de mecânico ser considerada "incompatível" com a de polícia. Por ter a "corda na garganta", optou pela clandestinidade e garante que o que faz nas horas vagas não interfere com o trabalho na GNR. "Porque a oficina não está na área do posto onde trabalho e porque não me atraso ou deixo de cumprir com o meu trabalho de militar", explica.
Segundo a lei, toda e qualquer função que um GNR queira desempenhar, mesmo que seja a custo zero, tem de ser previamente autorizada . Até no caso de um guarda querer ser bombeiro voluntário. E a maioria dos pedidos, diz César Nogueira, o presidente da Associação de Profissionais da Guarda (APG), são recusados. "Por isso é que há tantos militares da GNR a trabalhar na clandestinidade", critica.
Admitindo que algumas profissões são incompatíveis com a de polícia - como as que fazem parte dos sectores mais frequentemente fiscalizados -, o dirigente da associação sindical avisa ser preciso repensar o regime de disponibilidade permanente das forças de segurança, "até tendo em conta os cortes que a classe tem sofrido". As regras, defende César Nogueira, não podem ser mudadas a meio do jogo: "Houve cortes e perdas salariais, os polícias recebem menos e têm os mesmos encargos que antes." Por tudo isso, justifica, é natural que agora tenham de procurar alternativas: "Hoje um militar da GNR arrisca a vida, todos os dias, por 700 euros."
DE DIA POLÍCIA, À NOITE TAXISTA Lourenço tem 45 anos e é taxista em Lisboa há três. Começou a "trabalhar na noite" em 2010, quando houve os primeiros cortes salariais. Na altura perdeu 100 euros e, desde Janeiro, o corte já vai em mais de 250. A mulher, que trabalhava numa fundação, foi despedida há cinco anos e nunca mais voltou a arranjar trabalho. De uma hora para a outra, tornou-se "impossível" pagar os empréstimos da casa e do carro - cerca de 700 euros por mês - e os estudos da filha de 16 anos.
Quatro noites por semana, o agente Lourenço da PSP pega no táxi. Recebe ao dia 5% por cada cliente transportado e sem contrato de trabalho. Não vai à cama pelo menos duas vezes por semana e as folgas são todas aproveitadas para fazer mais dinheiro, com a mulher a filha a reclamarem falta de atenção. O sacrifício é compensado: todos os meses, o agente da PSP consegue tirar entre 600 e 700 euros, fora os 1300 que ganha na polícia. "Só assim consegui nunca faltar a nenhum compromisso e que nunca faltasse nada à minha família", conta.
Lourenço nunca pediu autorização à direcção nacional da PSP para conduzir o táxi. "Sabia à partida que ia ser negada", justifica. Os taxistas estão entre os profissionais mais fiscalizadas pelas polícias e por isso a profissão é incompatível. Em três anos, e apesar de andar clandestino, nunca apanhou nenhum susto, embora já lhe tenham entrado pessoas conhecidas no táxi: "Quando olho pelo retrovisor e percebo que o cliente é conhecido, uso sempre a mesma técnica: olhar em frente e falar o menos possível." Na esquadra muitos colegas sabem do seu part-time, até porque "a maioria" também trabalha por fora. Só na esquadra de Lourenço há um segurança num hotel, dois motoristas de uma família que se revezam entre si e ainda dois polícias que andam nas obras a montar tectos falsos.
Peixoto Rodrigues, do Sindicato Unificado da Polícia (SUP), garante que o número de agentes a trabalhar por fora disparou "para largas centenas" a partir de 2010, quando os impostos começaram a aumentar e os salários a baixar. E explica que muitos polícias não pedem autorização à hierarquia "por vergonha". A clandestinidade tem levado à abertura de processos disciplinares e os agentes, aflitos, procuram ajuda no sindicato. O último caso que chegou ao SUP foi o de uma agente apanhada a conduzir um táxi e cujo processo ainda está a correr. A direcção nacional da PSP diz não ter estatísticas sobre o número de polícias apanhados em actividades paralelas., mas na GNR, e só no ano passado, segundo os números oficiais cedidos pelo comando-geral ao i, foram abertos 14 processos a militares que faziam part-time. Em 2012 foram instaurados outros 14, mais nove que em 2011. E em 2010 registaram-se nove situações, contra apenas quatro em 2009.
DE POLÍCIA A FAZ-TUDO Há dois anos, quando a mulher ficou desempregada, Ricardo entrou em desespero. Os dois ordenados mal chegavam para pagar as contas e o empréstimo da casa, conta. Meses antes, tinha ouvido dizer que um colega da esquadra, suspenso na sequência de um processo disciplinar, andava a fazer biscates e foi-lhe pedir ajuda. Juntaram-se e montaram uma firma de arranjos domésticos. Dias depois decidiu ir viver com os sogros e pôs o apartamento à venda. "A casa esteve um ano numa imobiliária, mas não apareceram interessados", conta o agente da PSP. Se não fossem os mil euros que ganha por fora, Ricardo, de 40 anos, nunca teria conseguido pagar as mensalidades ao banco. Sobretudo desde Janeiro: "Perdi quase 400 euros no vencimento."
Em dois anos nunca foi apanhado, mas admite pensar nessa possibilidade todos os dias. Para evitar problemas, não trabalha na área da esquadra nem faz trabalhos para conhecidos. Conhece pelo menos quatro casos de colegas suspensos por trabalharem em part-time, mas pensa que a PSP tenta fechar os olhos ao problema. "Admitir que existe é admitir que os polícias são mal pagos, mas quando aparece um caso demasiado flagrante é punido de forma severa para servir de exemplo."
Na esquadra, Ricardo não é o único a trabalhar por fora: "Tenho colegas que servem em casamentos e fazem segurança em estabelecimentos nocturnos." Quase todos são de fora de Lisboa e escondem das próprias famílias que têm outra actividade. "Têm vergonha de admitir que passam necessidade. Há agentes que a meio do mês já não têm dinheiro para ir para o trabalho."
Trabalham às escondidas. São polícias a tempo inteiro, mas nas horas vagas despem a farda e passam a ser mecânicos, taxistas ou operários da construção civil. A GNR e a PSP não os deixam ter actividades paralelas e, além de se desdobrarem para conciliar horários, têm de garantir que não são apanhados. Lourenço faz pelo menos duas directas por semana e conduz um táxi pelas ruas de Lisboa à noite. João trabalha numa oficina de carros e os vizinhos chegaram a ser interrogados por um oficial da GNR que andou desconfiado. Ricardo montou uma firma de pequenas reparações com outro colega da PSP. Os três escondem a identidade com nomes fictícios para poderem contar as suas histórias.
Os sindicatos das duas principais forças de segurança garantem haver mais casos e que o número de polícias com actividades paralelas está a aumentar. Dizem que por culpa dos cortes e dos salários baixos é cada vez mais difícil encontrar polícias a tempo inteiro. Os regulamentos da GNR e da PSP admitem que um agente ou um militar tenham um part-time, desde que a actividade não seja considerada incompatível com as funções policiais e mediante autorização superior. Mas boa parte dos polícias vêem os pedidos negados e muitos nem sequer os fazem, por adivinharem que vão ser negados ou simplesmente por vergonha. Acabam a trabalhar na clandestinidade, sem recibos nem descontos e com medo de serem apanhados.
DE NOITE GUARDA, À TARDE MECÂNICO Há dias de azar. Uma tarde, um oficial da GNR que o conhecia viu-o na oficina e desconfiou que pudesse andar a trabalhar por fora. Nas semanas seguintes, os vizinhos de João foram interrogados por um homem fardado: sabiam se trabalhava como mecânico? A que horas costumava sair de casa? Quando regressava? Voltava sozinho? Por sorte, conta João, militar da GNR há dez anos, "ninguém abriu a boca". Ainda assim, o susto foi tão grande que deixou de trabalhar na oficina do primo durante quatro meses.
Se fosse apanhado, levaria um processo disciplinar e seria suspenso: "Já estava com problemas de dinheiro e se perdesse dias de vencimento seria bem pior." Há um ano, quando pensava em casar, a vida de João mudou bruscamente. O pai teve dois AVC seguidos e um ataque cardíaco e deixou de poder assistir a mulher, também doente. O filho desmarcou o casamento, largou a casa alugada e foi viver com os pais, que, juntos, recebem 800 euros de reforma. "Depois de o meu pai adoecer passaram a gastar 480 euros em medicamentos", conta.
O ordenado da GNR não chega a mil euros e, aos 32 anos, diz que se viu obrigado a arranjar outro emprego. Quase todos os colegas do posto sabem que trabalha por fora e facilitam-lhe a troca de turnos. Todos os dias, e para ganhar 250 euros, o militar entra ao serviço às 23h e sai às 7h. Às 8h já está a dormir. Acorda às 11h30, almoça e às 14h30 entra ao serviço na oficina até ao fim do dia. O cansaço é "grande", mas o pior de tudo é ter de viver em permanente sobressalto: "Tenho muito medo que entre alguém conhecido pela oficina adentro."
Para evitar o peso na consciência, João pediu três vezes autorização ao comando da GNR para trabalhar. Mas os pedidos foram todos negados por a actividade de mecânico ser considerada "incompatível" com a de polícia. Por ter a "corda na garganta", optou pela clandestinidade e garante que o que faz nas horas vagas não interfere com o trabalho na GNR. "Porque a oficina não está na área do posto onde trabalho e porque não me atraso ou deixo de cumprir com o meu trabalho de militar", explica.
Segundo a lei, toda e qualquer função que um GNR queira desempenhar, mesmo que seja a custo zero, tem de ser previamente autorizada . Até no caso de um guarda querer ser bombeiro voluntário. E a maioria dos pedidos, diz César Nogueira, o presidente da Associação de Profissionais da Guarda (APG), são recusados. "Por isso é que há tantos militares da GNR a trabalhar na clandestinidade", critica.
Admitindo que algumas profissões são incompatíveis com a de polícia - como as que fazem parte dos sectores mais frequentemente fiscalizados -, o dirigente da associação sindical avisa ser preciso repensar o regime de disponibilidade permanente das forças de segurança, "até tendo em conta os cortes que a classe tem sofrido". As regras, defende César Nogueira, não podem ser mudadas a meio do jogo: "Houve cortes e perdas salariais, os polícias recebem menos e têm os mesmos encargos que antes." Por tudo isso, justifica, é natural que agora tenham de procurar alternativas: "Hoje um militar da GNR arrisca a vida, todos os dias, por 700 euros."
DE DIA POLÍCIA, À NOITE TAXISTA Lourenço tem 45 anos e é taxista em Lisboa há três. Começou a "trabalhar na noite" em 2010, quando houve os primeiros cortes salariais. Na altura perdeu 100 euros e, desde Janeiro, o corte já vai em mais de 250. A mulher, que trabalhava numa fundação, foi despedida há cinco anos e nunca mais voltou a arranjar trabalho. De uma hora para a outra, tornou-se "impossível" pagar os empréstimos da casa e do carro - cerca de 700 euros por mês - e os estudos da filha de 16 anos.
Quatro noites por semana, o agente Lourenço da PSP pega no táxi. Recebe ao dia 5% por cada cliente transportado e sem contrato de trabalho. Não vai à cama pelo menos duas vezes por semana e as folgas são todas aproveitadas para fazer mais dinheiro, com a mulher a filha a reclamarem falta de atenção. O sacrifício é compensado: todos os meses, o agente da PSP consegue tirar entre 600 e 700 euros, fora os 1300 que ganha na polícia. "Só assim consegui nunca faltar a nenhum compromisso e que nunca faltasse nada à minha família", conta.
Lourenço nunca pediu autorização à direcção nacional da PSP para conduzir o táxi. "Sabia à partida que ia ser negada", justifica. Os taxistas estão entre os profissionais mais fiscalizadas pelas polícias e por isso a profissão é incompatível. Em três anos, e apesar de andar clandestino, nunca apanhou nenhum susto, embora já lhe tenham entrado pessoas conhecidas no táxi: "Quando olho pelo retrovisor e percebo que o cliente é conhecido, uso sempre a mesma técnica: olhar em frente e falar o menos possível." Na esquadra muitos colegas sabem do seu part-time, até porque "a maioria" também trabalha por fora. Só na esquadra de Lourenço há um segurança num hotel, dois motoristas de uma família que se revezam entre si e ainda dois polícias que andam nas obras a montar tectos falsos.
Peixoto Rodrigues, do Sindicato Unificado da Polícia (SUP), garante que o número de agentes a trabalhar por fora disparou "para largas centenas" a partir de 2010, quando os impostos começaram a aumentar e os salários a baixar. E explica que muitos polícias não pedem autorização à hierarquia "por vergonha". A clandestinidade tem levado à abertura de processos disciplinares e os agentes, aflitos, procuram ajuda no sindicato. O último caso que chegou ao SUP foi o de uma agente apanhada a conduzir um táxi e cujo processo ainda está a correr. A direcção nacional da PSP diz não ter estatísticas sobre o número de polícias apanhados em actividades paralelas., mas na GNR, e só no ano passado, segundo os números oficiais cedidos pelo comando-geral ao i, foram abertos 14 processos a militares que faziam part-time. Em 2012 foram instaurados outros 14, mais nove que em 2011. E em 2010 registaram-se nove situações, contra apenas quatro em 2009.
DE POLÍCIA A FAZ-TUDO Há dois anos, quando a mulher ficou desempregada, Ricardo entrou em desespero. Os dois ordenados mal chegavam para pagar as contas e o empréstimo da casa, conta. Meses antes, tinha ouvido dizer que um colega da esquadra, suspenso na sequência de um processo disciplinar, andava a fazer biscates e foi-lhe pedir ajuda. Juntaram-se e montaram uma firma de arranjos domésticos. Dias depois decidiu ir viver com os sogros e pôs o apartamento à venda. "A casa esteve um ano numa imobiliária, mas não apareceram interessados", conta o agente da PSP. Se não fossem os mil euros que ganha por fora, Ricardo, de 40 anos, nunca teria conseguido pagar as mensalidades ao banco. Sobretudo desde Janeiro: "Perdi quase 400 euros no vencimento."
Em dois anos nunca foi apanhado, mas admite pensar nessa possibilidade todos os dias. Para evitar problemas, não trabalha na área da esquadra nem faz trabalhos para conhecidos. Conhece pelo menos quatro casos de colegas suspensos por trabalharem em part-time, mas pensa que a PSP tenta fechar os olhos ao problema. "Admitir que existe é admitir que os polícias são mal pagos, mas quando aparece um caso demasiado flagrante é punido de forma severa para servir de exemplo."
Na esquadra, Ricardo não é o único a trabalhar por fora: "Tenho colegas que servem em casamentos e fazem segurança em estabelecimentos nocturnos." Quase todos são de fora de Lisboa e escondem das próprias famílias que têm outra actividade. "Têm vergonha de admitir que passam necessidade. Há agentes que a meio do mês já não têm dinheiro para ir para o trabalho."
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/despir-farda-sobreviver-policias-gnr-trabalham-na-clandestinidade/pag/-1
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Infelizmente é o pais que temos e è com esta realidade que vamos sobreviver!!!!!!!!!!!!!!!
Grandezas- Cabo-Excepção
-
Idade : 53
Profissão : Militar
Nº de Mensagens : 102
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
é vergonhoso alguem ser punido por trabalhar.... se eu tivesse onde tambem teria um part-time...
AM 09- Cabo
-
Idade : 36
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 144
Mensagem : "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
Charles Chaplin
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Força para estes camaradas que de forma digna pelo seu próprio esforço e suor lutam por eles e pelas suas famílias de forma a honrar os compromissos assumidos, não vejo mal nenhum, que certas atividades tornam se um pouco incompatíveis é verdade mas tenho a certeza que quem nos governa se honrasse os seus compromissos muitos destes camaradas não precisariam de se sujeitar a estas atividades extras e a se matar para cumprir com as suas obrigações e necessidades que concerteza não beneficiam o serviço prestado à população, fica a minha admiração pelo esforço e sacrifício pessoal e familiar que estes camaradas prestam de forma honesta
BOSNIA1998- Cabo-Chefe
-
Idade : 50
Profissão : MILITAR DA GNR
Nº de Mensagens : 234
Meu alistamento : Portalegre
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Os GNR's e PSP's não podem ganhar a vida mas há outros que é isto:
Salário dos deputados pode subir 906 euros/mês
Os deputados do PSD Duarte Marques e Cristóvão Norte defendem um aumento de 906 euros no salário-base dos deputados, desde que fosse obrigatório um regime de exclusividade e o seu número fosse reduzido de 230 para 180. Em declarações ao CM, os parlamentares explicam que o total que se poupava com os 50 que saíssem seria distribuído pelos restantes. Ora, como o salário-base de um deputado é 3264 euros brutos, o total poupado ascendia a 163 200 euros, o que daria um aumento de 906 euros por mês a cada um. O salário de um deputado passaria a ser 4170 euros. Mas, advertem, só faria sentido de fosse obrigatório o regime de exclusividade, pois isso permitia o "reforço da confiança e credibilidade dos deputados". Atualmente, 124 deputados estão em regime de exclusividade e recebem mais 370 euros brutos por mês.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/salario-dos-deputados-pode-subir-906-eurosmes
Salário dos deputados pode subir 906 euros/mês
Os deputados do PSD Duarte Marques e Cristóvão Norte defendem um aumento de 906 euros no salário-base dos deputados, desde que fosse obrigatório um regime de exclusividade e o seu número fosse reduzido de 230 para 180. Em declarações ao CM, os parlamentares explicam que o total que se poupava com os 50 que saíssem seria distribuído pelos restantes. Ora, como o salário-base de um deputado é 3264 euros brutos, o total poupado ascendia a 163 200 euros, o que daria um aumento de 906 euros por mês a cada um. O salário de um deputado passaria a ser 4170 euros. Mas, advertem, só faria sentido de fosse obrigatório o regime de exclusividade, pois isso permitia o "reforço da confiança e credibilidade dos deputados". Atualmente, 124 deputados estão em regime de exclusividade e recebem mais 370 euros brutos por mês.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/salario-dos-deputados-pode-subir-906-eurosmes
_____________________________________________
Regras
Utilizadores com acessos especiais
Posto Virtual/Expediente
Facebook Fórum GNR
UTILIZAR FUNÇÃO "BUSCAR"
Linha de Apoio Psicossocial 800962000
PINTAROLAS- Moderador
-
Idade : 44
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 8279
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
PINTAROLAS escreveu:Os GNR's e PSP's não podem ganhar a vida mas há outros que é isto:
Salário dos deputados pode subir 906 euros/mês
Os deputados do PSD Duarte Marques e Cristóvão Norte defendem um aumento de 906 euros no salário-base dos deputados, desde que fosse obrigatório um regime de exclusividade e o seu número fosse reduzido de 230 para 180. Em declarações ao CM, os parlamentares explicam que o total que se poupava com os 50 que saíssem seria distribuído pelos restantes. Ora, como o salário-base de um deputado é 3264 euros brutos, o total poupado ascendia a 163 200 euros, o que daria um aumento de 906 euros por mês a cada um. O salário de um deputado passaria a ser 4170 euros. Mas, advertem, só faria sentido de fosse obrigatório o regime de exclusividade, pois isso permitia o "reforço da confiança e credibilidade dos deputados". Atualmente, 124 deputados estão em regime de exclusividade e recebem mais 370 euros brutos por mês.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/salario-dos-deputados-pode-subir-906-eurosmes
Estes senhores realmente teem que fazer biscates senão como sobrevivem com esse misero ordenado........ É verdade não há incompatibilidades com o trabalho deles.....
BOSNIA1998- Cabo-Chefe
-
Idade : 50
Profissão : MILITAR DA GNR
Nº de Mensagens : 234
Meu alistamento : Portalegre
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
E onde está o nosso regime de exclusividade?
Santos-Pika- Sargento-Ajudante
-
Idade : 49
Profissão : GNR "Militar Operacional"(Elite da Guarda)
Nº de Mensagens : 1624
Mensagem : Para melhorar, é preciso trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Meu alistamento : 1997
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
É fácil chegar a uma conclusão.
Os senhores que punem estas situações não precisam de trabalhar fora do horário pois para além de não saberem fazer mais nada de jeito e de receberem bem para o que fazem ainda recebem sem trabalhar..
Os contratos dos reboques,das seguradoras e outras..enfim..
Os senhores que punem estas situações não precisam de trabalhar fora do horário pois para além de não saberem fazer mais nada de jeito e de receberem bem para o que fazem ainda recebem sem trabalhar..
Os contratos dos reboques,das seguradoras e outras..enfim..
ripper- Cabo-Chefe
-
Idade : 39
Profissão : militar
Nº de Mensagens : 280
Mensagem : "Lutai e re-lutai até, que os cordeiros se tornem Leões".
Meu alistamento : 2010
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Voltámos ao passado longínquo, aos primórdios do serviço policial neste país... Ao tempo dos quadrilheiros, em que muitos são autoridades de dia e "proscritos" de noite...
Nada pior pode acontecer a um homem digno que não seja roubarem-lhe a dignidade. E este governo tem sido incansável nessa missão.
Nada pior pode acontecer a um homem digno que não seja roubarem-lhe a dignidade. E este governo tem sido incansável nessa missão.
Brave Sir Robin- 1º Sargento
-
Idade : 50
Profissão : Agente de Polícia Municipal
Nº de Mensagens : 1343
Mensagem : FAZ O QUE FOR JUSTO. O RESTO VIRÁ POR SI SÓ. (Johan Wolfgang Von Goethe)
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Brave Sir Robin escreveu:Voltámos ao passado longínquo, aos primórdios do serviço policial neste país... Ao tempo dos quadrilheiros, em que muitos são autoridades de dia e "proscritos" de noite...
Nada pior pode acontecer a um homem digno que não seja roubarem-lhe a dignidade. E este governo tem sido incansável nessa missão.
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Esta situação, não a de trabalhar para ter mais uns rendimentos, é triste.... É mentalidade de país pequeno. Uma pessoa quer ser honesta com as suas contas e a conjuntura actual não deixa. O que é pior? Querer ter um part time legal com todos os descontos ou andar a trabalhar sem descontos, contribuindo assim para o continuar do mau estado do país? Expliquem-me o que são profissões não compatíveis! Não consigo perceber.... Por estarem sujeitas a fiscalização? Todos temos carta de condução e estamos sujeitos a fiscalização. Se tudo estiver ok não temos problemas. O mesmo se passa em trabalharmos, ou termos algum negócio, se estiver tudo legal não há problema. Só que infelizmente estamos num país mesquinho em que toda a gente pensa logo em outros cenários....
só ares- Sargento-Ajudante
-
Idade : 48
Profissão : GNR, agora não sei se Guarda, Guarda Principal ou Cabo
Nº de Mensagens : 1742
Mensagem : Só quem bebe tem a certeza absoluta que o mundo gira
Meu alistamento : 99 - Portalegre, 6 Curso Fiscal e 6 Curso SEPNA
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Acima de tudo a dignidade do ser humano, neste caso dos profissionais.
Parecia-lhes bem que os órgãos de policia criminal (e aqui serei talvez um pouco brusco nas palavras) vendessem o bom nome e a imagem da Instituição que servem em troca de um orçamento que não é bem gerido!!!!
É certo que as dificuldades estão patentes em todos os agentes das forças de segurança, mas nem todos tomam essa atitude, porquê!!!!
Temos de ser realistas e deixar de demagogias. Se os agentes das forças de segurança estão a ser mal reconhecidos!!! Sim é verdade. Se estão a ser mal remunerados!!! Sim é verdade. Não misturem é os deveres enquanto agentes das forças de segurança, com trabalhos paralelos, alvo de criticas na sociedade e que em nada prestigia quem os exerce, assim como a instituição que servem.
E neste caso em concreto, refiro-me a todas as classes, desde guardas, sargentos a oficiais.
Parecia-lhes bem que os órgãos de policia criminal (e aqui serei talvez um pouco brusco nas palavras) vendessem o bom nome e a imagem da Instituição que servem em troca de um orçamento que não é bem gerido!!!!
É certo que as dificuldades estão patentes em todos os agentes das forças de segurança, mas nem todos tomam essa atitude, porquê!!!!
Temos de ser realistas e deixar de demagogias. Se os agentes das forças de segurança estão a ser mal reconhecidos!!! Sim é verdade. Se estão a ser mal remunerados!!! Sim é verdade. Não misturem é os deveres enquanto agentes das forças de segurança, com trabalhos paralelos, alvo de criticas na sociedade e que em nada prestigia quem os exerce, assim como a instituição que servem.
E neste caso em concreto, refiro-me a todas as classes, desde guardas, sargentos a oficiais.
_____________________________________________
Respeite as regras Fórum
Tópico das Apresentações
Acessos/Utilizadores especiais
Caso tenha dúvidas procure um Administrador/Moderador
dragao- Cmdt Interino
-
Idade : 55
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 23232
Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
Meu alistamento : Já viste este novo campo no teu perfil?
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
parece me que nestas casas preferem que se aceitem subornos...é muito triste, ir trabalhar num segundo emprego para fazer face aos cortes, para conseguir pagar contas...e se os senhores superiores descobrem lá vai de processo disciplinar...qualquer dia isto dá para o torto...com tanta insatisfação...
teenage- 2º Sargento
-
Idade : 44
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 542
Meu alistamento : 2000
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Meu Deus, coitadinhos, ....
ctyphoon- Cabo-Chefe
-
Idade : 47
Profissão : OPC GNR
Nº de Mensagens : 277
Mensagem : O que é preciso é amor, muito muito amor.
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
As pessoas bem formadas deveriam ver o caso do striptease do militar da Guarda de uma forma positiva e exemplar. Perguntarão e porquê?
Em 1º lugar o elemento da GNR, além de se encontrar em boa forma física para o exercício da sua difícil e perigosa Missão, de Protecção de Pessoas e Bens, demonstrou que em plena Crise de Austeridade, apesar de lhe terem retirado direitos e diminuído o vencimentos, encontra-se Psicologicamente Bem, Animado e Positivo.
Agora porquê com a farda da Corporação? Certamente para demonstrar que a GNR tem homens com robustez física e anímica, que estão em forma para as suas funções e que os seus genes não são semelhantes a outras espécies transgénicas do PSD/CDS e outros, que por aí andam a propor leis para cães, gatos e outra bichanada. Parabéns e sff que entre de imediato em funções.
Se o PC e PP fossem suspensos por cada striptease de mentiras e falácias que arruinaram o País, já não estavam no Governo há muito tempo. Esses sim deviam ser castigados em praça pública para todos verem, pelas falsas promessas, pela má-fé e mentiras propagandeadas.
Em 1º lugar o elemento da GNR, além de se encontrar em boa forma física para o exercício da sua difícil e perigosa Missão, de Protecção de Pessoas e Bens, demonstrou que em plena Crise de Austeridade, apesar de lhe terem retirado direitos e diminuído o vencimentos, encontra-se Psicologicamente Bem, Animado e Positivo.
Agora porquê com a farda da Corporação? Certamente para demonstrar que a GNR tem homens com robustez física e anímica, que estão em forma para as suas funções e que os seus genes não são semelhantes a outras espécies transgénicas do PSD/CDS e outros, que por aí andam a propor leis para cães, gatos e outra bichanada. Parabéns e sff que entre de imediato em funções.
Se o PC e PP fossem suspensos por cada striptease de mentiras e falácias que arruinaram o País, já não estavam no Governo há muito tempo. Esses sim deviam ser castigados em praça pública para todos verem, pelas falsas promessas, pela má-fé e mentiras propagandeadas.
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
-
Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: Despir a farda para sobreviver. Polícias e GNR trabalham na clandestinidade
Cortes fazem polícias despir a farda e trabalhar em part-time para sobreviver
29-04-2014 15:01 | País
Porto Canal
VÍDEO http://portocanal.sapo.pt/noticia/24187/
Está a aumentar o número de agentes da polícias que têm um part-time noutros ramos de actividade como forma de compensar a quebra salarial que têm vindo a sofrer. Muitos trabalham na clandestinidade sem terem pedido autorização superior e porque grande parte dos processos recebem resposta negativa. Conhecemos o caso de um agente que é também condutor numa empresa de distribuição durante os dias de folga.
29-04-2014 15:01 | País
Porto Canal
VÍDEO http://portocanal.sapo.pt/noticia/24187/
Está a aumentar o número de agentes da polícias que têm um part-time noutros ramos de actividade como forma de compensar a quebra salarial que têm vindo a sofrer. Muitos trabalham na clandestinidade sem terem pedido autorização superior e porque grande parte dos processos recebem resposta negativa. Conhecemos o caso de um agente que é também condutor numa empresa de distribuição durante os dias de folga.
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Conteúdo patrocinado
Tópicos semelhantes
» México: Polícias forçam detida a despir-se
» Governo usa dois milhões de euros arrecadados com multas para comprar carros para as polícias
» 1500 polícias desistem da farda em três anos
» Brasil - População mata assaltante e outro fez-se de morto para sobreviver
» As polícias não servem para montar armadilhas
» Governo usa dois milhões de euros arrecadados com multas para comprar carros para as polícias
» 1500 polícias desistem da farda em três anos
» Brasil - População mata assaltante e outro fez-se de morto para sobreviver
» As polícias não servem para montar armadilhas
Página 1 de 1
|
|
Ontem à(s) 22:21 por dragao
» Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas
Ontem à(s) 22:19 por dragao
» Fisco não cobra valores de IRS inferiores a 25 euros e não reembolsa menos de 10 euros
Seg 29 Abr 2024, 21:14 por dragao
» "Consternação". Marcelo lamenta morte de GNR em prova de esforço
Sáb 06 Abr 2024, 20:13 por dragao
» Militares da GNR vão a julgamento por não passar multa de estacionamento
Sex 05 Abr 2024, 23:11 por Ice
» IRS a entregar em 2024: como preencher passo a passo?
Qua 03 Abr 2024, 23:29 por smelly
» Polícias filmados a agredir jovens em Setúbal. PSP "instaurou processo"
Qua 03 Abr 2024, 20:40 por dragao
» A partir de hoje já pode entregar a sua declaração de IRS
Seg 01 Abr 2024, 14:56 por dragao
» Filho de líder do Comando Vermelho desafia GNR à saída de loja
Sáb 30 Mar 2024, 17:06 por dragao
» Centenas de GNR promovidos mas prejudicados
Qua 20 Mar 2024, 18:09 por zucatruca
» Suicídio dos elementos das Forças de Segurança
Seg 18 Mar 2024, 10:24 por micro_fz
» Governo aprovou a promoção de 1.850 efetivos na GNR
Sex 15 Mar 2024, 22:16 por filipemx
» Emissão de Carta de Condução – Nova funcionalidade disponível
Ter 12 Mar 2024, 10:46 por conchinha
» O que muda com as novas regras para terminar o Ensino Secundário?
Qui 07 Mar 2024, 18:18 por dragao
» TVDE – Submissão de pedidos através de canais digitais
Ter 05 Mar 2024, 22:56 por dragao